Novas tecnologias e meio urbano

Câmeras de vigilância: as novas tecnologias na governamentalidade contemporânea

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Leal, Rita de Cássia Souza
Sexo
Mulher
Orientador
Oliveira, Ivana Bentes
Ano de Publicação
2006
Local da Publicação
Rio de Janeiro
Programa
Comunicação
Instituição
UFRJ
Idioma
Português
Palavras chave
câmeras
medo
risco
governo
Resumo

Este trabalho tem como objeto de estudo o uso crescente das câmeras de vigilância, em espaços públicos e privados, buscando identificar quais são os discursos midiáticos e as práticas sociais que contribuem para que esta proliferação ocorra e seja aceita pela sociedade. Nesse sentido, estes dispositivos se configuram como dispositivos de governo da população, que se efetiva por meio da prevenção, da visibilidade e do controle. Nas questões referentes a segurança, ao prometerem proteger, assegurar, ou “cuidar”, estes discursos apelam, primordialmente, para uma das mais antigas paixões humanas, o medo. Utilizando a mídia impressa, nomeadamente o jornal folha de São Paulo, como campo empírico, a pesquisa documentou, analisou e disponibilizou informações sobre as matérias divulgadas referentes à presença das câmeras de vigilância, considerando um período temporal de dez anos. Nos discursos midiáticos, as câmeras de vigilância aparecem, na maior parte das vezes, de forma positivada, como capazes de antecipar e de inibir os riscos aleatórios decorrentes da ação do outro. Este discurso se encontra em perfeita sintonia com a nova forma de governamentalidade contemporânea, em que a liberdade de escolha e a responsabilidade individual, apregoam a co-responsabilização e convocam todos os segmentos sociais a participarem do modelo de assepsia preditiva promovido pela sociedade do risco.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
N/I

Smart urbanism and the politics of digital visibility: mapping informality in the city of Rio de Janeiro (2008-2016)

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Maia, Flavia Neves
Sexo
Mulher
Orientador
Silva, Rachel Coutinho Marques da
Ano de Publicação
2018
Local da Publicação
Rio de Janeiro
Programa
Urbanismo
Instituição
UFRJ
Idioma
Português
Palavras chave
Cidade Inteligente
Visibilidade Digital
Informalidade
Urbanismo Smart
Poder
Resumo

Há um forte argumento hoje em favor do uso de tecnologias e dados digitais para melhorar o funcionamento das cidades e a vida dos cidadãos. Cidades inteligentes são apresentadas como uma solução para uma variedade de problemas urbanos, incluindo crise econômica, sustentabilidade ambiental e injustiça social. Oferecendo mais nuances para essa suposição, esta tese engaja-se criticamente com a noção de urbanismo inteligente (SU) e visibilidade digital. Esta pesquisa foca em mapeamentos digitais da informalidade, um fenômeno que vem ganhando importância a partir do início da década de 2010, especialmente no Sul Global, devido ao seu suposto potencial de reconfiguração das dinâmicas de poder em cidades. As narrativas atuais sobre a inclusão de assentamentos informais em mapas on-line geralmente vinculam a visibilidade digital à inclusão urbana. Os mapeamentos digitais da informalidade seriam formas de empoderar os cidadãos excluídos e de integrar territórios isolados, de forma que passem a ser reconhecidos como parte das cidades. A visibilidade digital da informalidade também representaria a semente de um urbanismo inteligente alternativo. Em contraponto a esta narrativa, este estudo questiona: A visibilidade digital é, em si mesma, sempre igual à inclusão urbana? Para responder a essa questão, este estudo explora diferentes formas de invisibilidade que coexistem com a visibilidade das favelas nos mapeamentos digitais do Rio de Janeiro, Brasil. O período de análise é de 2008 a 2016, marcado por intensas transformações no regime de visibilidade da cidade do Rio, em preparação para as Olimpíadas de 2016 e outros megaeventos. Em outras palavras, procura-se responder: Como a visibilidade digital das favelas através de mapeamentos se desdobra no fazer da cidade do Rio entre 2008 e 2016? Empiricamente, o estudo baseia-se em dados existentes sobre crescimento urbano, remoção de habitações, deslocamento populacional e outras formas de (in) visibilidade de favelas no contexto das Olimpíadas de 2016. Também se baseia em dados produzidos sobre mapeamentos digitais de favelas. Teoricamente, alinha-se com o Urbanismo Smart, um debate acadêmico crítico atento à equação entre poder e conhecimento em cidades inteligentes. Também compreende, entre outras áreas, a geografia urbana crítica, a teoria crítica da tecnologia e a cartografia crítica. O referencial conceitual analítica do governo (analytics of government) é utilizado para perceber como o poder é exercido em um regime de práticas do urbanismo, em um espaço e tempo bem delimitados. Ao prover um conhecimento teórico, histórico e contextual da visibilidade e sua relação com o urbanismo, indica-se que: A visibilidade digital é uma dimensão do exercício de poder, assim, não pode ser, por si só, sempre igual à inclusão urbana. A questão de pesquisa e a tese são orientadas para a teorização. Elas não foram desenhadas para simplesmente fornecer uma resposta sim / não, mas para definir as bases de perguntas do tipo como. Cada um dos capítulos representa uma “camada” na construção do argumento sobre como a visibilidade digital se desdobra: (1) A visibilidade digital é uma dimensão do exercício do poder e, como tal, desempenha um papel na produção social de cidades (inteligentes). (2) Visibilidade digital, mapeamento e urbanismo são práticas sociais de governar. (3) A visibilidade e a inclusão das favelas (in) têm sido processos ambíguos e disputados em toda a história do Rio, e esse também é o caso hoje da visibilidade digital. Estas três sentenças visam fornecer clareza teórica à noção de visibilidade digital, a fim de auxiliar futuras pesquisas no desenvolvimento de conceitos e teorização dentro do Urbanismo Smart. A preocupação não é apenas desvelar a narrativa da inclusão urbana por meio da visibilidade digital como simplista, mas abrir discussões sobre a relevância política e o impacto dessa narrativa. Em outras palavras, este trabalho chama a atenção para um problema não respondido: Se a visibilidade digital não é, por si só, igual à inclusão urbana, então, como a visibilidade digital realmente produz o urbano? Os resultados revelam que a visibilidade digital não é necessariamente igual à inclusão urbana. Os assentamentos informais não recebem um conjunto de direitos de existir na cidade, uma vez que se tornam digitalmente visíveis. A visibilidade digital não é um mecanismo de ligar / desligar, mas uma jornada rumo a uma forma de experiência urbana contemporânea em que a visibilidade digital e a invisibilidade, assim como as inclusões e exclusões urbanas, coexistem e se entrelaçam. Esta conclusão é relevante porque reforça as descobertas anteriores sobre a natureza política das cidades inteligentes, ao passo em que sugere um compromisso mais profundo da agenda do SU com a visibilidade como uma categoria para as ciências sociais e uma dimensão do exercício do poder. Há necessidade de uma racionalização e argumentação crítica aprofundadas sobre as relações entre poder e visibilidade digital nas Cidades Inteligentes, de modo a compreender melhor as dinâmicas que precisam ser transformadas, como as exclusões urbanas.

Referência Espacial
Zona
zona oeste; zona norte; centro; zona sul
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
2008-2016
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7601579

Empresas públicas de TIC: proposta de um modelo analítico para auxiliar a sua gestão com empreendedorismo público e alianças estratégicas

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
João Paulo Vieira Tinoco
Sexo
Homem
Orientador
Teresia Diana Lewe Van Aduard De Macedo-Soares
Ano de Publicação
2012
Local da Publicação
Rio de Janeiro
Programa
Administração de Empresas
Instituição
PUC-Rio
Página Inicial
1
Página Final
246
Idioma
Português
Palavras chave
Administração estratégica
Alianças estratégicas
Empreendedorismo
Resumo


A partir da década de 1960, foram criadas empresas públicas, ou autarquias, específicas para a função de processamento de dados, chamada atualmente de tecnologia da informação e comunicação (TIC) nos três níveis de governo no Brasil: federal, estadual e municipal. O objetivo teria sido dar mais agilidade administrativa a estas empresas em comparação aos órgãos da administração direta. Além de sua flexibilidade administrativa ter sido significativamente reduzida pela constituição de 1988, atualmente estas empresas atuam em um ambiente mais competitivo. De fato, existem significativas barreiras à entrada, baseadas na legislação, para as empresas privadas de serviços de TIC, mas elas não são proibidas de prestar serviços diretamente para o governo. Nesse contexto, as empresas públicas de serviços de TIC atuam em um cenário onde três desafios se destacam. Em primeiro lugar, a necessidade de realizar inovações é constante, não só pelas exigências dos negócios de seus clientes, como também pelas próprias mudanças trazidas pelas novas tecnologias. Em segundo lugar, cabe renovar e complementar as suas competências e, para este fim, as alianças estratégicas são um meio importante. Finalmente, enfrentam o desafio de buscar um alinhamento estratégico com seus clientes frente à pressão da concorrência das empresas privadas do setor e às dificuldades geradas pela inflexibilidade administrativa imposta pela legislação do Brasil. Seus dirigentes, portanto, devem compreender a complexidade desse ambiente e dispor de ferramentas gerenciais para estabelecer e administrar estratégias que aumentem a chance de sucesso de sua gestão. Desta forma, o objetivo desta pesquisa é propor um arcabouço analítico para auxiliar a análise estratégica das empresas públicas de TIC, considerando a necessidade de se ter uma abordagem relacional e um ambiente que propicie o empreendedorismo público. O arcabouço analítico proposto é uma variação do modelo SNA de Macedo-Soares (2002), com a inclusão de construtos e variáveis relativos às empresas públicas de TIC e ao empreendedorismo público. A estratégia da pesquisa foi baseada em um estudo de múltiplos casos realizados em quatro empresas: o IPLANRIO (do município do Rio de Janeiro), o Proderj (do estado do Rio de Janeiro), a Prodesp (do estado de São Paulo) e o Serpro (federal). O protocolo utilizado incluiu um estudo documental, uma survey com gestores de diversos níveis organizacionais e entrevistas em profundidade com gestores estratégicos. Os resultados evidenciaram que a aplicação do arcabouço analítico proposto contribui para a identificação de adaptações nas estratégias das empresas pesquisadas, de forma a melhorar a sua adequação ao seu ambiente e às suas características organizacionais.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Rio de Janeiro
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
Referência Temporal
A partir de 1960
Localização Eletrônica
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=19919@1

Minorias e discurso na esfera pública digital: o caso da Parada Gay

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Guimarães, Juliana Depiné Alves
Sexo
Mulher
Orientador
Braga, Adriana Andrade
Ano de Publicação
2012
Local da Publicação
Rio de Janeiro
Programa
Comunicação
Instituição
PUC/RJ
Idioma
Português
Palavras chave
Parada Gay
Minorias sexuais
Esfera pública
Discurso
Resumo

A dissertação dedica-se a investigar e compreender as opiniões e interpretações elaboradas por diversos segmentos sociais a respeito dos temas suscitados pela parada do orgulho LGBT, considerando que o evento propõe um agendamento de questões caras às minorias sexuais na sociedade. O ambiente de investigação foi a internet e o foco recaiu sobre os discursos a respeito da parada do orgulho LGBT da cidade de São Paulo de 2011, presentes em blogs pessoais e sites de notícias. À luz de teorias oriundas da análise do discurso, identificaram-se padrões, referentes aos temas mais recorrentes suscitados pela manifestação e às estratégias discursivas relativas a cada tema. Neste processo, o estudo estipulou três categorias de análise, relativas às discussões sobre a pertinência do evento, aos direitos civis de minorias sexuais e ao juízo moral – biológico e religioso – sobre sexualidades não heteronormativas.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2011
Localização Eletrônica
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=56254@1

O "esperar troquinho" no centro de Porto Alegre: tradição e inovação na cultura Mbyá-Guarani

Tipo de material
Texto na Web
Autor Principal
Andrea Grazziani Otero
Sexo
Mulher
Autor Organizador
Andrea Grazziani Otero
Ano de Publicação
2008
Local da Publicação
Online
Instituição
Universidade de São Paulo
Descrição Adicional
Texto publicado na seção "Graduação em Campo", da Revista Ponto Urbe.
Idioma
Português
Palavras chave
Mbyá-Guarani
Porto Alegre
Especificidades sócio-culturais
Grupo Étnico
Mulheres
Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Zona
Centro
Cidade/Município
Porto Alegre
Macrorregião
Sul
Brasil
Habilitado
UF
Rio Grande do Sul
Referência Temporal
2006
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/1919

A reestruturação do sistema bancário no Brasil após o ano de 2000 através do uso de novas tecnologias: a hegemonia

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Souza, Agnaldo Martins de
Sexo
Homem
Orientador
Souza, Gustavo de Oliveira Coelho de
Ano de Publicação
2009
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Geografia
Instituição
PUC/SP
Idioma
Português
Palavras chave
Novas tecnologias
Hegemonia
Modernização
Concentração bancária
Resumo

Esta dissertação aborda as mudanças ocorridas na reestruturação do sistema bancário brasileiro, a sua superioridade sobre o território em especial a concentração bancária existente na região Sudeste, especialmente no estado de São Paulo, fazendo um recorte da capital paulistana. Analisando as transformações técnicas e tecnológicas ocorridas no setor bancário e a empregabilidade nos bancos brasileiros, destacando a hegemonia que tanto o Estado de São Paulo como a cidade de São Paulo exercem em relação às demais capitais brasileiras e as regiões, Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul. Serão analisadas também a evolução do sistema bancário brasileiro desde o ano de 2000, até 2008 com o propósito de entender o processo de desterritorialização das agências bancárias pelo território brasileiro, além dos correspondentes não bancários, atendimento via internet, celular, as demissões ocorridas no setor, além da modernização dos bancos com a implantação das novas tecnologias voltadas para o setor bancário, bem como as novas tendências no que diz respeito à implantação novas tecnologias e serviços nos bancos. Abordará os processos de reestruturação do Sistema Financeiro Nacional, as novas formas de gestão e reestruturação bancária, e os impactos que esse conjunto de fatores causou na empregabilidade dos bancários no Brasil. Na análise será evidenciada a hegemonia que os bancos exercem sobre parte do capital que circula no país, bem como o controle que o setor bancário impõe na atuação das atividades não bancárias junto a empresas líderes no mercado nacional.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2000-2008
Localização Eletrônica
https://sapientia.pucsp.br/handle/handle/12348

As consultorias imobiliárias para empresas e os Edifícios Inteligentes: uma análise para a cidade de São Paulo

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Almeida, Gerônimo Santos
Sexo
Homem
Orientador
Silva, Adriana Maria Bernardes da
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.47749/T/UNICAMP.2012.895743
Ano de Publicação
2012
Local da Publicação
Campinas
Programa
Geografia
Instituição
UNICAMP
Página Final
183
Idioma
Português
Palavras chave
Desenvolvimento imobiliário
Edifícios Inteligentes - São Paulo (SP)
Resumo

A cidade de São Paulo vivencia hoje uma nova etapa no seu processo de urbanização e uma nova fase relativa ao seu papel na formação sócio-espacial brasileira. Novos conteúdos técnicos e normativos garantem à cidade o papel de metrópole onipresente no território nacional, pois a cidade assenta as bases de um centro produtor e irradiador de informação para todo o país. Nesse contexto, São Paulo permanece estruturando-se para abrigar sedes de grandes corporações nacionais e internacionais que tem na cidade um importante nó de suas redes. Destacam-se, na organização de um mercado imobiliário para atender as demandas destas grandes corporações, três empresas transnacionais de consultoria imobiliária: a Jones Lang LaSalle, a Cushman & Wakefield e a CB Richard Ellis. A partir da produção de informação sobre e para o mercado de imóveis corporativos, estas empresas concorrem para a conformação de um "Novo Centro de Negócios" na cidade. A produção de informação e os serviços prestados por essas empresas se posicionam no sentido de induzir um novo arranjo de objetos técnicos, representados pelos "edifícios inteligentes". Esses edifícios apresentam características técnicas bastante distintas de gerações de edifícios comerciais precedentes, privilegiando, por exemplo, grandes lajes e componentes relacionados a transmissão de dados e informações a partir de uma rede de telecomunicações neles instalada. O arranjo espacial desses edifícios na cidade de São Paulo nos revelou uma elevada concentração em seu "Novo Centro de Negócios". Atualmente, essa área, localizada no quadrante sudoeste do município, renova sua estrutura viária e comunicacional para atender as demandas de grandes empresas ali localizadas, por meio de coalizões público-privadas. Esses pactos se evidenciam, dentre outras maneiras, a partir de duas Operações Urbanas Consorciadas em curso na área: a Operação Urbana Consorciada Faria Lima e a Água Espraiada. Esses instrumentos de intervenção urbana evidenciaram a atualização do uso corporativo e da fragmentação do território na cidade de São Paulo em favor do mercado imobiliário.

Disciplina
Referência Espacial
Região
Região Metropolitana de São Paulo
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://www.repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/895743?guid=1669899468045&returnUrl=%2fresultado%2flistar%3fguid%3d1669899468045%26quantidadePaginas%3d1%26codigoRegistro%3d895743%23895743&i=1

Políticas de C&T e desenvolvimento regional no Estado de São Paulo

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Vieira, David
Sexo
Homem
Orientador
Salles Filho, Sérgio
Ano de Publicação
2010
Local da Publicação
Campinas
Programa
Análise Ambiental e Dinâmica Territorial
Instituição
UNICAMP
Idioma
Português
Palavras chave
Ciência e tecnologia - Aspectos políticos
Desenvolvimento regional
Geografia econômica
Resumo

O objetivo desta dissertação está em identificar evidências pelas quais a Política recente de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo vêm incorporando a questão do desenvolvimento regional e qual o papel que essa desempenha para o sucesso do desenvolvimento social e econômico das regiões paulistas. A análise da literatura e de dados empíricos converge para a identificação de uma nova política de Desenvolvimento Regional para o Estado de São Paulo e suas microrregiões. Essa nova política tem na CT&I uma ferramenta essencial, capaz de gerar e agregar valor ao setor produtivo e assegurar a apropriação do conhecimento e da renda produzida à região. O principal resultado da dissertação está em identificar a relação entre proximidade geográfica, a formação de recursos humanos e geração de conhecimento, e a presença de setor produtivo, como variáveis chave para o sucesso de políticas de desenvolvimento regional.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
n/i
Localização Eletrônica
http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/287651

Mediações sonoras: o papel sociocultural e político do rádio em Ribeirão Preto (1937-1962)

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Jorge, Sônia
Sexo
Mulher
Orientador
Soares, Samuel Alves
Ano de Publicação
2012
Local da Publicação
Franca
Programa
História
Instituição
UNESP
Página Inicial
1
Página Final
272
Idioma
Português
Palavras chave
rádio
história
Ribeirão Preto
cultura
política
Resumo

Enquanto a televisão não existia, o rádio foi o meio através do qual as informações, os entretenimentos, as novidades tecnológicas, os modismos culturais e as mudanças políticas chegavam ao mesmo tempo aos mais distantes lugares. Num país com grande extensão territorial e com altos índices de analfabetismo como o Brasil, o rádio ocupou um papel social destacado, pois grande parte da população tinha esse meio de comunicação como principal fonte de informação, lazer e de atualização. Tendo em vista a influência e a importância dessa mídia para a sociedade brasileira, o presente estudo elencou como tema central a radiodifusão no Brasil, em especial, na cidade de Ribeirão Preto/SP, entre 1937 e 1962, uma vez que, guardadas as especificidades locais, a história do rádio nesta cidade mescla-se em vários aspectos com a própria história do rádio brasileiro, constituindo, portanto, um objeto historiográfico potencialmente significativo para a análise do meio e sua relação com esferas pública e privada da sociedade da época. Neste sentido, o estudo buscou fazer a reconstituição do papel sociocultural e político cumprido pelo rádio em Ribeirão Preto, avaliando a presença e interferência dessa mídia no cotidiano da população, assim como sua participação nas mudanças socioculturais, econômicas e políticas vivenciadas pela sociedade do período. Tal análise primou por uma abordagem que revelasse a historicidade da relação entre rádio, mercado, cultura e poder, e que dimensionasse sua importância como espaço de produção/divulgação de produtos e padrões culturais e de interação social.

Disciplina
Referência Espacial
Região
Região Metropolitana de Ribeirão Preto
Cidade/Município
Ribeirão Preto
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
1937-1962
Localização Eletrônica
https://repositorio.unesp.br/handle/11449/103086

Experiências culturais móveis e compartilhadas: o telefone celular nos horários de pico dos transportes públicos de São Paulo e de Frankfurt

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Sklorz, Elaine Souza Resende
Sexo
Mulher
Orientador
Pinheiro, Amálio
Ano de Publicação
2009
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica
Instituição
PUC-SP
Idioma
Português
Palavras chave
Telefone celular
Território
Mobilidade
Transporte público
Resumo

As apropriações culturais dos telefones celulares em uso nos transportes públicos das cidades de São Paulo e de Frankfurt, em situações de lentidão de trânsito, é objeto desta pesquisa. Como objetivo buscou-se identificar de que forma os indivíduos, de posse de seus aparelhos, consomem o tempo envolvido nos deslocamentos prolongados por contínuos engarrafamentos. Como problemática da pesquisa pretendeu-se chegar às traduções locais desse fenômeno global de utilização pervasiva e ubíqua de telefones celulares, mapeando até que ponto esse uso indiscriminado impacta as relações sociais, profissionais e pessoais. Uma maior apropriação de técnicas ou instrumentais digitais, por si só, garantem vantagem no percurso móvel das metrópoles? Em que medida o fato de carregar consigo um celular ou qualquer outra tecnologia móvel afugenta o mal-estar diante de um irremediável congestionamento no trânsito? A condição social e cultural do usuário é extravasada por meio dos hábitos de uso dessas mesmas tecnologias? No recorte estão usuários de metrô, trem e ônibus em trânsito nos períodos de pico de congestionamento: das 7h às 10h e das 17h às 20h em São Paulo e em Frankfurt, na Alemanha. Como hipótese entendeu-se que há traduções locais para a utilização full time e em movimento do telefone celular. Por conta dessa ideia de apropriação cultural, o método adotado, que consistiu em levantamento bibliográfico e em reflexões teóricas e epistemológicas sobre o objeto de estudo, também se utilizou da aplicação de questionários entre usuários de celular, em trânsito, nas plataformas de transportes públicos das duas metrópoles. O quadro teórico incluiu postulados de Amalio Pinheiro sobre a América Latina, seus mosaicos e mestiçagens; de Bastide; Maffesoli; Castells; Certeau; Flusser; Bauman; Augé; De Souza e Silva; Santaella; Lemos e Ferrara sobre traduções locais, ambiências, hibridismos, convergência, transformações da cidade, liquidez, espaços urbanos, lugar, territórios, nomadismo, mobilidades e telefone celular. A pesquisa concluiu que os padrões socioculturais de uma população resultam em modos singulares de uso de uma tecnologia. Essas apropriações e reapropriações tecnológicas indicam que as práticas de consumo, muito além da posse, estabelecem modos de ser e de viver que interagem com a construção de subjetividades, o que implica dizer que grupos sociais alijados do acesso às tecnologias digitais, à mobilidade tecnológica, sobretudo por questões econômicas, em alguma medida são alijados dos processos de deslocamento físico e de mobilidade social. O compartilhamento e consumo global de tecnologias promovem uma tensão constante entre a valorização das práticas heterogêneas de cada cultura e a homogeneização da mesma

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
País estrangeiro
Alemanha
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://tede2.pucsp.br/handle/handle/4433