História

Presenças e ausências na memória social dos anos 1970. Uma análise de "O ano em que meus pais saíram de férias"

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Najera, Gretel Soraya
Sexo
Mulher
Orientador
Oliveira, Gilberto Maringoni de
Ano de Publicação
2017
Local da Publicação
Santo André
Programa
Ciências Humanas e Sociais
Instituição
UFABC
Idioma
Português
Palavras chave
Ditadura Militar
Copa do Mundo de 1970
Militância
Memória Social
Exílio
Resumo

O presente trabalho visa como objetivo geral analisar representações sobre os anos 1970 em um dos filmes mais destacados da safra da filmografia brasileira dos anos 2000: O ano em que meus pais saíram de férias, do diretor Cao Hamburger (2006). A análise é feita a partir da figura alegórica do goleiro, da presença marcante da comunidade judaica de São Paulo e da dicotomia presença-ausência. Tudo o qual se enquadra na discussão sobre cinema e história, levando em consideração as tensões que decorrem das leituras do passado recente, feitas em tempo presente.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
Década de 1970
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5079193

Quando o Anhanguera cruza Goiás: o monumento aos bandeirantes na nova capital

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Silva, Jordanna Fonseca
Sexo
Mulher
Orientador
Ardila Pinto, Ana Marcela
Ano de Publicação
2020
Programa
Sociologia
Instituição
UFMG
Idioma
Português
Palavras chave
Monumento aos bandeirantes
Goiânia
Documentos
Memória monumental
Sociologia histórica
Resumo

A proposta deste trabalho é responder, com uma perspectiva sociológica-histórica:

  1. Quem são os agentes e instituições que financiaram, divulgaram, promoveram e levaram a cabo a construção do Monumento aos Bandeirantes em Goiânia?
  2. Quais seus valores e interesses compartilhados entre si?
  3. De que forma a construção da nova capital se vincula à construção do monumento e à celebração do bandeirante enquanto mito e herói?

Para isso, utilizamos a metodologia de análise documental, tendo feito a leitura, organização e análise dos 584 documentos que compõem a coleção Band - Monumento aos Bandeirantes, presente no Centro de Informação, Documentação e Arquivo (CIDARQ) da Universidade Federal de Goiás. O tratamento dos dados foi feito com o software ATLAS.ti.

Entre os resultados encontrados, podemos dizer que os agentes e instituições que construíram o Monumento aos Bandeirantes em Goiânia são compostos por intelectuais, acadêmicos e políticos. Seus valores compartilhados eram de patriotismo, nacionalismo e modernização do interior do país. A construção da nova capital e a construção do monumento coincidem não somente pelo período histórico, mas por aspectos semelhantes de interiorização das fronteiras internas nacionais, da marcha para o oeste, e dos laços necessários para manter e consolidar entre São Paulo e Goiás. Do mesmo modo, a celebração do bandeirante enquanto mito e herói retoma o regionalismo paulista e os processos de desbravamento do interior do país ainda à espera do progresso e da modernidade.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
Goiânia
Macrorregião
Centro-Oeste
Brasil
Habilitado
UF
Goiás
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoconclusao/viewtrabalhoconclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=8802843

Nada pode ser considerado perdido: entre o memorial do DEOPS-SP e as possibilidades á vista do Dopinha-Poa

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Teixeira, Christine Rondon
Sexo
Mulher
Orientador
Viola, Solon Eduardo Annes
Ano de Publicação
2017
Local da Publicação
São Leopoldo
Programa
Ciências Sociais
Instituição
UNISINOS
Idioma
Português
Palavras chave
Ditadura
Lugar de Memória
Sítio de Consciência
Cultura Política
Resumo

Este trabalho abordará o papel dos lugares de memória em momentos pós-traumáticos, com especial enfoque nos sítios de memória em períodos pós-ditatoriais. o campo empírico da pesquisa é o antigo departamento de ordem política e social de São Paulo – DEOPS/ SP, que atualmente abriga o memorial da resistência de São Paulo, e a Dopinha, em porto alegre, aparelho clandestino de tortura utilizado pela repressão à época da ditadura civil militar, imóvel que atualmente funciona como propriedade privada, mas sobre o qual existe projeto para transformação em sítio de consciência. Através de análise comparativa, procuro estabelecer semelhanças e diferenças nos processos de significação destes lugares de memória. Antes disso, investigo diferentes abordagens de memória, o impacto das políticas de memória e das políticas de esquecimento nas culturas políticas e as possibilidades de um não-lugar operar como lugar de memória. Por fim, procuro compreender como lugares e não-lugares que preservam e constroem memórias podem contribuir na produção de culturas políticas democráticas.

Disciplina
Referência Espacial
Zona
Zona Central
Cidade/Município
São Paulo
Bairro/Distrito
Santa Ifigênia
Logradouro
Largo General Osório, 66
Localidade
Memorial da Resistência de São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Cidade/Município
Porto Alegre
Localidade
Dopinha
Macrorregião
Sul
Brasil
Habilitado
UF
Rio Grande do Sul
Referência Temporal
Períodos pós-ditatoriais
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5162623

A repetição da construção da interioridade do sujeito em ambulatórios didáticos: uma etnografia por meio da circulação entre hábitos, adicções, dependências e prazeres com drogas e/ou substâncias

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Chaves Júnior, Wander Wilson
Sexo
Homem
Orientador
Passetti, Edson
Ano de Publicação
2019
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Ciências Sociais
Instituição
PUC/SP
Idioma
Português
Palavras chave
Drogas - Abuso
Adicção
Hábito (psicologia)
Vício em drogas
Controle social
Resumo

Esta pesquisa parte de experimentação etnográfica realizada em dois ambulatórios universitários para tratamento de dependência com drogas, localizados na cidade de São Paulo. Parte-se dessas etnografias para situar as drogas entre fluxos abertos e fechados dos tratamentos públicos de saúde mental. Não estamos mais diante da antiga psiquiatria asilar, agora, as pessoas entram e saem dos prédios físicos das instituições. Não somente pessoas, mas cadáveres, líquidos, bactérias, lixo, conceitos, moléculas, subjetividades... Entra muita coisa e sai muita coisa. Estes caminhos levaram a pensar os efeitos da nova gestão sobre drogas e dependências na ultrapassagem da sociedade disciplinar, enunciada por Michel Foucault, para a contemporânea sociedade de controle, esboçada por Gilles Deleuze. As chamadas drogas são proibidas há mais de um século, mas o que se entende por dependência já aparece no campo dos discursos durante o século XVIII. Na pesquisa de campo é possível constatar vários conceitos sendo operacionalizados: hábitos, adicções e dependências. Os conceitos e realidades também aparecem de forma heterogênea, caso das próprias drogas que, ora são substância, ora medicamentos, e, em outros momentos se apresentam de formas mistas. Aberto e fechado, descentralização e verticalização são dois conjuntos de práticas que aparecem com insistência ao longo da análise. A sociedade de controle não prescinde de seus fechamentos e suas verticalizações, mesmo que operando em espaços abertos e fluxos contínuos recombina-se unidades. Buscou-se analisar estas práticas que intercambiam conceitos, realidades e articulações se disjuntando, e ao mesmo tempo se remontando e fundando. Há sempre uma verticalização para cortar e refundar este um central no ambulatório propriamente dito ou no sujeito individual com suas histórias de vida. Os discursos produzidos sobre dependência de drogas também versam sobre uma interiorização, muitas vezes sobre uma fuga daquilo que se é. Esta relação é muitas vezes comparada com o casamento, nos devolvendo a imagem de uma situação-limite do processo de interiorização do sujeito. Iniciou-se pelas caminhadas em direção ao campo, terreno da geografia, para daí habitar a história atravessando o presente e o presente invocando a história. A exposição da pesquisa se propôs a um fluxo contínuo de escrita, sem um agrupamento temático por capítulos levando à produção de traçados de pequenos cortes de fluxos.

Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2015-2019
Localização Eletrônica
https://tede2.pucsp.br/handle/handle/22671

A imagem do caipira na obra de Monteiro Lobato

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Santos Junior, Rodolfo Araújo dos
Sexo
Homem
Orientador
Gusmão, Luis Augusto Sarmento Cavalcanti de
Ano de Publicação
2019
Local da Publicação
Brasília
Programa
Sociologia
Instituição
UNB
Idioma
Português
Palavras chave
Caipira
Monteiro Lobato
Mundo rural
Jeca Tatu
Primeira República
Resumo

Este trabalho busca analisar e compreender os motivos econômicos, sociais e culturais que permitiram que o personagem Jeca Tatu, de Monteiro Lobato tivesse tamanha receptividade no meio intelectual e urbano da Primeira República. Fixando-se, posteriormente, na memória social brasileira como um tipo social representativo e imprescindível na composição da identidade nacional. A consolidação da produção cafeeira no Oeste Paulista permitiu um desenvolvimento econômico suficiente para que o Estado de São Paulo despontasse como a região mais rica e influente do país. Tal riqueza proporcionou o desenvolvimento material e cultural da capital São Paulo, tornando-se esta, a mais moderna e desenvolvida cidade brasileira. E nesse contexto emerge uma elite intelectual urbana, que passa a refletir sobre as questões nacionais com base na experiência positiva de seu Estado. Procuramos apresentar também como o mundo rural paulista ecoava nas produções culturais da época, posto que a estrutura econômica da empresa do café produzira modos de agir, sentir e pensar característicos do homem interiorano de São Paulo, especificamente, o caipira paulista. Por fim, entendemos que acompanhar a formação intelectual de Monteiro Lobato tornou-se essencial, pois, como representante social da região do Vale do Paraíba, não deixa desse modo, de expressar os valores do mundo rural brasileiro na composição, caracterização e explicação do contexto social e econômico que seu personagem, Jeca Tatu, representa. Como também, sua experiência com a prática jornalística o municiaram com repertório cultural suficiente para ocupar uma posição privilegiada no campo literário brasileiro. Bem como a vida de fazendeiro do interior paulista, que possibilitou a ele um contato direto com a realidade do caboclo brasileiro, de modo a confrontar a realidade com as idealizações produzidas pelos intelectuais urbanos sobre o mundo rural brasileiro. Com, essa pesquisa concluímos que Lobato conseguiu condensar em seu personagem Jeca Tatu hábitos e práticas sociais que representavam as principais características do homem interiorano paulista. Refletindo particularidades profundas da realidade social brasileira Lobato sintetiza, de forma caricatural e descritiva, aspectos da realidade rural do país que, naquele tempo, eram desconhecidos da elite intelectual do Brasil.

Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Região
Vale do Paraíba
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
1882-1948
Localização Eletrônica
https://educapes.capes.gov.br/handle/capes/632585?mode=full

A formação de públicos cinéfilos: circuitos paralelos, museus e festivais internacionais

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Pires, Bianca Salles
Sexo
Mulher
Orientador
Boas, Glaucia Kruse Villas
Ano de Publicação
2019
Local da Publicação
Rio de Janeiro
Programa
Sociologia e Antropologia
Instituição
UFRJ
Idioma
Português
Palavras chave
Públicos de cinema
Cinéfilos
Museus
Mostras de cinema
Festivais de cinema
Resumo

A formação de públicos de cinema nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo é o tema desta tese, que investiga as mostras de cinema como tempo-espaço privilegiados para a expressão de estilos de vida cinéfilos. O caminho adotado para a investigação foi traçar uma sócio-história dos festivais cinematográficos de caráter internacional organizados nas duas cidades, compreendendo de que maneira a promoção de eventos possibilitou a circulação de obras e a formação de públicos para filmografias que não eram exibidas nos circuitos regulares. O movimento impulsionado por críticos de cinema, diplomatas, realizadores e estudantes, promoveu a criação de circuitos paralelos de exibição, que foram incentivados e organizados pela cinemateca do museu de arte moderna do rio de janeiro e pelo departamento de cinema do Museu de Arte de São Paulo, desde o final dos anos de 1950. A partir da pesquisa hemerográfica e da análise de materiais impressos produzidos pelos museus, onde estão disponíveis referências às programações de ciclos retrospectivos, mostras compostas por filmes inéditos e sessões especiais promovidas em salas de cinemas de arte/alternativos nas cidades, compreendemos a abrangência e importância dos eventos programados pelas instituições de arte para a formação dos públicos cinema no decorrer dos anos de 1960 ao início dos anos de 1980. Um dos desdobramentos desses movimentos empreendidos a partir dos museus foi a fundação de festivais internacionais de cinema, que se fixam nos calendários anuais das duas cidades promovendo o tempo-espaço para o encontro anual dos cinéfilos. A partir da etnografia realizada na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e no Festival do Rio (2015-2017) me aproximo de algumas das características das culturas cinéfilas contemporâneas.

Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
Final dos anos 1950-2018
Localização Eletrônica
https://minerva.ufrj.br/F/?func=direct&doc_number=000921990&local_base=UFR01

Crise e transição: um capítulo da modernização conservadora da autocracia no Brasil

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Sartoretto, Leonardo
Sexo
Homem
Orientador
Deo, Anderson
Ano de Publicação
2017
Local da Publicação
Marília
Programa
Ciências Sociais
Instituição
UNESP
Idioma
Português
Palavras chave
Getúlio Vargas dirigente autocrático
Rearticulação do bloco no poder
Crise de hegemonia agrário-exportadora
Industrialização
Modernização conservadora
Resumo

O presente trabalho procura compreender as transformações que ocorrem na base do poder político da autocracia burguesa brasileira em 1930. Nomeadamente a crise que leva a recomposição das suas frações no bloco do poder com a ascensão da Aliança Liberal ao Governo Provisório. Para tanto estudamos a formação e consolidação da fração agrário-exportadora e portadora do grande capital cafeeiro, já que esta vai ser a matriz do intenso desenvolvimento que a nossa formação social vai conhecer com base no ciclo do café. É através de sua gênese e desenvolvimento que observamos que, no bojo de seu avanço social, inclusive na composição de sua hegemonia que ocorre durante a Primeira República, contradições como a formação de uma industrialização com capitais oriundos da acumulação cafeeira vão transformando a estrutura produtiva de sua dominação. Por outro lado, seu domínio absoluto começa a ser contestado em 1922, ferindo mortalmente sua capacidade hegemônica. A Aliança Liberal, herdeira de toda essa crise política, ao agregar em si inúmeros grupos, camadas e frações sociais que já não se veem mais representadas pela política monocultora e agroexportadora do café, com grande ênfase ao apoio armado tenentista, se insurrece e desloca do centro do poder a fração paulista. Como grupo dirigente, ela então reorienta o centro dinâmico da economia brasileira, respondendo ao caráter de suas próprias contradições, e com medidas políticas como o corporativismo trava contato íntimo com a burguesia industrial. Novamente se apropriando do Estado para recompor a relação de suas frações burguesas, e outra vez alijando a classe trabalhadora do poder através de sua organização em moldes corporativistas, mesmo que isso as leve para dentro do próprio Estado, e ainda reprimindo com violência os grupos sociais que não lograram obedecer a esse ditame, como a reorganização do DEOPS bem expressa, características todas de uma legítima autocracia burguesa, agora reposta em novos patamares, o grupo dirigente encabeçado por Getúlio Vargas procede a uma genuína modernização conservadora desta forma de domínio brasileira.

Referência Espacial
Brasil
Habilitado
Referência Temporal
1930
Localização Eletrônica
https://repositorio.unesp.br/items/3f953497-0f1c-4048-9786-14839fa6ce5f

Militares militantes: a militância comunista na Casa do Sargento do Brasil e na Casa do Sargento de São Paulo 1947-1952

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Silva, Mauricio Gomes da
Sexo
Homem
Orientador
Oliveira, Gilberto Maringoni de
Ano de Publicação
2017
Programa
Ciências Humanas e Sociais
Instituição
UFABC
Idioma
Português
Palavras chave
Comunismo
Partido Comunista do Brasil
Forças armadas
Esquerda militar
Resumo

O Brasil assistiu a várias intervenções militares na esfera da política desde a proclamação da república. Elas perduraram ao longo do Século XX. Essas ações políticas tiveram múltiplos sentidos, ocupando posições que vão da estrema direita à estrema esquerda, com sérias consequências na vida nacional. A presente pesquisa analisará uma dessas ações: a militância comunista que se deu na Casa do Sargento do Brasil e na Casa do Sargento de São Paulo, entre os anos de 1947 a 1952, no auge da guerra fria e de forte campanha anticomunista por parte de setores conservadores. Essas duas associações de classe militares localizavam-se, respectivamente, nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo. O trabalho de militância foi encabeçado pelo setor militar do PCB (Antimil), um setor deste partido - então na clandestinidade - que atuou entre os anos de 1929 e 1992 no meio militar. No processo reivindicativo, foram trabalhadas demandas históricas dos sargentos por melhores condições de trabalho e cidadania, que lhes foram historicamente negados, assim como questões que foram discutidas na sociedade brasileira após o fim do estado novo e nos primeiros anos da década de 1950, como a questão do monopólio estatal da exploração do petróleo nacional e do envio de tropas militares brasileira para Guerra da Coréia (1950-53). Todo esse processo reivindicativo foi severamente reprimido, a partir de 1952, por autoridades civis e militares com os mais variados tipos de abusos e torturas.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Localidade
Casa do Sargento do Brasil
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Cidade/Município
São Paulo
Localidade
Casa do Sargento de São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
1947-1952
Localização Eletrônica
https://oasisbr.ibict.br/vufind/Record/UFBC_9d3118d52c935d7ab599ca7e1aacc2d0

Jovens de partido: práticas políticas no Partido dos Trabalhadores de São Paulo - 2012 e 2013

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Victal, Maria Imaculada Fernandes
Sexo
Mulher
Orientador
Borelli, Silvia Helena Simões
Ano de Publicação
2017
Programa
Ciências Sociais
Instituição
PUC/SP
Idioma
Português
Palavras chave
Jovens
Juventude
Juventude do Partido dos Trabalhadores (Brasil)
Participação Política
Atividades Políticas
Resumo

Esta tese insere-se no emergente campo de estudos sobre as juventudes no Brasil e na América Latina. Tem como tema central as práticas políticas de jovens militantes político-partidários que se configuram como um grupo de atuação dentro do Partido dos Trabalhadores (PT), na cidade de São Paulo, entre os anos 2012 e 2013. Seu problema de investigação está orientado para a busca da caracterização da participação juvenil em partidos políticos nesse momento da contemporaneidade, momento de questionamento das institucionalidades políticas e partidárias. Tomando por base uma discussão que articula antropologia, sociologia e política, o que se põe em evidência, na análise dessas práticas, são os valores e os sentidos do que é vivido no espaço político-partidário e a forma como os modos particulares de ver o mundo atuam na consciência política desta juventude contemporânea, que, neste momento, é parte da força política hegemônica no Brasil. A perspectiva qualitativa etnográfica – baseada em observação participante, convivência prolongada com o objeto de estudos e imersão no universo cultural investigado – é tomada como marco metodológico privilegiado para a pesquisa de campo. O quadro teórico de referências ancora-se em Gramsci (1999), Martín-Barbero (1978, 1998, 2004), Williams (1969, 1979, 1992, 2011) e em autores brasileiros e latino-americanos contemporâneos que têm legitimidade no debate sobre jovens e juventudes: Alvorado (2012, 2014), Borelli (2008, 2009, 2012), Vommaro (2012, 2013, 2015)

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Brasil
Habilitado
Referência Temporal
2012-2013
Localização Eletrônica
https://tede2.pucsp.br/handle/handle/19995

Herança de resistência: terreiros e comunas na pauliceia desvairada... E o samba continua

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Jesus, Edson Roberto de
Sexo
Homem
Orientador
Consorte, Josildeth Gomes
Ano de Publicação
2017
Programa
Ciências Sociais
Instituição
PUC/SP
Idioma
Português
Palavras chave
Identidade
Comunidades
Resistência cultural
Resumo

A Cidade de São Paulo tem assistido, principalmente a partir da última década do século XX, ao surgimento de uma diversidade de agrupamentos – terreiros e comunidades -, que tem o samba e a roda de samba – expressão cultural negra e popular - como elementos centrais às suas atividades e existência. Essa pesquisa tem por objeto compreender como esses lugares de uma prática cultural que propicia situações e momentos de lazer e entretenimento, mas também momentos de reflexão sobre a realidade na qual essa prática cultural e seus praticantes, adeptos e apreciadores estão inseridos, se constituem como lugares de resgate e promoção da memória e tradição do samba, de ressignificação do espaço, constituição de laços comunitários e identitários, num exercício pleno de cidadania e numa ação continua de resistência cultural e de continuação de práticas culturais cujos denominadores culturais comuns remetem as ações empreendida pela população negra nos primórdios do século XX.

Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
1990
Localização Eletrônica
https://tede2.pucsp.br/handle/handle/20063