Mobilidade urbana

Uber’s e taxistas: semelhanças e diferenças na produção do espaço urbano na cidade de Salvador/BA

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Edmundo Fonseca Machado Júnior
Sexo
Homem
Autor(es) Secundário(s)
Rodrigo Mello Vellame
Sexo:
Homem
Código de Publicação (ISSN)
1981-3341
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.4000/pontourbe.13072
Título do periódico
Ponto Urbe
Volume
2
Ano de Publicação
2022
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
táxi
uber
espaço urbano
trabalhadores urbanos
mobilidade
Resumo

Este artigo é fruto do encontro de nossas pesquisas em 2019, do “estranhamento de e entre nossas familiaridades” (Velho, 2008). Buscamos discutir acerca da produção do espaço urbano pelos taxistas e motoristas por aplicativo no contexto de exploração que ambos enfrentam na cidade de Salvador. Por meio de pesquisa bibliográfica e entrevistas semiestruradas aos atores envolvidos, o trabalho etnográfico expôs a peculiaridade desses espaços, cujas características principais são a fluidez, a (re)atualização e a (re)organização espaço/temporal.

Disciplina
Referência Espacial
Região
Região Metropolitana de Salvador
Cidade/Município
Salvador
Macrorregião
Nordeste
Brasil
Habilitado
UF
Bahia
Referência Temporal
2019
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/13072

A batalha política pela cidade: rupturas e continuidades nos trajetos de protestos em junho de 2013 na cidade de São Paulo

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Souza, Rafael de
Sexo
Homem
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.20336/rbs.730
Título do periódico
RBS - Revista Brasileira de Sociologia
Volume
v.8 n.20
Ano de Publicação
2020
Local da Publicação
Online
Página Inicial
128
Página Final
152
Idioma
Português
Palavras chave
junho de 2013
espaço morfológico urbano
confronto político
São Paulo
Resumo

O artigo investiga a variedade de trajetos das manifestações percorridos por uma gama de atores coletivos presentes no ciclo de confrontos de 2013, apresentando os mecanismos responsáveis pela ocupação, concentração e dispersão de protestos no espaço urbano. Quais foram os obstáculos e constrangimentos para a execução dos trajetos de protesto em junho de 2013? Através da análise espacial dos protestos, foi possível elencar os mecanismos pelos quais os diferentes usos situacionais do espaço urbano produzem e disseminam os trajetos de protesto. O argumento principal é de que a dispersão dos trajetos no cenário urbano paulistano resultou de dois fatores: 1) a morfologia espacial da cidade; 2) as disputas entre atores políticos (polícia vs. manifestantes; e ativistas com diferentes agendas) pelo controle de espaços da cidade visando objetivos específicos.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2013; junho de 2013
Localização Eletrônica
https://rbs.sbsociologia.com.br/index.php/rbs/article/view/rbs.730

Percursos migratórios nos territórios da costura

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Freitas, Patrícia Tavares de
Sexo
Mulher
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.20336/rbs.617
Título do periódico
RBS - Revista Brasileira de Sociologia
Volume
v. 8 n. 19
Ano de Publicação
2020
Local da Publicação
Online
Página Inicial
178
Página Final
200
Idioma
Português
Palavras chave
narrativas de vida
projeto migratório
território circulatório
Resumo

Neste artigo, abordaremos os percursos migratórios de bolivianos e bolivianas no interior dos territórios da costura em São Paulo e Buenos Aires. A partir de uma caracterização dessa migração como território circulatório, argumentamos ser necessária a compreensão das formas como os migrantes articulam, em sua experiência social, os vários fatos de mobilidade que compõem seus percursos migratórios na costura. Para tanto, propomos a metodologia das narrativas de vida como narrativas de práticas. Finalizamos o artigo com a apresentação de dois percursos típicos: i) aqueles que se integram de fato em uma das sociedades de destino, apresentando pouca probabilidade de retorno, mesmo quando seguem engajados nos territórios da costura e, ii) aqueles que retornam para a Bolívia após uma primeira experiência, com alta probabilidade de reinserção nos territórios da costura.  

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
País estrangeiro
Argentina
Especificação da Referência Espacial
Buenos Aires
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://rbs.sbsociologia.com.br/index.php/rbs/article/view/617

Mobilidade urbana saudável no cruzamento das avenidas identitárias: experiências móveis de mulheres pretas

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Luísa Horn de Castro Silveira
Sexo
Mulher
Autor(es) Secundário(s)
Bibiana Valiente Umann Borda
Sabrina da Rosa Machry
Julio Celso Borello Vargas
Sexo:
Mulher
Sexo:
Mulher
Sexo:
Homem
Código de Publicação (ISSN)
1981-3341
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.4000/pontourbe.12375
Título do periódico
Ponto Urbe
Volume
1
Ano de Publicação
2022
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
mobilidade urbana
raça
gênero
interseccionalidade
saúde
Resumo

A mobilidade é componente essencial da vida nas cidades. Os perfis e as condições de deslocamento são afetados por múltiplas variáveis e têm sido percebidos como pauta importante na promoção da saúde. Uma pesquisa realizada em três capitais brasileiras entre 2016 e 2019 revelou dados importantes que colocam a raça como elemento central da discussão de mobilidade intragênero. As diferenças encontradas nos padrões de deslocamento de mulheres de diferentes raças, em interlocução com os relatos de duas mulheres pretas entrevistadas, operam como disparador de uma discussão sobre as “escolhas” de mobilidade, propondo uma problematização do modelo de "mobilidade saudável" pautado na lógica eurocentrada. Espera-se contribuir para os debates sobre mobilidade urbana e gênero na perspectiva decolonial, apontando para a necessidade de políticas urbanas atentas às particularidades das práticas de mobilidade da mulher preta, reconhecendo as potencialidades das suas formas de transitar, ressaltando a importância de valorizar e favorecer suas experiências.

Disciplina
Referência Espacial
Região
Região Metropolitana de Porto Alegre
Cidade/Município
Porto Alegre
Macrorregião
Sul
Brasil
Habilitado
UF
Rio Grande do Sul
Região
Região Metropolitana de Florianópolis
Cidade/Município
Florianópolis
Macrorregião
Sul
Brasil
Habilitado
UF
Santa Catarina
Cidade/Município
Brasília
Macrorregião
Centro-Oeste
Brasil
Habilitado
UF
Distrito Federal
Referência Temporal
2016-2019
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/12375

Os patinetes elétricos no Largo da Batata: entre guardiões, meninos e farialimers

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Elisa Rosas
Sexo
Mulher
Código de Publicação (ISSN)
1981-3341
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.4000/pontourbe.12090
Título do periódico
Ponto Urbe
Volume
1
Ano de Publicação
2022
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
patinete
patinete elétrico
mobilidade urbana
mobilidade compartilhada
smart city
Resumo

Este trabalho tem como tema o serviço de aluguel de patinetes elétricos disponibilizado em algumas grandes cidades brasileiras entre 2018 e 2020. A partir da proposta de seguir o patinete em uma área central urbana, são apresentados no artigo a história recente do veículo e sua chegada no Brasil, e um breve recorrido pela região na qual ele é inserido primeiramente, o Largo da Batata, em São Paulo. Os patinetes passam a ser parte de composições urbanas com diferentes atores, como pessoas de classe alta, trabalhadores das empresas e meninos de classe baixa. Nesse encontro, são gerados sociabilidades, conflitos, contradições, discursos, e alguns deslocamentos pela cidade.

Disciplina
Referência Espacial
Região
Região Metropolitana de São Paulo
Zona
Oeste
Cidade/Município
São Paulo
Bairro/Distrito
Pinheiros
Localidade
Largo da Batata
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2018-2020
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/12090

Choro e samba na Luz: etnografia de práticas de lazer e trabalho na R. Gal. Osório

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Aderaldo, Guilhermo
Sexo
Homem
Autor(es) Secundário(s)
Fazzioni, Natália
Sexo:
Mulher
Título do periódico
Ponto Urbe
Volume
11
Ano de Publicação
2012
Local da Publicação
São Paulo
Descrição Adicional
trabalho etnográfico
Idioma
Português
Palavras chave
usos do espaço
samba
sociabilidade
Resumo

O artigo busca analisar relações existentes em uma mancha de trabalho e lazer situada na região da Luz, no centro de São Paulo, considerando para tanto o atual contexto da região e o conjunto de intervenções públicas que ali tiveram lugar nos últimos anos, bem como as diferentes apropriações deste processo e suas representações no cotidiano local. A etnografia foi realizada em dois eventos musicais de choro e samba que ocorrem aos sábados na R. Gal. Osório, sendo o primeiro deles em uma loja de instrumentos musicais e o segundo em um bar e restaurante. Ao analisar certas dinâmicas presentes nestes eventos e enunciadas por seus agentes, foi possível alcançar uma compreensão menos normativa e mais alargada da região da Luz e até da própria cidade.

Disciplina
Referência Espacial
Região
RMSP
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
(N/I)

O espaço público e os citadinos na Virada Cultural

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Moreno, Gilberto Geribola
Sexo
Homem
Título do periódico
Ponto Urbe
Volume
10
Ano de Publicação
2012
Local da Publicação
São Paulo
Descrição Adicional
trabalho etnográfico
Idioma
Português
Palavras chave
eventos públicos
espaço urbano
cotidiano
Resumo

Esse fragmento me soa como um sentimento um pouco generalizado entre aqueles – jovens, e adultos - que passaram pela Virada. Um dia especial... A tomada do centro da cidade de São Paulo por milhares de pessoas, de diferentes orientações políticas, culturais, sexuais e outras só pode ser um dia especial. Se pensarmos na apropriação do espaço público, das ruas e praças tomadas pela multidão que aflui ao centro em um ritmo crescente desde o início do evento até alcançar seu pico na madrugado do domingo, esse dia é mais do que especial. É um dia impar na vida da cidade e de seus moradores que mudam de ritmo. Abandona-se o ritmo frenético característico do centro urbano; o andar apressado próprio do paulistano e volta-se para uma passada contemplativa e relaxada, uma passada lenta, de fruição e vivência do espaço urbano. Para mim fica a impressão de que os espectadores não são apenas espectadores da grande festa que é a Virada. Todos fazem efetivamente parte ativa da festa. São todos um pouco atores encenando performances variadas de acordo com seu grupo de estilo ou seguindo a onda da festa e interagindo com os demais no clima de ocupação da cidade. Nesse momento toda a dinâmica da cidade e seus agentes vivem outro ritmo, vive “um dia especial”.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Quantitativo
Referência Espacial
Região
RMSP
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
(N/I)
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/1405?lang=es

Relações público-privadas no Metrô de São Paulo

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Pereira, Daniela Costanzo de Assis
Sexo
Mulher
Orientador
Marques, Eduardo
Código de Publicação (DOI)
10.11606/D.8.2017.tde-14062017-090352
Ano de Publicação
2016
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Ciência Política
Instituição
USP
Idioma
Português
Palavras chave
Mobilidade urbana
Parceria Público-Privada
Política urbana
Políticas públicas
Resumo

Este trabalho busca compreender a implementação das linhas de metrô em São Paulo e da Companhia do Metropolitano de São Paulo, desde sua formação, nos anos 1960, até os dias atuais. Buscou-se entender quem foram os principais atores nacionais e internacionais, dos setores público ou privado, que participaram das decisões sobre esta política pública em questão. Para isso, foram analisados os processos de tomada de decisão e de implementação das Linhas 1 Azul, 3 Vermelha, 2 Verde e 4 Amarela. Com os achados da pesquisa é possível argumentar que o Metrô de São Paulo, o qual foi constituído como uma empresa pública capacitada, passou por um rebaixamento do seu corpo técnico e de suas capacidades estatais, que deram espaço ao interesse de atores privados dentro da companhia, acarretando em prejuízo para a empresa pública e em atraso de obras. Tal processo se deu com a ascensão e queda de um modelo de Estado desenvolvimentista e do surgimento de novas visões de Estado influenciadas pelo New Public Management.

Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Região
Região Metropolitana de São Paulo
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
1960-2016
Localização Eletrônica
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-14062017-090352/publico/2016_DanielaCostanzoDeAssisPereira_VOrig.pdf

A gestão Luiza Erundina (1989-1992): participação popular nas políticas de transporte

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Lima e Silva, Milena de
Sexo
Mulher
Orientador
Rizek, Cibele
Código de Publicação (DOI)
10.11606/D.102.2018.tde-17042018-152926
Ano de Publicação
2016
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Arquitetura e Urbanismo
Instituição
USP
Idioma
Português
Palavras chave
Direito à cidade
Movimentos sociais
Participação
Políticas públicas
Transporte urbano
Resumo

A pesquisa se cerca de teses sobre o direito urbano, para tratar do objeto principal desta dissertação: as inovadoras políticas urbanas de transporte elaboradas pela administração Luiza Erundina (1989-1992), como a Tarifa Zero e a Municipalização dos transportes coletivos por ônibus, na cidade de São Paulo. O caminho das políticas públicas de transporte foi tortuoso no entremeio à democracia (1978-1988), em parte foi inicialmente abordado por uma construção coletiva de movimentos sociais (como o Movimento Nacional pela Reforma Urbana-MNRU) e de grupos de trabalho com a temática dos transportes criados por partidos do campo democrático-popular. Em outra parte, configura-se um marco que tem as figuras do secretário de transportes Lúcio Gregori, e da prefeita Luiza Erundina como centrais para o desenvolvimento e articulação dos projetos políticos, esses que hoje (na contemporaneidade) alcançaram o devido debate público no país. As conclusões da pesquisa apontam para uma realidade de esforços administrativos, conjunta à falta de engajamento populacional na participação das políticas de transporte. Expõem também os limites metodológicos das diferentes propostas participativas conduzidas pela administração quando comparadas às ações de diferentes secretarias, sendo essas ações: conselhos ou fóruns de negociação. Contudo apresenta que a não efetivação das políticas urbanas elaboradas pela administração Luiza Erundina não é um resultado direto da simples existência ou não de movimento social prévio à gestão. Trata-se sim (no presente) do efetivo poder popular de modificar o estado do urbano, desde a sua forma prática à sua forma sensível, desde sua forma econômica, à forma de partilhar o poder entre todo o conjunto social.

Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
1989-1992
Localização Eletrônica
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/102/102132/tde-17042018-152926/pt-br.php

O Samba pede carona: samba, ritmo e música nos trens urbanos

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Rodrigues Junior, Nilton
Sexo
Homem
Código de Publicação (ISSN)
1981-3341
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.4000/pontourbe.1469
Título do periódico
Ponto Urbe - Revista do núcleo de antropologia urbana da USP
Volume
4
Ano de Publicação
2009
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
samba
música
trem
Resumo

Oswaldo Cruz, bairro do subúrbio carioca, transforma-se, a cada ano, em palco para a comemoração do Dia do Samba. O Dia do Samba, comemorado em dois de dezembro, foi instituído pela Lei nº 554 de 1964, e é de autoria do deputado Frota Aguiar em homenagem ao encerramento do I Congresso Nacional do Samba, ocorrido no Rio de Janeiro entre os dias 28 de novembro e dois de dezembro de 1962. Desde 1997, para marcar as comemorações do Dia do Samba, partem da estação terminal Dom Pedro II (Central do Brasil) cinco trens em direção à estação de Oswaldo Cruz, onde se realiza uma grande festa, repleta de rodas de samba e shows em três palcos, rompendo a noite e só terminando na manhã seguinte.  Esse evento “ferroviário e sambeiro” é conhecido como Trem do Samba. 

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Bairro/Distrito
Oswaldo Cruz
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
1997-2009
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/1469