Construção civil

O PROFISSIONALISMO E A RACIONALIZAÇÃO DO FUTEBOL NA DÉCADA DE 1940 (BELO HORIZONTE, MG)

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Mayor, Sarah Teixeira Soutto
Sexo
Mulher
Autor(es) Secundário(s)
Neto, Georgino Jorge de Souza
Silva, Silvio Ricardo da
Sexo:
Homem
Sexo:
Homem
Título do periódico
Recorde
Volume
15
Ano de Publicação
2022
Local da Publicação
Rio de Janeiro
Idioma
Português
Palavras chave
Futebol
Profissionalismo
Racionalização
Belo Horizonte
Resumo

O trabalho teve como objetivo analisar o futebol da cidade de Belo Horizonte na década de 1940, alguns anos depois da implantação oficial do profissionalismo. Em especial, os mecanismos de racionalização do esporte, tais como as medidas que visavam alterações nos costumes dos jogadores; a contratação de técnicos estrangeiros; as mudanças nos estádios; as alterações táticas; a ideia de corpo-máquina; e as intervenções da medicina no esporte. Concluímos que o futebol, tornado cada vez mais um produto de um mercado em expansão, racionalizava-se a passos largos no momento estudado, priorizando a rentabilidade do jogo, o que refletia no descarte dos atletas que não conseguiam alcançar o padrão imposto. Destacamos também a importância da questão tática para o momento específico, situação que pode se desdobrar em estudos futuros sobre o tema.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
Belo Horizonte
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Minas Gerais
Referência Temporal
1940-1950
Localização Eletrônica
https://revistas.ufrj.br/index.php/Recorde/article/view/56044

Que estádio é esse? Em busca de uma taxonomia torcedora para o novo Maracanã

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Ferreira, Fernando da Costa
Sexo
Homem
Título do periódico
Esporte e Sociedade
Volume
31
Ano de Publicação
2018
Idioma
Português
Palavras chave
Maracanã
Estádio
Arena
Torcedor
Espectador
Resumo

O presente artigo procura identificar e classificar os principais tipos de torcedores encontrados no Maracanã, após a observação, ao longo dos anos de 2015 e 2016, de cinquenta e uma partidas realizadas no estádio. Reinaugurado em 2013, após uma longa reforma/reconstrução, o mítico equipamento esportivo carioca ressurgiu com o seu interior completamente descaracterizado, concebido como uma arena para um público de maior poder aquisitivo, disposto a obedecer a rígidas normas de conduta. Em nome de um discurso de inclusão de grupos tradicionalmente excluídos do antigo estádio e partindo de uma associação equivocada entre comportamento do público e classe social, o filtro da exclusão passou de sociocultural para socioeconômico. Entretanto, a resistência empreendida por diferentes grupos de torcedores, fez com que o espaço concebido pelos atores hegemônicos não conseguisse se impor plenamente sobre o espaço vivido pelo público frequentador.

Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
2015-2016
Localização Eletrônica
https://periodicos.uff.br/esportesociedade/article/view/49440

Estádios sem mito: cadeiras e esquizofrenia

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Coelho, Gustavo
Sexo
Homem
Título do periódico
Esporte e Sociedade
Volume
29
Ano de Publicação
2017
Local da Publicação
Rio de Janeiro
Idioma
Português
Palavras chave
Torcida
Futebol
Estádio
Antropologia
Resumo

Partindo de alguns relatos etnográficos ao longo de uma pesquisa realizada no cotidiano de torcidas organizadas de futebol, em especial da Torcida Young Flu do Rio de Janeiro e de um grupo de torcedores do Paris Saint-German em Paris, este artigo, baseando-se teoricamente em autores que fazem dialogar os campos da antropologia e da psicologia como Durand, Clastres e mesmo Freud e Jung, trata do embate fundamental entre a coletividade da torcida, com todos os sintomas ao mesmo tempo prazerosos e perigosos e sua aparente incompatibilidade aos projetos de Estádios destinados à Copa do Mundo de 2014 no Brasil e à EuroCopa 2016, cujas arquiteturas trazem, camuflada sob um “conforto do torcedor”, sob uma “visão completa de campo”, sob a “cadeira”, uma preferência pela cisão dessas subjetividades táteis em favor de uma objetividade da visão, ou seja, privilegiam um torcedor mais do tipo individual, um torcedor sem mito.

Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
País estrangeiro
França
Referência Temporal
2012-2016
Localização Eletrônica
https://periodicos.uff.br/esportesociedade/article/view/48480

O estádio como "segunda casa": usos, apropriações e territorializações a partir da experiência do torcer no Setor Alvinegro do Ceará

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Morais, Diego Batista de
Sexo
Homem
Autor(es) Secundário(s)
Rogério, Radamés de Mesquita
Sexo:
Homem
Título do periódico
Esporte e Sociedade
Volume
27
Ano de Publicação
2016
Local da Publicação
Rio de Janeiro
Idioma
Português
Palavras chave
Estádio
Apropriação espacial
Fortaleza
Torcida
Arquibancadas
Resumo

Para muitos torcedores, o estádio de futebol significa uma “segunda-casa”. Assim, tal espaço se torna elemento de constituição de identidades, no qual os indivíduos atuam em relação uns aos outros, experimentando o jogo – fenômeno cultural – de diversas maneiras. Neste artigo, propomos a discussão do conceito de “territorialização”, a partir da abordagem de Haesbaert, que compreende território por uma dupla conotação (material e simbólica), proporcionando “poder” por meio das negociações de “lugares”. Especificamente, dialogamos com o trabalho etnográfico de Morais (2015) com uma torcida do Ceará, Setor Alvinegro, demonstrando ser o fluxo e a acessibilidade dos territórios uma das perspectivas de análise de conflitos nas arquibancadas de futebol.

Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
Fortaleza
Macrorregião
Nordeste
Brasil
Habilitado
UF
Ceará
Referência Temporal
2009-2016
Localização Eletrônica
https://periodicos.uff.br/esportesociedade/article/view/48466

Mercantilização do futebol e movimentos de resistência dos torcedores: histórico, abordagens e experiências brasileiras

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Santos, Irlan Simões
Sexo
Homem
Título do periódico
Esporte e Sociedade
Volume
27
Ano de Publicação
2016
Local da Publicação
Rio de Janeiro
Idioma
Português
Palavras chave
Futebol
Torcida
Mercantilização
Arena
Resumo

Dado o novo momento de desenvolvimento da indústria o futebol no Brasil, inaugurado pelas novas Arenas decorrentes da Copa do Mundo 2014, detectam-se experiências de movimentos de contestação e resistência impulsionados por torcedores. O objetivo desse artigo é apresentar um panorama da pesquisa nesse sentido, a partir do resgate histórico da produção relacionada ao tema, em especial na Inglaterra após a década de 1970, avaliando então as abordagens mais recentes que nelas se referenciam, nas cinco grandes ligas europeias, já na década de 2010. Por fim serão expostas quatro experiências brasileiras vivas em 2015: o Povo do Clube, do Internacional, de Porto Alegre; a Resistência Azul Popular do Cruzeiro, de Belo Horizonte; a Frente 1899 do Vitória, de Salvador; e o grupo Dissidenti, do Palmeiras, de São Paulo.

Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Cidade/Município
Belo Horizonte
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Minas Gerais
Cidade/Município
Porto Alegre
Macrorregião
Sul
Brasil
Habilitado
UF
Rio Grande do Sul
Cidade/Município
Salvador
Macrorregião
Nordeste
Brasil
Habilitado
UF
Bahia
Referência Temporal
2010-2016
Localização Eletrônica
https://periodicos.uff.br/esportesociedade/article/view/48465

Obras, casas e contas: uma etnografia de problemas domésticos de trabalhadores urbanos no Rio de Janeiro

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Silva, Marcella Carvalho de Araújo
Sexo
Mulher
Orientador
Machado da Silva, Luiz Antonio
Ano de Publicação
2017
Local da Publicação
Rio de Janeiro
Programa
Sociologia
Instituição
UERJ
Idioma
Português
Palavras chave
Obras urbanas
Habitação social
Casa
Trabalho social
Dinheiro
Resumo
Esta tese analisa práticas econômicas cotidianas de uma família de trabalhadores urbanos no Rio de Janeiro. A partir de meados de 2015, o casal Gê e Oliveira começou a investigar suas dificuldades para conseguir trabalho e realizar seus projetos de vida. Em 2015, quando já contavam vinte anos como agente comunitária de políticas habitacionais e subempreiteiro de obras públicas, as redes sociais que vinham lhes garantindo trabalho começaram a falhar. O problema mostrou-se em sua dupla faceta: a dificuldade para ganhar a vida desdobrava-se em dificuldade para manter a casa. Como cumprir as contribuições com uma série de casas que eles ajudaram a fazer e a manter? Explorando a reflexividade particular dos momentos críticos, reconstruí, primeiro, a configuração de casas que articulava as obrigações morais e as práticas econômicas do casal. Rompendo com a dicotomia casa-trabalho, propus os problemas domésticos problemas para ganhar a vida e manter a casa como objeto privilegiado à compreensão dos dilemas enfrentados na vida cotidiana de trabalhadores urbanos. Em seguida, analisei as formas de circulação do dinheiro ganho no trabalho, como ele era diferenciado, marcado e administrado pela família. Em terceiro lugar, eu explorei a papelada, as prestações de conta e os relatórios sociais que o casal produzia no exercício de suas ocupações. A compreensão dos modos de regulação da circulação do dinheiro dentro da casa e entre a casa e os mercados de trabalho me permitiu delinear as fronteiras, os modos de circulação de pessoas, objetos e dinheiros, os meios específicos de troca e os sentidos compartilhados no circuito das obras urbanas, no Rio de Janeiro.
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
2015
Localização Eletrônica
https://bdtd.ibict.br/vufind/Record/UERJ_9d7822f138f545c676ff431c1caf4cb8

As novas arenas e as emoções dos torcedores dos velhos estádios

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Bandeira, Gustavo Andrada
Sexo
Homem
Autor(es) Secundário(s)
Beck, Matheus Passos
Sexo:
Homem
Título do periódico
Esporte e Sociedade
Volume
23
Ano de Publicação
2014
Local da Publicação
Rio de Janeiro
Idioma
Português
Palavras chave
Emoções
Arenas
Torcedores
Resumo

A concepção de um espaço que receba de forma organizada um público para assistir a uma disputa esportiva envolve diversos fatores: sua localização, os meios de transporte que o farão chegar ao local, de que maneira será assistido o jogo, quem o assistirá. A própria arquitetura do estádio exerce uma forma de controle do público. Ela não é neutra. É permeada por relações de poder que pretendem selecionar e produzir seu público. Em um diálogo com a antropologia das emoções, este ensaio pretende problematizar as discursividades sobre o comportamento dos torcedores de estádio no Brasil a partir da remodelação da arquitetura nas novas arenas. Para tanto selecionamos as edições impressas do jornal Zero Hora para verificarmos o que se esperava do público antes do jogo de inauguração da Arena Porto Alegrense entre Grêmio e Hamburgo e o que se disse desse público após a partida. Os textos do jornal nos permitem identificar a aposta em um novo tempo, a preocupação com a segurança do público, a emoção dos olhos lacrimejados e da pele arrepiada, além da condenação pública da violência física entre torcedores.

Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
Porto Alegre
Macrorregião
Sul
Brasil
Habilitado
UF
Rio Grande do Sul
Referência Temporal
2013
Localização Eletrônica
https://periodicos.uff.br/esportesociedade/article/view/48741

As novas arenas e as emoções dos torcedores dos velhos estádios

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Bandeira, Gustavo Andrada
Sexo
Homem
Autor(es) Secundário(s)
Beck, Matheus Passos
Sexo:
Homem
Título do periódico
Esporte e Sociedade
Volume
23
Ano de Publicação
2014
Local da Publicação
Rio de Janeiro
Idioma
Português
Palavras chave
Emoções
Arenas
Torcedores
Resumo

A concepção de um espaço que receba de forma organizada um público para assistir a uma disputa esportiva envolve diversos fatores: sua localização, os meios de transporte que o farão chegar ao local, de que maneira será assistido o jogo, quem o assistirá. A própria arquitetura do estádio exerce uma forma de controle do público. Ela não é neutra. É permeada por relações de poder que pretendem selecionar e produzir seu público. Em um diálogo com a antropologia das emoções, este ensaio pretende problematizar as discursividades sobre o comportamento dos torcedores de estádio no Brasil a partir da remodelação da arquitetura nas novas arenas. Para tanto selecionamos as edições impressas do jornal Zero Hora para verificarmos o que se esperava do público antes do jogo de inauguração da Arena Porto Alegrense entre Grêmio e Hamburgo e o que se disse desse público após a partida. Os textos do jornal nos permitem identificar a aposta em um novo tempo, a preocupação com a segurança do público, a emoção dos olhos lacrimejados e da pele arrepiada, além da condenação pública da violência física entre torcedores.

Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
Porto Alegre
Macrorregião
Sul
Brasil
Habilitado
UF
Rio Grande do Sul
Referência Temporal
2013
Localização Eletrônica
https://periodicos.uff.br/esportesociedade/article/view/48741

O legado do torcer em estádios após os megaeventos esportivos: economia, apropriação do espaço e o turismo

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Romano, Fillipe Soares
Sexo
Homem
Autor(es) Secundário(s)
de Melo, Natália Rodrigues
Queiroz, Felipe
Sexo:
Mulher
Sexo:
Homem
Título do periódico
Fulia
Volume
7
Ano de Publicação
2022
Local da Publicação
Belo Horizonte
Idioma
Português
Palavras chave
Torcer
Estádios
Legados de megaeventos
Economia
Turismo
Resumo

O presente artigo apresenta perspectivas do torcer após as reformas e/ou (re)construções de estádios para a Copa Mundo de 2014 a partir de três eixos analíticos em três estádios: o impacto econômico no Mineirão/MG; o impacto social dada a (re)apropriação do espaço pelos torcedores no Maracanã/RJ; e o impacto sociocultural do turismo na Neo Química Arena/SP. O objetivo é de elucidar e refletir como as mudanças estruturais para os megaeventos esportivos afetaram nas formas de torcer e nos novos usos desses equipamentos. Após análises empíricas realizadas com o auxílio de métodos qualitativos e quantitativos, foi possível atestar que o saldo dos legados dos estádios transformados foi, em sua maioria, negativo: processo de gentrificação; sensação de não pertencimento do espaço totalmente modificado; mudança da compreensão de torcedor para consumidor; o empobrecimento da ambiência do lugar. Diante disso, denota-se a necessidade de refletir o estádio como espaço de diversidade econômica e sociocultural que retome maior centralidade na formação identitária do torcedor.

Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
Referência Temporal
1994-2018
Localização Eletrônica
https://periodicos.ufmg.br/index.php/fulia/article/view/36785/31488

Matchday na Neo Química Arena: ressignificação e redimensionamento dos jogos do Corinthians

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Azevedo, Núbia
Sexo
Mulher
Autor(es) Secundário(s)
Marques, Zeca
Sexo:
Homem
Título do periódico
Fulia
Volume
6
Ano de Publicação
2021
Local da Publicação
Belo Horizonte
Idioma
Português
Palavras chave
Futebol
Arenização
Matchday
Corinthians
Resumo

Com o futebol potencializado ainda mais como negócio no Século XXI, e em decorrência do processo de “arenização” dos recintos esportivos, o evento jogo de futebol passou por um redimensionamento. Local edificador de identidades e produtor de sentido de pertencimento, os estádios se configuram atualmente como um elemento crucial para atender às novas demandas econômicas às quais este esporte está submetido. Desta forma, o presente artigo objetiva investigar as estratégias do Corinthians para engajamento da Fiel Torcida no Matchday do estádio do clube, a Neo Química Arena, e questionar o quão acessível seria o consumo dos novos dispositivos. Metodologicamente o estudo se fundamenta nas pesquisas bibliográfica e documental. Pôde-se concluir que o Corinthians cria uma atmosfera que propicia o engajamento do seu torcedor, bem como se produzem novos sentidos para o estádio a partir das experiências ofertadas aos torcedores. No entanto, o consumo e a participação nestas experiências é inviável para a maioria dos corinthianos.

Método e Técnica de Pesquisa
Métodos mistos
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2014
Localização Eletrônica
https://periodicos.ufmg.br/index.php/fulia/article/view/36986/30576