Mobilidade urbana

Espera e imobilidade: agenciamentos cotidianos no espaço pandêmico transnacional

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Brage, Eugenia
Sexo
Mulher
Código de Publicação (ISSN)
1981-3341
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.4000/pontourbe.9857
Título do periódico
Ponto Urbe - Revista do núcleo de antropologia urbana da USP
Volume
27
Ano de Publicação
2020
Local da Publicação
Online
Idioma
Português
Palavras chave
Espera
Imobilidade
Imigração
Resumo

Neste artigo analiso as práticas cotidianas desenvolvidas por mulheres bolivianas que moram no bairro do Bom Retiro, na região central de São Paulo, durante a pandemia. Apresento algumas reflexões iniciais derivadas de uma pesquisa etnográfica onde analiso os itinerários terapêuticos dessas mulheres em uma Unidade Básica de Saúde localizada neste bairro. O objetivo do artigo é mostrar que tanto a espera quanto a imobilidade são dimensões sempre presentes nos processos migratórios e que elas envolvem e mobilizam saberes acumulados nas trajetórias migratórias. A “descida ao cotidiano” das mulheres imigrantes residentes no Bom Retiro me permite analisar a espera e a imobilidade como formas de agência da vida cotidiana.

 

Disciplina
Referência Espacial
Região
Centro
Cidade/Município
São Paulo
Bairro/Distrito
Bom Retiro
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2020
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/9857

Por uma etnocaminhada em criação: modos de compor outras grafias festivas espetaculares.

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Fonsêca, Danielle de Jesus de Souza
Sexo
Mulher
Código de Publicação (ISSN)
1981-3341
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.4000/pontourbe.10585
Título do periódico
Ponto Urbe - Revista do núcleo de antropologia urbana da USP
Volume
28
Ano de Publicação
2021
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
etnocaminhada
festa de são marçal
corpo brincante
Resumo

O texto busca promover um diálogo sobre a poética do corpo caminhante presente na Festa de São Marçal ou Encontro dos Bois, como também é conhecida a festa que acontece anualmente no dia 30 de junho, no bairro do João Paulo, em São Luís – MA. O deslocamento, apesar de possuir um trajeto retilíneo, característico da configuração festiva do bairro, apresenta muitas curvas e encruzilhadas inventivas, poéticas, espetaculares e imagéticas, (des)mobilizando diversos territórios simbólicos que serão ressaltados nesta caminhada etnocenológica. A discussão que se pretende realizar é pensar como a caminhada reinventa modos de produzir existências, sobretudo como os corpos experimentam a cidade e atravessam as camadas densas e tensas, tornando a paisagem festiva um espaço de trocas afetivas e criação nômade.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Luís
Bairro/Distrito
João Paulo
Macrorregião
Nordeste
Brasil
Habilitado
UF
Maranhão
Referência Temporal
30 de junho
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/10585

Cracolândia como campo de gravitação

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Nasser, Marina Mattar Soukef
Sexo
Mulher
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.4000/pontourbe.3530
Título do periódico
Ponto Urbe
Volume
21
Ano de Publicação
2017
Local da Publicação
São Paulo
Descrição Adicional
Este artigo foi extensivamente baseado na dissertação de mestrado da autora intitulada “No labirinto: formas de gestão do espaço e das populações na Cracolândia” (Nasser, 2017).
Idioma
Português
Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Localidade
"Cracolândia"
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2014-2015

Espacialidade, comércio e degradação

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Eiji Kureda, Vladimir
Sexo
Homem
Autor(es) Secundário(s)
R. Passamani, Guilherme.
Sexo:
Homem
Código de Publicação (ISSN)
1981-3341
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.4000/pontourbe.3524
Título do periódico
Ponto Urbe
Volume
21
Ano de Publicação
2017
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Estigma
Abjeção
Revitalização
Campo Grande
Antiga Rodoviária
Resumo

O presente artigo discute, a partir de um olhar etnográfico, as relações sociais estabelecidas entre as populações vistas como “degradadas” da Antiga Rodoviária de Campo Grande-MS e outros atores sociais da região. Para tanto, o enfoque foi dado à observação, à descrição e à análise das relações entre esses sujeitos nos espaços comerciais e de interação. Desde as falas dos interlocutores, bem como nas observações de campo, identificou-se a relevância da corporalidade como um elemento constituidor de fronteiras. Além disso, foi possível detectar a pluralidade de sentidos na ocupação do espaço, diferentes representações sobre o “problema social”, interesses antagônicos e relações para além do conflito e segregação entre os grupos sociais. Por fim, emergiram questões referentes à revitalização e à intervenção do poder público e privado no lugar, que deixaram aparentes os múltiplos olhares sobre um projeto ideal de Antiga Rodoviária.

 

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
Campo Grande
Localidade
Antiga Rodoviária de Campo Grande
Macrorregião
Centro-Oeste
Brasil
Habilitado
UF
Mato Grosso do Sul
Referência Temporal
(N/I)
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/3524

Quando o ônibus não passa: transporte e exclusão social em Ribeirão das Neves

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Tôrres, Marina Abreu
Sexo
Mulher
Título do periódico
PontoUrbe
Volume
23
Ano de Publicação
2018
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
mobilidade
ônibus urbano
segregação espacial
transporte coletivo
Resumo

Nesse artigo, analiso o cotidiano nos transportes coletivos em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Inserido no processo de periferização e segregação territorial da capital mineira, o município possui linhas de ônibus pouco frequentes, de baixa qualidade e caras, o que afeta diretamente a possibilidade de seus moradores acessarem outras regiões da metrópole. Percorrendo os ônibus metropolitanos de Ribeirão das Neves, foi possível perceber alguns dos obstáculos enfrentados pelos seus moradores no acesso aos serviços de transporte e as suas consequências sobre um cotidiano já árduo. A partir da observação participante, apresento uma reflexão sobre o ir e vir dos moradores de Neves, analisando, também, as estratégias encontradas por eles para resistir a um sistema que atua fortemente para sua imobilidade.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
Ribeirão das Neves
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Minas Gerais
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/4981

Um olhar sobre a infraestrutura: reflexões sobre mobilidade e funcionamento do trânsito de São Gonçalo (Brasil-RJ)

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Rocha, Talitha Mirian do Amaral
Sexo
Mulher
Título do periódico
PontoUrbe
Volume
23
Ano de Publicação
2018
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
mobilidade
trânsito
infraestrutura
guarda municipal
segurança pública
Resumo

No presente artigo analiso como operam as infraestruturas do trânsito de São Gonçalo (RJ) para, a partir de um olhar sobre as mobilidades cotidianas, entender como funciona o trânsito da cidade. Para esse fim, considero os preceitos de Graham e McFarlane (2014), segundo os quais, em qualquer análise, deve-se considerar como as pessoas experimentam e percebem as infraestruturas que estão dispostas em seu dia a dia. São consideradas as informações construídas durante o trabalho de campo desenvolvido entre novembro de 2013 e dezembro de 2014, quando pude fazer uma observação direta do trabalho dos agentes da Guarda Municipal de São Gonçalo. A partir disso, no fim do trabalho, é enfatizado que o funcionamento do trânsito de São Gonçalo depende, sobretudo, dos consensos produzidos a respeito do uso dessas infraestruturas, que podem ou não ir ao encontro daquilo que está previsto em lei.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Gonçalo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/4746

Entre casas e estradas: ecos de uma Amazônia urbana no circo de rua

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Silva, Juliana Oliveira
Sexo
Mulher
Título do periódico
PontoUrbe
Volume
23
Ano de Publicação
2018
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
circulação
amazônia
sazonalidade
rio tapajós
circo de rua
Resumo

Pessoas que voluntariamente escolhem romper com vínculos formais de trabalho e residência, passam a viver através do circo de rua. Circulam por cidades diversas, encontrando-se e partilhando informações sobre como chegar a uma cidade, como se manter e como sair dela. Dentro disso, Santarém e Alter do Chão, oeste do Pará, aparecem como locais, respectivamente, para fazer dinheiro e viver. Todavia, a dinâmica local é influenciada pelas variações sazonais do rio Tapajós que delineia a alta e a baixa temporada. Este artigo reflete os ecos de uma face urbana da Amazônia na vida das/dos malabaristas a partir da dinâmica movimento-repouso, com ênfase (i) na formação de circuitos de cidades acionadas por elas/es; (ii) na construção imagética de Alter do Chão como um lugar para morar; (iii) na dialética circulação-fixação, expressa sob a forma das viagens de trabalho feitas a cidades amazônicas.

Disciplina
Referência Espacial
Brasil
Habilitado
UF
Pará
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/4581

Fé na rua, folia em movimento: contribuições dos estudos de mobilidade para a investigação da folia de reis na cidade

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Eugênio, Guilherme
Sexo
Homem
Título do periódico
PontoUrbe
Volume
22
Ano de Publicação
2018
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
folia de reis
mobilidades
celebrações religiosas
cidade
virada da mobilidade
Resumo

A partir das experiências de mobilidade em uma folia de reis de Belo Horizonte/MG, o presente estudo investiga as relações e dinâmicas que atravessam a realização da folia pelos espaços da cidade. Tomando a virada da mobilidade como pano de fundo teórico-metodológico, apresenta como as relações dos foliões uns com os outros, com outros agentes e com a materialidade das ruas operam na definição dos itinerários, trajetos e movimentos nessa celebração. Esse trabalho pretende contribuir para as discussões contemporâneas sobre as cidades, apresentando as potencialidades dos estudos de mobilidade na compreensão dos fenômenos urbanos, dentre eles as celebrações religiosas que acontecem no espaço público.

Disciplina
Referência Espacial
Brasil
Habilitado
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/3825

Travestis no Vale do Mamanguepe

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Guerra, Verônica Alcântara
Sexo
Mulher
Código de Publicação (ISSN)
1981-3341
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.4000/pontourbe.1875
Título do periódico
Ponto Urbe - Revista do núcleo de antropologia urbana da USP
Volume
7
Ano de Publicação
2010
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
travestis
sociabilidade
mobilidade
Resumo

Esta pesquisa tem como objetivos observar, descrever e interpretar a construção de identidades de gênero e redes de relações entre travestis na região de Mamanguape, Rio Tinto, Baia da Traição. Pôde-se observar uma fluidez da identidade de gênero e dos relacionamentos de socialização que há entre  travestis do Litoral Norte da Paraíba, através de pesquisa participativa com as travestis do Vale do Mamanguape.  A todo o momento elas reconstroem e desfazem suas redes de relações e apresentam uma constante mobilidade por países, estados, cidades e residências na região. Esta fluidez apresenta-se não somente pela ocupação que exercem como prostitutas, mas pelo modo como constroem sua identidade e tecem sua sociabilidade.

Disciplina
Referência Espacial
Região
Vale do Mamanguepe; Litoral Norte da Paraíba
Cidade/Município
Mamanguape
Baia da Traição
Rio Tinto
Macrorregião
Nordeste
Brasil
Habilitado
UF
Paraíba
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/1875

Os ritmos do corpo e da metrópole sobre rodas

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Souza, Eduardo Rumenig
Sexo
Homem
Código de Publicação (ISSN)
1981-3341
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.4000/pontourbe.7337
Título do periódico
Ponto Urbe - Revista do núcleo de antropologia urbana da USP
Volume
25
Ano de Publicação
2019
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
ciclismo
bicicleta
mobilidade urbana
práticas corporais
metrópole paulista
Resumo

 

“São Paulo: a cidade que não pode parar”. O lema paulistano surgido na década de 1950 alude ao ritmo vertiginoso de crescimento da metrópole, induzido, em grande medida, pelo setor automobilístico coadunado com um planejamento urbano rodoviarista. Ao longo das décadas, no entanto, a cidade que não pôde parar produziu seu inverso. Aprisionou seus automóveis em longos congestionamentos, ameaçando o ritmo do capital produtivo, o que engendrou, paradoxalmente, imobilidades urbanas. Em consequência, emergiram soluções endereçadas às externalidades negativas provocadas pelo excesso de automóveis, dentre elas a bicicleta – em consonância com políticas cicloinclusivas (SÃO PAULO, 2014; SÃO PAULO, 2015) –, acirrando as disputas políticas por espaço e legitimidade na cidade.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2016-2018
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/7337#ftn1