Mobilidade urbana

Falas, lugares e transformação: Os Yuhupdeh do baixo rio Tiquié

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Junio Felipe, Henrique
Sexo
Homem
Orientador
Andrello, Geraldo Luciano
Ano de Publicação
2018
Local da Publicação
São Carlos
Programa
Antropologia
Instituição
UFSCAR
Idioma
Português
Palavras chave
Yuhupdeh
Maku
Xamanismo
Paisagem
Território
Resumo

Esta tese corresponde a uma etnografia acerca dos yuhupdeh do baixo rio Tiquié, povo pertencente à família linguística Nadehup (Maku), localizada no Noroeste Amazônico. Procura-se retomar aqui o tema da mobilidade como fio condutor do relato que se desenvolve nos quatro capítulos da tese, entendendo-o como um traço próprio da sua socialidade, do seu modo de habitar e produzir conhecimento sobre o mundo. Como a experiência etnográfica aqui relatada deverá revelar, os yuhupdeh executam um amplo movimento – a pé e de canoa - no eixo que vai da região da Serra do Bacurau, na cabeceira do Igarapé Ira, local de origem dos clãs yuhupdeh, até a cidade de São Gabriel da Cachoeira e dali, até o Lago de Leite (Rio de Janeiro e demais grandes cidades do país) nos registros escritos e fotográficos de antropólogos e linguistas. Trata-se de um movimento pendular que coincide com o eixo espaciotemporal montante-jusante no qual se deu a viagem da cobra canoa que trouxe para a região os povos que hoje a habitam, mas também em torno do qual se organiza o cosmos e a vida social yuhupdeh. De modo geral, procurar-se-á, aqui, apreender o modo como os yuhupdeh relatam a sua própria história, desde o seu surgimento no tempo mítico até o momento atual em que se frequentam cada vez mais da cidade e tem sua língua e narrativas conduzidas até mais distante, até o Rio de Janeiro, São Paulo e grandes cidades brasileiras. Com efeito, torna-se foco de interesse da análise a compreensão do modo como os yuhupdeh formulam as transformações naquele eixo espaciotemporal, ou seja, do Lago de Leite a Serra do Bacurau e, de modo inverso, da Serra ao Lago.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Gabriel da Cachoeira
Macrorregião
Norte
Brasil
Habilitado
UF
Amazonas
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
2014-2019

A vida social do açaí: da gourmetização às mudanças socioculturais e ambientais na região do Baixo Tocantins - Pará

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Sales, Josias de Souza
Sexo
Homem
Orientador
Menezes, Thereza Cristina Cardoso
Ano de Publicação
2019
Local da Publicação
Manaus
Programa
Antropologia Social
Instituição
UFAM
Idioma
Português
Palavras chave
Açaí
Gourmetização
Gastronomização
Mudanças Socioeconômicas
Mudanças Ambientais
Resumo

Esta tese analisa o processo de crescente demanda do mercado pela compra do açaí in natura e a emergência de seus processos de gourmetização nas regiões nordeste e Sudeste do Brasil, e de gastronomização na região Norte, bem como os impactos desta valorização na promoção de mudanças socioeconômicas e ambientais em algumas comunidades da região do baixo Tocantins, no Pará, mais especificamente no município de Igarapé-Miri, "capital mundial do açaí", cuja principal atividade econômica consiste na produção do açaí in natura. Para isso, a partir do estabelecimento de um campo multissituado, não rígido ou fixo, metodologicamente optei por "um campo" que perseguisse os fluxos e redes que o açaí e os agentes a ele relacionados interconectam-se. Assim realizei entrevistas com moradores ou turistas nas/das cidades de Natal/RN, Fortaleza/CE, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Belém/PA e em munícipios do Baixo Tocantins no intuito de compreender suas representações e relações com o açaí em termos locais e inter-regionais. Percebi que na circulação do açaí ao longo da cadeia produtiva, a partir de diferentes mecanismo, ao mesmo são atribuídos status diferenciados, assegurando a ele uma vida social. Percebi, também, que o aumento da demanda em escalas que vão do local ao internacional provocou mudanças significativas no cotidiano dos moradores que passaram a inserir técnicas de manejo nos açaizais nativos, mudanças estas que se constituem enquanto ambivalentes pois, ao mesmo tempo que trouxe melhorias na qualidade de vida, atualmente a pressão, tanto no aumento da produção quanto da produtividade, tem ocasionado o estabelecimento de relações assimétricas dos produtores frente ao capital, sendo necessário estabelecer políticas públicas com enfoque multidisciplinar. 

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
Natal
Macrorregião
Nordeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio Grande do Norte
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Cidade/Município
Fortaleza
Macrorregião
Nordeste
Brasil
Habilitado
UF
Ceará
Cidade/Município
Belém
Macrorregião
Norte
Brasil
Habilitado
UF
Pará
Região
Baixo Tocantins
Macrorregião
Norte
Brasil
Habilitado
UF
Tocantins
Região
Baixo Tocantins
Cidade/Município
Igarapé-Miri
Macrorregião
Norte
Brasil
Habilitado
UF
Pará
Macrorregião
Nordeste
Brasil
Habilitado
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
Macrorregião
Norte
Brasil
Habilitado
Referência Temporal
2014-2019
Localização Eletrônica
https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8915

Impressões criadas sobre os indígenas Warao nas ruas de João Pessoa-PB em tempos de pandemia

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Lucena, Jamerson Bezerra
Sexo
Homem
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Volume
2
Ano de Publicação
2021
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Warao
Refugiados
Direitos indígenas
Espaços públicos
Saúde pública
Resumo

O artigo se propõe a refletir sobre a mobilidade urbana dos indígenas Warao na cidade de João Pessoa, capital da Paraíba, em busca de “coleta” de moedas, dinheiro. Para tanto, inicia-se com a discussão acerca da categoria dos refugiados, os quais sofrem um processo de discriminação racial, xenofobia, sendo vistos, por muitos, como um “problema” social e de saúde para os pessoenses. Em seguida, nos debruçamos acerca dos direitos internacionais sobre os refugiados, direitos indígenas, levantando-se perspectivas para compreendê-los. O enfoque dado aos cuidados de saúde, relacionados à COVID-19, traz à tona um arcabouço de tensões que se desdobram a partir das antinomias limpeza/sujeira, contágio/purificação, ordem/desordem subjacentes ao comportamento social dos indígenas. O acesso à moradia passa a ser um fator crucial para que estes possam viver com mais segurança, atenuando o risco social e de saúde. Ao final, lançam-se reflexões em torno desse processo, sobretudo em termos da necessidade de uma assistência social e de saúde qualificada para atender bem os indígenas, buscando assim uma atuação mais eficaz dos atores externos envolvidos nessas ações.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
João Pessoa
Macrorregião
Nordeste
Brasil
Habilitado
UF
Paraíba
Referência Temporal
Anos 2020
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/992

A presença venezuelana em Manaus/AM e as estratégias de sobrevivência frente à pandemia de Covid-19

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Silva, Simone Tavares da
Sexo
Mulher
Autor(es) Secundário(s)
Pulido, Cristina Rivas
Menezes, André Vicente Scafutto de
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Volume
2
Ano de Publicação
2021
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Sanitary Crisis
Venezuelan Immigration
Crise Sanitária
Imigração Venezuelana
Estratégias de Sobrevivência
Resumo

O objetivo deste artigo é compreender o processo de mobilidade e imobilidade humana dos imigrantes venezuelanos residentes na cidade de Manaus/AM e suas estratégias de sobrevivência em meio a uma crise sanitária. O mundo foi marcado, no ano de 2020, por uma pandemia que teve origem na China e se espalhou rapidamente por todos os continentes. No Brasil, o primeiro caso de COVID-19 foi confirmado no mês de fevereiro e, a partir desse momento, medidas foram tomadas, sendo criadas legislações em âmbito federal, estadual e municipal (decretos, portarias, resoluções, instruções normativas, dentre outras) visando o enfrentamento do novo coronavírus. Nossa rotina mudou de modo inesperado, houve fechamento de fronteiras internacionais, restrições nos deslocamentos internos, limitações das atividades econômicas, de trabalho e lazer. Vários espaços, sejam públicos ou privados, tiveram suas atividades interrompidas, como universidades, escolas, centros comerciais, restaurantes, dentre outros estabelecimentos, a fim de serem evitadas aglomerações e para se tentar controlar a contaminação pelo vírus. Vários trabalhadores passaram a exercer suas atividades laborais de modo remoto e muitos outros, que exerciam atividades informais sem as garantias sociais trabalhistas, tiveram sua situação de vulnerabilidade socioeconômica ainda mais acentuada. Era a vivência de um cenário de isolamento social e de quarentena forçada sem precedentes.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
Manaus
Macrorregião
Norte
Brasil
Habilitado
UF
Amazonas
Referência Temporal
2020
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/991

Dispositivos de Mobilidade: Estética, precariedade e legibilidade no marco de dez anos da favela modelo

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Mano, Apoena
Sexo
Homem
Orientador
Leite, Marcia da Silva Pereira
Ano de Publicação
2020
Local da Publicação
Rio de Janeiro
Programa
Ciências Sociais
Instituição
UERJ
Idioma
Português
Palavras chave
Violência Urbana
Pacificação
Mobilidades
Favela
Rio de Janeiro
Resumo

Esta dissertação apresenta etnograficamente múltiplas sociabilidades e dinâmicas urbanas na favela Santa Marta/RJ, reconhecida como “favela modelo” da “pacificação”, para abordar e discutir a interface entre (i)mobilidades locais e supralocais em percepções sobre o esgotamento do projeto das Unidades de Polícia Pacificadora no marco de dez anos após seu início. O aporte teórico principal é um entrelaçamento entre a sociologia das mobilidades e o instrumental analítico de Foucault - em continuidades através dos conceitos de necropolítica e margens do Estado. A noção de dispositivos de mobilidade caracteriza um cruzamento heterogêneo entre fluxos e pontos de apoio constitutivos da vida social que simultaneamente produzem e expressam condições sociopolíticas e dimensões significativas determinadas em torno de assimetrias de poder e (i)mobilidades relacionais. Neste sentido, a construção deste trabalho é motivada em torno de uma pergunta central: “Quais as possibilidades de se delinear interrupções, permanências e continuidades relacionados à “pacificação” da favela Santa Marta a partir de uma observação analítica de dispositivos de mobilidade?” O argumento principal é que o desenvolvimento de noções de dispositivos estéticos, de precariedade e de legibilidade podem ser eixos analíticos que, quando aplicados a determinadas materialidades, funcionam como chaves analíticas para compreender efeitos entre a emergência e declínio de fluxos urbanos e a manutenção da ordem social e simbólica da referida favela. Para a realização desta investigação amostral de sócio-etnográfico e multi-situada, foram utilizados recursos metodológicos “móveis” em associação com técnicas e procedimentos convencionais. Entre eles, a análise comparativa de material promocional, infoViolência Urbana, Pacificação, Mobilidades, Favela, Rio de Janeirormativo e midiático relacionado ao objeto da pesquisa e a observação móvel de sujeitos locais no território selecionado.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
2018
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=9603944

Redes de cooperação técnica internacional: o programa Cidades do Pacto Global da ONU em Birigui-SP

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Saravalli, Tadeu Luciano Seco
Sexo
Homem
Orientador
Oliveira, Marcelo Fernandes
Ano de Publicação
2020
Local da Publicação
Marília
Programa
Ciências Sociais
Instituição
UNESP
Idioma
Português
Palavras chave
Cooperação técnica internacional
Interdependência complexa
Programa Cidades
Pacto Global
Birigui
Resumo

Redes de cooperação técnica internacional (CTI) podem trazer benefícios para a entidade ou entes subnacionais, especialmente para os municípios. A literatura especializada indica que essas redes criam um maior fluxo de conhecimento entre os atores envolvidos, gerando melhorias na infraestrutura humana. Além dos baixos custos de implementação, também são capazes de promover a absorção das tecnologias adquiridas, levando à interdependência, sobretudo pelas instituições locais.

Para discutir com maior profundidade o papel da CTI, este trabalho de natureza exploratória e qualitativa tem como objetivo realizar uma discussão teórica sobre o tema a partir da experiência da cidade de Birigui, no interior de São Paulo, a qual faz parte do Programa Cidades do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU). Partindo da hipótese de que a maior implementação de ações e práticas sustentáveis em governos locais relaciona-se com a expansão de cooperações internacionais a partir de estratégias de presença local de instituições promotoras globais, a pesquisa estrutura-se nas reflexões sobre conceitos de interdependência complexa, rede de cidades e cooperação internacional desenvolvidos por autores como Keohane, Nye e Castells.

Adicionalmente, a partir de métodos de análise de conteúdo de Bardin, foram coletados e analisados documentos institucionais e entrevistas com atores envolvidos, buscando observar o papel da CTI no enfrentamento de desafios urbanos complexos, notadamente na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os dados revelaram que após a análise em três fases e a inferência do conjunto documental, a hipótese aventada inicialmente foi refutada.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
Birigui
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoconceito/viewtrabalhoconceito.jsf?popup=true&id_trabalho=10263106

Mobilidade urbana: análise da morfologia e das transformações do transporte individual na cidade de São Paulo

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Fontes, Ana Paula Correa Vitorino
Sexo
Mulher
Orientador
Bogus, Lucia Maria Machado
Ano de Publicação
2020
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Ciências Sociais
Instituição
PUC/SP
Idioma
Português
Palavras chave
Mobilidade urbana
Transporte individual motorizado
Aplicativos de mobilidade
Resumo

Um dos grandes desafios que se interpõem ao desenvolvimento dos grandes centros urbanos, nas megacidades do século XXI, diz respeito à capacidade de adaptação destas cidades aos enormes fluxos de pessoas, produtos e mercadorias que precisam circular de maneira fluida e eficiente diariamente. O cipoal de fatores que interferem na qualidade do deslocamento urbano perpassa políticas públicas de mobilidade, percepção de segurança, priorização de meios de transportes rápidos, leves, não motorizados e não-poluentes, ênfase no deslocamento coletivo em detrimento do individual, priorização de rotas de pessoas e mercadorias em plataformas multimodais que sejam planejadas previamente de forma a promover inteligência urbana, economicidade e, indispensavelmente, velocidade. O grande número de veículos automotores nas grandes metrópoles mundiais e, de forma específica, no Brasil e em São Paulo, impacta definitivamente a qualidade e eficiência da mobilidade urbana. Muitas soluções vêm sendo apresentadas como forma de suplantação deste desafio, tais como os aplicativos de mobilidade e compartilhamento de viagens sob demanda. O objetivo deste estudo foi verificar e discutir se, e em que medida, o advento do avanço tecnológico e o surgimento de aplicativos de deslocamento individual sob demanda impactaram as formas de mobilidade urbana na cidade de São Paulo. Pesquisa qualitativa indireta caracterizada como revisão de literatura e análise de documentos. A partir da Pesquisa Origem Destino 2017, publicação decenal do Metropolitano de São Paulo, foram analisadas as transformações na morfologia do transporte em geral e, mais precisamente, no transporte individual motorizado. Os resultados encontrados demonstram um aumento (12,4%), entre 2007 e 2017, no uso do transporte individual motorizado em praticamente todas as sub-regiões, exceto o centro de São Paulo. Houve queda da taxa de uso de viagens motorizadas individuais pelo automóvel (2,2%), aumento do uso de motos (31%) e de deslocamentos com táxis sob demanda de (425%). Mudanças estruturais em condições sociais como renda, estabilidade financeira e profissional e precarização do trabalho, localidade de matrícula escolar além do aumento do custo fixo de manutenção do veículo próprio contribuíram para a explosão do uso de táxis sob demanda, mas que ainda não representam nem 2% da mobilidade urbana em São Paulo. No entanto, o ponto mais interessante a ser apresentado é que as formas de locomoção motorizada geral (66% - 67%) coletiva (55% - 54%) e individual (45% - 46%), não motorizada geral (34% - 33%) a pé (98% - 97%) e de bicicleta (2% - 3%) denunciam que não houve alteração significativa na morfologia da mobilidade urbana da cidade de São Paulo entre 2007 e 2017.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2007-2017
Localização Eletrônica
https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/23987

As praças sob a praça: usos concebidos, percebidos e vividos da Estação Sé do Metrô de São Paulo

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Santos, Cristiana Periscinotto Martin dos
Sexo
Mulher
Orientador
Frehse, Fraya
Ano de Publicação
2020
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Sociologia
Instituição
USP
Idioma
Português
Palavras chave
Metrô
São Paulo
Estação
Produção do Espaço
Usos do espaço
Resumo

Tendo em conta que infraestruturas de mobilidade urbana há muito extrapolam sua função de locais para embarque e desembarque de meios específicos de transporte público, é discussão frequente nos estudos urbanos como se dão outros usos de estações de trem e metrô, terminais de ônibus, aeroportos, etc. Aqui, concentro-me nos usos da Estação Sé do Metrô de São Paulo entre os anos de 2017 e 2019 para entender como a referida estação é usada no dia a dia por frequentadores que denomino não-passageiros, pois habitualmente frequentam a estação para fins outros que o de ser passageiro de metrô. Para explicar os usos desse espaço, recorro a um referencial teórico que define usos relativos a espaços como padrões de comportamento corporal e de interação social (FREHSE, [2009] 2017). Quanto ao espaço, é Henri Lefebvre ([1974] 2000) que me permite apreender o espaço socialmente produzido da estação em seus três momentos dialéticos: o espaço concebido (racional e tecnicamente por arquitetos e engenheiros), percebido (sensorial e corporalmente) e vivido (simbolicamente através de imagens). A tríade de Lefebvre orienta as técnicas de pesquisa aqui empregadas e também a divisão de capítulos desta dissertação. Para apreender o “concebido” a pesquisa documental é mister, e contemplei documentos de uso interno do Metrô de São Paulo sobre os projetos e o planejamento da construção da estação, bem como os que refletem sobre como a estação foi concebida durante o período abarcado pela pesquisa que embasa esta dissertação. O “percebido” foi apreendido por meio de observação direta dos não-passageiros, seguida de registro gráfico com desenhos da disposição física de seus corpos. Para o “vivido”, observação participante e entrevistas semiestruturadas revelaram, da perspectiva de não-passageiros e de funcionários da estação, os símbolos e imagens relacionados ao espaço e aos usos que os não-passageiros fazem da estação. A partir de características comuns que pude identificar nos usos revelados pela análise respectivamente do espaço concebido, percebido e vivido, foi possível verificar que a estação Sé é usada pelos não-passageiros investigados como uma praça pública.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Zona
Centro
Cidade/Município
São Paulo
Bairro/Distrito
Localidade
Estação Sé
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2017-2019
Localização Eletrônica
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-24062020-173530/pt-br.php

Cartografias de São Paulo: imagens e subjetivações da cidade a partir da mobilidade urbana

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Borges, Christina Maria de Marchiori
Sexo
Mulher
Orientador
Werneck, Mariza Martins Furquim
Ano de Publicação
2019
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Ciências Sociais
Instituição
PUC/SP
Idioma
Português
Palavras chave
Cartografia - São Paulo (cidade)
História Percepção de imagens
Mobilidade urbana
Arquitetura - São Paulo (cidade)
Resumo

A presente tese realiza uma investigação sobre a percepção dos usuários acerca das imagens urbanas e as subjetividades despertadas nos usuários da linha 408 a-10 Machado de Assis- Cardoso de Almeida, na Cidade de São Paulo. Além das imagens pesquisamos em que medida os espaços, muitos deles de natureza histórica e turística, são conhecidos e apropriados pelos usuários. Com base em alguns conceitos do pensamento de Gilles Deleuze e Félix Guattari, verificamos as direções dos agenciamentos das subjetividades despertadas pelas imagens: se na direção de agenciamentos maquínicos influenciados pela lógica do capital, ou na direção de agenciamentos alternativos, com esquizos e rasgos que indicam e aberturas para outras subjetividades individuais e coletivas não programadas pelo pensamento dominante. Investigamos também as complexas intersecções entre olhar, imagens e paisagens na cidade.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Localidade
Linha 408 a-10 Machado de Assis-Cardoso de Almeida
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2015-2019
Localização Eletrônica
https://tede2.pucsp.br/handle/handle/22646

Na rede contra o aumento: os protestos de junho de 2013 e o ativismo do Movimento Passe Livre São Paulo no Facebook

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Lima, Marianne Malini de
Sexo
Mulher
Orientador
Nascimento, Euzeneia Carlos do
Ano de Publicação
2017
Local da Publicação
Vitória
Programa
Ciências Sociais
Instituição
UFES
Idioma
Português
Palavras chave
Protesto
Internet
Movimentos Sociais
Passe Livre
Resumo

Junho de 2013 representou um marco na história política do Brasil pela difusão de uma onda de protestos em várias cidades. Teve no movimento Passe Livre de São Paulo (PLSP) a sua gênese e na internet forte aliada para organização, mobilização e divulgação de fatos ocorridos nas ruas. Esta dissertação se debruça sobre esse contexto e tem a intenção de realizar uma análise a respeito da atuação do movimento Passe Livre São Paulo no Facebook entorno dos protestos contra o aumento da tarifa de transportes coletivos na capital paulista, compreendendo quadros interpretativos, interações e repertórios empregados no ambiente online entorno dos seus atos realizados em rua.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2013
Localização Eletrônica
https://repositorio.ufes.br/items/0cee2fcd-6e0f-4516-8dc1-3789ac677e0c