Setor informal/Informalidade

Reinserção no mercado de trabalho: respostas dos programas de trabalho e renda

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Araújo, Carlos Campos
Sexo
Homem
Orientador
Degenszajn, Raquel Raichelis
Ano de Publicação
2008
Programa
Serviço Social
Instituição
PUC-SP
Página Inicial
1
Página Final
125
Idioma
Português
Palavras chave
Emprego
Geração de trabalho e renda
Políticas sociais
Criação de empresas
Desemprego
Resumo

A presente dissertação de mestrado teve o objetivo de analisar os tipos de respostas dos programas de trabalho e renda, seus limites e possibilidades como mecanismos de reinserção de desempregados no mercado de trabalho, na cidade de São Paulo, entre 2001 a 2006. A pesquisa partiu da idéia de que as respostas são limitadas e paliativas frente ao aumento do desemprego e à precarização do mercado de trabalho. O trabalho apoiou-se em levantamento bibliográfico, de documentos e pesquisa empírica junto a beneficiários dos programas, assistentes sociais e gestor. O estudo revelou que os programas sociais de trabalho e renda atendem parcialmente as demandas de trabalho e renda de uma parcela da população pobre e não garantem a reinserção no mercado de trabalho. Os tipos de respostas encontradas foram a concessão de um auxílio-monetário para suavizar as dificuldades da população em relação à falta de trabalho; responsabilização da pessoa por sua situação de desemprego; a propagação de formas alternativas de trabalho e geração de renda, através do auto-emprego e de formas associativas de distintas modalidades.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Métodos mistos
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2001-2006
Localização Eletrônica
https://tede2.pucsp.br/handle/handle/17900

Personalidade, identidade, abuso de substâncias psicoativas e outros transtornos mentais em motoboys

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Ceara, Alex de Toledo
Sexo
Homem
Orientador
Dalgalarrondo, Paulo
Ano de Publicação
2015
Programa
Saúde da criança e do adolescente
Instituição
UNICAMP
Idioma
Português
Palavras chave
Motociclistas
Personalidade
Transtornos mentais
Resumo

Esta pesquisa investigou as dimensões dos transtornos mentais, do uso de substâncias psicoativas, da identidade e personalidade dos motoboys, na cidade de Campinas. Objetivou investigar a prevalência do uso de substâncias psicoativas, analisar a presença de sintomas psicopatológicos, compreender os modos de constituir a identidade, as relações grupais e a percepção desses jovens acerca do trabalho e da sociedade e a forma como percebem e se comportam em situações de risco e de acidentes. Também investigou dimensões da personalidade dos sujeitos acidentados em comparação com os não acidentados (grupos pareados). Trata-se de um estudo quantitativo e qualitativo. 

Autor do Resumo
Autor
Referência Espacial
Cidade/Município
Campinas
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
(N/I)
Localização Eletrônica
http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/311599

Amor, feijão, abaixo camburão : Imprensa, violência e trottoir em São Paulo (1979-1983)

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Ocanha, Rafael Freitas
Sexo
Homem
Orientador
Longhi, Carla Reis
Ano de Publicação
2014
Programa
História
Instituição
PUC/SP
Página Inicial
1
Página Final
217
Idioma
Português
Palavras chave
O Estado de S. Paulo
Folha de S. Paulo
Rondas policiais
Delegado Richetti
Prostituição na cidade de São Paulo
Resumo

Esta pesquisa tem como objetivo analisar uma série de operações policiais, chamadas rondões , que visavam requalificar algumas áreas da cidade de São Paulo, em que ocorre a prostituição de rua, o chamado trottoir, durante o período de 1979-1983. Algumas dessas operações apoiadas pelo jornal O Estado de S. Paulo, outras denunciadas pelas prostitutas à população por meio do jornal Folha de S. Paulo, além da cobertura do jornal Lampião da Esquina, da imprensa alternativa. Esse conjunto de operações do aparelho repressivo teve como primeiro alvo as prostitutas, depois as travestis com a famosa operação Limpeza, se expandindo para todo o chamado gueto homossexual. A polícia disseminou o terror pelos territórios marginais ao utilizar o método de prender quem não estivesse portando a carteira de trabalho assinada. Essas operações tiveram uma grande cobertura da Imprensa, dos movimentos sociais, chegando até a instauração de inquérito na Comissão de Direitos da Pessoa Humana na Assembleia Legislativa. Com os discursos que vieram à tona por meio da relação repressão-resistência, coloca-se em xeque não só a utilização do espaço urbano, mas também as práticas e valores de uma sociedade que visava à redemocratização.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
1979-1983
Localização Eletrônica
https://tede2.pucsp.br/handle/handle/12830

"No próximo, desce!": o transporte clandestino na zona sul de São Paulo (1989-2004)

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Couto, Eduardo Castro
Sexo
Homem
Orientador
Brites, Olga
Ano de Publicação
2009
Programa
História
Instituição
PUC/SP
Página Inicial
1
Página Final
127
Idioma
Português
Palavras chave
Perueiros
Transporte coletivo
Informalidade
Espaço urbano
Resumo

Este trabalho aborda como foram constituídas as relações sociais vividas entre os trabalhadores identificados como perueiros envolvidos com a informalidade no transporte coletivo na região sul em São Paulo entre o período de 1989 a 2004. Além disso, este estudo procura compreender se o fenômeno do transporte ilegal contribuiu para as transformações do espaço urbano desta área da cidade. A zona sul de São Paulo é uma das áreas mais populosas do município. Os bairros que fazem parte desta região apresentam uma série de contrastes marcantes na vida de seus habitantes. São geralmente marcados pela ausência, total ou parcial, dos direitos sociais para a população mais pobre. Em contrapartida, há bairros voltados para as classes mais favorecidas (média e média alta), com bolsões habitacionais e condomínios de luxo e, em algumas situações, delimitando uma frágil linha com a pobreza e miséria vizinhas. O período proposto para esta pesquisa é caracterizado pelo avanço do neoliberalismo, da desregulamentação das economias mundiais e o crescimento da informalidade no mercado de trabalho. Para perceber como se estabeleceram as relações de disputa e poder pelo direito à circulação na cidade e as tensões advindas com o fenômeno da informalidade nesta região da cidade, foram analisadas fontes como as narrativas de trabalhadores informais participantes desta experiência, a produção de estudiosos do transporte sobre o tema e as políticas públicas para o transporte em São Paulo.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Métodos mistos
Referência Espacial
Zona
Zona Sul
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
1989-2004
Localização Eletrônica
https://tede2.pucsp.br/handle/handle/13173

Asphalt dreams, concrete realities: Camelôs and the struggle for a space to work in São Paulo, Brazil

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Mahiri, Jelani Kamau
Sexo
Homem
Orientador
Brandes, Stanley
Ano de Publicação
2007
Local da Publicação
Estados Unidos
Programa
Anthropology
Instituição
University of California, Berkeley
Idioma
Inglês
Palavras chave
Social sciences
Brazil
Camelos
Informal economy
Interstitial work
Resumo

Sidewalk vendors occupy a peculiar place in contemporary urban landscapes. They are ubiquitous in many large cities of the world. Yet, they often maintain ambiguous positions in physical, cultural, political and socioeconomic spaces simultaneously. São Paulo, Brazil is no exception. My dissertation examines the ways camelôs, as vendors are often called in Brazil, navigate the material and symbolic spaces in which they operate. Focusing on the experiences, interactions, conversations and practices of a group of camelôs, the dissertation explores the relationship between work, identity, space and citizenship in contemporary São Paulo. I argue that the ambiguity engendered by camelôs' work practices and everyday experiences, in relation to various realms of social life, forces us to rethink the role of work in the formation of modern subjects and the obligations of the State in the contemporary world. The dissertation illustrates how vendors' economic practices reside at the interstices of categories like legality and illegality, public and private space, employment and unemployment. In contrast to traditional understandings of an "informal economy" then, I suggest that the work practices of unlicensed sidewalk vendors in Brazil, and elsewhere, may be better understood as constituting a set of interstitial work practices. The bulk of the dissertation explores how the liminal aspects of their work foster a constant uncertainty in vendors' everyday experiences, in spite of their relatively mundane labor routines. Descriptions of such routines provide the context to analyze the interactions camelôs have with each other, with pedestrian-clients, and with city agents—particularly police and tax collectors—and local governments who attempt to regulate their work. Contextualizing the research historically, the penultimate chapter sketches a genealogy of "interstitial work practices" in São Paulo and other Brazilian cities from colonial times through the 20th century. The dissertation concludes by elaborating the concept of interstitial work further by considering unlicensed sidewalk vending as an economic, spatial, social, cultural, aesthetic, political and historically situated work practice. Furthermore, the final analysis paves the way for re-thinking studies on the informal economy as well as recent research on cities and citizenship that take struggles around housing as their primary focus.

Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2004-2007
Localização Eletrônica
https://search.proquest.com/pqdtglobal/docview/304900193/abstract/A820FCEB0D7043F5PQ/5?accountid=134458

A construção da favela turística: o caso de Vila Canoas, RJ

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Kamada, Denise Mayume Pereira
Sexo
Mulher
Orientador
Ramiro, Patrícia Alves
Ano de Publicação
2015
Local da Publicação
Dourados
Programa
Sociologia
Instituição
UFGD
Idioma
Português
Palavras chave
Favelas
Turismo
Resumo

Este trabalho analisa de que forma o turismo acontece na comunidade de Vila Canoas, localizada no bairro de São Conrado, zona sul do Rio de Janeiro. Por priorizar a visão do morador, dentre as atividades turísticas que acontecem na comunidade, optamos por selecionar a hospedagem doméstica, serviço que compreende a hospedagem de turistas nas residências locais. Neste processo, aqueles que optam por trabalhar no serviço de hospedagem tornam-se anfitriões e passam a dividir o espaço de suas casas com os visitantes e a desempenhar as atividades que este tipo de serviço exige. Utilizamos como metodologia a pesquisa de campo e entrevistas orais, como forma de conhecer as motivações que partem dos anfitriões para o trabalho que realizam. Considerando que estes moradores desempenham um novo papel social diante dos turistas que se hospedam em suas casas, o de anfitriões, o qual é amparado pelo conjunto de elementos culturais, baseados no espaço da favela, do lar e modo de vida local, como fruto da hospedagem, observamos que, além de um novo negócio, há também, nalguns destes encontros, a formação de laços de sociabilidade entre turistas e as famílias hospedeiras. Esta interação, quase sempre induzida por uma esfera de hospitalidade, chega a resultar na formação de laços de amizades entre os grupos envolvidos, tido como um dos ganhos simbólicos relevantes para a realização da hospedagem. Outro resultado apresentado refere-se às questões de gênero envoltas neste segmento turístico, quando representações relegadas à figura feminina e à divisão do trabalho doméstico perpassam este tipo de atividade.

Referência Espacial
Zona
Zona Sul
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Bairro/Distrito
Comunidade de Vila Canoas
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Zona
Zona Sul
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Bairro/Distrito
São Conrado
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
Século XXI
Localização Eletrônica
https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1534

Irmãos: Uma história do PCC

Tipo de material
Livro
Autor Principal
Feltran, Gabriel
Sexo
Homem
Código de Publicação (ISBN)
9788535931617
Edição (nome da editora)
Companhia das letras
Ano de Publicação
2018
Página Inicial
1
Página Final
408
Idioma
Português
Resumo

O livro Irmãos: uma história do PCC é a condensação dos resultados das pesquisas feitas pelo autor Gabriel Feltran entre 2005 e 2018 (ano de sua publicação). Durante todo esse período, o autor se dedicou ao estudo da criminalidade e das dinâmicas internas e externas dos mercados ilegais, assim como suas transformações frente ao processo de globalização que abrangeu tanto os mercados lícitos quanto os ilícitos.
O trabalho é composto por 10 capítulos divididos em duas partes: a primeira parte intitula-se “A Sociedade Secreta” e compreende os 4 primeiros capítulos. No início, o autor apresenta sua principal tese: contra a visão de senso comum que enxerga o Primeiro Comando da Capital (PCC) a partir de um molde de organização empresarial ou de uma organização militar, o autor argumenta que a metáfora mais próxima da realidade é a da sociedade secreta. O primeiro capítulo intitulado “Maçonaria do Crime” nos traz tal ideia, pois o PCC não funciona como uma empresa visto que a maioria dos negócios ilícitos promovidos por seus integrantes são particulares e não do Comando. Por outro lado, a metáfora da organização militar poderia induzir a dois erros: a olhar somente para as ações bélicas do grupo, uma pequena parte de suas ações e, de procurar uma organização hierárquica dentro da facção o que em realidade inexiste. De acordo com o autor, a metáfora da sociedade secreta é muito mais proveitosa, pois assim como a Maçonaria, o PCC não é dono dos negócios de seus membros nem mesmo recebe uma porcentagem de seus lucros, mas sua existência baseia-se na ajuda mútua entre seus membros, na manutenção de todos no “caminho certo” e na criação de vínculos de solidariedade entre os membros. Nos outros capítulos dessa parte, o autor busca traçar um panorama desde o nascimento do PCC em 1993, passando por todas as disputas internas ao comando e, chegando até o período em que se inicia o processo de expansão do grupo para outros estados e mesmo para outros países.
A segunda parte intitula-se “A Política de Expansão” e mostra como se deu o processo de consolidação da hegemonia do PCC nas favelas e periferias de São Paulo e seu crescimento em outros estados. Nessa parte o autor discute a relação entre a consolidação do PCC em São Paulo, as políticas de segurança e a redução drástica no número de homicídios no estado no início dos anos 2000. Diferente do discurso dos autores de tais políticas, o autor demonstra que elas tiveram sim um papel nessa redução, embora não seja aquele imaginado pelos membros do governo de então. Políticas como o encarceramento em massa por si não reduziram os homicídios, mas favoreceram a difusão do PCC dentro e fora dos presídios e, juntamente com o crescimento do Comando, crescia também o alcance de sua justiça.
Após diversas lutas internas dos membros da facção criminosa, o grupo instituiu um modelo de ação muito diferente daquele costumeiramente adotado por tais grupos. Ao invés de agir segundo a lógica de dominação de territórios, como agem grupos tais como o Comando Vermelho do Rio de Janeiro, os principais membros do PCC optaram por agir no controle dos mercados ilegais, pois um estado de guerra aberta com o estado não é bom para ninguém, nem mesmo para os negócios. Por isso, o comando tomou providências para a organização dos presos, como a proibição dos assassinatos não autorizados, do estupro e posteriormente do uso de crack nas cadeias. Do lado de fora, o Comando tabelou o preço das drogas para acabar com a concorrência entre pontos de venda e instituiu uma espécie de “justiça do crime”, para a qual todos os problemas devem ser levados e sem a autorização dela nenhuma atitude de vingança pode ser tomada. Tal processo quebrou o ciclo interminável de vinganças que ocorria antes de seu surgimento, assim como a criação de uma facção hegemônica pois fim nos conflitos entre grupos no estado de São Paulo.
O autor traça um panorama dos mercados ilegais globais e da inserção do PCC neles, procurando relacionar as dinâmicas que ocorrem na ponta desse enorme sistema, ou seja, o pequeno traficante, o usuário, o jovem da periferia, o furtador de veículos etc., com o topo dessa cadeia comercial, ou seja, com o movimento desses produtos entre os países e os continentes, os grandes produtores de drogas, as políticas dos estados nacionais para tentar apresentar um quadro o mais completo possível para o leitor da economia ilegal e de seus resultados.
 

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
1993-2018

Empreendedorismo cultural nas margens da cidade

Tipo de material
Capítulo de Livro
Autor Principal
Tommasi, Lívia de
Sexo
Mulher
Código de Publicação (ISBN)
9788565679817
Ano de Publicação
2019
Idioma
Português
Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Bairro/Distrito
Cidade de Deus
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
2010-2015

Atenção em saúde para trabalhadores informais no SUS Campinas

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Balista, Salma Regina Rodrigues
Sexo
Mulher
Orientador
Santiago, Silva Maria
Ano de Publicação
2013
Programa
Saúde coletiva
Instituição
UNICAMP
Idioma
Português
Palavras chave
Saúde do trabalhador
Atenção a saúde
Vigilância em saúde do trabalhador
Trabalhadores
Setor informal (Economia)
Resumo

Essa pesquisa objetiva analisar a atenção em saúde ao trabalhador do mercado informal pelo SUS, no município de Campinas, SP. No mercado informal podem estar presentes riscos e incidências ainda maiores do que no mercado formal; soma-se a isso a falta de proteção previdenciária, o que os caracteriza como um grupo vulnerável, ao qual devem ser dirigidas ações de saúde. O SUS desempenha papel estratégico de inclusão, na medida em que se constitui em política pública com capilaridade capaz de oferecer a integralidade e a universalização da atenção à saúde dos trabalhadores, com ações individuais e coletivas, e estimular e promover o controle social por parte dos trabalhadores. Os objetivos do estudo são identificar quais as categorias de trabalhadores informais que mais demandam atenção em saúde no SUS Campinas, quais os serviços de saúde mais procurados, que ações de caráter individual e coletivo foram dirigidas aos trabalhadores, quais dificuldades os serviços têm em reconhecer o usuário como trabalhador do mercado informal, em notificar os agravos à saúde desses trabalhadores e em desenvolver ações para a atenção integral desse grupo. Pela complexidade da questão, a abordagem metodológica escolhida foi a triangulação de métodos. Os sujeitos da pesquisa são gestores e trabalhadores de saúde, dirigentes sindicais e trabalhadores informais. Para a coleta de dados, utilizamos inquérito em serviços de saúde com utilização de formulário e entrevistas semiestruturadas. Os resultados apontaram a atenção fragmentada; a inexistência de ações de vigilância em saúde voltadas para esse grupo; a forma solitária de construção do itinerário terapêutico pelo trabalhador, passando por vários tipos de serviços de saúde e tendo o serviço de urgência e emergência como importante porta de entrada do sistema; a importância do tempo para seu cuidado; a autonomia dos trabalhadores informais relacionada à sua recuperação para o trabalho; a existência de maior vínculo com profissionais de serviços de referência em reabilitação e saúde do trabalhador; o comprometimento do cuidado integral pela insuficiência da rede de atenção; solidariedade dos profissionais de saúde ao sofrimento.

Referência Espacial
Cidade/Município
Campinas
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
século XXI
Localização Eletrônica
http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/312069

Policiamento comunitário no Rio de Janeiro: Uma estratégia de ampliação do controle social no contexto do neoliberalismo

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Mello, Thiago de Souza
Sexo
Homem
Orientador
Farias, José Fernando de Castro
Código de Publicação (DOI)
31003010044P1
Ano de Publicação
2009
Local da Publicação
Niterói
Programa
Sociologia e Direito
Instituição
UFF
Página Inicial
1
Página Final
158
Idioma
Português
Palavras chave
Direitos humanos
Segurança pública
Criminalização da pobreza
Resumo

A representação social simplificadora e preconceituosa da favela foi revigorada com o crescimento da criminalidade violenta na região metropolitana do Rio de Janeiro. Na medida em que a disciplina do trabalho se mostra falha na ordenação das condutas dos trabalhadores - com o aumento do desemprego, da economia informal e mesmo da criminalidade - apela-se para o recrudescimento do uso da força pelas agências policiais do Estado, em uma clara gestão penal da pobreza. Embora o policiamento comunitário seja defendido por muitos estudiosos e gestores públicos como um exemplo de política de segurança pública alternativa à matriz militarista de criminalização da pobreza, sua orientação hegemônica é pela ampliação do controle social exercido pelo Estado, especialmente, sobre as classes excedentes. Contudo, é possível se delinear um uso alternativo do policiamento comunitário, coerente com os direitos humanos, a partir da adoção de um paradigma de contenção da força policial e censura à utilização de instrumentos letais, em reconhecimento à relativa inadequação do direito penal em gerir a grande maioria dos conflitos sociais e comportamentos desviantes não tolerados socialmente.

Autor do Resumo
Autor
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Região
Região Metropolitana do Rio de Janeiro
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
Século XX - Século XXI
Localização Eletrônica
http://livros01.livrosgratis.com.br/cp127623.pdf