Setor informal/Informalidade

Mulheres na periferia do urbanismo: informalidade subordinada, autonomia desarticulada e resistência em Mumbai, São Paulo e Durban

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Itikawa, Luciana Fukimoto
Sexo
Mulher
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.22296/2317-1529.2016v18n1p57
Título do periódico
Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais
Volume
18
Ano de Publicação
2016
Página Inicial
1
Página Final
20
Idioma
Português
Palavras chave
gênero
espaço urbano
resistência
subordinação
autonomia
Resumo

A informalidade subordinada e a autonomia desarticulada são duas faces da mesma moeda: não há neutralidade na posição que a informalidade ocupa na periferia do capitalismo. Parece impossível, portanto, a transição automática do informal para o formal, uma vez que a informalidade funciona como reserva de braços e de terras por subacumulação e superacumulação. Subacumulação, porque só resta o trabalho compulsório por sobrevivência. Superacumulação, porque são extraídos, além dos direitos trabalhistas, todo o aparato para a reprodução social da força de trabalho, incluindo o território que os trabalhadores informais ocupam. Há uma clara assimetria decisória e de riqueza como reflexo de relações desiguais de poder e subordinação, como as discriminações de gênero, raça, casta e classe em São Paulo, Durban e Mumbai. As experiências de resistência de mulheres trabalhadoras informais domiciliares e ambulantes nessas metrópoles revelam contradições e inovações nos arranjos de organização e de articulação com movimentos sociais urbanos, assim como são exemplos de conquistas parciais e pontuais.

Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
País estrangeiro
África do Sul
Especificação da Referência Espacial
Durban
Brasil
Habilitado
País estrangeiro
Índia
Especificação da Referência Espacial
Mumbai
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://rbeur.anpur.org.br/rbeur/article/view/5138

Pelos "cantos" da cidade: usos e apropriações dos espaços por trabalhadores de rua no Centro de João Pessoa, Paraíba

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Moura, Alessandra Soares
Sexo
Mulher
Autor(es) Secundário(s)
Scocuglia, Jovanka Baracuhy Cavalcanti
Sexo:
Mulher
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.22296/2317-1529.2016v18n2p307
Título do periódico
Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais
Volume
18
Ano de Publicação
2016
Página Inicial
1
Página Final
18
Idioma
Português
Palavras chave
ambulantes e camelôs
práticas urbanas
cotidiano
espaço público
planejamento urbano
Resumo

Este artigo trata das experiências espaciais e socioculturais vinculadas ao trabalho informal nas ruas do Centro da cidade de João Pessoa, Paraíba, Brasil. É parte dos resultados das pesquisas realizadas em 2014 durante um mestrado no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, da Universidade Federal da Paraíba (PPGAU/UFPB). Ele representa um esforço de aprofundamento teórico-metodológico do debate acerca da cidade contemporânea e suas dinâmicas socioespaciais. O foco da pesquisa são as formas de produção e reprodução dos espaços públicos atravessados pela diversidade de usos e pelas apropriações que os citadinos neles imprimem por meio de suas práticas e representações cotidianas. O objetivo principal deste artigo é problematizar, a partir da análise de experiências cotidianas de trabalhadores de rua, alguns conflitos contemporâneos no espaço urbano, pondo em debate a experiência urbana, compreendida na relação entre prática cotidiana e urbanismo.

Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
João Pessoa
Macrorregião
Nordeste
Brasil
Habilitado
UF
Paraíba
Referência Temporal
2014
Localização Eletrônica
https://rbeur.anpur.org.br/rbeur/article/view/5152

Como se faz uma favela: práticas e cotidiano na produção do espaço urbano "periférico"

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Gonzaga, Tales Bohrer Lobosco
Sexo
Homem
Orientador
Serpa, Angelo Szaniecki Perret
Código de Publicação (DOI)
28001010019P5
Ano de Publicação
2011
Local da Publicação
Brasil
Programa
Arquitetura e Urbanismo
Instituição
UFBA
Idioma
Português
Palavras chave
Favela
Produção do espaço urbano
Habitus
Cotidiano
Fronteiras
Resumo

Originadas no processo de segregação socioespacial, que, nas cidades modernas, impulsiona as parcelas mais vulneráveis da população a encontrar alternativas de moradia para garantir seu espaço na cidade, a favela, entendida aqui como um movimento de resistência dos pobres na estrutura socioterritorial da cidade, é o território da ação tática, percebida como uma possibilidade de adaptação às inescapáveis condições de precariedade urbana, estrutural, econômica e habitacional, e, ao mesmo tempo, como um movimento difuso de resistência. O foco deste trabalho vai recair sobre as possibilidades desta ação tática difusa, que elabora, através de práticas espaciais de não-enfrentamento, a produção de um espaço específico e adaptado às condições de precariedade e informalidade, que reproduz a lógica de produção espacial informal, consolidando práticas e modos de vida em um território apropriado, com uma inserção que oscila entre enclave e integração no espaço da cidade.

Método e Técnica de Pesquisa
Métodos mistos
Referência Espacial
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
Século XXI
Localização Eletrônica
https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11570

Vida de cão: o trabalho dos motoristas de caminhões que transportam combustíveis da cidade de Paulínia - SP

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Trevisan, Elisabeth Aparecida
Sexo
Mulher
Orientador
Canesqui, Ana Maria
Ano de Publicação
2010
Local da Publicação
(N/I)
Programa
Saúde coletiva
Instituição
UNICAMP
Idioma
Português
Palavras chave
Trabalhadores autônomos
Setor informal (Economia)
Saúde
Resumo

Embora os acidentes envolvendo caminhões carregados de produtos perigosos façam parte do noticiário com certa frequência, pois suas consequências costumam ser catastróficas, seja para o trabalhador, para o meio ambiente ou para as populações residentes nas proximidades do acidente; poucos são os estudos que buscam entender em que condições eles ocorrem. A preocupação maior tem sido criar alternativas para o sistema logístico, buscando atender com maior rapidez e eficiência o escoamento da produção. Embora, essa categoria seja de fundamental importância na economia nacional, ela não tem recebido a devida atenção das autoridades e muitos trabalhadores continuam adoecendo, morrendo em acidentes que, não bastasse pela perda imensurável da sua vida, ainda põem em risco o meio ambiente e as populações lindeiras às rodovias que trafegam. Submetidos à especificidade do processo de trabalho, a qual envolve a condução de um veículo de grande porte, o transporte de combustíveis e as relações sociais, esses trabalhadores também representam, vivenciam e experimentam o trabalho de maneira específica. Assim sendo, estudamos a forma pela qual eles elaboram as suas relações com aquele processo de trabalho e o vivenciam em sua prática cotidiana.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
Paulínia
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
(N/I)
Localização Eletrônica
https://www.oasisbr.ibict.br/vufind/Record/UNICAMP-30_42752ff4f557ab8cd90ce96557c28ca3

Distribuição espacial do risco de acidente de trabalho entre trabalhadores precarizados de Piracicaba

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Stephan, Celso
Sexo
Homem
Orientador
Cordeiro, Ricardo Carlos
Ano de Publicação
2008
Local da Publicação
(N/I)
Programa
Saúde coletiva
Instituição
UNICAMP
Idioma
Português
Palavras chave
Acidente de trabalho
Trabalhadores
Distribuição espacial da população
Fatores de risco
Resumo

O projeto teve como objetivo estimar a distribuição espacial do risco de acidente de trabalho entre trabalhadores precarizados de Piracicaba/SP, através de um estudo caso-controle espacial. Foram entrevistados, nos 8 serviços de atendimento médico de urgência de Piracicaba, 2430 trabalhadores que atendessem as condições do estudo: ser trabalhador precarizado (sem carteira assinada ou terceirizado ou doméstico ou que trabalha na rua), maior de 16 anos, que trabalhe na região urbana do município, dos quais 810 atendidos em virtude de acidente de trabalho (casos) e 1620 que tenham procurado o serviço por causas outras que não acidentes de trabalho (controles). Foram localizados em mapa digital do município os locais de acidente dos casos e os locais de trabalho dos controles, e ajustado um modelo aditivo generalizado controlado pelas covariáveis sexo, idade, escolaridade, grupo CBO, grupo CNAE, risco referido, e os indicadores de carteira de trabalho, trabalha na rua, doméstico, terceirizado. Com esse modelo foram desenhados mapas indicando com cores diferentes a intensidade do risco de AT no espaço urbano do município e calculado através de simulação (método Monte-Carlo) as áreas de significância dessa estimativa.

Referência Espacial
Cidade/Município
Piracicaba
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
(N/I)
Localização Eletrônica
http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/311752

A grande cidade e a vida no crime: uma etnografia dos mercados do crime em uma periferia de São Paulo

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
BATISTA, Liniker Giamarim
Sexo
Homem
Orientador
ALMEIDA, Ronaldo Romulo Machado de
Ano de Publicação
2015
Local da Publicação
Brasil
Programa
Antropologia
Instituição
UNICAMP
Idioma
Português
Palavras chave
Criminalidade urbana - São Paulo (SP)
Violência
Antropologia urbana
Periferias urbanas
São Paulo (SP) - Mercado
Resumo

Este trabalho se insere no debate contemporâneo sobre as periferias urbanas e a criminalidade urbana violenta na cidade de São Paulo, e é o resultado de uma pesquisa de campo etnográfica desenvolvida de 2011 a 2014 no distrito da Zona Leste da cidade, chamado aqui de Vila Operária. Seguindo a literatura que concebe o "mundo do crime" da periferia metropolitana como uma instância de poder que disputa legitimidade com outros dispositivos normativos desses territórios (a lei estatal, a moral do trabalho, o dogma religioso etc.), esta pesquisa teve como objetivo à análise dos mercados em que o "mundo do crime" está inserido no distrito de Vila Operária, estabelecendo o léxico que os diferencia internamente, e mostrando como tais mercados são produtores de uma territorialização específica, circulação de atores, mercadorias, dinheiro e códigos sociais nas malhas da cidade, e, assim, produtores da própria cidade.

Disciplina
Referência Espacial
Zona
Leste
Cidade/Município
São Paulo
Bairro/Distrito
Vila Operária
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2011-2014
Localização Eletrônica
http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/279751

Etnografia no movimento: território, hierarquia e lei no PCC

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
BIONDI, Karina
Sexo
Mulher
Orientador
VILLELA, Jorge Luiz Mattar
Ano de Publicação
2014
Local da Publicação
São Carlos
Programa
Antropologia
Instituição
UFSCar
Página Inicial
1
Página Final
336
Idioma
Português
Palavras chave
Antropologia política
Crime e criminosos
Primeiro Comando da Capital
Movimento (Filosofia)
Teoria etnográfica
Resumo

O Primeiro Comando da Capital (PCC), abordado aqui como um Movimento, apareceu nas prisões paulistas no início da década de 1990 e hoje está presente na maior parte não só das instituições penais como também das zonas urbanas do Estado de São Paulo. Essa abordagem trouxe duas implicações importantes para a tese. Em primeiro lugar, requisitou reflexões sobre uma etnografia também em movimento. Em segundo lugar, ao invés de levar a exposição de formas, exigiu a descrição do fazer- PCC. Assim, esta tese diz respeito a modos de fazer o PCC e uma etnografia. Métodos, portanto. As noções aparentemente abstratas que deram nome às partes da tese (movimento, ideia e situação), associadas a outras tantas que, se não intitularam capítulos ou subcapítulos, foram requisitadas para dar conta das descrições, todas elas evidenciam um modo um tanto móvel, decerto não só de existir como também de enxergar essa existência, a que pode-se chamar de PCC. Inspirada por essa prática de conhecimento, esta tese apresenta a descrição (1) do movimento, composto por inúmeros movimentos que, ao recusarem as demarcações espaciais, conduzem a uma crítica da noção de território; (2) das ideias, que, sem origem definida nem fim previsível ou mesmo definitivo, põem em questão os modos como o conceito de hierarquia é trabalhado nas ciências sociais; (3) das situações, que deslocam a noção de lei para bases não legalistas. Em suma, esta tese apresenta algumas características do Comando que permitem recolocar alguns conceitos caros à antropologia. São esses deslocamentos que dão o título a esta tese: antes de nomear o que será descrito, esse título indica o que será desafiado por minha descrição acerca do PCC.

Autor do Resumo
Autor
Disciplina
Referência Espacial
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
A partir de 1990
Localização Eletrônica
https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/246

"Feita só por mãe!" Sentidos de maternidade e família entre mulheres prostitutas

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Sganzella, Natália Cristina Marciola
Sexo
Mulher
Orientador
Lanna, Marcos Pazzanese Duarte
Ano de Publicação
2011
Local da Publicação
São Carlos
Programa
Antropologia
Instituição
UFSCAR
Página Inicial
1
Página Final
103
Idioma
Português
Palavras chave
Prostituição feminina
Antropologia urbana
Família
Gênero
Relações entre gerações; Rua; Maternidade; Poder
Resumo

Este trabalho é uma análise antropológica sobre as relações afetivas e familiares de mulheres que se prostituem na cidade de Marília, além de outros personagens que se ligam direta ou indiretamente à prática da prostituição. O objetivo da pesquisa é investigar o terreno dos relacionamentos afetivos dessas mulheres, que englobam seus âmbitos familiar, amoroso e profissional. O referencial metodológico deste trabalho é a etnografia, através da qual se estabeleceram o contato e as trocas com as mulheres prostitutas da cidade, elementos que serão apresentados nessa dissertação. O trabalho apresenta duas partes bastante demarcadas espacial e cronologicamente. A primeira parte da etnografia mapeia as relações entre a prostituição feminina e os períodos do dia. O período diurno na Rua Nove de Julho concentra, exclusivamente, a prostituição de mulheres em bares e hotéis. Estas possuem mais tempo de experiência na rua e na profissão, formam um grupo menos hierarquizado e mais coeso, transformando as relações estabelecidas na ocupação em relações familiares . O período noturno, por sua vez, engloba outros tipos de prostituição como a das travestis, o quê faz com que as relações espaciais e de poder sejam mais demarcadas e o ambiente seja mais disputado. Há uma hierarquia de prestígio envolvendo os pontos, que são organizados pelo fluxo da rua, pelos preços cobrados, além dos atributos femininos negociados. A segunda parte da etnografia se volta para as relações familiares que se desdobram nos pontos e nas casas de quatro de minhas interlocutoras, sendo que a maternidade e a relação comadresca são elementos fortes na construção dessas famílias.

Autor do Resumo
Autor
Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
Marília
Logradouro
Rua Nove de Julho
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/202

Junto e misturado: imanência e transcendência no PCC

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
BIONDI, Karina
Sexo
Mulher
Orientador
VILLELA, Jorge Luiz Mattar
Ano de Publicação
2009
Local da Publicação
São Carlos
Programa
Antropologia
Instituição
UFSCar
Página Inicial
1
Página Final
198
Idioma
Português
Palavras chave
Antropologia política
Primeiro Comando da Capital
Prisioneiros
Micropolítica
Resumo

O Primeiro Comando da Capital (PCC), coletividade originada em prisões paulistas na década de 1990, sofreu profundas transformações com a adição da "Igualdade" aos seus "ideais". Esta incorporação instaurou uma tensão que infiltra e percorre as capilaridades do PCC, implicando formações e supressões simultâneas de focos de poder, ao lado de construções e dissoluções simultâneas de hierarquias. Diversos mecanismos e estratégias passaram a ser acionados para a construção de um "Comando" entre "iguais", instaurando tensões em toda sua dimensão política. Este trabalho aborda o modo de funcionamento do PCC a partir da descrição de diversos planos por meio dos quais sua política é operada. Um destes planos refere-se ao PCC como uma força transcendente, cuja abordagem me conduziu à elaboração de torções que permitissem refletir acerca de uma antropologia imanentista sobre uma construção de transcendência, uma antropologia que permita pensar o transcendente sem considerá-lo preeminente. É o PCC-transcendência, produzido na imanência e a ela misturada, que permite processos de desterritorialização sucessivos, concomitantes a fenômenos de desindividualização e que sustenta a existência dessa formação social sem um vínculo territorial estável, possibilitando a presença do PCC mesmo onde não encontramos seus membros.

Autor do Resumo
Autor
Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
Década de 1990
Localização Eletrônica
https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/188

Banquete de homens: sexualidade, parentesco e predação na prática da prostituição feminina

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Olivar, José Miguel Neto
Título do periódico
Revista Brasileira de Ciências Sociais^l São Paulo^e ANPOCS ^d 2011
Volume
v. 26, n. 75
Idioma
Português
Palavras chave
Prostituição
Parentesco
Corpo
Sexualidade
Porto Alegre
Resumo

Com base num diálogo sobre sexualidade, parentesco e corpo, propõe-se uma reflexão etnograficamente baseada na natureza das relações de prostituição. Durante dois anos acompanhei o cotidiano de quatro prostitutas militantes do movimento da categoria, e mantive também contatos com muitas outras prostitutas e atores relacionados, tanto na capital gaúcha, como na Colômbia e em outras partes do Brasil. Destacam-se a forte tensão entre "dispositivos" de parentesco e de sexualidade, entre processos de individuação e de construção de alianças, e a frequente ideia de guerra e predação que certa prostituição assume na vivência social. Além disso, evidencia-se, no olhar diacrônico, processos intensos de fabricação e transformação dos corpos e das relações.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
Porto Alegre, RS
Brasil
Habilitado
Localização Eletrônica
http://www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v26n75/05.pdf