Serviço Social

Casa do Migrante: 50 anos de acolhimento e esperança

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Vecchia, Cs Antenor João Dalla
Sexo
Homem
Autor(es) Secundário(s)
Araújo, Márcia
Sexo:
Mulher
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Volume
1
Ano de Publicação
2024
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Acolhimento
Pastoral do Migrante
Casa do Migrante
Resumo

A Casa do Migrante, celebrando 50 anos de atuação, é um verdadeiro símbolo da resiliência e da luta dos migrantes. Desde sua fundação, em 1974, tornou-se um refúgio e um suporte essencial para aqueles que buscam recomeçar suas vidas em um Brasil repleto de desafios

Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Bairro/Distrito
Glicério
Localidade
Missão Paz
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
1970-2024
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/1440

O acesso ao trabalho de imigrantes na Região Metropolitana de Londrina-PR: divergências e convergências

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Lanza, Liria Maria Bettiol
Sexo
Mulher
Autor(es) Secundário(s)
Rodrigues, Julia Ramalho
Sexo:
Mulher
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Ano de Publicação
2019
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Haitianos
Bengaleses
Colombianos
Mundo do trabalho
Divergências
Resumo

Desde 2012, a Região Metropolitana de Londrina-PR tem recebido fluxos de imigrantes de diferentes nacionalidades em seu território, tendo seu dinamismo econômico e social uma das justificativas para constante presença dos mesmos. A partir da pesquisa em curso desde 2016, é possível inferir que tais fluxos estão vinculados a posição do estado do Paraná em termos de acesso ao trabalho, que tem no referido universo de pesquisa, diversos frigoríficos de abate de aves, bem como a construção civil como geradores potenciais de emprego, mesmo em contexto de crise econômica. O objetivo do artigo foi identificar as divergências e convergências na ótica de imigrantes acerca do acesso ao trabalho na Região Metropolitana de Londrina-PR. Para isso, a pesquisa contou com recursos quanti e qualitativos, combinados entre 108 formulários aplicados a imigrantes, quatro entrevistas em profundidade com imigrantes haitianos, um homem e uma mulher, um casal de bengaleses e um colombiano.

 
Método e Técnica de Pesquisa
Métodos mistos
Referência Espacial
Região
Região Metropolitana de Londrina
Cidade/Município
Londrina
Macrorregião
Sul
Brasil
Habilitado
UF
Paraná
Referência Temporal
2016-2019
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/929

Da prática clínica intercultural com refugiados e imigrantes transnacionais e as implicações das políticas públicas migratórias para uma escuta ética

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Mallard, Suzana Duarte Santos
Sexo
Mulher
Orientador
ElHajji, Mohammed
Ano de Publicação
2020
Local da Publicação
Rio de Janeiro
Programa
Psicossociologia de comunidades e ecologia social
Instituição
UFRJ
Idioma
Português
Palavras chave
Migração
Refúgio
Trauma
Saúde Mental
Políticas públicas migratórias
Resumo

A partir da clínica com migrantes, mais especificamente com refugiados que buscam um espaço de escuta diante do sofrimento da ordem do trauma, buscamos registrar a percepção dos terapeutas que os acolhem nesse contexto. É a partir da palavra de psicólogos, terapeutas e psicanalistas e seus cuidados a este público que este registro se deu. Nesta experiência nossa escuta priorizou a percepção construída e as formas desenvolvidas para lidar com os desafios deste setting terapêutico. Em um momento histórico em que assistimos a deslocamentos forçados maciços, a saúde mental volta a ser um tema que mobiliza debates de diferentes áreas de conhecimento. Nos propomos refletir sobre as narrativas fruto das experiências de profissionais que atuam no Brasil e nos Estados Unidos (nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Mineápolis). No entanto o cenário de acolhimento que cada país é capaz de oferecer a este migrante permite um tipo de experiência específica. Este é organizado em torno de políticas públicas ou até da falta delas que fomentam estratégias especificas para se lidar com o sofrimento mental de uma população que é vítima de diversas formas de violência. O que é vivido por eles se reflete no relato clínico e convoca o terapeuta em um lugar para além da terapêutica. Relatos de demandas que requerem possibilidades de escuta e intervenção com um impacto político, social e econômico. No Brasil é somente a partir de 2010 que começam a chegar os refugiados forçados a migrar. Mineápolis é uma cidade que têm um histórico de acolhimento de refugiados para os quais criou inúmeros dispositivos e formas de escuta da experiência dessas populações. Dois países e duas realidades distintas que não podem ser comparadas, mas que ensinam a partir de suas práticas. Os arranjos clínicos dos terapeutas podem revelar os efeitos dessas políticas denunciando sua ineficiência ou necessidade de adequação como também seus sucessos. Entretanto o objetivo da pesquisa não é o de normatizar estas práticas, mas de entender estas dinâmicas. Na reconstituição dessas experiências clínicas se desenha o interlocutor que é recebido nesse espaço. O que dele aparece é a produção do discurso do terapeuta no qual se revela também a construção deste outro. Nos propomos discutir a respeito das intervenções clínicas que descrevem uma narrativa particular que sofre efeitos das políticas públicas migratórias.

Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
País estrangeiro
Estados Unidos
Especificação da Referência Espacial
Minneapolis
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Cidade/Município
Curitiba
Macrorregião
Sul
Brasil
Habilitado
UF
Paraná
Referência Temporal
2016-2020
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=9780125

Gestão metropolitana e atores não estatais: a permeabilidade dos arranjos institucionais metropolitanos às organizações societárias e aos grupos de interesse econômico no Brasil: uma perspectiva comparada: estudo de caso da Região metropolitana de Belo Ho

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Faria, Carlos Aurelio Pimenta de
Sexo
Homem
Orientador
Nunes, Lucia Helena Ciccarini
Ano de Publicação
2017
Programa
Ciências Sociais
Instituição
PUG/MG
Idioma
Português
Palavras chave
Região metropolitana
Arranjos Institucionais
Cooperação
Permeabilidade
Gestão compartilhada
Resumo

Diante do novo status de centralidade dado à questão metropolitana, a partir dos anos de 1990, que implicou em reforma das institucionalidades da gestão das metrópoles em todo o mundo, esta tese propõe uma discussão sobre a permeabilidade dos arranjos institucionais de gestão metropolitana no brasil às organizações societárias, tendo como estudos de caso as regiões metropolitanas de Belo Horizonte-RMBH e de São Paulo, mais especificamente a sub-região do ABC paulista. O foco da tese é colocado nas organizações da sociedade civil e nos grupos de interesse econômico. Propugna que o modelo constitucional é permeável à participação dos atores não estatais, mas não garante eficiência na implementação de políticas públicas de interesse comum. Buscou-se estudar as diferentes tipologias das instituições metropolitanas em escala internacional, com a finalidade de identificar parâmetros que permitissem avaliar, de forma comparada, as experiências selecionadas. Em sequência, foi realizada uma análise das experiências brasileiras, com base em relatórios de pesquisa publicados por diferentes instituições acadêmicas e institutos de pesquisa, tais como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE e o Instituto de Pesquisas Aplicadas-IPEA. Após definição da amostra realizou-se uma pesquisa de campo nas regiões metropolitanas selecionadas, que incluiu o exame documental, a realização de entrevistas semiestruturadas e a observação direta em eventos metropolitanos. Constatou-se, desde o princípio dos estudos, que há superposição de competências entre os entes federados no Brasil e que esta realidade impõe aos estados a necessidade de pensar a gestão metropolitana centrada na coordenação das ações por meio de instrumentos de planejamento integrado e da participação de atores não estatais. Na medida em que os arranjos institucionais em questão buscam, assumidamente, uma maior coordenação interinstitucional e uma maior legitimidade, poder-se-ia esperar deles uma maior permeabilidade de suas instâncias de governança aos atores societários, em especial aos grupos de interesse econômico. A pesquisa realizada confirmou a hipótese de que uma vez que o governo produz planos indicativos para o setor privado, ele os acessa em busca de informações para financiamento de projetos entre outros. As formas de acesso aos recursos são condizentes com os fluxos impostos pelos diferentes canais de articulação interinstitucional. Portanto, pode-se afirmar que os movimentos dos atores públicos e privados se dão em múltiplas direções, dentro e fora das instituições, utilizando-se de diferentes articulações em redes coletivas em busca de satisfazer seus interesses.

Referência Espacial
Zona
Região Metropolitana de São Paulo
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Cidade/Município
Região Metropolitana de Minas Gerais
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Minas Gerais
Referência Temporal
1990-2016
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5438050

Análise da construção identitária dos médicos cubanos do Programa Mais Médicos para o Brasil

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Feitosa, Alexsandra Moreira
Sexo
Mulher
Orientador
Ennes, Marcelo Alario
Ano de Publicação
2017
Programa
Sociologia
Instituição
FUFSE
Idioma
Português
Palavras chave
Programa Mais Médicos
Médicos Cubanos
Integração Social
Migração qualificada
Resumo

Esta dissertação tem como proposta fazer uma análise de como se deu a construção social dos médicos cubanos contatados em regime de cooperação interacional a partir de parceria com a organização pan-americana de saúde, Governo Brasileiro e Governo Cubano para trabalhar no Programa Mais Médicos do Governo Federal. Ressaltando que a contratação de estrangeiros, sobretudo os cubanos, representou um dos principais pontos de divergência com relação à política pública, trazendo à tona questões referentes à organização da saúde pública no Brasil e à organização da classe médica brasileira enquanto categoria unida na reivindicação seus interesses. O objetivo consistiu em analisar de que maneira esses profissionais conseguiram ou não se inserir em território brasileiro e como isso impactou o trabalho dentro do programa. Também como a partir do contato com os demais atores sociais, pacientes, médicos brasileiros, equipe de trabalho, etc.

Referência Espacial
Brasil
Habilitado
Brasil
Habilitado
País estrangeiro
Cuba
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
HTTPS://SUCUPIRA.CAPES.GOV.BR/SUCUPIRA/PUBLIC/CONSULTAS/COLETA/TRABALHOCONCLUSAO/VIEWTRABALHOCONCLUSAO.JSF?POPUP=T

A construção social do Meia Sola: trabalho, pobreza e o Programa Bolsa Família na Zona da Mata Canavieira de Alagoas

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Santos, Charles dos
Sexo
Homem
Orientador
Scopinho, Rosemeire Aparecida
Ano de Publicação
2017
Programa
Sociologia
Instituição
UFSCAR
Idioma
Português
Palavras chave
Meia sola
Trabalhadores Canavieiros
Precariedade
Direitos sociais
Programa Bolsa Família
Resumo

A pesquisa em questão foi desenvolvida na Zona da Mata Canavieira do Estado de Alagoas, uma região que é caracterizada pela marcante presença do agronegócio canavieiro e ainda pela pobreza, manifesta em recorrentes índices críticos de desenvolvimento humano e social. A obra consiste na análise das condições de vida de trabalhadores agrícolas do setor canavieiro em duas cidades situadas nesse território – branquinha e união dos palmares –, bem como dos meios acessados por esses sujeitos e seus parentes para garantir a sobrevivência familiar. O estudo, de caráter eminentemente qualitativo, foi feito com base na pesquisa em fontes bibliográficas e na realização de entrevistas abertas e semiestruturadas com homens e mulheres das cidades acima referidas que se encontravam na intersecção da experiência com o trabalho no setor canavieiro e a experiência como beneficiários do Programa Bolsa Família (PBF). A abordagem teórica que orientou a pesquisa é aquela que trata do precariado, essa fração de classe que segundo o sociólogo brasileiro Ruy Braga vive espremida entre a ameaça da exclusão socioeconômica e a incrementação da exploração de sua força de trabalho por setores econômicos, e que, na concepção do economista britânico Guy Standing, é o segmento social que mais sofre com a insegurança frente aos direitos. O estudo mostrou que os trabalhadores canavieiros dos municípios de branquinha e união dos palmares oscilavam entre o trabalho formal e o trabalho informal, porém, ambos realizados em condições precárias. O primeiro está relacionado àquelas atividades que, apesar de “fichar a carteira”, são extremamente penosas e nocivas à saúde física e mental do trabalhador. Alguns exemplos são o corte de cana, a aplicação de herbicida nos canaviais e o embolamento de cana em encostas. Já o segundo referese às atividades feitas sem nenhuma proteção social e que são igualmente pesadas e estropiantes. A retirada de areia em rios e o trabalho em pedreiras são alguns casos. Foi visto também que mesmo as trabalhadoras e os trabalhadores beneficiários de um programa de transferência monetária como o PBF seguiam realizando trabalhos precários e sendo remunerados bem abaixo das suas necessidades básicas de consumo. Isso leva a crer que o programa afasta os sujeitos dos riscos da completa exclusão socioeconômica, mas não lhes dá condições de se livrarem da necessidade de realizar trabalhos sujos, pesados, sazonais e que pagam mal, como aqueles do canavial. O meia sola do título, portanto, refere-se a esses sujeitos, já que na região onde foi realizada a imersão empírica a expressão tem a ver com precariedade, indefinição e incompletude. O meia sola é o trabalhador precário do espaço sociogeográfico conhecido como a Zona da Mata Canavieira de Alagoas.

Referência Espacial
Região
Zona da Mata Canavieira de Alagoas
Macrorregião
Nordeste
Brasil
Habilitado
UF
Alagoas
Referência Temporal
2003-2016
Localização Eletrônica
HTTPS://SUCUPIRA.CAPES.GOV.BR/SUCUPIRA/PUBLIC/CONSULTAS/COLETA/TRABALHOCONCLUSAO/VIEWTRABALHOCONCLUSAO.JSF?POPUP=TRUE&ID_TRABALHO=5006437

Efeitos da vulnerabilidade social: notas sobre o cotidiano de trabalho em um CRAS na cidade de São Paulo

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Breda, Roselene de Lima
Sexo
Mulher
Orientador
Feltran, Gabriel de Santis
Ano de Publicação
2016
Local da Publicação
São Carlos
Programa
Sociologia
Instituição
UFSCAR
Idioma
Português
Palavras chave
Assistência Social
CRAS
vulnerabilidade social
risco social
Resumo

Esta dissertação trata da mudança de ênfase das politicas sociais, no que toca a possibilidade de superação do conflito sócio-político, deslocada para sua gestão e controle. Tendo como universo empírico de análise as interações que se processam nas rotinas de atendimento da unidade do CRAS Campo Limpo, localizado na cidade de São Paulo/SP, este trabalho, a partir de uma pesquisa de campo de caráter etnográfico, mais que o delineamento institucional, busca colocar em evidência a prática cotidiana da Política Nacional de Assistência Social, a partir do contato com os técnicos implementadores e usuários. Procura, por um lado, analisar a concepção da Política Nacional de Assistência Social e como esta política se operacionaliza na prática, em seu nível básico, na Unidade do CRAS Campo Limpo, a partir da articulação e manejo do discurso da vulnerabilidade social por seus operadores e quais efeitos derivam daí. Por outro, busca analisar os processos por meio dos quais a ordem está sendo disputada, o espaço está sendo reconstruído e o Estado está reproduzindo suas categorias de legitimidade nas periferias urbanas.

Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Zona
Zona Sul
Cidade/Município
São Paulo
Bairro/Distrito
Campo Limpo
Logradouro
Rua Batista Crespo, 312 - Jardim Pirajussara
Localidade
CRAS Campo Limpo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2013-2016
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3688921

Favelas e metropolização do Rio de Janeiro: O caso da favela da Vila do Vintém, no bairro de Realengo, no segundo pós-guerra

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Mendes dos Santos, Henrique
Sexo
Homem
Autor(es) Secundário(s)
Soares Gonçalves, Rafael
Sexo:
Homem
Título do periódico
Espaços urbanos e metropolização no Brasil (1940-1970)
Volume
36
Ano de Publicação
2023
Local da Publicação
Revista online
Página Inicial
1
Página Final
23
Idioma
Português
Palavras chave
Metropolização
Habitação
Favela
Vila do Vintém
Resumo

O artigo visa compreender as particularidades de expansão da favela Vila do Vintém (localizada no bairro de Realengo) em um contexto de metropolização da cidade do Rio de Janeiro. A partir de análise do fundo Polícia Política do Arquivo do Estado do Rio de Janeiro e de reportagens de jornais do final dos anos 1940 e início dos anos 1950, o artigo procura analisar a articulação política dos moradores, identificando que a luta pela permanência e pelo direito à moradia também ocorria nas favelas mais distantes dos bairros mais centrais.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Bairro/Distrito
Realengo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://revista.an.gov.br/index.php/revistaacervo/article/view/1912/1822

Intersetorialidade e melhorias urbanas em territórios periféricos: o caso de São Miguel Paulista

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Almeida, Mariana
Sexo
Mulher
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.1590/s0103-4014.2023.37109.004
Título do periódico
Estudos Avançados
Volume
37
Ano de Publicação
2023
Local da Publicação
São Paulo
Página Inicial
41
Página Final
56
Idioma
Português
Palavras chave
Desigualdades socioespaciais
Orçamento regionalizado
Mensuração de impacto
Protagonismo comunitário
Resumo

O presente artigo analisa os desafios de intervenção em territórios periféricos marcados por múltiplas condições de vulnerabilidade, propondo que o tema seja abordado a partir da lógica dos problemas complexos, que não dispõe de uma solução única e linear para a sua superação. Nesse contexto, apresenta a importância de que as políticas públicas para esse assunto sejam baseadas em processos de planejamento implementação de formas intersetoriais e contínuas. Reconhecendo a dificuldade da máquina estatal para agir a partir da lógica intersetorial, o artigo se vale de exemplos de trabalhos realizados na periferia de São Miguel Paulista pela Fundação Tide Setubal para propor que a intersetorialidade seja promovida a partir do orçamento público, da mensuração de impacto e do protagonismo das comunidades. Comentando a partir desses três eixos, o artigo constrói um racional de como aprimorar as intervenções territoriais e reduzir as desigualdades socioespaciais com base no reconhecimento da centralidade territorial na formulação e implementação das políticas públicas.

Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Bairro/Distrito
São Miguel
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2021-2022
Localização Eletrônica
https://www.scielo.br/j/ea/a/rpRgtx4TLCjg3fNZBprG8QP/?lang=pt

Saúde cardiovascular e habitação: um diálogo importante travado nos assentamentos precários de São Paulo

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Barrozo, Ligia Vizeu
Sexo
Mulher
Sexo:
Homem
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.1590/s0103-4014.2023.37109.002
Título do periódico
Estudos Avançados
Volume
37
Ano de Publicação
2023
Local da Publicação
São Paulo
Página Inicial
7
Página Final
24
Idioma
Português
Palavras chave
Internação hospitalar
Mortalidade
Aglomerado subnormal
Assentamento precário
Cartografia
Resumo

A redução das doenças infecciosas e vida mais longa favoreceram a maior prevalência das doenças crônicas como câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e doenças respiratórias. Em geral, a escala geográfica dos estudos sobre condições socioeconômicas e problemas de saúde é o município. Nesta escala geográfica não há separação nítida entre os tipos de assentamento. Estudos intraurbanos por tipo de assentamento podem contribuir para um retrato mais fiel sobre as desigualdades nas condições de vida. Neste estudo, foram analisados dados de residentes do município de São Paulo que foram internados e os que foram a óbito, por doenças do aparelho circulatório de 2010 a 2016, para óbitos, e de 2011 a 2016, para internações. Cada internação e óbito foi atribuída ao assentamento de moradia segundo tipo: aglomerado subnormal (AGSN), precário ou regular. Foram feitos os seguintes cálculos: proporção de internações hospitalares pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por grupos de causas, taxas padronizadas por sexo e faixa etária, Razão internação/habitante segundo sexo, faixa etária e tipo de assentamento e Taxas padronizadas por sexo e faixa etária de mortalidade por doenças do aparelho circulatório. Os resultados encontrados mostram uma situação ainda mais iníqua nos assentamentos precários para todas as faixas etárias, nos dois sexos. A diferença da saúde cardiovascular entre os três tipos de assentamentos, avaliada por meio das proporções de internações hospitalares e pelas taxas de mortalidade, evidenciam que quase 1.700 mil pessoas em São Paulo estão em grande desvantagem em relação ao grupo formado por 85% da população. Em termos de internações, as taxas são mais altas nos AGSN. Neste sentido, pode-se especular que há maior acesso ao serviço de saúde para os moradores de AGSN em relação aos de assentamentos precários. Este acesso é revertido em menor mortalidade quando as taxas dos dois grupos são comparadas. Se considerarmos apenas dois grupos (assentamentos regulares e AGSN), a situação de maior desvantagem nos assentamentos precários se dilui, tornando-se invisível. Tais resultados podem munir a vigilância em saúde para a definição de programas específicos para estes assentamentos, assim como a gestão do território, em geral, para propiciar melhores condições de moradia.

Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2011-2016
Localização Eletrônica
https://www.revistas.usp.br/eav/article/view/219644