Sociologia

Maternidade Encarcerada em São Paulo: A articulação de atores em defesa dos direitos das mulheres presas que são mães na capital

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Oliveira, Hilem Estefania Cosme de
Orientador
Teixeira, Alessandra
Ano de Publicação
2018
Programa
Ciências humanas e sociais
Instituição
UFABC
Idioma
Português
Palavras chave
Prisões femininas
Maternidade
Gênero
Sociedade civil
Resumo

Este trabalho tem como objetivo apresentar como se dá o exercício da maternidade por mulheres aprisionadas na cidade de São Paulo sob a ótica de entidades da sociedade civil organizada que trabalham em defesa dos direitos das encarceradas. Procurou-se demonstrar a articulação envolvendo essas entidades, a administração pública e o sistema de justiça criminal para assegurar, na medida em que procuram garantir, o exercício da maternidade nesse contexto, apontando possíveis desigualdades de gênero que perpassam o sistema prisional, analisando o papel que a mulher, no caso a mulher presa, exerce nesse universo. Observou-se as interações entre a normativa positivada que sustenta o exercício da maternidade de mulheres em situação de privação de liberdade, os eventos, projetos e as políticas criadas na cidade de São Paulo para tratar sobre a mulher encarcerada que é mãe.

Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoconclusao/viewtrabalhoconclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6436765

Memória e Refúgio: Histórias de Vida de Refugiados Sírios na Cidade de São Paulo (2014-2018)

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Rigamonte, Larissa Netto Lira Rangel
Sexo
Mulher
Orientador
De Angelo, Vitor Amorim
Ano de Publicação
2018
Programa
Sociologia política
Instituição
UVV
Idioma
Português
Palavras chave
Refúgio
Refugiado sírio
Memória social
Identidade
Resumo

Esta dissertação reflete sobre a memória social como objeto das ciências sociais, já que ela permite que questões abordadas pela área, neste caso a temática dos refugiados, sejam revisitadas à luz dessa teoria. Atrelado a isso, é preciso entender, além dos conceitos que encabeçam a memória social, questões secundárias, mas que rodeiam a temática do refúgio, temas como direitos humanos e o direito internacional dos refugiados. Como também entender as premissas das leis nacionais brasileiras e como elas incorporaram tais dispositivos internacionais em sua legislação interna. De forma mais específica, busca-se compreender a vida desses refugiados sírios que vivem em São Paulo, através de suas memórias sociais e como elas interferem em suas identidades.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2014 -2018
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoconclusao/viewtrabalhoconclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6598819

Milton Santos e o Pensamento Social Brasileiro: Uma Contribuição Sociológica

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Vitorino, Tathiane dos Santos
Sexo
Mulher
Orientador
Leme, Alessandro André
Ano de Publicação
2018
Local da Publicação
Rio de Janeiro
Programa
Sociologia
Instituição
UFF
Idioma
Português
Palavras chave
Milton Santos
Relações étnico-raciais
Intelectuais negros
Globalização e transformações sociais
Resumo

A pesquisa consiste em compreender a formação e atuação do negro-intelectual, bem como o tema racial é absorvido e tratado pelas ciências sociais, mais especificamente, pelo campo de conhecimento do pensamento social brasileiro. Tendo em vista a dependência das dinâmicas do território nacional ao âmbito exógeno, ambicionamos perceber a relação entre negros-intelectuais e as interpretações sobre a realidade local. Por isso, torna-se importante não só analisar as abordagens elaboradas sobre as pessoas de cor nessa sociedade, mas também como se configura tal conjuntura e como os negros brasileiros lidam com as consequências destas. Para orientar a discussão, a trajetória biográfica e intelectual do geógrafo Milton Santos é mobilizada. O notório e premiado pensador, ao mesmo tempo que produz significativas colaborações teóricas acerca deste dilema nacional, é resultado e reflexo deste. Considerado exceção à mesma medida em que se constitui como produto de uma sociedade “ex-escravocrata”, buscamos mostrar como as investigações sobre a sua vida e obra contribuem para o pensamento social brasileiro não somente por elucidar e atualizar os debates em torno do conhecimento e da diversidade étnico-racial, mas por indicar estratégias de resistência e meios de circular em âmbito nacional e acadêmico. Compreender como tais dimensões influenciaram e cooperaram para a formação do professor Milton Santos como sujeito, intelectual e cidadão é um dos resultados deste trabalho. As múltiplas técnicas de pesquisa utilizadas são as bibliográfica, documental (consulta aos dados do Fundo Milton Santos, disponibilizado pelo Instituto de Estudos Brasileiro (IEB) da Universidade de São Paulo (USP) e pesquisas em sites especializados na produção teórica miltoniana) e biográfica.

Disciplina
Referência Espacial
Brasil
Habilitado
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoconclusao/viewtrabalhoconclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6551693

O trabalhador digitalizado: a formação do sujeito neoliberal no setor bancário (2008-2018)

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Santos, Wilson Emanuel Fernandes dos
Sexo
Homem
Orientador
Braga Neto, Ruy Gomes
Ano de Publicação
2018
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Sociologia
Instituição
USP
Idioma
Português
Palavras chave
Trabalho
Bancários
Bancos
Sindicatos
Relações de trabalho
Resumo

Esta pesquisa teve como objetivo principal discutir as transformações no trabalho bancário brasileiro no período pós-crise de 2008 até 2018, no contexto da era digital do capitalismo avançado. A estratégia da investigação compreendeu uma observação participante no Banco do Brasil, na cidade de São Paulo/SP, que registrou o cotidiano do trabalho, as ações e reações de apoio ou resistência às novas formas de organização e conteúdos do trabalho, e flagrou um dos maiores processos de reestruturação da história deste banco. Por meio de entrevistas, depoimentos e questionários aplicados a trabalhadores bancários que exercem distintas funções em diferentes bancos e a representantes sindicais de trabalhadores dos principais bancos do país, coletaram-se dados sobre as percepções, as opiniões e os discursos predominantes sobre os temas. O conjunto dos fenômenos estudados e suas singularidades aponta para o que seria um novo momento na trajetória do trabalho bancário. Observou-se que as tecnologias digitais, em especial as mídias sociais digitais, são responsáveis por mudanças agudas no conteúdo, na organização e nas relações do trabalho bancário. Como canais de comunicação, associados à inteligência artificial, elas modificaram a forma da interação entre empresas, trabalhadores e população. No cotidiano do trabalho, o taylorismo persiste sob essa nova base tecnológica e constrói o perfil do bancário vendedor nas plataformas digitais, um “bancário digivendedor”, sobre o qual o controle gerencial a intensificação do fluxo das tarefas e do cumprimento de metas encontram-se agora na própria ferramenta de trabalho. Dois fenômenos principais estão na essência dessas transformações: a ascendência da tecnologia digital como a própria plataforma de trabalho e as reestruturações que causaram uma sensível diminuição do número de postos de trabalho, a partir da adoção de novos modelos de negócios. Em paralelo, a individualização das relações de trabalho emerge nos formatos de contratação precários, na remuneração condicionada ao resultado individual e no afastamento das ações coletivas. A análise dos resultados da pesquisa mostra uma disputa de narrativas, entre o discurso do individualismo meritocrático reproduzido pelos representantes das empresas e que encontra eco em boa parte dos trabalhadores, em contraposição ao discurso do coletivismo classista reproduzido pelos sindicalistas e por outra parcela de trabalhadores. Nessa disputa, prevalece a lógica do indivíduo prestador de serviço independente, o “eu-empresa”, que se sobrepõe ao trabalhador pertencente a uma categoria com relações de trabalho protegidas por garantias típicas da sociedade salariada. O discurso gerencial procura responsabilizar cada trabalhador pelo resultado financeiro da empresa e, no limite, pela própria sobrevivência dela. Essa lógica serve de base para a justificação da individualização das relações de trabalho, que desponta em suas diversas dimensões.

Disciplina
Referência Espacial
Brasil
Habilitado
Referência Temporal
2008-2018
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoconclusao/viewtrabalhoconclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6442037

O que resta é a pele: expressão e simbolismo das tatuagens de cadeia

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Carnaval, Daniel Babo de Resende
Sexo
Homem
Orientador
Ribeiro, Ludmila Mendonça Lopes
Ano de Publicação
2018
Programa
Sociologia
Instituição
UFMG
Idioma
Português
Palavras chave
Expressões ornamentais
Tatuagens de cadeia
Pertencimento
Identidade
Sociologia do crime
Resumo

O objetivo desta dissertação é explorar os significados da tatuagem de cadeia enquanto ato social profundo dentro das prisões e tentar elucidar se tais desenhos influenciam a dinâmica da vida prisional e se a interação dos reclusos dentro do ambiente carcerário é mediada de alguma forma por tais marcas. No contexto de expansão de grupos criminosos dentro do sistema prisional, como é o caso do PCC (São Paulo), Comando Vermelho (Rio de Janeiro) e outras facções, a proposta é analisar esse outro mecanismo de pertencimento bastante esquecido no contexto dos estudos prisionais brasileiros. Partindo desse referencial, a pesquisa realizada dentro da Penitenciária José Maria Alkmin propõe responder às seguintes perguntas: 'Qual é o sentido de alguém se tatuar dentro de uma prisão?', 'Seria a ‘tatuagem de cadeia’ uma forma de intervenção violenta no corpo do criminoso, como forma de marcar o seu pertencimento a um determinado grupo?', 'Quais são as expressões, relacionadas à vida dentro da prisão, que as marcas de uma tatuagem encobrem?'. A partir dessas perguntas pretende-se compreender os significados e simbologia das 'tatuagens de cadeia', problematizar se elas influenciam a interação dos reclusos dentro do ambiente carcerário e, assim, testar a hipótese de que elas são marcas que têm como propósito criar identidades dentro deste ambiente, bem como orientar a interação dos presos no contexto prisional, além de servirem como expressões de pertencimento a grupos criminosos.

Disciplina
Referência Espacial
Brasil
Habilitado
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoconclusao/viewtrabalhoconclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6606425

O mundo do trabalho e os dilemas da modernização: percursos cruzados da sociologia francesa e brasileira (1950-1960)

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Festi, Ricardo Colturato
Sexo
Homem
Orientador
Antunes, Ricardo Luiz Coltro
Ano de Publicação
2018
Programa
Sociologia
Instituição
UNICAMP
Idioma
Português
Palavras chave
Centro de Sociologia Industrial e do Trabalho (CESIT)
Modernização
Sociologia do Trabalho
Resumo

A sociologia do trabalho francesa e brasileira foram partes e partícipes de um projeto de disciplina e de um estilo de pesquisa articulados internacionalmente no decorrer das décadas de 1950 e 1960, desenvolvidas sob as tensões e os dilemas das ambiguidades de uma perspectiva, ao mesmo tempo contemplativa e crítica, ao ideário da modernização capitalista. Por meio de um estudo comparativo, pesquisou-se o grupo de sociólogos franceses que trabalharam em torno de Georges Friedmann e Alain Touraine, e um conjunto de acadêmicos como Juarez Brandão Lopes, Azis Simão, Fernando Henrique Cardoso, Florestan Fernandes entre outros da Universidade de São Paulo. As pesquisas realizadas buscaram refletir acerca dos impactos da industrialização e das transformações técnicas e organizacionais sobre o trabalho e o conjunto da sociedade, destacando suas implicações tanto relacionadas às orientações como às consciências dos sujeitos envolvidos, visto que, naquele momento, acreditava-se que as ciências sociais teriam um papel de destaque na produção de conhecimentos e seriam capazes de instrumentalizar as ações com vista à superação dos elementos atrasados, tradicionais e arcaicos das sociedades.

Este trabalho também analisou as relações acadêmicas e políticas e a constituição de um diálogo intelectual entre franceses e brasileiros, quando, ao longo das décadas de 1950 e 1960, estabeleceu-se uma comunidade acadêmica internacional de ciências sociais com apoio decisivo de organismos internacionais e nacionais, governamentais e intergovernamentais, assim como de fundações filantrópicas e associações acadêmicas. Para a reconstituição dessa relação e uma análise comparativa entre as sociologias francesa e brasileira, efetuou-se um estudo sistemático das principais obras produzidas e uma análise de fontes encontradas em diversos arquivos da França e do Brasil. Em seguida, essas informações recolhidas foram confrontadas com entrevistas e memórias dos personagens envolvidos nesses projetos. Concluiu-se, portanto, que essa geração de sociólogos do trabalho acabou por constituir uma tradição sociológica que ainda repercute nas produções contemporâneas.

Disciplina
Referência Espacial
Brasil
Habilitado
País estrangeiro
França
Referência Temporal
décadas de 1950 e 1960
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoconclusao/viewtrabalhoconclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6568594

O Direito à Periferia: Experiências de Mobilidade Social e Luta por Cidadania entre Trabalhadores Periféricos de São Paulo

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Fontes, Leonardo de Oliveira
Sexo
Homem
Orientador
Zaluar, Alba Maria
Ano de Publicação
2018
Local da Publicação
Rio de Janeiro
Programa
Sociologia
Instituição
UERJ
Idioma
Português
Palavras chave
Cidadania
Mobilidade Social
Periferia
Resumo

O propósito desta tese é discutir a experiência de moradores das periferias de São Paulo em torno da luta pela mobilidade social e pela conquista da cidadania ao longo das três últimas gerações. A pesquisa parte do debate a respeito da ascensão social recente no Brasil e da constatação de que os mais pobres vivenciaram mudanças substanciais em suas condições econômicas e em termos de acesso à escolarização formal, sobretudo entre meados dos anos 2000 e a primeira metade da década de 2010. Contudo, no nível urbano, em especial no caso de São Paulo, essa mobilidade social não significou nem uma mobilidade geográfica para regiões centrais da cidade, nem o acesso imediato a melhores serviços públicos e à infraestrutura urbana, excluindo parcela considerável da população dos direitos consolidados na ideia de "direito à cidade".

Desse modo, por meio de uma pesquisa multimetodológica, que combinou métodos quantitativos com uma pesquisa de viés etnográfico, em duas regiões periféricas da cidade de São Paulo, buscou-se investigar as mudanças e permanências no modo de vida desses sujeitos a partir das modificações em seu padrão de vida. Procurou-se, então, analisar os principais elementos que marcaram as mudanças no modo de vida dessa população periférica e as formas de atuação política que articularam ao longo das últimas décadas. São analisados, portanto, elementos como a migração para a cidade, a luta pela inserção no mercado de trabalho, a constituição de movimentos sociais e a luta por direitos, a violência urbana e as diversas manifestações culturais que esses sujeitos produzem como forma de expressar seus anseios e projetos políticos e de vida.

Ao final, propõe-se a ideia de "direito à periferia" como categoria que seria capaz de compreender as demandas desses sujeitos em torno da luta pelo reconhecimento de sua condição de cidadãos plenos no território urbano, isto é, como portadores do "direito a ter direitos".

Disciplina
Referência Espacial
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
Referência Temporal
2000 - 2005
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoconclusao/viewtrabalhoconclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6311345

O Ciclo dos Protestos Anticapitalistas Globais: Dos Zapatistas ao Ocupa Sampa

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Rodrigues, Marcelo Netto
Sexo
Homem
Orientador
Maciel, Debora Alves
Ano de Publicação
2018
Programa
Ciências Sociais
Instituição
UNIFESP
Idioma
Português
Palavras chave
Ciclo de Protestos
Zapatismo
Protestos
Resumo

Este trabalho investiga três hipóteses principais. Primeiramente, argumenta-se que desde 1994 estamos imersos em um extenso ciclo de protestos anticapitalistas globais, cujo marco inicial seria o zapatismo, em contraste com a visão que aponta Seattle como o ponto de partida. Segundo, discute-se que a partir do zapatismo surgiram não apenas movimentos antiglobalização, mas também manifestações mais recentes como o 15M-Indignados, Occupy Wall Street e o localmente relevante Ocupa Sampa, que em 2011 ocupou o Vale do Anhangabaú por 41 dias, foco específico desta pesquisa. Terceiro, explora-se a ideia de que esses protestos não apenas incorporam repertórios contraculturais, anarquistas e autônomos, conforme literatura existente, mas também elementos da Teologia da Libertação, diluídos na composição do movimento zapatista. A pesquisa enfatiza o papel crucial da Teologia da Libertação na mudança estratégica do Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN), que abandonou sua abordagem marxista-maoísta original para adotar uma organização horizontal semelhante às Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). Argumenta-se que sem a influência inicial da Teologia da Libertação, o zapatismo dificilmente teria conseguido iniciar e sustentar o ciclo de protestos, tampouco teria sido adotado pela "nova esquerda" pós-queda do Muro de Berlim como uma de suas principais inspirações.

Disciplina
Referência Espacial
Brasil
Habilitado
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoconclusao/viewtrabalhoconclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6442166

O Amor pelo Gosto: Sobre a Gastronomia e os Food Trucks na Cidade de São Paulo

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Ferreira, Talitha Alessandra
Sexo
Mulher
Orientador
Netto, Michel Nicolau
Ano de Publicação
2018
Local da Publicação
Campinas
Programa
Sociologia
Instituição
UNICAMP
Idioma
Português
Palavras chave
Gastronomia
Campo
Food Trucks
São Paulo
Desigualdade
Resumo

Considerando a gastronomia como um campo social, cujos limites e pertencimentos se estabelecem sob modos próprios de legitimação, essa pesquisa intenta refletir sobre alguns dos seus expressivos e atuais movimentos de expansão. Esses movimentos podem ser observados, por exemplo, no aumento da oferta de cursos superiores para a atuação profissional nessa área, na existência de diversos programas que trazem a temática da gastronomia nas diferentes mídias e na crescente aparição e circulação dos food trucks nas ruas. É sobre estes últimos que desdobraremos mais atenções, evidenciando o fato de que, a exemplo da cidade de São Paulo, os food trucks circulam de modo desigual e pouco aparecem nas periferias da cidade. Frente a esse cenário, nossa investigação discorrerá sobre a estratificação social e simbólica da cidade, sobrepondo à gastronomia dos food trucks a produção e circulação de outros bens culturais desigualmente distribuídos em seus distritos. Mediante tais intenções, essa pesquisa conta com revisão e busca de referenciais teóricos diversos que possam auxiliar a reflexão proposta, bem como com dois momentos de trabalho de campo, nos moldes de observação participante, realizados nos meses de abril e dezembro de 2017 em São Paulo, considerada uma "capital mundial da gastronomia".

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2017
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoconclusao/viewtrabalhoconclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6354133

Nas Tramas de Produção e Reprodução: Mulheres Titulares do Programa Bolsa Família no Município de São Paulo

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Lima, Brenda Rolemberg
Sexo
Mulher
Orientador
Silva, Marcia Regina de Lima
Ano de Publicação
2018
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Sociologia
Instituição
USP
Idioma
Português
Palavras chave
Programa Bolsa Família
Trabalho
Gênero
Pobreza
Resumo

A pesquisa analisa a forma como se articulam as experiências de trabalho produtivo e reprodutivo das mulheres que compõem a base da pirâmide social e que se encontram na titularidade do Programa Bolsa Família (PBF) no município de São Paulo, no intuito de compreender em que medida o substrato social existente favorece ou desfavorece a superação da pobreza por essas mulheres. Visou-se identificar o cenário no qual se encontram tais mulheres no município de São Paulo e analisar suas trajetórias individuais no que se refere ao trabalho não remunerado desenvolvido no âmbito doméstico-familiar e o trabalho remunerado desenvolvido no mercado de trabalho, bem como a maneira pela qual o Programa Bolsa Família interfere na dinâmica laboral. Para tanto, a pesquisa integrou abordagens metodológicas de naturezas distintas, quantitativa e qualitativa, a fim de tanto captar um panorama geral sobre quem são as mulheres titulares do PBF em São Paulo, como entender o funcionamento da dinâmica existente entre as esferas da produção e da reprodução. A metodologia quantitativa consistiu na análise estatística dos dados do Cadastro Único dos Programas Sociais (CadÚnico) referentes ao universo total de mulheres titulares do PBF na cidade de São Paulo. Por sua vez, a abordagem qualitativa partiu de entrevistas semiestruturadas com quinze mulheres titulares do PBF em três diferentes regiões da capital, com base na técnica dos relatos de vida. Como resultados da metodologia quantitativa, obteve-se um perfil geral de mulheres majoritariamente negras, com média etária superior a 30 anos, com ensino fundamental como maior escolaridade alcançada, inseridas no mercado de trabalho em atividades sem registro em carteira de trabalho. O resultado da abordagem qualitativa, por sua vez, aponta para um engajamento ainda na adolescência no mercado de trabalho, por vezes interrompido por gravidez e/ou casamento. Também aponta para as dificuldades de conciliação de trabalho remunerado e o cumprimento de obrigações da esfera reprodutiva. O Programa Bolsa Família incrementa a renda familiar mensal e confere a suas titulares arbítrio sobre a destinação do valor monetário transferido, porém gera acúmulo de funções atreladas à maternidade. Observa-se que os fatores que criam o substrato para a situação de pobreza na qual tais mulheres são complexos e a superação sustentada dessa condição depende da articulação de políticas públicas referentes à infância, qualificação profissional e emprego ao Programa Bolsa Família.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoconclusao/viewtrabalhoconclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6520768