Gênero e sexualidade

FUTEBOL DE MULHERES EM PERSPECTIVA GLOBAL: REPRESENTAÇÕES, INSTITUIÇÕES E PODER (1965-1973)

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Batista, Victor Hugo Gonçalves
Sexo
Homem
Título do periódico
Esporte e Sociedade
Volume
32
Ano de Publicação
2021
Local da Publicação
Rio de Janeiro
Idioma
Português
Palavras chave
Futebol de mulheres
História Global
FIFA
Discurso médico
Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar a dinâmica do futebol praticado por mulheres entre 1965 e 1973 a partir de uma perspectiva global, tendo em vista a proibição explícita da modalidade no Brasil em 1965 e na URSS em 1973, além dos primeiros campeonatos mundiais realizados na Itália em 1970 e no México em 1971. O futebol de mulheres foi proibido no Brasil e na URSS tendo como aparato principal o discurso da medicina. No entanto, nesse mesmo período o esporte se desenvolveu significativamente na Europa. Além disso, a FIFA recomendou às federações que assumissem o comando do futebol feminino, com o intuito de se reafirmar enquanto entidade máxima do futebol mundial e não permitir seu uso mercadológico e empresarial. A ideia é compreender esses acontecimentos sob um ponto de vista global, levando em conta os contatos e as trocas culturais, tendo como principal base teórica as reflexões do historiador Sebastian Conrad.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Brasil
Habilitado
Referência Temporal
1965-1973
Localização Eletrônica
https://periodicos.uff.br/esportesociedade/article/view/49493

O MUNDO DA BOLA. A PROIBIÇÃO DO FUTEBOL DE MULHERES EM DIFERENTES CAMPOS

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Pessanha, Nathália Fernandes
Sexo
Mulher
Título do periódico
Esporte e Sociedade
Volume
32
Ano de Publicação
2021
Local da Publicação
Rio de Janeiro
Idioma
Português
Palavras chave
Futebol de mulheres
Proibição
Gênero
Resumo

Esse artigo busca levantar questões e tecer comentários acerca das proibições que recaíram sobre a prática do futebol de mulheres em diferentes partes do mundo. Sobretudo, como principais estudos de caso, no Brasil e na Inglaterra, países que possuem grande proximidade com o futebol masculino. Dessa forma, esse trabalho faz uso da perspectiva de História Global para pensar as proximidades e os afastamentos sobre as justificativas que culminaram com o cerceamento da mulher em esportes como futebol. Além disso, a perspectiva de História do Corpo também se fará presente, uma vez que, nesses discursos, mais do que proibir a prática do jogo, proíbe-se o corpo feminino de frequentar certos espaços e performar determinadas atitudes.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Brasil
Habilitado
País estrangeiro
Reino Unido
Referência Temporal
1920-2021
Localização Eletrônica
https://periodicos.uff.br/esportesociedade/article/view/49488

BEESCATS SOCCER BOYS: A LUTA CONTRA A HOMOFOBIA ENTRA EM CAMPO

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Vogel, Carlos Guilherme
Sexo
Homem
Título do periódico
Esporte e Sociedade
Volume
32
Ano de Publicação
2021
Local da Publicação
Rio de Janeiro
Idioma
Português
Palavras chave
Futebol
Homofobia
Rio de Janeiro
BeesCats Soccer Boys
Resumo

O presente artigo faz uma reflexão sobre a relação entre futebol e homofobia, a partir do surgimento do primeiro time gay de futebol do Rio de Janeiro (RJ), o BeesCats Soccer Boys. O trabalho pretende analisar como se constituiu na capital carioca o movimento do futebol gay e como este movimento tem influenciado na luta contra a homofobia no país, tomando como ponto de partida o documentário “Soccer Boys”, dirigido por Carlos Guilherme Vogel, bem como os estudos relacionados à Sociologia do Esporte e à Comunicação, que evidenciam a importância do futebol para a compreensão da sociedade brasileira.

Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
2017-2021
Localização Eletrônica
https://periodicos.uff.br/esportesociedade/article/view/49486

O ESPORTE PODE SER UM LUGAR DE CUIDADO? A PRÁTICA DO POLE DANCE COMO UMA TERAPIA

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Gonçalves, Annelise Campos
Sexo
Mulher
Título do periódico
Esporte e Sociedade
Volume
32
Ano de Publicação
2021
Local da Publicação
Rio de Janeiro
Idioma
Português
Palavras chave
Pole Dance
Corpo
Empoderamento
Resumo

Este artigo tem como principal objetivo questionar se o esporte pode ser entendido como um lugar de cuidado. A partir de uma etnografia sobre a prática do pole dance, apresento as trajetórias de algumas praticantes que situam o pole dance como uma atividade terapêutica e um lugar de empoderamento. Minha intenção é entender quais são os processos, discursos e práticas que permitem que a atividade possa ser construída e elaborada subjetivamente desta maneira por suas praticantes. À luz da teoria de Loic Wacquant (2002), busco entender e analisar como uma atividade física pode ser também constitutiva de uma moralidade, me aprofundando em uma visão teórica que não separa mente de corpo, e sim atenta-se para a forma como estes são produzidos e entendidos em relação. Com esta elucidação procuro mostrar o caráter multifacetado do esporte, evitando se prender a uma ideia fechada do que pode ser considerado esportivo.

Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
2019-2021
Localização Eletrônica
https://periodicos.uff.br/esportesociedade/article/view/49485

Marombeiros e marombeiras em duas academias de ginástica cariocas: dores e usos do corpo sob a ótica das intersecções de gênero e de classe social

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Silva, Alan Camargo
Sexo
Homem
Autor(es) Secundário(s)
Ferreira, Jaqueline
Sexo:
Mulher
Título do periódico
Esporte e Sociedade
Volume
31
Ano de Publicação
2018
Local da Publicação
Rio de Janeiro
Idioma
Português
Palavras chave
Dor
Gênero
Classe Social
Academias de Ginástica
Etnografia
Resumo

O objetivo desse trabalho foi apreender e analisar como aqueles que praticam exercícios físicos com muita intensidade e regularidade, conhecidos/as como “marombeiros/as”, concebem as dores e seus riscos. Sob a ótica teórico-metodológica do Interacionismo Simbólico da Escola de Chicago, foi realizada uma etnografia comparada em duas academias de ginástica inseridas em distintos contextos socioeconômicos e culturais da cidade do Rio de Janeiro entre os anos de 2012 e 2013. Foi possível compreender que as intersecções de gênero e de classe social influenciam peculiarmente nas múltiplas maneiras dos/as marombeiros/as de cultuar o corpo, o que contribui para (re)pensar as investigações sobre práticas esportivas entre (sub)grupos no campo da Antropologia.

Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
2012-2013
Localização Eletrônica
https://periodicos.uff.br/esportesociedade/article/view/49442

O Ciborgue: corpo, técnica e ciência no futebol - uma etnografia de um centro de treinamento

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Bitencourt, Fernando Gonçalves
Sexo
Homem
Título do periódico
Esporte e Sociedade
Volume
29
Ano de Publicação
2017
Local da Publicação
Rio de Janeiro
Idioma
Português
Palavras chave
Ciborgue
Biopoder
Futebol
Resumo

Investigo o Ciborgue no treinamento esportivo ao etnografar o mundo vivido e a tecnociência num centro de treinamento de futebol no Brasil. Ao estudar o trabalho dos especialistas da área biomédica (médicos, fisioterapeutas, fisiologistas, nutricionista e preparadores físicos), reflito sobre as implicações destes conhecimentos na vida dos atletas através de dispositivos que controlam e normalizam o corpo. Com a tese de que os alimentos são selecionados e preparados partindo de princípios culturais, aponto que o fundamento dos processos que organizam a alimentação/nutrição está na sua racionalização em termos quantitativos; na matemática da composição química em relação a fisiologia do corpo Ciborgue: o Ciborgue é o humano calculado.

Disciplina
Referência Espacial
Brasil
Habilitado
Referência Temporal
2006-2007
Localização Eletrônica
https://periodicos.uff.br/esportesociedade/article/view/48481

"Diga xis": A cobertura fotográfica dos Jogos Paralímpicos de 2012 nos jornais impressos

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Hilgemberg, Tatiane
Sexo
Mulher
Título do periódico
Esporte e Sociedade
Volume
29
Ano de Publicação
2017
Local da Publicação
Rio de Janeiro
Idioma
Português
Palavras chave
Atletas Paralímpicos
Imagem
Mídia
Resumo

Apesar da maior espetacularização e maior cobertura midiática do esporte para pessoas com deficiência, está claro para nós que há pouca literatura científica nas ciências sociais relacionada diretamente à análise da “midiatização dos atletas com deficiência”. Nosso estudo tem como objetivo tentar dar um panorama de como esses atletas foram representados fotograficamente e discutir as possíveis diferenças entre a representação de homens e mulheres em quatro jornais brasileiros durante os Jogos Paralímpicos de 2012. Foi possível determinar que o atleta com maior visibilidade na imprensa é do sexo masculino com uma deficiência física, e cujo corpo é apresentado em sua totalidade nas páginas dos jornais.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Brasil
Habilitado
Referência Temporal
2012
Localização Eletrônica
https://periodicos.uff.br/esportesociedade/article/view/48478

Identificações performativas do masculino no voleibol: narrativas de jovens adolescentes atletas em debate

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Brito, Leandro Teofilo de
Sexo
Homem
Título do periódico
Esporte e Sociedade
Volume
28
Ano de Publicação
2016
Local da Publicação
Rio de Janeiro
Idioma
Português
Palavras chave
Masculinidades
Performatividade
Narrativas
Voleibol
Esporte
Resumo

Este artigo busca problematizar, através de entrevistas narrativas, como jovens adolescentes atletas de voleibol, que se identificam como gays e bissexuais, narram suas performances de masculinidades no contexto do esporte. Tomo como base a noção de gênero performativo, desenvolvida pela teórica feminista Judith Butler, que diz respeito à repetição discursiva de atos, gestos, atuações e encenações, inscritos nos corpos dos sujeitos, a partir de padrões normativos, mas que é um processo contingente que abarca possibilidades de repetições/deslocamentos de sentidos. As entrevistas narrativas, operacionalizadas pela proposta dialógica de Leonor Arfuch, apontam pelas falas dos jovens adolescentes atletas que o espaço do vôlei não nega a existência de diferentes orientações sexuais e performances de masculinidades, porém seu reconhecimento repete normatizações estabelecidas quando se busca mantê-las sob padrões regulatórios.

Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
2011-2016
Localização Eletrônica
https://periodicos.uff.br/esportesociedade/article/view/48473

Dinâmicas, estruturas e obstáculos no futebol amador feminino no Rio de Janeiro

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Haß, Julia
Sexo
Mulher
Título do periódico
Esporte e Sociedade
Volume
28
Ano de Publicação
2016
Idioma
Português
Palavras chave
Futebol amador
Mulheres
Desigualdades
Rio de Janeiro
Resumo

No artigo pretende-se fazer uma análise das dinâmicas, das estruturas e dos obstáculos dentro do espaço do futebol amador feminino no Rio de Janeiro. No Brasil, como em outros países, o futebol tem-se estabelecido desde seu início, no final do século XIX, como espaço de homens. Através de práticas, discursos e leis mulheres foram excluídas como agentes dos locais, associações, clubes e campos de futebol. Hoje, em cidades como Rio de Janeiro, a presença de meninas e mulheres jogando futebol nas ruas e quadras urbanas tem aumentado muito, o que sugere maior aceitação em relação a essa prática. De todo modo, algumas perguntas se fazem necessárias quando nos debruçamos sobre a questão: Como as mulheres avançam hoje no espaço do futebol amador no Rio de Janeiro? Quais são as estruturas e as dinâmicas do futebol amador feminino e quais os maiores obstáculos que os times femininos enfrentam?

Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
2015-2016
Localização Eletrônica
https://periodicos.uff.br/esportesociedade/article/view/48471

Lei Maria da Penha

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Lima, Sarvia Silvana Santos
Sexo
Mulher
Orientador
Silva, Luiz Antonio Machado da
Ano de Publicação
2009
Local da Publicação
Rio de Janeiro
Programa
Ciência Política
Instituição
IUPERJ/UNINORTE
Idioma
Português
Palavras chave
Lei Maria da Penha
Violência
Violência contra mulher
Disciplina
Referência Espacial
Brasil
Habilitado
Referência Temporal
2007-2009