Meio ambiente e qualidade de vida

Economia informal e formação humana: o processo educativo de mulheres recicladoras de lixo

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Fischer, Nilton B.
Sexo
Homem
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Volume
6
Ano de Publicação
1993
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Reciclagem de lixo
Exonomia informal
Resumo

A sobrevivência de homens e mu­lheres, migrantes e moradores das periferias urbanas no Bra­sil, vem dependendo cada vez mais de atividades produtivas do setor informal da economia. Conforme Médici e Souza Aguiar, “entre 1980 e 1990, a renda per capita brasileira caiu 6% em meio ao recrudescimento da inflação, de­semprego e da crise fiscal do Estado. O setor informal do mercado de trabalho teve expressivos aumentos, num contexto onde as más condições de vida urbana se inten­sificaram ao sabor da violência e do explo­sivo crescimento das aglomerações de bai­xa renda” (l). Neste artigo pretendemos fazer uma análise preliminar sobre a apropriação de categorias da economia pelos participantes dos projetos de educação popular (que têm se desenvolvido em Porto Alegre, nos últimos cinco anos, com mulheres catadoras/recicladoras), suas relações com a ecologia, bem como o papel do Estado nesse processo.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
Porto Alegre
Macrorregião
Sul
Brasil
Habilitado
UF
Rio Grande do Sul
Referência Temporal
Anos 1990
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/352

Urbanização, planejamento e mudanças climáticas: desafios da capital paulista e da Região Metropolitana de São Paulo

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Back, Adalberto Gregório
Sexo
Homem
Orientador
Vargas, Marcelo Coutinho
Ano de Publicação
2016
Local da Publicação
São Carlos
Programa
Ciência Política
Instituição
UFSCAR
Idioma
Português
Palavras chave
Planejamento urbano
Mudanças climáticas
Município de São Paulo
Política climática
Mitigação
Resumo

O objetivo dessa tese é investigar de que maneira a recente agenda de desenvolvimento urbano do município de São Paulo, dada pelo Plano Diretor Estratégico de 2014, contribui para a superação dos desafios relacionados ao enfrentamento às mudanças climáticas no âmbito local e regional/metropolitano. Metodologia identificamos os principais desafios relacionados ao enfrentamento das mudanças climáticas no âmbito da RMSP, tendo em vista o desenvolvimento histórico tanto da cidade quanto dos municípios da Grande São Paulo. Focamos nossa atenção nos desafios de Mobilidade Urbana, tendo em vista ser a principal fonte de emissões de GEE; Habitação, tendo em vista que as principais áreas de risco na cidade e região foram geradas por uma falta de políticas habitacionais adequadas ao longo do desenvolvimento urbano de São Paulo; Preservação Ambiental, relacionada a contenção do espraiamento urbano; e, Desenvolvimento Econômico promotor de descentralização da oferta de emprego. Feita essa identificação, analisamos as respostas políticas a essas questões dadas pela Política de Mudanças Climáticas e pelos instrumentos do Plano Diretor de São Paulo. Os resultados revelam que as estratégias previstas na política de mudanças climáticas do município de São Paulo não abordam os principais determinantes envolvidos na geração de emissões de GEE e das vulnerabilidades às mudanças climáticas, bem como não se aplicam aos desafios regionais/metropolitanos. Por outro lado, os instrumentos de planejamento urbano atuam no município promovendo o adensamento construtivo e populacional em áreas de infraestrutura urbana consolidada e com uso misto dos solos, promove mecanismos para a construção de habitação de interesse social priorizando a população de baixa renda, incentiva a geração de empregos de maneira descentralizada na cidade a fim de reduzir os deslocamentos pendulares de grandes distâncias e cria mecanismos para conter o espraiamento urbano irregular e excludente sobre a zona rural do município. Nesse sentido, os instrumentos regulatórios previstos no plano diretor do município atuam nas principais causas que geraram os riscos socioambientais e os níveis de emissões de GEE no município de São Paulo, tendo reflexos no contexto metropolitano.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2014
Localização Eletrônica
https://repositorio.ufscar.br/items/d580b63a-b31a-43ee-a2b9-9fd211263977

Implementando a participação: interações estatais e socioestatais no Programa Córrego Limpo da Sabesp

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Rodrigues, Maira
Sexo
Mulher
Orientador
Lavalle, Adrian Gurza
Ano de Publicação
2016
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Ciência Política
Instituição
USP
Idioma
Português
Palavras chave
Implementação de política pública
Interações socioestatais
Participação social
Programa Córrego limpo
Sabesp
Resumo

O objetivo geral da presente tese é entender os desafios para a institucionalização da participação social no processo de implementação de uma política pública. Para se fazer esse estudo, acompanhou-se a implementação da participação social no Programa Córrego Limpo da Sabesp, de 2009 a 2015. Nesse período, a Sabesp estabeleceu parcerias com a Prefeitura Municipal de São Paulo e Organizações Não Governamentais para a implementação do seu programa, bem como o desenvolvimento de estratégias de envolvimento da população, definidas como Governança Colaborativa. No estudo da implementação da Governança Colaborativa pela Sabesp levaram-se em consideração dois pressupostos: que a implementação é uma fase de redefinição da política pública e que é um processo de interação entre os diversos atores envolvidos nela. A incorporação desses pressupostos da análise de políticas públicas como argumentos para o estudo de experiências participativas traz ganhos analíticos para compreender as características que impactam o exercício da participação social para além da avaliação dos resultados considerando apenas o desenho da política. Como metodologia, acompanhou-se as várias formas de implementação em diferentes áreas de córregos na cidade de São Paulo, correspondentes às cinco Unidades de Negócios da Sabesp. As interações estabelecidas pelos atores sociais e estatais conformam referências pessoais, relacionais e institucionais com as quais eles vão exercer suas atividades: seja na formulação e tomada de decisões, seja na implementação cotidiana da política. Esta tese apresenta três principais contribuições. A verificação de que a criação de uma instituição participativa por si só não garante a participação e que os formatos da participação podem variar ao longo do processo de implementação da política. Relacionada a esses dois pontos, também se formula que a participação social sem institucionalidade própria não deixa de ser uma participação social institucionalizada, uma vez que seja incorporada como parte da política pública.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2009-2015
Localização Eletrônica
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-02122016-120736/pt-br.php

Causos do (sub) desenvolvimento: a instalação do Pré-sal no Litoral Norte Paulista e a resistência dos povos tradicionais

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Murua, Gabriela Fernandes Feliciano
Sexo
Mulher
Orientador
Galvão, Andréia
Ano de Publicação
2020
Local da Publicação
Campinas
Programa
Ciência Política
Instituição
UNICAMP
Idioma
Português
Palavras chave
povos e comunidades tradicionais
Fórum de Comunidades Tradicionais
megaempreendimento pré-sal
desenvolvimento sustentável
Resumo

Esta tese tem como objetivo compreender de que maneira duas políticas públicas formuladas pelos Partidos dos Trabalhadores (PT) em nível nacional são implementadas e impactam o âmbito local e, especialmente, as comunidades tradicionais: a do pré-sal, vinculada à política de soberania e desenvolvimento nacional, e a dos povos e comunidades tradicionais (PCT) – ancorada na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e no decreto 6040/2007. O Litoral Norte Paulista (Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba) foi o campo privilegiado para analisar o processo de licenciamento ambiental exigido para a instalação do pré-sal; já o território da Bocaina (Angra dos Reis, Paraty e Ubatuba) foi palco das investigações acerca das políticas destinadas ao PCT. Para isso, analisamos a atuação do Fórum de Comunidades Tradicionais (FCT), um movimento social constituído em 2007 que reúne caiçaras, indígenas e quilombolas e que esteve presente nos espaços de participação destinados à discussão dessas políticas no plano local. Nossa análise revela as ambivalências desse processo. Por um lado, o movimento conseguiu, mediante muita luta, ser incorporado como atingido nas condicionantes do megaempreendimento, executar condicionantes estratégicas que garantiram seu fortalecimento e possibilitaram a ampliação de sua atuação em rede. Por outro lado seus direitos fundamentais foram violados pelo Estado e pelo megaempreendimento do pré-sal, pois suas reivindicações mais elementares, a Consulta Livre Prévia e Informada e a demarcação e/ou regularização de seus territórios tradicionais, foram ignoradas pela política de implantação do pré-sal, o que evidencia os limites de um governo de conciliação de classes e as contradições entre duas concepções distintas de desenvolvimento sustentável: uma subordinada ao crescimento econômico e outra fundamentada na perspectiva do bem viver.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Região
Litoral Norte
Cidade/Município
Caraguatatuba
Ilhabela
São Sebastião
Ubatuba
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Cidade/Município
Angra dos Reis
Paraty
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
2015-2020
Localização Eletrônica
https://hdl.handle.net/20.500.12733/3496

Francisco e sua família: Aspectos do percurso terapêutico de um andino em São Paulo

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Young, Berenice
Sexo
Mulher
Título do periódico
Travessia - Revista do migrante
Volume
18
Ano de Publicação
2005
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Psicologia
Experiência migratória
Bolivianos
Atenção Psicossocial
Resumo

Este artigo apresenta uma leitura sobre parcelas da história apresentada por um imigrante boliviano, conhecida no contexto de um atendimento terapêutico breve (oito sessões) no Serviço de Orientação Intercultural a imigrantes, descen­dentes, retornados e emigrantes em potencial do Programa de Psicologia Social e do Trabalho do Instituto de Psicologia da USP. Trata-se de um senhor boliviano de quase 50 anos, paciente identificado como portador de esquizofrenia paranóide, residente em São Paulo há, praticamente, trinta anos e usuário de um Caps (Centro de Atenção Psicossocial), que apresentava um quadro de esquecimento da história migratória, da vida no seu país de origem e da sua língua.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
Anos 2000
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/696

Panorama do perfil epidemiológico de migrantes na cidade de São Paulo: análise do perfil de internações a partir de 2020

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Sakai, Kaio Mitori Rosa
Sexo
Homem
Autor(es) Secundário(s)
Sampaio, Mariá Lanzotti
Montanari, Patrícia Martins
Sexo:
Mulher
Sexo:
Mulher
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Volume
1
Ano de Publicação
2024
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Perfil de internações
Migrantes
São Paulo
Saúde
Perfil epidemiológico
Resumo

Após a pandemia de COVID-19, ainda há pouca literatura abordando o perfil epidemiológico dos migrantes presentes em território nacional. Diante deste cenário, este estudo analisou o perfil de internações de migrantes no município de São Paulo, para contribuir na solução da lacuna existente. As principais plataformas de dados utilizadas foram o TabNet - Prefeitura de São Paulo (DATASUS) e Banco de dados interativo NEPO/UNICAMP, úteis à compreensão das nacionalidades, CID associado a cada internação e faixas etárias dos migrantes internados. Por fim, ressalta-se a necessidade de mais estudos epidemiológicos referentes ao período pós-pandemia, para que a população migrante presente no Brasil seja melhor compreendida e melhor amparada, consequentemente.

Método e Técnica de Pesquisa
Quantitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2020-2024
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/1432

Rompendo barreiras Os bolivianos e o acesso aos serviços de saúde na cidade de São Paulo

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Silva, Elanine Cristina Camillo da
Sexo
Mulher
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.48213/travessia.i63.268
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Volume
22
Ano de Publicação
2009
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Bolivianos
Saúde
Políticas de saúde
Políticas públicas
Resumo

Considerando que o Brasil é meta de migrantes vindos de países latino-americanos, asiáticos, africanos, evidencia-se a pertinência de um estudo sobre essa presença no âmbito das relações assistenciais, também na saúde. De fato, recentes publicações versam sobre a fruição do direito à saúde por estrangeiros (e brasileiros não residentes) na região de fronteira, entre o Brasil e os países do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL).[...]

 
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/268

Etnografia de uma crise: a luta pela água em Itu, SP

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Magalhaes, Danilo Castro
Sexo
Homem
Orientador
Lopes, Jose Sergio Leite
Ano de Publicação
2017
Programa
Antropologia
Instituição
UFRJ
Idioma
Português
Palavras chave
Água
Crise
Conflitos Pela Água
Mobilização Social
Resumo

Essa dissertação de mestrado consiste em uma etnografia cujo objetivo é descrever um período caracterizado como de "crise hídrica" ocorrido na cidade de Itu, no interior de São Paulo, em 2014. Observo algumas das características que compõem esse momento a partir das narrativas dos integrantes de um movimento que se articulou em reação aos meses de racionamento e colapso do sistema de abastecimento de água da cidade. Também observo como esses integrantes se inserem na construção de uma luta pela água em outro contexto de "crise hídrica", de proporções ainda maiores, que se anunciava na cidade de São Paulo entre o final de 2014 e o início de 2015. Argumento que as características dessa luta pela água estão atreladas às questões e temporalidades próprias de uma crise e que as pessoas envolvidas na sua construção, compartilhando informações e emoções próprias ao contexto, se arriscam a pensar e fazer política em meio a constantes tensionamentos entre o evento e a estrutura, atuando portanto a partir da crise, com a crise e para além da crise.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
Itu
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2014-2015
Localização Eletrônica
https://sucupira-legado.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4948807

Nas fissuras do concreto: política e movimento nas hortas comunitárias da cidade de São Paulo

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Machini, Mariana Luiza Fiocco
Sexo
Mulher
Orientador
Magnani, Jose Guilherme Cantor
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.11606/D.8.2018.tde-12092018
Ano de Publicação
2017
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Antropologia
Instituição
USP
Idioma
Português
Palavras chave
Horta Urbana Comunitária
Agricultura Urbana
Movimento
Política
Cidade
Resumo

Esta dissertação analisa algumas das hortas urbanas comunitárias da cidade de São Paulo. Trata-se de uma etnografia que explora as conexões, motivações e formas de ação desses agrupamentos autogeridos de voluntários que criam e mantêm espaços de plantio em áreas públicas. São tratadas de maneira mais detida três delas: a horta das corujas, no bairro da Vila Beatriz, a horta do centro cultural São Paulo, no bairro Vergueiro e a horta dos ciclistas, na avenida paulista. A intenção dessa análise, no entanto, não é se ater a territórios fixos, e sim apreender os movimentos propiciados pela prática das hortas comunitárias na cidade. Dessa maneira, são aqui traçadas algumas das relações entre essas hortas e outras formas de agricultura urbana em São Paulo, seus entrelaçamento e perspectivas de co-construções que emergem entre humanos e não humanos, além de suas relações com instâncias políticas formais. A interação entre as ações no espaço público, as técnicas e os ensinamentos de agroecologia propagados pelas hortas e a rede de trocas que opera entre elas expõe maneiras de se vincular à cidade que são permeadas por uma noção de política do cotidiano, a qual não se encontra apenas nas relações com o e do estado.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Bairro/Distrito
Vila Beatriz
Localidade
horta das corujas
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Cidade/Município
São Paulo
Bairro/Distrito
Vergueiro
Localidade
Centro Cultural São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Especificação da Referência Espacial
horta
Cidade/Município
São Paulo
Logradouro
Avenida Paulista
Localidade
horta dos ciclistas
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-12092018-135858/pt-br.php

Estresse e migração: um olhar a partir da imigração boliviana em São Paulo

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Bustamante, Lineth Hiordana Ugarte
Sexo
Mulher
Autor(es) Secundário(s)
Brietzke, Elisa
Cerqueira, Raphael de Oliveira
Sexo:
Mulher
Sexo:
Homem
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.48213/travessia.i80.287
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Volume
1
Ano de Publicação
2017
Idioma
Português
Palavras chave
imigração
saúde mental
estresse
bolivianos
resiliência
Resumo

Na literatura, a experiência dos migrantes tem sido repetidamente identificada como associada a uma maior vulnerabilidade aos problemas de saúde mental (Foster et al., 2001). Embora não haja evidência epidemiológica definitiva a este respeito, geralmente se admite que a experiência migratória está associada a múltiplos estressores, o que pode prejudicar a saúde mental dos imigrantes (Takeushi et al., 2007). Essas experiências estressantes podem colocar os imigrantes em risco de problemas de saúde mental, como distúrbios depressivos, ansiedade, transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e a chamada síndrome de estresse múltiplo crônico e múltiplo (síndrome de Ulises), um termo usado por alguns autores para descreva um conjunto de sintomas depressivos, somáticos e de ansiedade derivados da exposição a múltiplos estressores relacionados à experiência migratória (Achotegui, 2000). O objetivo deste estudo foi revisar a literatura disponível sobre exposição a fatores de estresse e fatores associados à vulnerabilidade e resiliência ao estresse das populações imigrantes, bem como descrever a experiência com o caso dos imigrantes bolivianos residentes em São Paulo.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
Anos 2010
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/287