Arte e estética

Relações familiares Parentesco, compadrio e migrações na modernidade capitalista no Brasil dos anos 1970: reflexões por meio da história e música

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Resende, Victor H. de
Sexo
Homem
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.48213/travessia.i70.258
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Volume
1
Ano de Publicação
2012
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Relações familiares
Migrações
Barragens
Resumo

O presente artigo trata, por meio da análise de músicas do trio Sá, Rodrix & Guarabyra, e da dupla Sá & Guarabyra, das relações familiares, de parentesco e compadrio no contexto dos anos 1970 no Brasil. As músicas tornam-se fontes importantes para a análise do contexto das famílias, sobretudo das populações ribeirinhas que, durante aquela década, em meio ao processo de intensa urbanização, viram-se expulsas do meio rural pelas construções de barragens como parte do programa nacional de racionalização das terras e dos projetos de aumento do potencial hidrelétrico no país, dentro do regime autoritário do período em questão.

Disciplina
Referência Espacial
Brasil
Habilitado
Referência Temporal
1970-1979
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/258

Entre o visível e o oculto: a construção do conceito de arte afro-brasileira

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Neto, Helio Santos Menezes
Sexo
Homem
Orientador
Schwarcz, Lilia Katri Moritz
Ano de Publicação
2017
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Antropologia
Instituição
USP
Idioma
Português
Palavras chave
Arte Afro-Brasileira
Arte Negra
Identidade Negra
Museu Afro Brasil
Museu Afro-Brasileiro
Resumo

Essa dissertação versa sobre a noção de arte afro-brasileira, tomando os principais estudos voltados à questão, exposições emblemáticas ao redor do tema e os contextos de fundação e expografia de duas instituições decisivas da área - o museu afro-brasileiro, em salvador, e o museu afro brasil, em São Paulo - como meios privilegiados de acesso às disputas conceituais e políticas que a constituem. Subjaz ao entendimento geral do estudo que as dificuldades de conceituação dessa arte de muitos nomes - negra, afrodescendente, afro-orientada, diaspórica etc. - e os distintos significados que lhe foram sendo atribuídos ao longo do século XX, se relacionam de maneira incerta, porém constante, com muitas das ambiguidades que informam as relações raciais no brasil. Os capítulos que compõem essa dissertação buscam, então, se debruçar sobre esse mosaico de usos, interpretações e definições que dão corpo e sentido, ainda que instável, ao termo. Afinal, quando se faz ou se fala em arte afrobrasileira, do que se está falando e o que se está fazendo? Quando uma exposição ou museu são organizados em torno desse conceito, que critérios e entendimentos são por eles acionados - e, por fim, também criados?

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Localidade
Museu Afro Brasil
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Cidade/Município
Salvador
Localidade
Museu Afro-brasileiro
Macrorregião
Nordeste
Brasil
Habilitado
UF
Bahia
Referência Temporal
Século XX
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5307711

Entre armários e caixas postais: escritas de si, correspondências e constituição de redes na imprensa lésbica brasileira

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Aguiar, Carolina Maia de
Sexo
Mulher
Orientador
Benitez, Maria Elvira Diaz
Ano de Publicação
2017
Programa
Antropologia
Instituição
UFRJ
Idioma
Português
Palavras chave
Ativismos Lésbicos
Homossexualidade Feminina
Imprensa Homossexual
Estudos de Redes
Escrita de Si
Resumo

Esta dissertação discute as possibilidades de constituição de redes entre mulheres lésbicas a partir da circulação de publicações periódicas que as tomavam como público (e como potenciais escritoras). Para tanto, inicia com um resgate da emergência de um dos primeiros grupos do ativismo lésbico do país, o lésbico-feminista ou IF, surgido em São Paulo na virada dos anos 1980, e suas aproximações e tensões com os movimentos homossexuais e feministas da época. Em seguida, a partir de um delineamento da constituição da imprensa lésbica brasileira (construído a partir de revisão bibliográfica, análise documental e entrevistas com dez ativistas envolvidas neste campo), elege como fontes para análise as 21 edições do boletim um outro olhar, editado pelo grupo ação lésbica feminista (posteriormente chamado rede de informação lésbica um outro olhar) entre 1987 e 1994. Ainda que este coletivo fosse radicado em São Paulo, sua produção envolveu a colaboração de associadas vivendo em diferentes cidades do país, e também o contato com ativistas internacionais. Desta forma, um dos argumentos centrais deste trabalho é a premissa de que a circulação deste tipo de material faz redes, tanto entre ativistas lésbicas, feministas e homossexuais, como entre as próprias associadas do grupo, e que carrega também o potencial para desestabilizar redes já existentes. Ao considerar que muitas leitoras buscavam ali a possibilidade de estabelecer contatos através de correspondência com outras mulheres que se interessavam sexual e afetivamente (e também politicamente) com outras mulheres, o dispositivo do "armário" pode ser pensado como produtor de relações. Por fim, levando em conta o caráter polifônico destas publicações, das quais emergem distintas vozes reconhecíveis e não editadas, suas páginas são analisadas como lugares para a produção de escritas de si das associadas que compunham o grupo.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
1980-1994
Localização Eletrônica
https://sucupira-legado.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4949183

Os corpos dos ursos: uma etnografia do meio ursino paulistano

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Diniz, Antony Henrique Tomaz
Sexo
Homem
Orientador
Gregori, Maria Filomena
Ano de Publicação
2017
Local da Publicação
Campinas
Programa
Antropologia
Instituição
UNICAMP
Idioma
Português
Palavras chave
Ursos
Erotismo
Corpo
Sexualidade
Antropologia
Resumo

Esse trabalho é uma etnografia realizada entre 2013 e 2015 na cidade de São Paulo sobre o tema das corporalidades dos ursos. Visa descrever essas corporalidades, entender os contextos de sua produção, e suas relações, sempre contextuais, com eixos de diferenciações sociais tais como raça, geração, performances de masculinidades e classe. O que significa um pouco do que é ser urso em uma cidade como São Paulo? A partir de um grupo especifico de interlocutores frequentadores do meio (ou cena) ursino, e como eles articulam temas como erotismo, desejo, abjeção, alteridade e moralidades em meio à produção constante de corpos apanhados em um caleidoscópio de sentidos, construções e relações sociais. Através de uma perspectiva que combina estudos de sexualidades, etnografias urbanas e análises que ambicionam levar a sério a interseccionalidade de pessoas concretas, busca-se descrever algo de uma experiência de campo plena de reflexividades e questionamentos sobre as ursinidades, seus limites, borrões e possibilidades de norma e transgressão dentro da miríade plural das homossexualidades masculinas de hoje.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2013-2015
Localização Eletrônica
https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/985188

As manifestações da cultura popular nordestina em Sorocaba - SP

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Gomes, Amanda Alves
Sexo
Mulher
Autor(es) Secundário(s)
Mariano, Neusa de Fátima
Sexo:
Mulher
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.48213/travessia.i77.70
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Volume
1
Ano de Publicação
2015
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Cultura popular
Migração
Identidade nordestina
Resumo

Objetivou-se, nesse estudo, analisar espacialmente as manifestações da cultura nordestina presentes no município de Sorocaba, decorrentes de movimentos migratórios atraídos pela oportunidade de emprego local. Coube ao trabalho identificar parte desse cenário cultural nordestino na tentativa de se compreender os locais que abrange, bem como se estes permanecem uniformes ou fragmentados, homogêneos ou heterogêneos no cotidiano do migrante e do descendente nordestino. Buscou-se, ainda, entender a presença do CCTN (Centro Cultural de Tradições Nordestinas) de Sorocaba na vida dos migrantes e dos descendentes, bem como na política, na cultura e na sociedade local como um todo.

 
Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
Sorocaba
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/70

“Sonhos de sucesso”: notas etnográficas sobre programas de trainees

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Berbel, Gustavo Dos Santos
Sexo
Homem
Orientador
Dawsey, John Cowart
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.11606/D.8.2018.tde-28032018-132122
Ano de Publicação
2017
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Antropologia
Instituição
USP
Idioma
Português
Palavras chave
Performance
Corpo
Trainees
Processos Seletivos
Antropologia
Resumo

O presente trabalho pretende demonstrar, por meio de notas etnográficas, o caráter lúdico e dramatúrgico dos processos seletivos para trainees, suas contradições e clichês, bem como a necessidade implícita da montagem de performances por parte dos concorrentes para esses momentos decisivos e extremamente concorridos. A pesquisa se pautou na experiência que o pesquisador vivenciou ao longo de cinco meses de trabalho de campo, período em que trabalhou em uma consultoria de gestão de pessoas, ocupando uma posição liminar, sendo ao mesmo tempo um antropólogo e um headhunter. Além disso, foram realizadas análises documentais, entrevistas e visitas a feiras de carreira e profissões. Outra parte importante do estudo é a experiência subjetiva dos candidatos entrevistados, que são pensados enquanto atores que devem escolher o que entra e o que fica de fora de suas performances e que necessitam dispor de uma série de características desejadas pelo universo corporativo. Os "sonhos de sucesso" que povoam o imaginário dos participantes, alimentados pela publicidade das empresas, são contrastados com o profundo silêncio das experiências de fracasso que muitos vivenciam, seja por não se adequarem ao perfil esperado, seja pela insuficiência de suas formações acadêmica e profissional, ou até mesmo pelo "show de horrores" que compõe esses momentos arbitrários e subjetivos das seleções de emprego.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2017
Localização Eletrônica
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-28032018-132122/pt-br.php

A gente dança, porque a gente pode: Um estudo sobre corpos na dança

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Leao De Lima Avila, Michele
Sexo
Mulher
Orientador
Vedana, Viviane
Ano de Publicação
2020
Programa
Antropologia
Instituição
UFSC
Idioma
Português
Palavras chave
Etnografia
Corpos
Habilidades
Dança
Resumo

Esta pesquisa de dissertação parte de um conjunto de reflexões pessoais e conceituais sobre corpo na antropologia social. A pesquisa de campo foi realizada a partir de duas inserções em campo, uma na cia de dança Bengalantes, na cidade de Florianópolis; e outra na cia de dança Sem Fronteiras, na cidade de São Paulo. As cias de dança têm como proposta metodológica e artística a inclusão, na dança, de pessoas com e sem deficiência. Dessa forma, a produção etnográfica da pesquisa procurou estabelecer diálogos entre as práticas de dança e os conceitos de técnicas corporais, percepções e habilidades, respectivamente, de Marcel Mauss (2017), Merleau-Ponty (2018) e Tim Ingold (2018). Os resultados da pesquisa possibilitaram ampliações, no campo da dança, dos conceitos de corpos com e sem deficiência, a partir da compreensão de que corpo não é algo pronto, fixo e imutável, mas um processo que se constitui por vínculos e engajamentos no mundo. 

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Cidade/Município
Florianópolis
Macrorregião
Sul
Brasil
Habilitado
UF
Santa Catarina
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=8452836

A viola e o caipira no século XXI: O instrumento musical e sua relação nos processos de subjetivação caipira

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Rocha Salgado, Lucas
Sexo
Homem
Orientador
Oliven, Ruben George
Ano de Publicação
2020
Programa
Antropologia
Instituição
UFRGS
Idioma
Português
Palavras chave
Caipira
Cultura Caipira
Globalização
Modas De Viola
Música Brasileira
Resumo

A viola caipira é um instrumento com forte identificação com a cultura caipira e com sua sonoridade. As músicas caipiras tocadas com viola são conhecidas como modas de violas. O interior do estado de São Paulo (Brasil) possui ligação histórica com a cultura caipira, fruto da integração de variadas culturas em contato com a população nativa tupi. Uma cultura relacionada a modos de vida no campo, com um dialeto característico e uma sonoridade musical própria. Ao longo do século XXI com as transformações da vida e do trabalho no campo e com a urbanização do estado de São Paulo, imaginou-se a crise das bases da cultura caipira frente à cidade. Ao mesmo tempo, com o desenvolvimento da indústria fonográfica e do rádio a partir do início daquele século, as modas de viola e o gênero de música caipira se tornaram muito populares por todo o país. Em um cenário hoje em que o estado é quase todo urbanizado, com as transformações da vida no campo e com os fluxos globais de comunicação via smartphones, há a continuidade da cultura caipira como referência aos sujeitos e seus processos de subjetivação. Para pensar esses processos, neste trabalho abordo as emoções e imaginários mobilizados nas modas de viola entoadas pelo grupo de viola morena da fronteira, da cidade de Socorro, SP, com quem tive contato entre 2018 e 2020 - explicitando a materialidade da cultura caipira na relação criada entre violas, violeiros e suas modas. 

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
Socorro
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=9720640

Maestrias de mestre pastinha: um intelectual da cidade gingada

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Acuna, Jorge Mauricio Herrera
Sexo
Homem
Orientador
Schwarcz, Lilia Katri Moritz
Ano de Publicação
2017
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Antropologia
Instituição
USP
Idioma
Português
Palavras chave
Saberes
Intelectuais
Capoeira
Marcadores Sociais Da Diferença
Subalternidade
Resumo

Vicente Ferreira Pastinha, mais conhecido como mestre pastinha é a mais importante referência da prática que se convencionou chamar "capoeira angola," e também um de seus principais pensadores. Nascido em Salvador no final do século XIX, sua vida perpassa momentos cruciais da experiência afro-brasileira das classes subalternas de salvador ao longo do século XX. A partir da década de 1940, pastinha leva adiante a proposta de "preservar" um estilo de capoeira, mobilizando um elemento cultural que ainda carregava negativos marcadores sociais de "raça", "cor" e classe. Ao fazê-lo, procura inscrever também uma biografia que silencia aspectos de seu passado em favor de outros, consolidando-se como um importante intelectual da "cidade gingada" - noção que será desenvolvida em oposição à ideia de cidade letrada. As distâncias, aproximações, travessias e tensões entre esses dois universos são os eixos da presente análise, que destaca o ambiente formador da experiência de mestre pastinha no período pós-abolição e seus percursos até 1971. Durante este período, o mestre sai de uma relativa invisibilidade entre os praticantes de capoeira para consolidar o Centro Esportivo de Capoeira Angola (CECA) no pelourinho, alcançando um amplo reconhecimento que o leva a percorrer vários estados do brasil e a visitar a África participando do primeiro festival mundial de artes negras no Senegal. Nesse sentido, nosso objetivo é analisar, por meio da trajetória de Vicente Ferreira Pastinha, quais são as condições de emergência, experimentação, consolidação e reconhecimento de saberes subalternos e racializados na Bahia do século XX. Ao mesmo tempo, procura-se apreender os processos de formação e modificação da subjetividade de pastinha nos "entre lugares" de dois polos dinâmicos de saberes: a ginga e a letra. Subjaz a esta investigação, o suposto de que mestre pastinha contribuiu para a construção de uma versão da "democracia racial" na Bahia e no Brasil, mas, paradoxalmente, para evidenciar alguns dos controversos limites dessa imaginação nacional.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
Salvador
Brasil
Habilitado
UF
Bahia
Referência Temporal
1940-1980
Localização Eletrônica
https://bdtd.ibict.br/vufind/Record/USP_9e74bcf52e7ad8fea72d4b0d466bdc8b

O que cantam os catadores: uma etnografia sobre cantos e silêncios à margem do lixo

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Lappicy Lemos Gomes, Paola
Sexo
Mulher
Orientador
Satiko Gitirana Hikiji, Rose
Ano de Publicação
2018
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Antropologia
Instituição
USP
Idioma
Português
Palavras chave
Catadores de lixo
Etnomusicologia
Música e trabalho
Resumo

Este ensaio é disparado pelos processos musicais que permeiam a jornada de trabalho de catadores de lixo em São Paulo. Neste cotidiano em meio ao lixo, estes abrem brecha para notas musicais, ritmos corridos e assobios melódicos. O objetivo desta pesquisa consiste em compreender, desta forma, o quê cantam estes trabalhadores, e a relação destes cantos com o cotidiano dos mesmos; quero, então, buscar um entendimento da música dentro do contexto urbano do lixo. Este ensaio, portanto, se trata de um estudo etnográfico sobre usos da música no ofício destes trabalhadores e seus desdobramentos no cotidiano destes. Há mais de um milhão de catadores no Brasil. Nas ruas de São Paulo, mais de vinte-cinco mil catadores de lixo reciclável sobrevivem à margem da cidade. Busco, neste trabalho, investigar o quê cantam e como cantam. Assim, contextualizando o fazer musical destes trabalhadores, proponho nesta pesquisa uma etnografia que busque diálogos entre a música, o silêncio e a corporalidade deles, pensando a música no trabalho destes catadores, e como o que cantam e contam diz sobre o que são socialmente.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-13052019-145956/pt-br.php