Infraestrutura urbana, serviços urbanos e equipamentos coletivos

Epistemologia da laje

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Freire-Medeiros, Bianca
Sexo
Mulher
Autor(es) Secundário(s)
Name, Leo
Sexo:
Homem
Título do periódico
Tempo Social
Volume
31
Ano de Publicação
2019
Idioma
Português
Palavras chave
Favela
Urbanismo
Projeto arquitetônico
Teoria decolonial
Paradigma das mobilidades
Resumo

Inspirado pelos efeitos reflexivos que o armário produz em Epistemology of the closet, de Eve Sedgwick, e pelas críticas feitas por Ananya Roy às teorizações que se voltam ao deciframento das chamadas megacidades do Sul Global, este ensaio propõe uma epistemologia da laje. Com base no referente “favela carioca”, a hipótese sugerida é de que a laje, empírica e conceitualmente, permite deslocamentos epistêmicos que desestabilizam dualismos seculares: favela versus cidade formal, espaço privado versus espaço público, legal versus ilegal, universal versus vernacular.

Disciplina
Referência Espacial
Brasil
Habilitado
Referência Temporal
(N/I)
Localização Eletrônica
https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/151262

A virada das mobilidades: fluxos, fixos e fricções

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Freire-Medeiros, Bianca
Sexo
Mulher
Autor(es) Secundário(s)
Lages, Mauricio Piatti
Sexo:
Homem
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.4000/rccs.11193
Título do periódico
Revista Crítica de Ciências Sociais
Volume
123
Ano de Publicação
2020
Página Inicial
121
Página Final
142
Idioma
Português
Palavras chave
teoria social
epistemologia das ciências sociais
mudança epistémica
Resumo

Pelo menos desde os anos 2000, testemunhamos o esforço, em diferentes campos disciplinares e a partir de realidades empíricas diversas, para compreender a complexidade do movimento interdependente de pessoas e capitais, bens e imagens. Mas como evitar, na negação de categorias estáticas e metodologias sedentárias, a substituição do que é próprio do Estado-nação pela imprecisão conceitual dos “líquidos” ou pela romantização do nomadismo? Como incorporar, à discussão sobre a mobilidade, as práticas regulatórias e as desigualdades que a estruturam? Qual seria, em resumo, o estatuto teórico das mobilidades – e imobilidades – na teoria social? Este artigo descreve algumas das soluções analíticas propostas pela “virada das mobilidades”, tomando como fio condutor as contribuições daquele que é reconhecido como seu principal articulador, o sociólogo britânico John Urry.

Disciplina
Referência Espacial
Brasil
Habilitado
Referência Temporal
1980-2020
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/rccs/11193

Of cable-cars and helicopters: mobility regimes and the politics of visibility in the favelas of Rio de Janeiro

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Freire-Medeiros, Bianca
Sexo
Mulher
Autor(es) Secundário(s)
Name, Leo
Farias, Juliana
Rocha, Lia
Sexo:
Homem
Sexo:
Mulher
Sexo:
Mulher
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.1080/1472586X.2020.1840099
Título do periódico
Visual Studies
Volume
35
Ano de Publicação
2020
Idioma
Inglês
Resumo

Favelas are relatively poor and highly racialised urban areas, historically associated with violent criminality but also with cultural creativity. The cable car and the helicopter, two technologies of transport and surveillance that capture the favelas of Rio de Janeiro from above, are examined here as empirical and epistemological devices that embody the complex ambivalences of visibility that constitute the everyday life of the urban poor. Within the framework of a sociology of the sky and understanding both devices as part of highly uneven mobility regimes, we reflect on how practices of vertical spectacularization produce the favelas both as a landscape-commodity for the tourist gaze and a landscape-warzone for arbitrary killings. We conclude that the relationship between those two landscapes should not be thought of as dichotomous, but rather as a constant and tense copresence in a long history of visibilities and invisibilities that mark how elites deal with the so-called favela problem.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://www.tandfonline.com/doi/pdf/10.1080/1472586X.2020.1840099?casa_token=KdJ24ZG1TYYAAAAA:rzvhxK__NRkQPu7BDlFXrKdidHIRS2uKIvuN-DPlv6jUF0D86jvzO12ozjyaA2I6qR3gkPDgne_y5EY

Mobilidades e infraestruturas: algumas possibilidades interpretativas

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Freire-Medeiros, Bianca
Sexo
Mulher
Autor(es) Secundário(s)
Menezes, Palloma
Magalhães, Alexandre
Sexo:
Mulher
Sexo:
Homem
Título do periódico
Revista Brasileira de Sociologia
Volume
11
Ano de Publicação
2023
Idioma
Português
Palavras chave
sociologia urbana
materialidades
fluxos
desigualdades socioespaciais
cidades
Resumo

Desde o início dos anos 2000, o debate em torno das desigualdades e dos conflitos urbanos vem sendo balizado pelas grades analíticas das mobilidades ou das infraestruturas. No dossiê a que se refere este texto de apresentação, propõe-se algumas convergências interpretativas entre esses dois planos de referência, tomando as mobilidades e as infraestruturas como transversais, interligadas e complementares. O que acontece com as infraestruturas quando conferimos centralidade ao movimento e as pensamos como potencialmente móveis? O que acontece com as mobilidades quando as concebemos como espacialmente situadas e habilitadas por infraestruturas que podem manter, acelerar ou suspender os fluxos? Nos cinco artigos e na entrevista que compõem o dossiê, essas indagações levam a diferentes territórios empíricos no Brasil e em Portugal, assim como a experimentações metodológicas e conceituais.

Disciplina
Referência Espacial
Brasil
Habilitado
Referência Temporal
(N/I)
Localização Eletrônica
https://rbs.sbsociologia.com.br/index.php/rbs/article/view/976

Ferrovia e mobilidade intrametropolitana: um estudo sobre o movimento pendular no cotidiano dos trabalhadores do ABC paulista

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Silva, Neide Honorato da
Sexo
Mulher
Orientador
Veras, Maura Pardini Bicudo
Ano de Publicação
2016
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Ciências Sociais
Instituição
PUC/SP
Idioma
Português
Palavras chave
Transporte coletivo
Movimento pendular
Mobilidade intrametropolitana
Resumo

O presente estudo objetiva conhecer o movimento pendular no cotidiano dos trabalhadores do ABC paulista em direção aos centros empregadores, como aspecto essencial da reprodução da força de trabalho em sua ampla inserção no terciário numeroso na metrópole de São Paulo. Busca caracterizar a mobilidade intrametropolitana e a problemática do transporte coletivo, com foco nos trens metropolitanos, identificando a diversidade de seus usuários e suas dificuldades no trajeto casa-trabalho. Este estudo propicia a compreensão do processo de segregação sócio–espacial, evidenciado nas longas distâncias que separam o local de moradia e o local de trabalho dos moradores dos subúrbios da Região Metropolitana de São Paulo. A implantação do sistema ferroviário em São Paulo teve íntimas relações com a cafeicultura e favoreceu o processo de constituição da metrópole paulista. A São Paulo Railway foi a primeira estrada de ferro do estado de São Paulo, construída com o objetivo de facilitar o transporte do café até o porto de Santos. Após passar por várias transformações ao longo da transição do século XIX para o século XX, atualmente essa ferrovia é administrada pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), destacando-se como integrante das redes de mobilidade e transporte de trabalhadores. Com base em aporte teórico-metodológico compatível à complexidade do tema, coleta de dados secundários e estatísticos e pesquisa de campo, acreditamos apresentar reflexões indicativas da necessidade de políticas públicas que priorizem os transportes coletivos.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Métodos mistos
Referência Espacial
Região
ABC Paulista
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2014-2016
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4415564

Entre o acesso e a inserção: Atenção Básica em Saúde aos imigrantes bolivianos a partir da percepção dos usuários e dos profissionais de saúde na UBS Bom Retiro

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Losco, Luiza Nogueira
Sexo
Mulher
Orientador
Gemma, Sandra Francisca Bezerra
Ano de Publicação
2016
Local da Publicação
Limeira
Programa
Interdisciplinar em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
Instituição
UNICAMP
Idioma
Português
Palavras chave
Migração e Saúde
Atenção Básica
Acesso e inserção
Resumo

Os processos migratórios retomam sua importância no atual cenário mundial, apresentando novas dinâmicas e tornando-se cada vez mais complexos. Nesta conjuntura, o fluxo migratório de bolivianos para a cidade de São Paulo se torna parte de uma nova composição dos movimentos populacionais, se fazendo cada vez mais consistente e relevando a importância de suas redes sociais já consolidadas. Sendo assim, faz-se necessária a discussão acerca da real inserção desses migrantes aos serviços de cuidado em saúde oferecidos pelo Estado brasileiro, através da rede pública de Atenção Básica. Para pensar este atendimento é necessário considerar os laços criados para que o cuidado exista, sendo que o vínculo entre profissional de saúde e paciente deve ser formado para que o indivíduo tenha suporte para a busca contínua pela construção de sua saúde. Considera-se importante compreender como as dinâmicas migratórias atuais interferem nas diferentes demandas que são exigidas aos profissionais de saúde e como que suas práticas são alteradas a partir da convivência com culturas distintas. Além disso, é preciso reconhecer como que a população boliviana, para além de ter seu acesso aos serviços garantidos por legislações, realmente se insere no atendimento em saúde. Este estudo teve como objetivo verificar se a garantia do acesso aos serviços de saúde é suficiente para assegurar a inclusão e o acolhimento da população migrante boliviana em uma Unidade Básica de Saúde brasileira, localizada no bairro do Bom Retiro, em São Paulo. Trata-se de uma pesquisa exploratória que contou com entrevistas qualitativas semiestruturadas, partindo de perguntas disparadoras, tanto com os profissionais de saúde como com os usuários bolivianos. Através dos resultados da análise das entrevistas, com a criação de categorias temáticas, pôde-se perceber que a equipe de profissionais de saúde da UBS Bom Retiro cria estratégias específicas para que o atendimento possa acontecer e para que a comunidade boliviana seja, de alguma forma, inserida. As ações dos profissionais envolveram a contratação de agentes de saúde bolivianos, elaboração de cartilhas em espanhol, participações em rádios comunitárias e festas típicas bolivianas; ações estas que contribuíram para firmar o vínculo entre comunidade e unidade de saúde. Além disso, percebeu-se também a importância do poder de organização da própria comunidade boliviana que reconhece seus direitos e os reivindica.

Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Zona
Centro
Cidade/Município
São Paulo
Bairro/Distrito
Bom Retiro
Logradouro
R. Ten. Pena, 8
Localidade
UBS Bom Retiro
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2014-2016
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4110177

Efeitos da vulnerabilidade social: notas sobre o cotidiano de trabalho em um CRAS na cidade de São Paulo

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Breda, Roselene de Lima
Sexo
Mulher
Orientador
Feltran, Gabriel de Santis
Ano de Publicação
2016
Local da Publicação
São Carlos
Programa
Sociologia
Instituição
UFSCAR
Idioma
Português
Palavras chave
Assistência Social
CRAS
vulnerabilidade social
risco social
Resumo

Esta dissertação trata da mudança de ênfase das politicas sociais, no que toca a possibilidade de superação do conflito sócio-político, deslocada para sua gestão e controle. Tendo como universo empírico de análise as interações que se processam nas rotinas de atendimento da unidade do CRAS Campo Limpo, localizado na cidade de São Paulo/SP, este trabalho, a partir de uma pesquisa de campo de caráter etnográfico, mais que o delineamento institucional, busca colocar em evidência a prática cotidiana da Política Nacional de Assistência Social, a partir do contato com os técnicos implementadores e usuários. Procura, por um lado, analisar a concepção da Política Nacional de Assistência Social e como esta política se operacionaliza na prática, em seu nível básico, na Unidade do CRAS Campo Limpo, a partir da articulação e manejo do discurso da vulnerabilidade social por seus operadores e quais efeitos derivam daí. Por outro, busca analisar os processos por meio dos quais a ordem está sendo disputada, o espaço está sendo reconstruído e o Estado está reproduzindo suas categorias de legitimidade nas periferias urbanas.

Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Zona
Zona Sul
Cidade/Município
São Paulo
Bairro/Distrito
Campo Limpo
Logradouro
Rua Batista Crespo, 312 - Jardim Pirajussara
Localidade
CRAS Campo Limpo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2013-2016
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3688921

A modernização do Porto de Santos e a relação porto-cidade: um estudo comparativo entre dados históricos, IDH e percepção do trabalhador portuário

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Nogueira, Amanda Carvalho de Souza
Sexo
Mulher
Orientador
Savio, Marco Antonio Cornacioni
Ano de Publicação
2016
Local da Publicação
Santo André
Programa
Ciências Humanas e Sociais
Instituição
UFABC
Idioma
Português
Palavras chave
Porto de Santos
desenvolvimento
trabalhadores
porto-cidade
Resumo

O Brasil, país com mais de 200 milhões de habitantes, necessita de infraestrutura portuária, que permita a movimentação de grandes quantidades de materiais, para manter-se em constante desenvolvimento. O maior porto marítimo do Brasil e da América Latina é o Porto de Santos, no Estado de São Paulo, que tem recebido, nos últimos anos, investimentos para aumentar sua capacidade operacional. Para estabelecer o equilíbrio do binômio forças econômicas e sociais, é necessário que esses investimentos influenciem o desenvolvimento humano. Este estudo compilou a história da relação porto-cidade; a evolução de índices da cidade, tal como o IDH; além da realização de pesquisa de campo, por meio de entrevistas estruturadas, aplicadas em 14 trabalhadores portuários, que acompanharam o antes e o pós Lei n.8.630/93 – conhecida como Lei dos Portos-. Por meio da comparação das pesquisas realizadas, propõe-se identificar a percepção do trabalhador portuário dos impactos da modernização dos portos em suas vidas e nas condições sociais da cidade de Santos.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Métodos mistos
Referência Espacial
Cidade/Município
Santos
Localidade
Porto de Santos
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2014-2016
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3921465

O abandono do “espírito universitário” na construção da Cidade Universitária Armando de Sales Oliveira

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Dantas, Caio
Sexo
Homem
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.1590/s0103-4014.2022.36104.012
Título do periódico
Estudos Avançados
Volume
37
Ano de Publicação
2022
Local da Publicação
São Paulo
Página Inicial
255
Página Final
284
Idioma
Português
Palavras chave
Universidade de São Paulo
Espírito universitário
Cidade universitária
Planejamento
Convivência universitária
Resumo

O artigo aborda a história da construção da Cidade Universitária Armando de Sales Oliveira, em especial o período compreendido entre a fundação da USP, em 1934, e a década de 1960. Nesse período, vários projetos foram elaborados, em princípio pautados pela integração entre as áreas do conhecimento, mas que resultaram num campus marcado pelo isolamento. O objetivo é compreender por que foi abandonado o que havia sido estabelecido no decreto de fundação da USP, em especial no que diz respeito à promoção do “espírito universitário” na construção do campus.

Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Localidade
Cidade Universitária Armando de Sales Oliveira
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
1934-1960
Localização Eletrônica
https://www.revistas.usp.br/eav/article/view/194965

São Paulo, cem anos de máquina de crescimento urbano

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Fix, Mariana
Sexo
Mulher
Autor(es) Secundário(s)
Arantes, Pedro Fiori
Sexo:
Homem
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.1590/s0103-4014.2022.36105.012
Título do periódico
Estudos Avançados
Volume
37
Ano de Publicação
2022
Local da Publicação
São Paulo
Página Inicial
185
Página Final
210
Idioma
Português
Palavras chave
Mercado imobiliário
Coalizões de poder
Companhia City
Urbanização
São Paulo
Resumo

Este artigo atravessa diferentes camadas históricas na metrópole paulistana, recolhendo pistas sobre operações imobiliárias de grande envergadura decisivas para o padrão de acumulação e segregação socioespacial em São Paulo no último século. O primeiro ato, nosso ponto de partida, é a operação imobiliária realizada a partir de 1910 pelo capital financeiro internacional em associação com agentes públicos e privados locais, em terras que correspondiam a mais de um terço da área urbana do município, sob liderança da Companhia City. O segundo ato, lida com os primórdios da articulação mais recente por trás da produção de um skyline que mimetiza aquele das chamadas cidades globais, nas margens do Rio Pinheiros. Entre eles, outra operação com terras que marcaria a história da cidade, com a captura de 21 mil hectares de áreas lindeiras ao Rio Pinheiros, obtidas com a canalização e retificação do rio, e drenagem de suas margens. A sucessão desses arranjos e coalizões que discutiremos não é linear nem indica necessariamente progresso, menos ainda desenvolvimento, mas sim estratégias de cada momento da máquina imobiliária de crescimento.

Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Logradouro
Rio Pinheiros
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
1910-2010
Localização Eletrônica
https://www.revistas.usp.br/eav/article/view/198524