Letras

Goiânia: cidade de pedras e de palavras

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Mello, Márcia Metran de
Sexo
Mulher
Orientador
Rouanet, Barbara Freitag
Ano de Publicação
2004
Local da Publicação
Brasília
Programa
Sociologia
Instituição
UNB
Página Inicial
491
Página Final
514
Idioma
Português
Palavras chave
Goiânia
imaginário urbano
espaço urbano
literatura
Resumo

"Goiânia: cidade de pedras e de palavras" trabalha, principalmente, com o imaginário urbano. É uma pesquisa que quer ver emergir a cidade oculta no imaginário de seus habitantes. Considerando-se que a cidade pode ser desvelada pela justaposição de olhares e discursos, opta-se por eleger como fonte de estudos, o espaço urbano e a literatura.

O espaço urbano, denominado "cidade de pedras", tem como enfoque o plano urbanístico de Goiânia e as diferentes manifestações arquitetônicas que surgiram ao longo de sua existência. As análises buscam captar o dinamismo da vida urbana e seus múltiplos significados, atribuídos pela população e pelo poder público. Nesse sentido, a retrospectiva ao passado é necessária para um entendimento mais amplo da cidade de hoje.

A "cidade de palavras", ou seja, a cidade vista pela literatura, lança luz sobre as representações literárias feitas sobre a Goiânia de hoje. Não se trata, porém, de crítica literária; a literatura é suporte para estudos de cunho sociológico. Com esse intuito, investiga-se toda a produção de crônicas publicadas, durante o ano de 2003, nos dois principais jornais da capital de Goiás, O Popular e Diário da Manhã, totalizando 520 textos. Nesses escritos, a cidade imaginária apresenta-se nas entrelinhas.

"A cidade de pedras" e "a cidade de palavras" conectam-se e entrecruzam suas significações. A compreensão de uma leva à elucidação da outra.

Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
Goiânia
Macrorregião
Centro-Oeste
Brasil
Habilitado
UF
Goiás
Referência Temporal
2003
Localização Eletrônica
https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/5120

Brasília: as controvérsias da uitopia modernista na cidade das palavras

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Barroso, Eloísa Pereira
Sexo
Mulher
Orientador
Rouanet, Barbara Freitag
Ano de Publicação
2008
Local da Publicação
Brasília
Programa
Sociologia
Instituição
UNB
Página Inicial
1
Página Final
236
Idioma
Português
Palavras chave
literatura
sociologia
cidade moderna
Resumo

Brasília:  as  controvérsias  da  utopia  modernista  na  cidade das  palavras  é  uma  pesquisa  que  busca  fazer  emergir  da  “cidade das palavras” a “cidade real”. Considera-se, aqui, que a justaposição do  discurso  sociológico  ao  discurso  literário  permite  o desvelar de  Brasília:  a  cidade modernista.  Na  tentativa  de  estabelecer uma  leitura  da  cidade  construída  sob  os  preceitos  da arquitetura modernista,  procura-se  nesta  tese, sob  o  prisma  de  uma  leitura sociológica, analisar os textos literários que têm Brasília como lugar para a tessitura da crônica, do conto, do romance e da poesia. Nas análises  dos  textos  literários,  procura-se  a configuração  de  uma cidade  moderna  que,  ao  longo  do  seu  processo  de urbanização, passa  por  várias  transformações.  Nesta pesquisa,  trabalha-se  com a  hipótese  de  que  o  texto  literário  é  um locus  privilegiado para se  perceber  o  processo  de “megalopolização”  vivenciado  pela cidade.  Sensível  às  profundas  transformações  nas  relações  sociais que são responsáveis por transfigurar a racionalidade e a aura de metrópole modernista planejada, ele decodifica as metamorfoses por meio de uma linguagem subjetiva. Com sensibilidade, a cidade vista  pela  linguagem  literária  torna-se  suporte  para  a  imersão  de estudos  pertinentes  à sociologia  urbana.  A  “cidade-texto”  capta  o dinamismo da vida urbana e os diversos sentidos atribuídos à cidade. Assim, Brasília ora é utopia, ora é solidão, ora é a megalópole em construção. E é dessa diversidade de significações que a “cidade das palavras” produz a “fisiognomia” da “cidade real”.

Referência Espacial
Cidade/Município
Brasília
Macrorregião
Centro-Oeste
Brasil
Habilitado
UF
Distrito Federal
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
http://repositorio2.unb.br/bitstream/10482/1140/1/DISSERTACAO_2008_EloisaPereiraBarroso.pdf

Livros migrantes – uma geografia literária do livro yiddish no Brasil

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Acselrad, Henri
Sexo
Homem
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.1590/1980-85852503880006207
Título do periódico
Revista Interdisciplinar da Mobilidade Humana - REMHU
Volume
29
Ano de Publicação
2021
Local da Publicação
Brasília
Idioma
Português
Palavras chave
Imigração judaica
Bibliotecas
Geografia literária
Livro yiddish
Resumo

O presente texto reconstitui a geografia literária do livro yiddish traçada pela imigração judaica da Europa do Leste para o Rio de Janeiro, a partir do início do século XX. Examinando as marcas da trajetória espacial destes livros migrantes, o artigo procura, a partir da consulta ao acervo composto ao longo de mais de cem anos pela Biblioteca Scholem Aleichem do Rio de Janeiro, descrever a espacialidade dos fluxos culturais expressos nos livros e entender a sequência de ações que deu vida extraterritorial a tais objetos, exprimindo os conteúdos intelectuais compartilhados por uma geração que militou na convergência entre luta social e luta linguística.

 
Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
Século XX
Localização Eletrônica
https://www.scielo.br/j/remhu/a/Ksp7tpxRwQcBTymL3WTsNtb/?lang=pt

Imagens de migrantes na poesia de Mário de Andrade

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Costa, Iná Camargo
Sexo
Mulher
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Volume
6
Ano de Publicação
1993
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Modernismo brasileiro
Poesia
Industrialização
Arte
Italianos
Resumo

Mário de Andrade acreditava na possibilidade da língua falada no Brasil se tornar independente da portuguesa. Por conta disso, adotou o procedimento reco­mendado por Maiakóvski: escrever de acor­do com a língua falada, sem se preocupar com as regras gramaticais (portuguesas) vigentes. Vivendo numa cidade como São Paulo, impensável sem os imigrantes que a construíram, não seria de admirar que os sons, palavras e expressões por ele ouvidos nas ruas da cidade acabassem aparecendo na sua poesia.

Nos anos 20, quando Mário de Andrade começou a escrever poesia moderna, São Paulo era uma cidade que mostrava em sua paisagem imigrantes de diversas naciona­lidades. principalmente italianos. E Mário usava suas palavras e expressões em sua poesia. Por outro lado, a cidade integrava-se aceleradamente ao mundo industriali­zado, de modo que também estavam no ar as línguas inglesa e francesa. A primeira sobretudo nas relações econômicas e a segunda como índice de “cultura erudi­ta”. Com essas informações, mesmo su­márias, é possível decodificar tanto o em­prego simpático quanto o crítico de ex­pressões em línguas estrangeiras nos poe­mas do livro Paulicéia Desvairada, publi­cado em 1922.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
Anos 1920
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/383

Brasileiros migrantes na literatura

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Sales, Teresa
Sexo
Mulher
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.48213/travessia.i43.846
Título do periódico
Travessia - Revista do migrante
Volume
15
Ano de Publicação
2002
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Literatura
Migração
Narrativas
Resumo

A academia se debruça sobre o fenômeno das migrações analisando seus aspectos demográficos, econômicos, sociais e políticos. Há porém uma outra perspectiva pela qual têm sido abordadas as migrações, sejam elas intemas a um país ou internacionais. Pelo seu caráter de epopéia, de êxodo e de aventura que mobiliza m ilhares de pessoas em movimentos de desenrasizamento, as migrações têm dado origem a uma vasta produção literária. E nessa produção literária que melhor se expressa o drama humano das migrações. Quem melhor do que Steinbeck para expressar o êxodo rural provocado pela Crise de 1929 nos Estados Unidos?

Apesar da recência de nossa emigração em direção a outros países, a partir do momento em que me interessei por esse fenômeno, fiquei atenta à produção literária sobre o assunto. O que encontrei foi ainda muito pouco. Porém já com algumas obras sugestivas e que indicam um campo fértil para outros trabalhos, à  à medida em que o Brasil solidifica sua posição de país também de emigração.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Brasil
Habilitado
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/846

A difícil viagem de retorno à aldeia

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Amorim, José Edilson de
Sexo
Homem
Título do periódico
Travessia - Revista do migrante
Volume
15
Ano de Publicação
2002
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Literatura brasileira
Migração
Antônio Torres
Oswaldo Elias Xidieh
Resumo

O romance de Antônio Torres tematiza o complexo da volta do migrante ao local de origem com a mesma dimensão humana, concretamente dramática, apontada pelo vivo ensaio antropológico do professor paulista Oswaldo Elias Xidieh: as marcas da esperança, da frustração e da impossibilidade. A presença dramática de um dos personagens centrais do romance expõe um percurso existencial que resume a trágica situação social de muitos outros migrantes. Acompanhemos os caminhos de Nelo.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
Anos 1970
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/843

Revitalização linguística do japonês no Brasil A atuação dos retornados brasileiros do Japão como professores de língua japonesa

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Morales, Leiko Matsubara
Sexo
Mulher
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.48213/travessia.i69.483
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Volume
1
Ano de Publicação
2011
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
bilinguismo
decasségui
formação de professores
Resumo

Este trabalho tem como objetivo trazer à tona a emergência de um novo grupo de professores de japonês, que são os brasileiros retornados do Japão, em consequência do fluxo migratório conhecido como decasségui. São pessoas que foram levadas para o Japão ainda em idade tenra, ou nasceram lá, e passaram pela educação escolar no país. enquanto a maioria de descendentes jovens no Brasil não se interessa pela docência em língua japonesa, os retornados buscam tal ocupação justificando que “ensinar o japonês é a única coisa que sabem fazer”. Diante da escassez de pessoas fluentes no idioma em quatro habilidades lingüísticas, e também da demanda reprimida de professores dessa língua no Brasil, esse novo perfil vem contribuir para a sua revitalização. A pesquisa analisou, qualitativamente, o relato de três informantes, tendo em vista o seu histórico de migração, nos seguintes aspectos: nível de bilinguismo, circunstâncias de aquisição e aprendizagem das duas línguas (japonês e português), motivações pessoais, além do desempenho linguístico.

 
Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Localidade
Universidade de São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
País estrangeiro
Japão
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/483/442

Literatura como Vocação: Escritores Brasileiros Contemporâneos no Pós-Redemocratização

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Stella, Marcello Giovanni Pocai
Sexo
Homem
Orientador
Jackson, Luiz Carlos
Ano de Publicação
2018
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Sociologia
Instituição
USP
Idioma
Português
Palavras chave
Sociologia da Literatura
Escritores
Literatura Brasileira Contemporânea
Sociologia da Cultura
Campo Literário
Resumo

Esta dissertação de mestrado procura compreender as origens sociais e trajetórias de escritores brasileiros contemporâneos de prosa ficcional (conto, crônica e romance), que estrearam após o término da ditadura militar brasileira. Foi tomado por baliza temporal o ano de 1988, que marca através da nova carta constitucional a garantia à liberdade de expressão e fim da possibilidade de censura prévia. A partir disso foram realizados diversos levantamentos de dados sobre características morfológicas dos autores em páginas web de editoras cariocas e paulistas: Companhia das Letras, Cosac Naify, Editora 34, Boitempo, Patuá, Ofício das Palavras, 7 Letras, Record e Rocco.

Com dados de perfil socioeconômico dos autores e autoras se procedeu a entrevistas e posteriormente análise dos percursos de construção de uma trajetória que objetiva alcançar a posição social de escritor. A partir disso foi necessário pensar esta posição social no Brasil e sua sociogênese, bem como a emergência do desenvolvimento profissional das diversas atividades vinculadas à literatura: edição, agenciamento, crítica, etc.

O foco na profissionalização da literatura e de seus produtores, levou à formulação de hipótese que relaciona este processo a uma crescente influência de lógicas econômicas no campo literário. Um exemplo expressivo de como ela se apresenta no campo literário é a trajetória de Milton Hatoum e do jogo de tensões e disputas em torno da sua construção enquanto autor do polo erudito, mas que deve cada vez mais adotar estratégias de consagração do polo de grande circulação.

Outro desdobramento é o surgimento de um conjunto de autores refugiados nas carreiras universitárias, quando não conseguem viabilizar uma carreira dedicada somente à literatura, e também o investimento de diversos autores e autoras em textos culturais outros que não somente literários (quadrinhos, audiovisual, teatro, etc.), para tornar possível uma vida mais dedicada à literatura. No primeiro caso a universidade protege os escritores de um mercado cada vez mais concorrido e no segundo os escritores aderem a estratégias de promoção de mercado com o fito de se manterem visíveis e viáveis.

Objetivando a descrição e compreensão dessa dinâmica elaboramos a tipologia escritores universitário e universitários escritores. O trabalho foi realizado tendo por base a teoria dos campos de Pierre Bourdieu, e focou no campo literário o polo de produção restrita (autônomo) de literatura.

Disciplina
Referência Espacial
Brasil
Habilitado
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoconclusao/viewtrabalhoconclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6326392

A crítica como forma: argumento, almanaque e a vida intelectual paulista na década de 1970

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Soares, Ivo Paulino
Sexo
Homem
Orientador
Arruda, Maria Arminda do Nascimento
Ano de Publicação
2017
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Sociologia
Instituição
USP
Idioma
Português
Palavras chave
Intelectuais
Universidade
Cultura
Política
Resumo

A dissertação é dedicada à análise das revistas argumento- revista mensal de Cultura (1973-1974) e Almanaque- Cadernos de Literatura e Ensaio (1976-1982) e à compreensão da história coletiva dos intelectuais que se manifestaram nessas publicações. As revistas foram protagonizadas, sobretudo, por críticos de cultura que se preservaram na Universidade de São Paulo durante a Ditadura Militar (1964-1985) e que mantiveram intensa atividade intelectual tanto na academia quanto na imprensa. Entre esses intelectuais, destacam-se aqueles que estavam ao redor da liderança, entre outros, de Antonio Candido, ele próprio um acadêmico sobrevivente à repressão militar, figura aglutinadora de argumento e presença indireta em almanaque, em que teve vários de seus alunos escrevendo e lhe oferecendo homenagem. Embora o eixo central dessas revistas seja a preocupação dos críticos com o universo da cultura nacional, principalmente o da literatura, as duas publicações expressaram também tendências e orientações diversas, oriundas de uma fração mais abrangente de intelectuais que se desdobrava entre a universidade e o debate público no brasil na década de 1970, a partir de um meio de comunicação permeável à conjugação de expressões artísticas, políticas e acadêmicas. Pretende-se, portanto, com o estudo de caso dedicado às revistas, compreender um problema de pesquisa maior, que se refere à relação entre a vida intelectual sedimentada em torno da universidade paulista, que se utilizou das revistas como expressão coletiva, e a conjuntura brasileira da década de 1970, marcada pelo acirramento da Ditadura Militar..

Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Localidade
Universidade de São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
Década de 1970
Localização Eletrônica
HTTPS://SUCUPIRA.CAPES.GOV.BR/SUCUPIRA/PUBLIC/CONSULTAS/COLETA/TRABALHOCONCLUSAO/VIEWTRABALHOCONCLUSAO.JSF?POPUP=TRUE&ID_TRABALHO=5165082

As peripécias de Maurício de Sousa no mercado de quadrinhos brasileiro: um estudo sobre o sucesso

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Kulitz, Layssa Bauer Von.
Sexo
Mulher
Orientador
Glaucia Kruse Villas Boas
Ano de Publicação
2017
Local da Publicação
Rio de Janeiro
Programa
Sociologia e Antropologia
Instituição
UFRJ
Idioma
Português
Palavras chave
Maurício de Sousa
Turma da Mônica
Histórias em quadrinho
Resumo

O início de carreira de Maurício de Sousa no mercado de histórias em quadrinho brasileiro revela importantes conexões entre os projetos ideológicos e os projetos estéticos de sua época, em torno dos quais gravitava a antinomia brasilidade versus universalidade. O significativo sucesso comercial da sua revista em quadrinhos Mônica já no início dos anos 1970, expressa mais curiosamente no acolhimento da figura de Maurício de Sousa como o arquétipo do self made man por parte do imaginário nacional, tem na origem da sua criação a chave para o entendimento de como e, mais ainda, porquê, a trajetória de sucesso desse quadrinista é tão relevante. O estudo das relações de Maurício de Sousa com a nascente comunidade quadrinística paulista, assim como da evolução nas suas práticas de produção artísticas, serve, nesse sentido, como base para uma investigação sociológica do afazer do sucesso, que, no caso desse quadrinista, põe para dialogar importantes questões concernentes à relação entre arte e política e, ainda, entre arte e mercado.

Disciplina
Referência Espacial
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
1935-2016
Localização Eletrônica
HTTPS://SUCUPIRA.CAPES.GOV.BR/SUCUPIRA/PUBLIC/CONSULTAS/COLETA/TRABALHOCONCLUSAO/VIEWTRABALHOCONCLUSAO.JSF?POPUP=TRUE&ID_TRABALHO=5022253