Memória, preservação e patrimônio

Quando o Anhanguera cruza Goiás: o monumento aos bandeirantes na nova capital

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Silva, Jordanna Fonseca
Sexo
Mulher
Orientador
Ardila Pinto, Ana Marcela
Ano de Publicação
2020
Programa
Sociologia
Instituição
UFMG
Idioma
Português
Palavras chave
Monumento aos bandeirantes
Goiânia
Documentos
Memória monumental
Sociologia histórica
Resumo

A proposta deste trabalho é responder, com uma perspectiva sociológica-histórica:

  1. Quem são os agentes e instituições que financiaram, divulgaram, promoveram e levaram a cabo a construção do Monumento aos Bandeirantes em Goiânia?
  2. Quais seus valores e interesses compartilhados entre si?
  3. De que forma a construção da nova capital se vincula à construção do monumento e à celebração do bandeirante enquanto mito e herói?

Para isso, utilizamos a metodologia de análise documental, tendo feito a leitura, organização e análise dos 584 documentos que compõem a coleção Band - Monumento aos Bandeirantes, presente no Centro de Informação, Documentação e Arquivo (CIDARQ) da Universidade Federal de Goiás. O tratamento dos dados foi feito com o software ATLAS.ti.

Entre os resultados encontrados, podemos dizer que os agentes e instituições que construíram o Monumento aos Bandeirantes em Goiânia são compostos por intelectuais, acadêmicos e políticos. Seus valores compartilhados eram de patriotismo, nacionalismo e modernização do interior do país. A construção da nova capital e a construção do monumento coincidem não somente pelo período histórico, mas por aspectos semelhantes de interiorização das fronteiras internas nacionais, da marcha para o oeste, e dos laços necessários para manter e consolidar entre São Paulo e Goiás. Do mesmo modo, a celebração do bandeirante enquanto mito e herói retoma o regionalismo paulista e os processos de desbravamento do interior do país ainda à espera do progresso e da modernidade.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
Goiânia
Macrorregião
Centro-Oeste
Brasil
Habilitado
UF
Goiás
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoconclusao/viewtrabalhoconclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=8802843

Os subalternos na esfera pública: Racionalidade, igualdade e justiça na primeira onda do movimento homossexual brasileiro

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Alves, Juliana Barros
Sexo
Mulher
Orientador
Cyfer, Ingrid
Ano de Publicação
2020
Programa
Ciências Sociais
Instituição
UNIFESP
Idioma
Português
Palavras chave
Sexualidade
Esfera pública
Brasil da abertura
Resumo

Este trabalho tem como objetivo lançar luz sobre a trajetória ativista da primeira onda do movimento homossexual brasileiro (1978-1983) na região metropolitana de São Paulo, a partir do referencial teórico cunhado por Habermas (2014), Fraser (1989; 1997; 2009) e Michael Warner (2005). O escrutínio dessa trajetória é necessário para aprofundar a reflexão sobre o ingresso da reivindicação por direitos de diversidade sexual e de gênero. Serão analisados depoimentos de ex-membros de grupos de homossexuais organizados do período, colhidos em entrevistas qualitativas, e documentos do AEL IFCH Unicamp.

Disciplina
Referência Espacial
Região
Região Metropolitana de São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
1978-1983
Localização Eletrônica
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/64699

Nguzu: um estudo sobre identidade do "Povo do Santo" no candomblé de matriz Kongo e Angola

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Meirelles, Cleber dos Santos
Sexo
Homem
Orientador
Jungblut, Airton Luiz
Ano de Publicação
2017
Local da Publicação
Porto Alegre
Programa
Ciências Sociais
Instituição
PUC/RS
Idioma
Português
Palavras chave
Identidade
Candomblé
Banto
Nagô
(Re) Africanização
Resumo

Este estudo tem como objetivo analisar a vivência de identidades do “povo do santo”, com foco em experiências no candomblé de matriz Kongo e Angola. para isto, busca situar a cultura banta no contexto dos processos de reestruturação da religiosidade africana no Brasil, bem como no cenário de mudanças sociais, que influenciam a construção de identidades. o primeiro capítulo apresenta os povos originários africanos, bantos e sudaneses, através de dados históricos e sociológicos sobre a época da escravidão, a partir de aspectos culturais e religiosos. o capítulo seguinte trata do candomblé como objeto de pesquisa, sob o ponto de vista de pesquisadores que avaliam metodologicamente as experiências de iniciação no culto, e de meu posicionamento, como iniciado e, também, pesquisador. O terceiro capítulo mostra algumas nuances que conferem autenticidade ao culto de matriz Kongo e angola, comparando-as com o culto aos orixás. além disso, se descrevem, brevemente, as principais divindades cultuadas nos candomblés Bantos e Nagôs. o quarto e quinto capítulos relatam os exercícios de campo no estado de São Paulo. um traz narrativas da participação do pesquisador em um encontro internacional para discutir a identidade do candomblé angola; outro apresenta um esquema etnográfico da vivência de identidade dentro de um terreiro de candomblé Banto. ambas as atividades proporcionaram reflexões e cotejamento de dados. O sexto capítulo é uma revisão bibliográfica sobre as noções de identidade desenvolvidas por teóricos contemporâneos das ciências sociais, mesmo sendo o conceito debatido interdisciplinarmente. em complemento, referências sobre os movimentos de (re) africanização do candomblé reforçam o emprego de uma perspectiva socioantropológica na investigação do tema. Finalmente, os últimos dois capítulos são dedicados ao exame dos exercícios empíricos, onde se procurou evidenciar a expressividade da cultura Banta e sua identidade religiosa, de onde foram extraídas algumas considerações que apontam para a necessidade de continuidade de pesquisas sobre outras vertentes que compreendem as religiões de matriz africana.

Referência Espacial
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2015-2017
Localização Eletrônica
https://repositorio.pucrs.br/dspace/handle/10923/10840?locale=es

Nada pode ser considerado perdido: entre o memorial do DEOPS-SP e as possibilidades á vista do Dopinha-Poa

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Teixeira, Christine Rondon
Sexo
Mulher
Orientador
Viola, Solon Eduardo Annes
Ano de Publicação
2017
Local da Publicação
São Leopoldo
Programa
Ciências Sociais
Instituição
UNISINOS
Idioma
Português
Palavras chave
Ditadura
Lugar de Memória
Sítio de Consciência
Cultura Política
Resumo

Este trabalho abordará o papel dos lugares de memória em momentos pós-traumáticos, com especial enfoque nos sítios de memória em períodos pós-ditatoriais. o campo empírico da pesquisa é o antigo departamento de ordem política e social de São Paulo – DEOPS/ SP, que atualmente abriga o memorial da resistência de São Paulo, e a Dopinha, em porto alegre, aparelho clandestino de tortura utilizado pela repressão à época da ditadura civil militar, imóvel que atualmente funciona como propriedade privada, mas sobre o qual existe projeto para transformação em sítio de consciência. Através de análise comparativa, procuro estabelecer semelhanças e diferenças nos processos de significação destes lugares de memória. Antes disso, investigo diferentes abordagens de memória, o impacto das políticas de memória e das políticas de esquecimento nas culturas políticas e as possibilidades de um não-lugar operar como lugar de memória. Por fim, procuro compreender como lugares e não-lugares que preservam e constroem memórias podem contribuir na produção de culturas políticas democráticas.

Disciplina
Referência Espacial
Zona
Zona Central
Cidade/Município
São Paulo
Bairro/Distrito
Santa Ifigênia
Logradouro
Largo General Osório, 66
Localidade
Memorial da Resistência de São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Cidade/Município
Porto Alegre
Localidade
Dopinha
Macrorregião
Sul
Brasil
Habilitado
UF
Rio Grande do Sul
Referência Temporal
Períodos pós-ditatoriais
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5162623

O presídio político da Ilha Anchieta (1931-1942): comunistas, indesejáveis e trabalhadores sob sigilo em Ubatuba

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Horta, Filipe Moreno
Sexo
Homem
Orientador
Truzzi, Oswaldo Mario Serra
Ano de Publicação
2020
Local da Publicação
São Carlos
Programa
Sociologia
Instituição
UFSCAR
Idioma
Português
Palavras chave
Comunismo
Correcional
Era Vargas
Presídio político
Resumo

O objetivo desta tese foi investigar o período histórico de 1931 a 1942 do atual Parque Estadual da Ilha Anchieta (PEIA), quando lá operou o Presídio Político da Ilha dos Porcos (1931-1934), a Colônia Correcional da Ilha Anchieta (1934-1939) e o Presídio Político da Ilha Anchieta (1939-1942). Por se tratar da primeira pesquisa acadêmica sobre o período mencionado, foi objetivo primário descrever densa e criticamente as informações que os documentos indicam, dentro das possibilidades materiais das múltiplas fontes consultadas.

Enquanto objetivo secundário, foi investigado o perfil dos transferidos para tal instituição de encarceramento para compreender que papéis a instituição desempenhou no múltiplo contexto social e político do estado de São Paulo durante o recorte e os acontecimentos cotidianos que envolveram toda aquela população: “detentos”, funcionários civis, militares da Força Pública e os respectivos familiares.

Após a investigação, foi possível determinar que o Presídio Político da Ilha dos Porcos (1931-1934) recebeu, no mínimo, vinte e cinco (25) detidos nacionais e estrangeiros por atividades políticas, dentre eles importantes membros do Partido Comunista do Brasil (PCB), assim como o secretário da União dos Operários em Fábricas de Tecidos (UOFT), então maior associação sindical no estado. Identificou-se também casos de brasileiros detidos na Ilha dos Porcos que foram deportados para fora das fronteiras nacionais, a partir dos estados de Mato Grosso e Rio Grande do Sul.

Foi revelado ainda que, pelo menos entre setembro de 1934 a janeiro de 1936, a colônia foi ilegalmente reativada: além de não possuir regulamento e decreto dando a sua criação, funcionou sob “sigilo” em relação a uma parcela dos civis lá detidos perante o Judiciário, o Executivo e mesmo parte da própria polícia paulista, em momento que o país já estava sob o regime democrático da Constituição de 1934.

Para o terceiro momento de presídio político, foi possível identificar detidos sob justificativa do “estado de emergência” e da “manutenção da ordem pública”, denúncias de trabalho forçado, a presença de militares filiados à Ação Integralista Brasileira (AIB) servindo no destacamento da Força Pública e o aumento do número de mortes no início da década de 1940, o que pode ter acelerado o processo de transformação daquele espaço em Instituto Correcional da Ilha Anchieta (ICIA) em 1942. Neste período, a ilha não recebeu apenas comunistas, integralistas e todas categorias de detidos correcionais, mas também “dementes” e “mendigos”.

Assim, argumento que a Ilha Anchieta foi a instituição de confinamento de máxima exceção no estado de São Paulo, desempenhando a função de “válvula de escape para os casos insolúveis”, a partir das ações policiais que praticavam um “serviço de saneamento” e “profilaxia social” no meio urbano de São Paulo e Santos.

Para tal, esta pesquisa vale-se, como fonte explorada de forma pioneira, do Arquivo do Parque Estadual da Ilha Anchieta (PEIA) e de distintos acervos já conhecidos do Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP), principalmente o do Departamento Estadual de Ordem Política e Social (DEOPS) e da Academia de Polícia Civil (ACADEPOL). Somam-se em segundo plano a pesquisa de jornais da época a partir da Hemeroteca da Biblioteca Nacional Digital (BNDigital) da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), a pesquisa sobre a legislação estadual no acervo histórico da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP) e a pesquisa no Diário Oficial do Estado de São Paulo (DOSP), a partir do acervo da Imprensa Oficial Estadual.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
Ubatuba
Bairro/Distrito
Ilha Anchieta
Brasil
Habilitado
Referência Temporal
1931-1942
Localização Eletrônica
https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/13714

O palco das elites: o “movimento de renovação teatral” na cidade de São Paulo (1939-1949)

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Santos, William Santana
Sexo
Homem
Orientador
Pinheiro Filho, Fernando Antonio
Ano de Publicação
2020
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Sociologia
Instituição
USP
Idioma
Português
Palavras chave
Sociologia da cultura
Teatro brasileiro
Elites
Cacilda Becker
Resumo

Este estudo examina a atividade teatral na cidade de São Paulo na década de 1940. Nesta década, um grupo da elite ilustrada paulistana, insatisfeita com o teatro vigente na cidade, lançou um “movimento de renovação teatral”, que era composto por grupos de teatro amador (o Grupo de Teatro Experimental liderado por Alfredo Mesquita, o Grupo Universitário de Teatro liderado por Décio de Almeida Prado e os Artistas Amadores liderados por Madalena Nicol e Paulo Autran) com o objetivo de “modernizar” a cena teatral, dominada pelas companhias de comédia profissionais consideradas antiquadas. Criaram, para isso, uma nova posição no campo teatral – um “polo amador-moderno-erudito” em oposição ao predominante “polo profissional-popular-comercial”. A historiografia teatral clássica trata esse período como de “modernização” e “surgimento do verdadeiro teatro” em São Paulo, no entanto, o que houve foi uma “elitização” da atividade teatral na cidade. Os primeiros frutos sólidos desse “movimento de renovação” foram duas instituições criadas em 1948 – consideradas marcos do “teatro brasileiro moderno” – o Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) e a Escola de Arte Dramática (EAD). Além disso, foi analisado de que forma cada um desses polos - microcosmos, microssociedades, epicentros - reagiu materialmente e simbolicamente às transformações socioeconômicas da cidade em curso no plano do real e nas sociedades imaginadas nos palcos e quais foram as estratégias materiais e simbólicas dos agentes envolvidos na atividade teatral. A trajetória de Cacilda Becker será tratada num capítulo à parte: uma trânsfuga de classe na gênese do “teatro de elite” na cidade de São Paulo.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
1939-1949
Localização Eletrônica
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-03062021-201956/pt-br.php

Imigrantes gregos na América Latina: histórias, memórias e identidade

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Pellegatti, Lorenzo Botsaris
Sexo
Homem
Orientador
Bogus, Lucia Maria Machado
Ano de Publicação
2020
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Ciências Sociais
Instituição
PUC/SP
Idioma
Português
Palavras chave
Coletividades helênicas
Identidade
Imigração
Resumo

O trabalho a seguir foi desenvolvido com o intuito de identificar as coletividades helênicas e seus imigrantes e descendentes gregos presentes dentro das principais cidades da América Latina, como São Paulo, Porto Alegre, Santiago e Buenos Aires, além de compreender os motivos da emigração destes e como foi desenvolvido o processo imigratório. Ademais, se foi apontado onde se localizam os descendentes dos antigos imigrantes e quais os ofícios nos dias atuais, além da participação ativa ou inativa nas coletividades helênicas. A questão um tanto quanto problemática da identidade foi explorada com a intenção de compreender como estes mesmos imigrantes e descendentes se identificavam em todo o processo de desenvolvimento social. A receptividade e eficiência das coletividades em cumprir com o papel primordial: disseminar a cultura grega e preservar a memória dos imigrantes e das gerações futuras. Além de tudo, quais os meios funcionais que as comunidades gregas têm para cumprir com tal função. Para tanto, Stuart Hall nos leva a compreender o processo da identidade cultural na pós-modernidade e quais os efeitos positivos e negativos, além de perceber que as coletividades lutam justamente contra essa ideia de “identidades móveis”, sem criar raízes e sem a ideia fixa de uma identidade característica e forte. Além de compreender como o processo das identidades, o processo imigratório e o da preservação das memórias é diverso de coletividade para coletividade. Essas ideias, assim como novas interpretações e compreensões dos temas salientados acima remetem a composição deste trabalho, na busca de disseminar o que foi/é a imigração grega e como ela vem sendo representada na América do Sul, com histórias, memórias e vivência dos imigrantes e descendentes gregos.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Cidade/Município
Porto Alegre
Macrorregião
Sul
Brasil
Habilitado
UF
Rio Grande do Sul
Brasil
Habilitado
País estrangeiro
Argentina
Especificação da Referência Espacial
Buenos Aires
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/23942

A experiência contada por elas mesmas: Um estudo acerca da migração sob o olhar e a narrativa da criança

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Paula, Karoline Vitorino Da Silva de
Sexo
Mulher
Orientador
Schallenberger, Erneldo
Ano de Publicação
2018
Local da Publicação
Paraná
Programa
Sociologia
Instituição
UNIOESTE
Idioma
Português
Palavras chave
Migração
Crianças
Identidade
Brasiguaios
Resumo
Este trabalho busca compreender a problemática da identidade cultural dos brasiguaios a partir dos discursos de crianças, não apenas no lócus da terra, mas do seu ambiente de moradia e sociabilidade. Neste sentido, faz uma reflexão sobre a conjuntura atual dos brasiguaios, cuja identidade heterogênea desenha uma paisagem cultural específica dentro dos moldes da migração, para então desvelar a questão da identidade. Portanto, parte de uma pesquisa bibliográfica de referência e em seguida, uma pesquisa de cunho qualitativo, cujas fontes serão as famílias e, especificamente, as crianças em seus ambientes escolares e familiares. Esta proposta justifica-se pela relevância da discussão em torno dos temas migração e identidade e também em virtude de seu valor heurístico ao “dar voz” a informantes silenciados em debates formais: as crianças.
Disciplina
Referência Espacial
Brasil
Habilitado
País estrangeiro
Paraguai
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://tede.unioeste.br/handle/tede/3769#preview-link0

A ACESC e a humanização do mercado da morte em Cascavel - PR

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Machado, Marilana Aparecida
Sexo
Mulher
Orientador
Silva, Andreia Vicente da
Ano de Publicação
2018
Local da Publicação
Paraná
Programa
Sociologia
Instituição
UNIOESTE
Idioma
Português
Palavras chave
Mercado da morte
Consumo Fúnebre
Humanização da morte
Resumo
Esta dissertação discute o mercado da morte na cidade de Cascavel, no Paraná. A pesquisa foi realizada na ACESC - Administração dos Cemitérios e Serviços Funerários de Cascavel - autarquia municipal criada em 1989, cuja principal finalidade é administrar o sistema funerário do município. Busca-se verificar, ao longo do trabalho, se a filosofia de humanização da morte, proposta como inovadora diante do modelo de mercado funerário existente à época da fundação, continua sendo aplicada no atendimento prestado aos familiares enlutados e ao morto. Desenvolvida em forma de etnografia, a pesquisa foi realizada na referida instituição, através do acompanhamento de todo o processo post mortem, que se inicia no atendimento aos enlutados e tem seu término no sepultamento. O objetivo principal foi analisar o mercado da morte com ênfase no consumo dos artigos e serviços utilizados nos funerais. A partir da realização de trabalho de campo, de entrevistas e de revisões bibliográfica e documental, foi possível compreender que a gestão do mercado da morte realizada pela ACESC continua baseando-se nos seus princípios fundadores, mesmo que recentemente seja possível verificar que há uma abertura para a participação de empresas privadas na oferta de itens utilizados nos ritos de morte praticados atualmente.
Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
Cascavel
Macrorregião
Sul
Brasil
Habilitado
UF
Paraná
Referência Temporal
1989-2017
Localização Eletrônica
https://tede.unioeste.br/handle/tede/3810

Bixiga-Mombaça: entre lugares, percursos e memórias

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Vargas, Fernanda Alves
Sexo
Mulher
Orientador
Menezes, Marilda Aparecida de
Ano de Publicação
2019
Local da Publicação
São Bernardo do Campo
Programa
Ciências Humanas e Sociais
Instituição
UFABC
Idioma
Português
Palavras chave
Memória
Espaço
Mobilidades
Nordeste
São Paulo
Resumo

O Bixiga (SP) está localizado na região central da cidade de São Paulo, conhecido por ser uma zona de consumo gastronômico e cultural da cidade, especialmente pela boemia e pela migração italiana. Mombaça (CE) é uma cidade do sertão central cearense, com um pouco mais da metade da população vivendo na região rural. Essas regiões têm entre si quase três mil quilômetros de distância, no entanto, apresentam proximidades que nos provocam e nos questionam. Como Mombaça se tece no Bixiga? E como o Bixiga se tece em Mombaça? O Bixiga (assim como a noção de nordeste) é uma invenção, um espaço praticado e imaginado, marcado por fronteiras fluídas, atualizado continuamente, de acordo com os atores sociais e situações em jogo. Procuramos compreender como se desenham as relações entre memórias e narrativas, italianas, negras e nordestinas no Bixiga. A pergunta inicial foi de como os percursos, as memórias e as narrativas de pessoas e famílias vindas do Nordeste são construídas e marcadas nesse mesmo espaço. São muitos os nordestes presentes nessa região, sendo essa palavra generalizadora diante da diversidade de pessoas e locais de origem. Para esta pesquisa, pretendeu-se ir a campo e ver como se apresentava esse território a partir dos citadinos e da pesquisadora. Sentir, ouvir e ver, o que era dito, tanto entre os vindos do Nordeste, como por parte de descendentes de italianos. A etnografia foi nos orientando para três ruas da região. Nestas, a partir dos interlocutores que nos aproximamos, tornou-se marcada a presença de pessoas vindas do Ceará. Foram estabelecidas relações a partir de restaurantes, casas do Norte, bares, casas de show, mercearias e de agências que promovem viagens diretas na rota Ceará-São Paulo. Também nos aproximamos da 92ª Festa Nossa Senhora Achiropita e da 8ª Festa dos Filhos, Familiares e Amigos de Mombaça, assim como, da missa que precedeu a festa, realizada na Igreja Nossa Senhora Achiropita. Ao final foi realizada uma viagem de ônibus do Bixiga até Mombaça com a perspectiva de compreender como os trânsitos, fluxos e redes se relacionam a memória e a espacialidade e mesmo se a mobilidade, poderia ser um lugar de memórias.

Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Bairro/Distrito
Bixiga
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Cidade/Município
Mombaça
Macrorregião
Nordeste
Brasil
Habilitado
UF
Ceará
Referência Temporal
2017-2019
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7777457