Modo de vida, imaginário social e cotidiano

Sociedades italianas de socorro mútuo e política em São Paulo, entre o século XIX e o século XX

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Biondi, Luigi
Sexo
Homem
Título do periódico
Travessia - Revista do migrante
Volume
12
Ano de Publicação
1999
Local da Publicação
São Paulo
Página Inicial
5
Página Final
12
Idioma
Português
Palavras chave
socorro mútuo
imigração italiana
associacionismo ítalo-paulista
Resumo

Até recentemente, os estu­dos sobre a emigração italiana para o Brasil pri­vilegiaram algumas ca­racterísticas fundamen­tais: o fato dela ser uma emigração em grande parte de núcleos familiares, de ser subvencionada diretamente pelo estado de São Paulo e às vezes pelo próprio governo central, e enfim o fato de ser uma emigra­ção voltada sobretudo para o campo, isto é, para recrutar mão-de-obra para as fazen­das de café. Em um segundo momento, os estudos sobre a imigração italiana em São Paulo afrontaram também a inserção na ca­pital e nos outros centros urbanos paulistas dos imigrantes inicialmente dirigidos às fazendas de café: uma inserção vista como parte do processo de urbanização do esta­do de São Paulo. Seguiu-se, portanto, toda uma série de estudos que examinaram a influência dos imigrantes italianos na for­mação e no desenvolvimento do movimen­to operário em São Paulo, através do seu empenho político e sindical na construção e na atividade de grupos políticos socia­listas, anarquistas, e nas ligas sindicais de resistência. Bem menos conhecida e estu­dada, todavia, foi a relação entre essas as­sociações político-sindicáis nas quais os italianos constituíam quase 80% dos inte­grantes (às vezes elas apresentavam somen­te nomes italianos), e as outras associações italianas presentes na cidade de São Pau­lo, sobretudo as de socorro mútuo

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
Século XIX - Século XX
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/683

A imigração árabe no Brasil

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Osman, Samira Adel
Sexo
Mulher
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Volume
12
Ano de Publicação
1999
Página Inicial
17
Página Final
23
Idioma
Português
Palavras chave
integração cultural do imigrante
assimilação
imigração árabe
etnicidade
famílias migrantes
Resumo

A imigração árabe para o Brasil se insere no contexto imigratório que se estabeleceu para o país e para a América, a partir de projetos governamentais próprios que incentivaram, facilitaram e franquearam a en­trada de imigrantes com o intuito de atrair os europeus, sobretudo os alemães e itali­anos. Foi a partir da política imigratória brasileira que se deu a vinda também de imi­grantes de outras nacionalidades, entre eles os de origem árabe, que encontrando as facilidades necessárias para a entrada, ins­talação e sobrevivência, passaram a se di­rigir para cá em grandes levas, atraídos pe­las condições oferecidas pelo país e incen­tivados pelos já estabelecidos, que se tornavam pontos de atração para os recém-chegados. As questões por mim levantadas em relação à vinda de imigrantes árabes con­centram-se na discussão sobre o processo de integração, interação e assimilação des­ses imigrantes em relação à sociedade bra­sileira que pareciam ter atingido propor­ções diferentes, facilitadas ou dificultadas pela questão religiosa, na qual se dividiu esse grupo: cristãos e muçulmanos.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Brasil
Habilitado
Referência Temporal
Século XX
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/729

Vivências diferenciadas entre três gerações de japoneses em São Paulo

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Demartini, Zeila de Brito Fabri
Sexo
Mulher
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Volume
12
Ano de Publicação
1999
Local da Publicação
São Paulo
Página Inicial
10
Página Final
16
Idioma
Português
Palavras chave
imigração japonesa
educação
hábitos culturais
lazer
mobilidade sócio-espacial
Resumo

Estas reflexões estão pautadas em dois estudos complemen­tares realizados junto a famí­lias de imigrantes japoneses. No primeiro abordamos famílias de ori­gem japonesa que vieram para as cidades de Campinas e São Paulo durante as pri­meiras cinco décadas desse século (1908-1950) (Demartini, 1997a). Focalizamos nossa atenção especialmente em temas re­lacionados à educação, aos hábitos cultu­rais e atividades de lazer. Na segunda eta­pa aprofundamos nosso conhecimento so­bre as questões estudadas anteriormente, bem como incluímos novas indagações e elementos de análise, que foram surgindo na medida que avançamos com essa ca­racterização mais ampla do grupo estuda­do. Portanto, os temas relacionados com a mobilidade sócio-espacial dessas fami­lias, os projetos individuais e coletivos de ascensão sócio-econômica, o processo de escolarização das gerações mais jovens e a vivência cultural nas últimas décadas foram examinadas sob um novo prisma, a partir de uma análise de gerações que com­põem cada família e as diferenças sociais, econômicas e sobretudo culturais ao lon­go deste século (Demartini, 1997b)

Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Campinas
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
Século XX
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/728

Identidades conjunturais x identidade tradicional as múltiplas faces da teuto-brasilidade no interior de São Paulo

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Simson, Olga Rodrigues de Moraes von
Sexo
Mulher
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.48213/travessia.i35.727
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Volume
12
Ano de Publicação
1999
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Identidade
Teuto-brasileiros
Resumo

A xistência de uma impor­tante influência econô­mica, social e cultural germânica no Estado de São Paulo é pou­co percebida porque se faz entremeada ao tecido social local e resulta de um longo processo imigratório que, iniciado em 1829 com os 94 colonos que se fixaram na Colô­nia Velha de Parelheiros próxima a Santo Amaro, encontrou o seu auge na segunda metade do século passado, mas continuou ainda com picos elevados no período poste­rior às duas grandes guerras mundiais.A significativa massa populacional de língua e cultura germânicas ocupou prefe­rencialmente certos bairros da capital (San­to Amaro, Brooklyn, Tucuruvi, Tremembé, Vila Mariana), mas também deixou suas marcas em várias cidades do interior (Rio Claro, Campinas, Cosmópolis, Limeira), como se pode perceber pelo quadro ela­borado em 1857 relacionando as colônias que receberam imigrantes de língua e cul­tura germânicas no interior de São Paulo.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
Campinas
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
Século XX
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/727

Jovens imigrantes angolanos no Rio de Janeiro: imagens, relatos e diálogos

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Petrus, Regina
Sexo
Mulher
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Volume
13
Ano de Publicação
2000
Local da Publicação
São Paulo
Página Inicial
17
Página Final
24
Idioma
Português
Palavras chave
refugiados
migração angolana
migração forçada
redes de migrantes
jovens angolanos
Resumo

Migrações induzidas ou forçadas por situações de guerra e conflitos armados são fenômenos muito antigos e significativos na história da humanidade. Tais movimen­tos migratórios foram, tradicionalmente, estudados mais com a preocupação de mensurar a população deslocada, identi­ficar seus locais de destino ou, ainda, seus movimentos de retorno uma vez termina­dos os conflitos. Fenômenos políticos, sociais e econômicos, tem-se deles uma visão muito geral ao tratá-los somente como deslocamentos no espaço, fluxos, correntes migratórias, e aos seus atores como meros números nesses fluxos. Se­gundo Sayad, se a migração é, em primei­ro lugar, um deslocamento no espaço e, antes de mais nada, no espaço físico, é pre­ciso destacar que o espaço dos desloca­mentos é também qualificado em outros sentidos: socialmente, economicamente, culturalmente, politicamente (Sayad: 1998, p.15).Esse artigo resulta de uma experiência de acompanhamento realizada, desde o início de 1998, com grupos de jovens an­golanos no Rio de Janeiro - principal pon­to de destino e concentração desses imi­grantes no Brasil. A migração de angola­nos para o Brasil e, especialmente, sua pre­sença na cidade do Rio de Janeiro, vem recebendo destaque crescente nos meios de comunicação de massa. Até o momen­to, existe pouca informação sistematizada sobre esse processo migratório, princi­palmente sobre sua fase mais recente. Pre­domina, assim, no senso comum, uma vi­são generalista e pouco precisa sobre essa migração, bem como uma imagem nega­tiva de tais imigrantes.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
1998-2000
Localização Eletrônica
https://travessia.emnuvens.com.br/travessia/article/view/770

Os Arturos: vizinhos do mundo

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Vieira, Camila Camargo
Sexo
Mulher
Autor(es) Secundário(s)
Souza, Alexandre do Nascimento
Sexo:
Homem
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.48213/travessia.i38.781
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Volume
13
Ano de Publicação
2000
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Religião
Preservação
Vizinhança
Resumo

O universo cultural do negro no Brasil vem sendo marcado por tensões e transformações, des- de a chegada dos primeiros es­cravos que vieram aqui expropriados de seu modo de vida livre e carregado de uma cosmologia muito própria. Desde o êxodo forçado dos africanos, a história do afro- brasileiro tem sido um contínuo de trocas, assimilações e reificações de seus modos e costumes, onde o culto ao sagrado tem sido o instrumento através do qual, de al­guma forma, a memória da África se fez ouvir.

 

Referência Espacial
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Minas Gerais
Referência Temporal
Século XX
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/781

Urbanização: bairro e vida de bairro

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Seabra, Odette Carvalho de Lima
Sexo
Mulher
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Volume
13
Ano de Publicação
2000
Local da Publicação
São Paulo
Página Inicial
11
Página Final
17
Idioma
Português
Palavras chave
bairros urbanos
urbanização
espaço urbano
industrialização
Resumo

Parece existir uma mística em relação ao bairro que o reintroduz na prática social como objeto de discurso. O bairro se torna cada vez mais portador de ideologia, com a qual, supostamente, seria possível pro­duzir uma opinião visando determinadas práticas. Isto aparece, seja nos argumen­tos preservacionistas, visando qualificar um patrimônio, seja nos argumentos de se­gurança, visando o estabelecimento de ter­ritórios. Toma-se, portanto, necessário com­preender qual é o estatuto do bairro na his­tória urbana e porque tanto se evoca o bair­ro. Afinal, é preciso não deixar margem às ontologias e nem às nostalgias. Impõe-se compreender a historicidade do bairro. Mostro, neste breve estudo, aspectos da formação dos bairros de além-Tietê em São Paulo e indico algumas das suas me­tamorfoses.

Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
Século XX
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/777

As novas e velhas esperanças de uma comunidade em Florianópolis

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Canella, Francisco
Sexo
Homem
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Volume
13
Ano de Publicação
2000
Local da Publicação
São Paulo
Página Inicial
18
Página Final
22
Idioma
Português
Palavras chave
desenvolvimento urbano
dinâmica social
comunidade
Resumo

Comunidade de origem migrante, com passado mi­litante e pobre. Um lugar que reúne essas caracterís­ticas, em uma cidade como Florianópolis, pode nos colocar um con­junto de importantes questionamentos: de um lado, tal tipo de comunidade, tanto pela sua própria existência como pelas lutas que promoveu, aponta as contradições de um discurso acerca do desenvolvimento urba­no de Florianópolis; de outro, permite a compreensão de uma peculiar dinâmica social estabelecida em uma comunidade de periferia urbana. É esse segundo aspecto que o presente artigo pretende abordar: como, no contexto de lutas que denunciavam um dis­curso e apontavam alter­nativas para a cidade, foram produzidas espe­cíficas sociabilidades, e em que estado se en­contram hoje. Examinar esse processo, conside­rando suas rupturas e permanências, é o obje­tivo desse artigo.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
Florianópolis
Macrorregião
Sul
Brasil
Habilitado
UF
Santa Catarina
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/778

“Vizinhos e comunitários” experiências de sociabilidade numa organização popular na periferia de Belém

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Costa, Antonio Maurício Dias da
Sexo
Homem
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.48213/travessia.i38.780
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Volume
13
Ano de Publicação
2000
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Sociabilidade
Vizinhança
Terra Firme
Periferia
Resumo

No interior do Bairro da Terra Firme, localizado na periferia da cidade de Belém (PA), as relações de sociabilidade produ­zidas pelos membros de uma organização popular (Associação de Moradores), são claramente expostas pelas suas práticas de lazer. Mais do que isto, é possível dizer que estas relações de sociabilidade vivi­das pelos habitantes das regiões periféri­cas da cidade de Belém são em grande parte definidas pelas suas atividades de lazer, especialmente pelos moradores de regiões de ocupação habitacional (mora­dores sem título de propriedade), como aqueles da “Área do Bosquinho” no bair­ro da Terra Firme.

Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
Belém
Bairro/Distrito
Terra Firme
Macrorregião
Norte
Brasil
Habilitado
UF
Pará
Referência Temporal
1990-2000
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/780

Desigualdades e participação improvável: contestando subjetividades subalternas no movimento de moradia de São Paulo

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Ferro, Maria Carolina Tiraboschi
Sexo
Mulher
Orientador
Tatagiba, Luciana Ferreira
Código de Publicação (DOI)
http://dx.doi.org/10.13140/RG.2.2.21894.01605
Ano de Publicação
2018
Local da Publicação
Campinas
Programa
Ciência Política
Instituição
UNICAMP
Idioma
Português
Palavras chave
desigualdades
participação política
movimentos populares
subjetividade política
Resumo

A presente tese busca enfrentar o desafio de reconectar, no debate acadêmico, a discussão sobre as desigualdades imperantes na realidade brasileira e a participação política, com foco específico nos setores populares. Em linhas gerais, a literatura tem evidenciado que o acesso desigual a recursos materiais, simbólicos e informacionais e, no caso de sociedades hierarquizadas, como a brasileira, as clivagens de classe, gênero e raça afetam dimensões objetivas e subjetivas e impactam, negativamente, as possibilidades de participação dos setores populares. Nesta tese, interessa ressaltar a dimensão subjetiva de impacto das desigualdades. Meu argumento é que a humilhação social vivida, cotidianamente, pelos pobres conforma subjetividades subalternas, para as quais a agência política não parece ser uma condição possível: ela não está dada e precisa ser construída. Denomino, assim, a participação política dos setores populares como “improvável”. Contudo, apesar das desigualdades, alguns sujeitos pobres constroem trajetórias de militância, aqui, denominadas de “trajetórias desviantes”. Ao longo deste trabalho, analisa-se o processo de engajamento militante na luta coletiva, especificamente, no movimento popular, como veículo para a superação das barreiras da participação dos sujeitos pobres. Por fim, uma vez rompido o padrão da participação improvável e ocorrendo o engajamento militante, analisam-se os impactos que essa participação tem sobre as desigualdades. Nesse ponto, o argumento que desenvolvo, teórica e empiricamente, é que a participação em movimentos populares combate desigualdades ao conformar sujeitos políticos que superam a condição de subalternidade, fornecendo condições de agência aos setores historicamente marginalizados. Dito isso, esta tese tem como objetivo central responder a três questões. A primeira, dando centralidade às dimensões subjetivas de impacto, seria indagar como as desigualdades afetam a participação dos setores populares. A segunda visa interpelar como sujeitos pertencentes aos setores populares superam as barreiras impostas pela realidade que tornam sua participação improvável, e constroem trajetórias de desvio ao padrão esperado. A terceira busca analisar como, no plano subjetivo, a participação em movimentos populares contesta desigualdades. Por fim, cabe mencionar que, como referente empírico, a pesquisa analisou a trajetória de vida de lideranças de movimentos de moradia de São Paulo, fazendo uso do método história de vida.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2013-2018
Localização Eletrônica
https://sucupira-legado.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6362000