Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Araujo, Danielle Pereira de
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.1590/s0102-6992-20243902e48167
Título do periódico
Sociedade e Estado
Local da Publicação
Brasília
Palavras chave
Rap
Baile funk
Juventude negra
Criminalização
Resumo
Este trabalho reflete sobre a criminalização do baile funk e do rap no contexto brasileiro e português. Estamos interessados em refletir sobre as condições históricas, políticas e institucionais que normalizam um regime de exceção permanente ao qual a polícia e o sistema de justiça sujeitam as pessoas racializadas e suas formas de expressão artística. A criminalização da arte produzida pela comunidade negra tem servido para associar raça, território e perigo e para deslegitimar as manifestações artísticas que denunciam as práticas de racismo cotidiano vividas por essa comunidade. A criminalização do baile funk e do rap nos leva a problematizar os termos em que os estudiosos brancos discutem as políticas de segurança para a juventude negra e as favelas. Além disso, torna-se imperativo qualificar o debate sobre cidadania. O movimento negro desafia esta gramática e coloca a existência do racismo institucional no centro da discussão sobre a criminalização da juventude negra.
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
País estrangeiro
Portugal
Especificação da Referência Espacial
Lisboa
Referência Temporal
2013-2019
Localização Eletrônica
https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/48167