Solo urbano

Renda e Migração na Região Metropolitana de Belo Horizonte

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Canettieri, Thiago
Sexo
Homem
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Volume
1
Ano de Publicação
2013
Local da Publicação
São Paulo
Página Inicial
67
Página Final
78
Idioma
Português
Palavras chave
migração intrametropolitana
faixas de renda
Região Metropolitana de Belo Horizonte
expansão urbana
Resumo

As migrações intrametropolitanas representam importante elemento de análise para compreensão da expansão urbana das metrópoles brasileiras. Este artigo tem por objetivo apresentar a análise da função que a renda desempenha na decisão da migração intrametropolitana no contexto da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Com base nas informações censitárias disponibilizadas pelo IBGE para os Censos de 2000 e 2010 foram consideradas as migrações no contexto interno da região metropolitana, sendo considerado o fluxo migratório da cidade principal (Belo Horizonte) para os outros municípios e o fluxo dos outros municípios para a cidade principal, organizando as informações de acordo com a renda. Os resultados encontrados tanto para 2000, quanto para 2010, mostram que Belo Horizonte experimenta saldos migratórios diferentes, que variam de acordo com a renda.  

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Métodos mistos
Referência Espacial
Região
Região Metropolitana de Belo Horizonte
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Minas Gerais
Referência Temporal
2000-2010
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/132

Concerto e desconcerto: um estudo antropológico sobre a Osesp na inauguração da Sala São Paulo

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Teperman, Ricardo Indig
Sexo
Homem
Orientador
Schwarcz, Lilia Katri Moritz
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.11606/T.8.2017.tde-10032017-141132
Ano de Publicação
2016
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Antropologia Social
Instituição
USP
Idioma
Português
Palavras chave
Evento musical
Música
Orquestras sinfônicas
Osesp
Sala São Paulo
Resumo

Desde seus primeiros concertos em 1953 até finais dos anos 1990, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) teve uma atuação marcada por grande volatilidade, patinando em contextos de precariedade. A inauguração em 1999 da Sala São Paulo, sede da Osesp, foi o principal marco da chamada reestruturação da orquestra e contribuiu de maneira definitiva para a conquista de estabilidade e excelência artística em padrões ainda não vistos no país. Nos anos seguintes, a atuação da Osesp veio a ter grande impacto no adensamento da atividade sinfônica no Brasil. Esta tese procura identificar os principais conflitos e impasses que se colocaram durante esse processo, analisando o comportamento dos agentes nele envolvidos. Proponho que a principal força discursiva no lançamento da Sala São Paulo tem origem na dissonância entre um projeto de nível internacional no campo da música clássica e a carga simbólica de degradação do bairro da Luz. A instalação da Osesp na Sala São Paulo foi anunciada como um instrumento de transformação urbana, mas a difícil consolidação de seu projeto de estabilidade e excelência implicou o relativo insulamento da orquestra e o enfraquecimento de uma vocação mais democrática.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Zona
Zona Central
Cidade/Município
São Paulo
Bairro/Distrito
Luz
Logradouro
Praça Júlio Prestes, 16
Localidade
Sala São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
1953-2000
Localização Eletrônica
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-10032017-141132/pt-br.php

Espaços públicos urbanos no novo Plano Diretor de Ordenamento Territorial de Teresina

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Almeida, Rammyro Leal
Sexo
Homem
Autor(es) Secundário(s)
Silva, Deisy Nayanny de Brito
Guimarães, Jairo de Carvalho
Sexo:
Mulher
Sexo:
Homem
Código de Publicação (ISSN)
2236-9996
Código de Publicação (DOI)
dx.doi.org/10.1590/2236-9996.2023-5607
Título do periódico
Cadernos Metrópole
Volume
25
Ano de Publicação
2023
Local da Publicação
São Paulo
Página Inicial
165
Página Final
183
Idioma
Português
Palavras chave
Cidade
Gestão pública
Políticas públicas
Legislação
Teresina
Resumo

Os espaços públicos impactam na dinâmica urbana, com implicações na gestão ambiental e cultural, bem como no bem-estar da população e na sustentabilidade local. Assim, o correto disciplinamento e gerenciamento sobre espaços urbanos tem o potencial de promover o local democrático. Este artigo analisa a lei complementar municipal n. 5.481/2019 (novo Plano Diretor de Teresina – PDOT), mapeando a abordagem e o tratamento sobre a questão do espaço urbano. O presente trabalho também levanta o estado da arte sobre espaços livres urbanos. Conclui-se, ao final, que o PDOT apresenta dispositivos protetivos dos espaços urbanos; mas não utiliza ferramentas mais efetivas para a identificação, gerenciamento e conservação dos espaços livres urbanos no âmbito do município de Teresina.

Autor do Resumo
Almeida, Rammyro Leal
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Região
Região Integrada de Desenvolvimento - Ride da Grande Teresina
Cidade/Município
Teresina
Macrorregião
Nordeste
Brasil
Habilitado
UF
Piauí
Referência Temporal
2019
Localização Eletrônica
dx.doi.org/10.1590/2236-9996.2023-5607

Segregação racial em São Paulo: residências, redes pessoais e trajetórias urbanas de negros e brancos no século XXI

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Franca, Danilo Sales do Nascimento
Sexo
Homem
Orientador
Silva, Márcia Regina de Lima
Ano de Publicação
2017
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Ciências Sociais
Instituição
USP
Idioma
Português
Palavras chave
Segregação Residencial
Relações Raciais
Desigualdades
Sociologia Urbana
Redes Pessoais
Resumo

Esta tese propõe uma interpretação sobre a relevância da segregação residencial como dimensão estruturante das relações raciais no Brasil, a partir da análise de dados da Região Metropolitana de São Paulo. Comparações com situações de segregação racial típicas de cidades norte-americanas, aliadas a narrativas de dissimulação das manifestações do racismo no Brasil, têm alimentado discursos que desprezam a importância da segregação para as relações raciais, argumentando que em nossas cidades ocorre segregação apenas por classe social. Esta pesquisa posiciona-se contrariamente a tais discursos e apresenta evidências da segregação residencial por raça nos diferentes estratos sociais. Por um lado, através de abordagens quantitativas mais tradicionais que partem dos diferenciais de localização das residências de grupos sociais, constatamos pequenos níveis de segregação racial em camadas sociais mais baixas que se tornam significativos nas camadas médias e altas. Os brancos de classes médias e superiores residem nas áreas mais privilegiadas da metrópole, estando muito isolados e distantes de todos os outros grupos, até mesmo de negros de classe média e alta. Trata-se, portanto, de segregação residencial por raça e classe. Por outro lado, a partir de uma crítica das formas como a própria noção de segregação residencial tem sido mobilizada pela sociologia, propomos uma abordagem mais aprofundada que revele em que medida a separação das moradias se associa a diferenciais de integração social e acesso à cidade. Para tanto, empreendemos uma estratégia empírica baseada no mapeamento de trajetos e locais frequentados pelos indivíduos no espaço da cidade e na espacialização de suas redes pessoais de relações. As informações foram coletadas através de pesquisa qualitativa na qual entrevistamos 28 indivíduos de classe média – negros e brancos, mulheres e homens – em três diferentes áreas da cidade de São Paulo: São Miguel Paulista, Tatuapé e Itaim Bibi. Demostramos a importância do local de residência na medida em que a maior parte dos relacionamentos pessoais e dos locais frequentados localizam-se no entorno do distrito no qual residem os entrevistados. Ou seja, na medida em que negros e brancos estão residencialmente segregados, são segregadas também suas redes pessoais e locais frequentados. Além disso, nossos resultados apontam que brancos, independentemente do local de residência, possuem redes pessoais compostas preponderantemente por outros brancos e frequentam mais as áreas nobres da metrópole. Nossos achados realçam o papel do espaço urbano em processos de fechamento social que reforçam barreiras à integração de negros nas classes médias. Ademais, argumentamos que as classes médias se organizam como grupos de status cujas fronteiras são fortemente baseadas, não apenas em características raciais, mas também no espaço urbano (habitado e frequentado).

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Métodos mistos
Referência Espacial
Região
Região Metropolitana de São Paulo
Zona
Zona Leste
Cidade/Município
São Paulo
Bairro/Distrito
São Miguel Paulista
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Região
Região Metropolitana de São Paulo
Zona
Zona Leste
Cidade/Município
São Paulo
Bairro/Distrito
Tatuapé
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Região
Região Metropolitana de São Paulo
Zona
Zona Oeste
Cidade/Município
São Paulo
Bairro/Distrito
Itaim Bibi
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2013-2017
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5063722

Atores sociais em disputa: o conflito em torno dos vazios urbanos industriais na Zona Leste de São Paulo - Brás e Mooca

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Gonçalves, Felipe de Oliveira
Sexo
Homem
Orientador
Gomes Júnior, Guilherme Simões
Ano de Publicação
2020
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Ciências Sociais
Instituição
PUC/SP
Idioma
Português
Palavras chave
Concentração industrial - São Paulo (cidade)
Indústrias - Localização - São Paulo (cidade)
Conflito social
Vazios urbanos
Desconcentração industrial
Resumo

A cidade de São Paulo sofreu diversas transformações devido às novas dinâmicas impostas pela desconcentração industrial e pela globalização econômica. Essas mudanças modificaram a base produtiva da cidade e o modo como o espaço urbano é produzido. Os polos industriais, anteriormente localizados nos centros urbanos, foram progressivamente deslocadas para regiões que pudessem obter melhores vantagens competitivas e, consequentemente, esse movimento contribuiu para a conformação de vazios urbanos nas áreas que abrigavam a atividade industrial da cidade. Tal processo pode ser visto na Zona Leste de São Paulo, principalmente entre os bairros contíguos à região central, como a Mooca e o Brás, pois eles possuem diversas edificações da época industrial – como galpões, depósitos, fábricas e terrenos em condição de subutilização. Esses espaços são frequentemente alvo de novos usos, dado a sua importância e posição de centralidade na cidade. Dessa forma, esse território apresenta-se como um importante campo de pesquisa, pois nele materializam-se conflitos acerca da reconversão dos vazios industriais. Em um território marcado pela migração industrial, atores sociais que detinham centralidade na estruturação do espaço encontram-se em declínio, enquanto outros surgem em seu lugar. Na escala da vida cotidiana, as consequências desse processo não se limitam às disputas em torno da reativação desses espaços, são também disputas pelas concepções de cidade que surgem durante os movimentos de transformação urbana.

Disciplina
Referência Espacial
Zona
Zona Leste
Cidade/Município
São Paulo
Bairro/Distrito
Brás; Mooca
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2018-2020
Localização Eletrônica
https://bdtd.ibict.br/vufind/Record/PUC_SP-1_56651ac093c5e428ddba852d7dc6a19e/Description

Práticas de apropriação e ordenamento espacial dos Ilhéus da parte baixa do Parque Nacional de Ilha Grande

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Painelli, Marcelo Pereira
Sexo
Homem
Orientador
Cardin, Eric Gustavo
Ano de Publicação
2018
Local da Publicação
Paraná
Programa
Sociologia
Instituição
UNIOESTE
Idioma
Português
Palavras chave
Território
Apropriação
Ilhéus
Resumo
O estudo proposto explora as práticas de apropriação ilhéu no território do Parque Nacional de Ilha Grande – PNIG. Com a formação do Estado moderno, a estruturação e as formas de uso do espaço passam a serem gestados e impostas pelos tecnocratas urbanistas, manifestando a verticalização no uso do poder pelo Estado/capital. No entanto, por mais que Estado projete sobre as ilhas suas formas valorativas, impostas e planificadoras, na demarcação de um território geopolítico, o território do parque, surge, por outro lado, outra forma de apropriação do espaço das ilhas, construída por um sujeito, muitas vezes, excluído, à margem do ordenamento social, que precisa, de alguma forma, reproduzir sua vida dentro do modo de produção capitalista. O ilhéu se apropria das ilhas, dos espaços concebidos de modo a criar um mundo diferencial, o mundo do possível pelas objetivações e combinações feitas no local. Pela apropriação, o ilhéu cria um outro território, um território forjado pelo vivido que se choca com o território jurídico do parque. Todavia, as contradições entre apropriação ilhéu, das ilhas do território do PNIG, além de mostrar como se dá a organização social naquele local, revela as contradições das formulações do espaço pelo Estado. Contudo, por mais que Estado force a desterritorialização da vida social nas ilhas pela imposição de um espaço concebido, o ilhéu, pelos arranjos que faz no território forjado pela apropriação, reterritorializa o espaço objetivando uma forma de vida pela lógica do possível.
Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
Guaíra
Altônia
São Jorge do Patrocínio
Alto Paraíso
Icaraíma
Logradouro
Parque Nacional de Ilha Grande
Macrorregião
Sul
Brasil
Habilitado
UF
Paraná
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://tede.unioeste.br/handle/tede/3803

Ação coletiva e dinâmica urbana: o MTST e o conflito na produção da cidade

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Falchetti, Cristhiane
Sexo
Mulher
Orientador
Braga Neto, Ruy Gomes
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.11606/T.8.2019.tde-27112019-183740
Ano de Publicação
2019
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Sociologia
Instituição
USP
Idioma
Português
Palavras chave
Cidades
Conflitos
Lutas sociais
MTST
Ocupações urbanas
Resumo

Este trabalho aborda a interface entre ação coletiva e a dinâmica urbana, interrogando sobre o lugar da cidade nas lutas sociais. A recente intensificação dos conflitos urbanos e a visibilidade das ocupações urbanas são o ponto de partida da pesquisa, que segue a experiência do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), com especial interesse nas dinâmicas do trabalho e da moradia nos últimos anos na metrópole de São Paulo. Desse modo, por meio da trajetória do MTST e de seus integrantes, percorremos as mudanças decorrentes do neoliberalismo desde os anos 1990, buscando compreender como elas impactaram a vida dos trabalhadores urbanos mais vulneráveis que vivem nas periferias e suas formas de organização. A pesquisa de campo se atém ao território do Jardim Ângela e à ocupação Nova Palestina (MTST), investigando as transformações urbanas e sociais que ajudam a compreender o surgimento da ocupação, bem como a figura dos trabalhadores sem teto. Ao reconstituir os processos de inserção urbana dos trabalhadores, argumento que as ocupações periféricas se inscrevem no contexto de redefinição no modo de produção da cidade, o qual aprofunda a insegurança habitacional. Nesse cenário, o MTST desponta como forma de organização coletiva e resistência aos processos de mercantilização da cidade e da habitação, movendo-se contraditoriamente no terreno da gestão do social que atravessa os territórios periféricos. As ocupações organizadas constituem-se em mediações políticas potentes quando tensionam práticas e relações sociais de dominação e permitem construir espaços outros, porém, se inserem no horizonte encurtado da viração cotidiana e da subjetividade neoliberal.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Bairro/Distrito
Jardim Ângela e Ocupação Nova Palestina (MTST)
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
1990-2018
Localização Eletrônica
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-27112019-183740/pt-br.php

Os parklets na cidade de São Paulo

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Calca, Paula Renata Felipe de Almeida
Sexo
Mulher
Orientador
Bogus, Lucia Maria Machado
Ano de Publicação
2019
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Ciências Sociais
Instituição
PUC/SP
Idioma
Português
Palavras chave
Espaços públicos
Parklets
Parceria público-privada
Resumo

Esta dissertação de mestrado analisa os parklets na cidade de São Paulo, a implantação dos mesmos, sua real necessidade, bem como seu processo de implementação, diretrizes e normativas definidas pela prefeitura. Analisa, também, os limites e possibilidades de ocupação de espaços públicos na cidade de São Paulo, bem como as apropriações privadas e públicas de espaços urbanos. Indaga em que medida as ruas estão aptas a atender as necessidades da população da cidade, destacando novas ações a serem aplicadas, suas consequências e inovação na utilização do espaço público. Neste âmbito, daremos especial ênfase aos parklets, estratégia contemporânea de conversão dos espaços privados de estacionamento em espaços públicos de lazer. A respeito dos parklets abordam-se conceitos, experiências, opiniões e interação dos usuários, discutindo ainda o papel das parcerias público-privadas, não apenas no que se refere a esta estratégia de uso do espaço público mas, também, enquanto dimensão importante da atual dinâmica urbana das grandes cidades brasileiras.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://tede2.pucsp.br/handle/handle/22459

Pretensão de legitimidade do PCC: justificação e reconhecimento de suas práticas nas periferias da cidade de São Paulo

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Ruotti, Caren
Sexo
Mulher
Orientador
Abreu, Sergio Franca Adorno de
Ano de Publicação
2016
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Sociologia
Instituição
USP
Idioma
Português
Palavras chave
legitimidade
PCC
violência
periferia
São Paulo
Resumo

Este trabalho analisa teórica e empiricamente a pretensão de legitimidade do agrupamento autodenominado Primeiro Comando da Capital (PCC) nos distritos periféricos do município de São Paulo (MSP) onde tem adquirido forte territorialização. Legitimidade aqui entendida enquanto um processo dinâmico travado no âmbito de relações de poder que envolve, de um lado, as autojustificações do PCC no exercício de suas práticas, especialmente no âmbito da regulação de condutas e resolução de conflitos, e, de outro, a possibilidade de seu reconhecimento pelos moradores e profissionais dessas localidades. No que concerne à operacionalização dessa regulação e arbitragem de conflitos, aborda-se centralmente a pretensão ao “direito de matar” acionado pelo PCC por meio dos “debates” ou “tribunais do crime”, a fim de evidenciar que o uso da força física é um dos pilares fundamentais de sustentação desse poder. De forma mais ampla, essa problemática é situada no contraponto aos limites do Estado em promover o monopólio legítimo do uso da força física na sociedade brasileira, seja devido à sua incompletude na promoção da segurança pública ou por sua atuação historicamente arbitrária e abusiva. Consiste em um estudo qualitativo que procura ressaltar a multiplicidade de efeitos produzidos pela presença de grupos criminosos (sob a normatividade do PCC) nessas localidades e as possibilidades de reconhecimento dos moradores e profissionais diante das práticas desses grupos. Considerando-se as ambiguidades que perpassam as relações entre o PCC, as forças de segurança estatais e os moradores e profissionais desses locais, sustenta-se que não é possível afirmar que o PCC é uma instância legítima perante a população e sim que há possibilidades de reconhecimento (em diferentes gradações) constituídas constantemente por meio dessas relações, o que tensiona, mas não desconstrói a legitimidade estatal enquanto expectativa sempre reatualizada. Nessa perspectiva, delimitam-se para fins analíticos três possibilidades, entendidas em suas interconexões: ausência de reconhecimento, atrelada ao medo e às situações de coação produzidas pelas práticas dessa instância de poder; reconhecimento situacional constituído nas brechas e limites da atuação estatal; e situação de reconhecimento, na qual se verifica uma maior consonância entre as concepções da população e as práticas de “fazer justiça” do PCC. No que concerne a esse último aspecto, ganha relevo as seletividades operantes no uso da força física no interior dos mecanismos de punição do PCC, conformando esse próprio uso como aspecto importante nas ponderações sobre a possibilidade de reconhecimento dessa instância de poder. Possibilidade que encerra conjuntamente às práticas de violência estatais extralegais (mas igualmente com pretensões de legitimidade) limites à constituição de um Estado democrático de Direito no país.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2012-2016
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3750896

Mobilidade urbana: uma análise sociológica das ciclovias e ciclofaixas na cidade de São Paulo

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Tarikian, Fabio Scaringella
Sexo
Homem
Orientador
Borin, Marisa do Espirito Santo
Ano de Publicação
2017
Programa
Ciências Sociais
Instituição
PUC/SP
Idioma
Português
Palavras chave
Mobilidade urbana
Transporte urbano - São Paulo (cidade)
Ciclovias
Ciclofaixas
Resumo

Tendo como pano de fundo a análise acerca do processo de evolução do espaço urbano e suas principais especificidades ao longo do desenvolvimento histórico e social na cidade de São Paulo, a presente dissertação faz uma análise sociológica sobre as recentes medidas e políticas de incentivo ao uso de transporte ativo, em especial o sistema cicloviário, que recebeu significativo incremento nos últimos anos. Partindo-se de ferramental multidisciplinar, com especial ênfase na teoria do ‘direito à cidade`, buscou-se aprofundar o conhecimento sobre o modelo de evolução urbana na cidade de São Paulo, para correlacioná-lo com padrões de organização de mobilidade e transporte, tido como um dos principais problemas do município atualmente, para, enfim, analisar seus efeitos e consequências sobre a vida social em vista da mobilização em torno da apropriação ou reconquista do espaço público urbano

Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://tede2.pucsp.br/handle/handle/20605