Solo urbano

Direito à moradia: práticas e legitimidades numa sociedade desigual

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Lima, Márcio Alexandre Barbosa
Sexo
Homem
Orientador
Coelho, Maria Francisca Pinheiro
Ano de Publicação
2013
Local da Publicação
Brasília
Programa
Sociologia
Instituição
UNB
Página Inicial
1
Página Final
260
Idioma
Português
Palavras chave
Favela
Moradia
Negociação
Regularização fundiária
Urbanização
Resumo

O projeto de Urbanização do Complexo de Favelas de Paraisópolis foi o primeiro projeto de urbanização executado na cidade de São Paulo após a aprovação do Estatuto da Cidade. O trabalho aqui proposto trata das estratégias de negociação praticadas entre os moradores removidos de suas casas para a implementação das obras previstas no projeto de urbanização da favela, com o objetivo de acompanhar os princípios e valores envolvidos e que constroem o sentido de justiça entre esses moradores. Abordar os processos de negociação entre os removidos e a Prefeitura, por meio das assistentes sociais, englobou uma análise mais ampla, a partir da qual discutimos a relação entre sociedade civil e Estado. As chamadas Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) são um instrumento previsto pelo Estatuto da Cidade, que permite a delimitação e destinação de determinadas áreas do município para abrigar moradia popular. Cada ZEIS possui um Conselho Gestor paritário e responsável por aprovar os projetos de urbanização e para determinar normas especiais de uso, ocupação, parcelamento do solo e edificação para áreas já ocupadas por moradias. Durante a pesquisa, tornou-se impossível dissociar a prática dos moradores da existência deste espaço de resolução de conflitos institucionalizado. Isso porque a pesquisa revelou que as estratégias utilizadas por esses moradores estão diretamente vinculadas aos processos participativos existentes e criados pelo Plano Diretor da cidade de São Paulo e pelo Estatuto da Cidade e à descrença desses moradores com este espaço como forma de mediação entre os moradores removidos e o poder público. Inicialmente, a pesquisa focou no conflito gerado a partir do processo de remoção dos moradores e nas estratégias e justificativas utilizadas por eles durante as negociações face a face. Buscou, então, construir, a partir das entrevistas e do trabalho de campo na área, os elementos que permitiam elaborar uma noção de justiça e equidade entre esses moradores e como essa noção se afastava da forma/norma como estavam sendo atendidos pela Prefeitura. Com a possibilidade de sair com um “cheque despejo” no valor de R$5 mil ou com um novo apartamento, tudo dependendo de uma negociação e dos critérios da Prefeitura, esses moradores buscaram formas de conquistar esse seu direito, baseados em valores comuns como o uso social da terra. Porém, como o projeto de urbanização da favela começou em 2004, já existem moradores nos apartamentos construídos no âmbito do projeto de urbanização. Ao acompanhar este momento de pós-ocupação, foi possível perceber que o processo de substituição dos moradores por outros, com maior poder aquisitivo, nem sempre ex-moradores da favela, tem ocorrido de forma rápida, tanto no condomínio entregue em 2009 quanto nos edifícios construídos em Paraisópolis recentemente, entregues aos moradores. Com os resultados observados no longo prazo, novas questões teóricas surgiram, pois todo o processo de urbanização foi marcado pela participação democrática, pela atuação das associações de moradores e pelo voto. Democraticamente esses moradores estão sendo sutilmente retirados da área onde moravam. O fato de todo o processo ter se estabelecido em critérios democráticos não necessariamente implicou trazer resultados socialmente bons, positivos ou cumulativos. Assim como as operações urbanas foram uma apropriação do poder econômico sobre os instrumentos do Estatuto da Cidade, o trabalho demonstra que as ZEIS também puderam ser apropriadas, mas por caminhos diversos. A avenida construída e as valorizações das áreas que resultarão desse processo, longe de serem apropriadas pelos moradores, servirão mais aos empreendedores para a valorização imobiliária. Com um espaço institucional construído e deliberativo, com uma sociedade civil organizada e atuante, assistimos à reprodução democrática do velho processo de expulsão dos moradores removidos para a construção de uma obra pública.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Bairro/Distrito
Paraisópolis
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2004-2012
Localização Eletrônica
http://repositorio2.unb.br/handle/10482/14942?locale=fr

Municipalismo e a privatização da gestão urbana: um estudo da Região Metropolitana de Belo Horizonte

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Marra, Natalia Cardoso
Sexo
Mulher
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.1590/s0102-6992-202035020001%20
Título do periódico
Sociedade e Estado
Volume
35
Ano de Publicação
2020
Local da Publicação
Brasília
Página Inicial
359
Página Final
380
Idioma
Português
Palavras chave
Gestão urbana
Neoliberalização
Privatização
Resumo

O presente artigo visa discutir como os processos de neoliberalização se fazem presentes na gestão urbana municipalista. Esses processos podem ser observados na privatização de espaços e nos modelos de gestão implantados, principalmente a partir dos anos 1990, quando os condomínios fechados se destacaram no mercado imobiliário. No texto, são apresentados conceitos gerais, referentes a esses processos, e seus impactos na governança das cidades. Ao longo da discussão, os conceitos são analisados no contexto da cidadania e das peculiaridades do federalismo municipalista brasileiro. Por fim, é discutido se a descentralização favoreceu ou não as políticas neoliberais no âmbito da gestão municipal, bem como nas propostas de participação popular elencadas pelo direito à cidade traçado depois da Constituição de 1988. O texto, ao analisar o municipalismo e a privatização da gestão urbana, exemplifica a discussão com casos da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Disciplina
Referência Espacial
Região
Região Metropolitana de Belo Horizonte
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Minas Gerais
Referência Temporal
1990-2020
Localização Eletrônica
https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/24140

Vizinhos do MAR: Trajetórias de Memória e Resistência

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Miragaya, Luciana Gondim Cruz
Sexo
Mulher
Orientador
Santos, Ynaê Lopes dos
Ano de Publicação
2019
Programa
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA, POLÍTICA E BENS CULTURAIS MESTRADO PROFISSIONAL EM BENS CULTURAIS E PROJETOS SOCIAIS
Instituição
FGV
Página Inicial
1
Página Final
224
Idioma
Português
Palavras chave
Museologia Social
Memória
Arte
Educação
Vizinhança
Resumo

Essa dissertação propõe reflexões, à luz da área de estudo da “Museologia Social”, das
dinâmicas e possibilidades de convivência e atuação entre museus e seus públicos mais
próximos, a partir do estudo de caso do programa Vizinhos do MAR, do Museu de Arte do Rio.
A localização na Região Portuária do Rio de Janeiro e o período de realização dessa pesquisa,
durante as intervenções urbanísticas do Porto Maravilha, me permitiram acessar questões como
as violências históricas e atuais sofridas pelas populações negras e moradoras de favela, bem
como os caminhos de resistência no contexto contemporâneo do Rio de Janeiro. A principal
metodologia utilizada foi a História Oral. A escuta de três moradores de favelas impactadas
pelo Porto Maravilha sobre como experimentaram a chegada e o estabelecimento do MAR no
território onde habitam, e construíram ações com (e apesar) do museu, foi fonte para a pesquisa
dos desafios e possibilidades de construção de uma museologia socialmente responsável no
século XXI.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Métodos mistos
Referência Espacial
Região
Morro da Providência
Zona
Centro
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Bairro/Distrito
Morro da Providência
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
1891

Os cortadores de cana ante o processo de mecanização

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Costa Neto, José Maria Nova da
Sexo
Homem
Orientador
Dal Rosso, Sadi
Código de Publicação (DOI)
http://dx.doi.org/10.26512/2016.03.D.20622
Ano de Publicação
2016
Local da Publicação
Brasília
Programa
Sociologia
Instituição
UNB
Idioma
Português
Palavras chave
Trabalhadores rurais
Cana-de-açúcar
Colheita
Mecanização
Cultivo
Resumo

A expansão da lavoura canavieira para o estado de Goiás, no interior do Brasil, é um fenômeno relativamente novo. Em uma região de ocupação territorial recente, Carmo do Rio Verde, os moradores da localidade vivenciaram a rápida expansão da agroindústria canavieira a partir da década de 2000. O desenvolvimento da lavoura canavieira alterou as relações existentes no campo, e muitos meeiros passaram a ser trabalhadores assalariados. Além das pessoas da região, a necessidade de grande quantidade de mão-de-obra incentivou um novo fluxo migratório, principalmente, do Nordeste para trabalhar no corte da cana-de-açúcar. Essa grande quantidade de trabalhadores do corte da cana-de-açúcar demandada no período de expansão da área de canaviais vem sendo de forma célere substituída pelas máquinas. Muitos trabalhadores são descartados, e têm que buscar outras estratégias de sobrevivência muitas vezes em outras regiões; os que permanecem na atividade canavieira têm menos condições de resistir às imposições da empresa, também reclamam que as canas boas, plantadas em terrenos planos, são todas colhidas pelas máquinas; a atividade, que já era árdua, torna-se ainda mais extenuante. A dificuldade social criada pela mecanização da colheita não é algo natural e irrefutável, mas se percebe mais uma vez um processo de modernização em que as condições dos trabalhadores são objetivamente desconsideradas. Entre as condições objetivas dos trabalhadores, destacam-se o contrato de trabalho temporário, o salário por produtividade, os acidentes de trabalho, o desgaste físico. Entre as condições subjetivas, sobressaem-se a insegurança acerca do futuro, o medo de perder o emprego, a sensação de impotência ante o processo de mecanização, a esperança de trabalhar em outra atividade na usina.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Métodos mistos
Referência Espacial
Macrorregião
Centro-Oeste
Brasil
Habilitado
UF
Goiás
Referência Temporal
2000
Localização Eletrônica
https://www.repositorio.unb.br/handle/10482/20622

O sertão semiárido. Uma relação de sociedade e natureza numa dinâmica de organização social do espaço

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Teixeira, Mylene Nogueira
Sexo
Mulher
Título do periódico
Sociedade e Estado
Volume
31
Ano de Publicação
2016
Local da Publicação
Brasília
Página Inicial
769
Página Final
797
Idioma
Português
Palavras chave
Relação sociedade e natureza
Produção social do espaço
Agregação de valores
Resumo

Através do conflito social é possível observar a transformação do sertão-semiárido pernambucano. Essa análise é baseada na metodologia crítica de agregação de valores no processo de exploração de novas reservas naturais. Com isso, surgem novas mercadorias e ocorrem desmembramentos de laços sociais tradicionais (Alvater & Mahnkop, 2007; Giddens, 1991). No passado foram as desvantagens climáticas e a inóspita natureza local que impulsionaram a organização social desse território. Atualmente, é a valorização do semiárido, a riqueza do bioma caatinga, que provoca sua transformação. Em ambos os momentos, a transformação do espaço é marcada pelo distanciamento entre sociedade e natureza e pela singularidade da relação tempo e espaço a nível local (Giddens, 1991). Os dois momentos de transformação desse espaço são marcados por formas de violência peculiar: primeiro foi através do extermínio da população nativa e na atualidade é a exploração das reservas produtivas naturais.

Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Macrorregião
Nordeste
Brasil
Habilitado
UF
Pernambuco
Referência Temporal
2006
Localização Eletrônica
https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/6171

O Racismo mais moderno do Brasil: policiamento e relações raciais na Capital Federal

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Caruso, Haydée
Sexo
Mulher
Autor(es) Secundário(s)
Lima, Laura Gonçalves de
Monteiro, Cláudio Dantas
Guellati, Yacine
Sexo:
Mulher
Sexo:
Homem
Sexo:
Homem
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.1590/s0102-6992-20243902e52182
Título do periódico
Sociedade e Estado
Volume
39
Ano de Publicação
2024
Local da Publicação
Brasília
Idioma
Português
Palavras chave
policiamento
segurança pública
racismo
Distrito Federal
segregação
Resumo

Planejada para ser a representação da modernidade brasileira, Brasília – a “cidade mais moderna do Brasil” – foi construída com base em um modelo específico de controle populacional e de segregação sócio-racial. Neste artigo, produto de pesquisa realizada entre 2017-2019, buscamos traçar relações entre dados produzidos pela Polícia Civil do DF, referentes às prisões em flagrante e mortes em decorrência de intervenção policial, com os dados obtidos mediante a realização de entrevistas com oficiais negros da Polícia Militar do DF. Por um lado, questionamos a “supressão de conhecimento” estatístico acerca da raça/cor dos presos em flagrante por parte das instituições de segurança pública; por outro lado, refletimos sobre as narrativas de policiais negros acerca do racismo em suas experiências dentro e fora da PM. Por fim, buscamos entender o papel da polícia na produção e manutenção de fronteiras invisíveis que colaboram com a permanência das dinâmicas de segregação sócio-racial no DF.

Disciplina
Referência Espacial
Macrorregião
Centro-Oeste
Brasil
Habilitado
UF
Distrito Federal
Referência Temporal
2017-2019
Localização Eletrônica
https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/52182

O novo padrão migratório e os impactos sobre os recursos hídricos - As bacias dos rios Piracicaba e Capivari

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Hogan, Daniel Joseph
Sexo
Homem
Autor(es) Secundário(s)
Rodrigues, Izilda Aparecida
Carmo, Roberto Luiz do
Sexo:
Mulher
Sexo:
Homem
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.48213/travessia.i28.601
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Volume
10
Ano de Publicação
1997
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
solo urbano
urbaização
recursos hídricos
Resumo

Esse artigo enfoca as relações recipro­cas entre estas mudanças populacionais e a qualidade ambiental no Interior Paulista. O Interior sofre a deterioração ambiental por desmatamentos desde o século XVI (Dean, 1995; Victor, 1975). Os processos de urbanização e industrialização, aumen­tando os desmatamentos, trouxeram tam­bém a degradação do ar, água e solos da região. O projeto maior, do qual este artigo foi elaborado, examina as possibilidades de conciliar o intenso crescimento econô­mico regional com a conservação dos re­cursos naturais. Pensando-se na popula­ção, a questão que se coloca relaciona-se aos limites existentes do continuado cres­cimento econômico, segundo o estilo de desenvolvimento corrente e a disponibili­dade dos recursos. Nós temos examinado anteriormente (Hogan, 1993) as vocações ecológicas e econômicas de países e distin­tas sub-regiões, apontando os trade-offsrequeridos para o desenvolvimento sus­tentável.

Nesse artigo nós enfocaremos a bacia hidrográfica que comporta a mais dinâmi­ca das regiões do Interior. Em um contexto de agricultura de alta tecnologia, junto com a intensa urbanização, as Bacias dos Rios Piracicaba e Capivari agora apresen­tam sérias ameaças ambientais relaciona­das com os resíduos sólidos da indústria e domésticos, erosão do solo, poluição do ar, escassez da água e deterioração da quali­dade da água. Abordaremos aqui a questão da água, no contexto dos padrões de mobi­lidade regional. Embora o crescimento populacional atenuado traga uma oportu­nidade para amenizar alguns dos danos ambientais que têm se acumulado nas dé­cadas recentes, ainda é crucial examinar onde esse crescimento lento está ocorren­do. Mesmo depois da transição demográfica e mesmo com uma abundância de recursos hídricos, será necessário considerar o as­pecto espacial da mudança populacional, vis a vis a quantidade e qualidade da água. Sem concordar que o crescimento populacional per se é uma ameaça para abase dos recursos naturais, a distribuição territorial da população relativa ao recurso hídrico coloca limites que devem ser con­siderados.

Método e Técnica de Pesquisa
Métodos mistos
Referência Espacial
Região
Região centro-oeste do Estado de São Paulo
Cidade/Município
Campinas
Americana
Limeira
Cosmópolis
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
Anos 1990
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/601

Renda e Migração na Região Metropolitana de Belo Horizonte

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Canettieri, Thiago
Sexo
Homem
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Volume
1
Ano de Publicação
2013
Local da Publicação
São Paulo
Página Inicial
67
Página Final
78
Idioma
Português
Palavras chave
migração intrametropolitana
faixas de renda
Região Metropolitana de Belo Horizonte
expansão urbana
Resumo

As migrações intrametropolitanas representam importante elemento de análise para compreensão da expansão urbana das metrópoles brasileiras. Este artigo tem por objetivo apresentar a análise da função que a renda desempenha na decisão da migração intrametropolitana no contexto da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Com base nas informações censitárias disponibilizadas pelo IBGE para os Censos de 2000 e 2010 foram consideradas as migrações no contexto interno da região metropolitana, sendo considerado o fluxo migratório da cidade principal (Belo Horizonte) para os outros municípios e o fluxo dos outros municípios para a cidade principal, organizando as informações de acordo com a renda. Os resultados encontrados tanto para 2000, quanto para 2010, mostram que Belo Horizonte experimenta saldos migratórios diferentes, que variam de acordo com a renda.  

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Métodos mistos
Referência Espacial
Região
Região Metropolitana de Belo Horizonte
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Minas Gerais
Referência Temporal
2000-2010
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/132

Concerto e desconcerto: um estudo antropológico sobre a Osesp na inauguração da Sala São Paulo

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Teperman, Ricardo Indig
Sexo
Homem
Orientador
Schwarcz, Lilia Katri Moritz
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.11606/T.8.2017.tde-10032017-141132
Ano de Publicação
2016
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Antropologia Social
Instituição
USP
Idioma
Português
Palavras chave
Evento musical
Música
Orquestras sinfônicas
Osesp
Sala São Paulo
Resumo

Desde seus primeiros concertos em 1953 até finais dos anos 1990, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) teve uma atuação marcada por grande volatilidade, patinando em contextos de precariedade. A inauguração em 1999 da Sala São Paulo, sede da Osesp, foi o principal marco da chamada reestruturação da orquestra e contribuiu de maneira definitiva para a conquista de estabilidade e excelência artística em padrões ainda não vistos no país. Nos anos seguintes, a atuação da Osesp veio a ter grande impacto no adensamento da atividade sinfônica no Brasil. Esta tese procura identificar os principais conflitos e impasses que se colocaram durante esse processo, analisando o comportamento dos agentes nele envolvidos. Proponho que a principal força discursiva no lançamento da Sala São Paulo tem origem na dissonância entre um projeto de nível internacional no campo da música clássica e a carga simbólica de degradação do bairro da Luz. A instalação da Osesp na Sala São Paulo foi anunciada como um instrumento de transformação urbana, mas a difícil consolidação de seu projeto de estabilidade e excelência implicou o relativo insulamento da orquestra e o enfraquecimento de uma vocação mais democrática.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Zona
Zona Central
Cidade/Município
São Paulo
Bairro/Distrito
Luz
Logradouro
Praça Júlio Prestes, 16
Localidade
Sala São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
1953-2000
Localização Eletrônica
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-10032017-141132/pt-br.php

Espaços públicos urbanos no novo Plano Diretor de Ordenamento Territorial de Teresina

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Almeida, Rammyro Leal
Sexo
Homem
Autor(es) Secundário(s)
Silva, Deisy Nayanny de Brito
Guimarães, Jairo de Carvalho
Sexo:
Mulher
Sexo:
Homem
Código de Publicação (ISSN)
2236-9996
Código de Publicação (DOI)
dx.doi.org/10.1590/2236-9996.2023-5607
Título do periódico
Cadernos Metrópole
Volume
25
Ano de Publicação
2023
Local da Publicação
São Paulo
Página Inicial
165
Página Final
183
Idioma
Português
Palavras chave
Cidade
Gestão pública
Políticas públicas
Legislação
Teresina
Resumo

Os espaços públicos impactam na dinâmica urbana, com implicações na gestão ambiental e cultural, bem como no bem-estar da população e na sustentabilidade local. Assim, o correto disciplinamento e gerenciamento sobre espaços urbanos tem o potencial de promover o local democrático. Este artigo analisa a lei complementar municipal n. 5.481/2019 (novo Plano Diretor de Teresina – PDOT), mapeando a abordagem e o tratamento sobre a questão do espaço urbano. O presente trabalho também levanta o estado da arte sobre espaços livres urbanos. Conclui-se, ao final, que o PDOT apresenta dispositivos protetivos dos espaços urbanos; mas não utiliza ferramentas mais efetivas para a identificação, gerenciamento e conservação dos espaços livres urbanos no âmbito do município de Teresina.

Autor do Resumo
Almeida, Rammyro Leal
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Região
Região Integrada de Desenvolvimento - Ride da Grande Teresina
Cidade/Município
Teresina
Macrorregião
Nordeste
Brasil
Habilitado
UF
Piauí
Referência Temporal
2019
Localização Eletrônica
dx.doi.org/10.1590/2236-9996.2023-5607