Gênero e sexualidade

Mulheres indígenas contra o vírus: notas antropológicas sobre políticas públicas de saúde e os impactos da Covid-19 entre os povos indígenas em contexto urbano em Manaus, Brasil.

Tipo de Material
Outros
Autor Principal
Santos, Fabiane Vinente dos
Sexo
Mulher
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.4000/pontourbe.9477
Título do periódico
Ponto Urbe
Volume
27
Ano de Publicação
2020
Local da Publicação
Online
Idioma
Português
Palavras chave
Mulheres indígenas
Covid-19
Manaus
Saúde indígena
Indígenas nas cidades
Resumo

O artigo explora a invisibilidade social dos indígenas em contexto urbano na cidade de Manaus, Amazonas, Brasil, traduzida principalmente na ausência de dados sobre as condições de vida das pessoas que se autoidentificam como indígenas, estabelece paralelos entre esta ausência de informações e a ausência de políticas públicas, especialmente no campo da saúde, e toma o Sistema Único de Saúde como um elemento etnográfico para problematizar alguns aspectos da etnicidade e da ação das organizações indígenas urbanas frente à ausência do Estado no enfrentamento da Covid-19. A pandemia produz um contexto social que agudiza a necessidade de atenção à saúde deste segmento da população e a necessidade de reconhecimento destes sujeitos na ordem das políticas. Finalmente, a discussão destaca o protagonismo das mulheres indígenas no contexto da pandemia, que produz um cenário de incertezas e de risco, demandando ações que as mulheres, por vários motivos, assumem de forma singular.

 

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
Manaus
Macrorregião
Norte
Brasil
Habilitado
UF
Amazonas
Referência Temporal
2020
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/9477

Mobilizações feministas na internet e a formação de redes de solidariedade online

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Yamamoto, Débora Cajé
Sexo
Mulher
Código de Publicação (ISSN)
1981-3341
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.4000/pontourbe.10997
Título do periódico
Ponto Urbe - Revista do núcleo de antropologia urbana da USP
Volume
29
Ano de Publicação
2021
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
feminismos
internet
genero
ativismos
redes de solidariedade
Resumo

Este artigo pretende analisar o aparecimento de grupos feministas na internet e a sua importância para o debate na constituição de redes sociais de mulheres. Intenciona-se discutir a respeito das possibilidades de ativismos no digital, entendendo as particularidades dessa mídia e de como os processos de sociabilidade e de produção de subjetividade ocorrem. Assim, através de três sites, Think Olga, Blogueiras Negras e Revista Azmina, busco compreender a maneira pela qual esses grupos se mobilizam com suas pautas específicas. Cada um deles, interagindo e articulando com pessoas de diversos lugares do Brasil que se identificam ou se opõem a esses sites, produzindo arenas discursivas onde são circulados contradiscursos à esfera pública hegemônica. Por fim, procura-se entender como a internet tornou-se um espaço de atuação de jovens feministas na produção de subjetividades a partir desses discursos.

Disciplina
Referência Espacial
Brasil
Habilitado
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/10997

Uma trajetória imagética: a construção de uma Pastora Trans

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Barbosa, Olívia Alves
Sexo
Mulher
Autor(es) Secundário(s)
Nagamine, Renata
Silva, Aramis Luis
Sexo:
Mulher
Sexo:
Homem
Código de Publicação (ISSN)
1981-3341
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.4000/pontourbe.10952
Título do periódico
Ponto Urbe - Revista do núcleo de antropologia urbana da USP
Volume
29
Ano de Publicação
2021
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Religião
Gênero
Mídia
Biografia
Trajetória
Resumo

Neste artigo propomos analisar através de imagens a trajetória de Alexya Salvador, que se iconiza como a primeira pastora transgênero latino-americana, vinculada à Igreja da Comunidade Metropolitana de São Paulo (ICM) e segue em ato, como candidata a vereadora na cidade de São Paulo, encarnando publicamente a bancada evangélica de esquerda. Pretendemos refletir sobre o modo como ao longo de uma década os meios de comunicação digitais, televisivos e escritos contaram a trajetória biográfica de Alexya e de sua família através de imagens. Pensaremos duas questões principais: em primeiro lugar, a relação entre biografia e ciências sociais; em segundo lugar, a trajetória pública de Alexya Salvador e os reflexos que a circulação de imagens tiveram na constituição de sua pessoa-personagem.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/10952

Corpos em Cena: Masculinidades e Sobrevivências de Homens de Rua no Limite do Humano

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Pinheiro, Zuleika de Andrade Câmara
Sexo
Mulher
Código de Publicação (ISSN)
1981-3341
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.4000/pontourbe.10887
Título do periódico
Ponto Urbe - Revista do núcleo de antropologia urbana da USP
Volume
29
Ano de Publicação
2021
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
moradores de rua
masculinidades
sobrevivências
corpos
Resumo

Neste artigo, os corpos dos moradores de rua são pensados como última instância entre a vida e a morte no perambular pela cidade. Eles forjam estilos de masculinidades negociadas e animalizadas que acionadas em suas sociabilidades dão suporte às suas sobrevivências. A etnografia realizada na Praça do Ferreira-Fortaleza/CE e Centro POP analisa como o corpo dos michês da Ferreira se articulam no limite entre o humano, o não humano e o inumano. Narrado em cenas etnográficas, o artigo busca outro olhar para a valoração da aversão e repulsa aos corpos dos moradores de rua.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
Fortaleza
Localidade
Praça do Ferreira
Macrorregião
Nordeste
Brasil
Habilitado
UF
Ceará
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/10887

Para enfrentar a violência sexual nas universidades, o tripé: acolhimento, normas específicas e educação. Entrevista com Heloísa Buarque de Almeida

Tipo de Material
Entrevista em Periódico
Autor Principal
Fiori, Ana Letícia de
Sexo
Mulher
Código de Publicação (ISSN)
1981-3341
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.4000/pontourbe.8702
Título do periódico
Ponto Urbe
Volume
26
Ano de Publicação
2020
Local da Publicação
Online
Página Inicial
1
Página Final
23
Idioma
Português
Palavras chave
Violência
Gênero
Universidade
Entrevista
Heloisa Buarque de Almeida
Resumo

Esta entrevista foi realizada com a antropóloga Heloísa Buarque de Almeida, professora do Departamento de Antropologia da USP, na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências da USP em 12 de fevereiro de 2020. Heloísa é graduada em Ciências Sociais e mestra em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo e doutora em Antropologia Social pela UNICAMP. Foi pesquisadora do Núcleo de Estudos de Gênero PAGU/UNICAMP e o é atualmente do Núcleo dos Marcadores Sociais da Diferença (NUMAS/USP), trabalhando com temas relacionados a gênero e sexualidade, mídia e violência. Heloísa falou por cerca de duas horas sobre os casos de violência sexual e assédio na universidade, as tipologias que emergiram dos relatos, os procedimentos insuficientes dentre e fora da universidade, as hierarquias e assimetrias que facilitam situações de violência, a fundação da Rede Não Cala e as medidas que devem ser tomadas para a prevenção dos casos, a conscientização da comunidade acadêmica e o encaminhamento das denúncias, com acolhimento das vítimas e mecanismos adequados para apuração dos fatos. Deixo aqui mais uma vez meus agradecimentos pela conversa e por fazer parte dessa Rede.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Região
Região Metropolitana de São Paulo
Zona
Oeste
Cidade/Município
São Paulo
Bairro/Distrito
Butantã
Localidade
Universidade de São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
(N/I)
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/8702

Mutirão: lugar de mulheres

Tipo de material
Material Audiovisual
Autor Principal
Futema, Jéssica Naomi
Sexo
Mulher
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.4000/pontourbe.8332
Edição
26
Ano de Publicação
2020
Local da Publicação
Online
Idioma
Português
Palavras chave
Canteiro de obra
Mutirão
MST Leste
Mulheres
Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Zona
Zona Leste
Cidade/Município
São Paulo
Bairro/Distrito
São Rafael
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
(N/I)
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/8332

Mulheres em situação de refúgio: apropriação dos espaços de lazer na cidade de São Paulo

Tipo de material
Material Audiovisual
Autor Principal
Oliveira, Sara Sulamita
Sexo
Mulher
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.4000/pontourbe.8322
Edição
26
Ano de Publicação
2020
Local da Publicação
Online
Instituição
USP
Idioma
Português
Palavras chave
Mulheres
Refugiados
Local de Lazer
migrações internacionais
cidadania
Resumo

No âmbito das migrações internacionais, o conceito e as práticas de refúgio estão relacionados diretamente àqueles obrigados a se deslocarem de um país a outro ou de uma região a outra por motivos de perseguição racial, religiosa, política, grupo social ou nacionalidade. A conjuntura brasileira é explanada pelos dados apresentados pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), tendo o Brasil recebido 206.737 solicitações de reconhecimento, sendo 80.057 somente em 2018, onde São Paulo representa 12% (9.977). Partindo desta realidade e do contexto no qual estamos inseridos, faz-se necessário desenvolver e colocar em prática ações que incluam as minorias, como aponta Amanajás e Klug (2018:30) “É nesses espaços que os excluídos dos processos de planejamento e construção das cidades, como migrantes e refugiados, mulheres, jovens, idosos e pessoas com deficiência, além dos “invisibilizados”, a exemplo de populações de rua, indígenas e população LGBT, como forma de exercer sua cidadania e reivindicar o direito à cidade”.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
Século XXI
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/8322

O lugar entre mulheres e linhas

Tipo de Material
Outros
Autor Principal
Ferreira, Sabrina Morais
Sexo
Mulher
Autor(es) Secundário(s)
Pimenta, Carlos Alberto Máximo
Sexo:
Homem
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.4000/pontourbe.8362
Título do periódico
Ponto Urbe
Volume
26
Ano de Publicação
2020
Local da Publicação
Online
Idioma
Português
Palavras chave
Bairro São Geraldo
Bordado/Costura
Etnografia
Lugar
Mulheres
Resumo

Este relato se refere ao bairro São Geraldo em Pouso Alegre/MG, parte da interação com mulheres que bordam, costuram e sonham no lugar. A localização central do São Geraldo, apesar de favorável na cidade, equivale a uma área precarizada pelo processo de urbanização que se apresenta com certo atraso no bairro, comprometendo sua funcionalidade, estética e o uso de seu espaço urbano. O (re)conhecimento do aspecto plural existente no lugar passa por seus sujeitos, seus espaços e pelas relações cotidianas. O texto tem como objetivo apreender experiências do bairro São Geraldo a partir de mulheres que bordam e costuram nele. Justifica-se pela importância de localizar a potência da cultura em meio ao discurso de desenvolvimento adotado pela cidade, gerando subsídios para ações sociopolíticas e fomentando a pesquisa e extensão acadêmica. A metodologia pautada na etnografia do bordado, proposta por Pérez-Bustos e Piraquive (2018), demonstrou no decorrer dos encontros com mulheres habitantes do bairro a possibilidade de trocas em meio ao fazer manual, revelando camadas antes ocultas ou pouco mencionadas sobre o lugar.

 

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
Pouso Alegre
Bairro/Distrito
São Geraldo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Minas Gerais
Referência Temporal
(N/I)
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/8362

“Cidade pequena não dá pra travesti, é só fumo”: performatização da identidade travesti e o contexto urbano mossoroense

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Azevedo, Pietra Conceição
Sexo
Mulher
Autor(es) Secundário(s)
Pereira, Elcimar Dantas
Sexo:
Homem
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.4000/pontourbe.7901
Título do periódico
Ponto Urbe
Volume
26
Ano de Publicação
2020
Idioma
Português
Palavras chave
Travestis
Urbanidades
Performance identitária
Etnografia
Resumo

A partir da pesquisa de campo etnográfica realizada com quatro travestis entre julho de 2015 e setembro de 2017, nos moldes da antropologia social com base na observação participante, refletimos como o contexto urbano influencia na performance identitária das travestis na cidade de Mossoró/RN. Após apresentar as interlocutoras e delinear os percursos e ambientes da pesquisa, traçamos uma reflexão socioantropológica sobre a cidade, tendo por base o contexto citadino mossoroense. Em seguida, nos detemos a como as travestis constroem seus projetos interseccionando a prostituição e a afetividade, e por último discutimos sobre territorialidades e (des)centramento da performance identitária das travestis. Estas significam e simbolizam a cidade - em seus lugares, fluxos e ritmos - enquanto localidade do urbano que territorialmente tem influência protuberante em suas performances identitárias, onde o campo de possibilidades é ampliado pela cidade na construção de seus corpos, suas performances, suas identidades e seus deslocamentos.

 

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
Mossoró
Macrorregião
Nordeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio Grande do Norte
Referência Temporal
2015-2017
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/7901#ftn1

Sexo e afeto

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Araújo, Luana Broni de
Sexo
Mulher
Autor(es) Secundário(s)
Tiago Luís Coelho Vaz Silva
Sexo:
Homem
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.4000/pontourbe.3573
Título do periódico
Ponto Urbe
Volume
21
Ano de Publicação
2017
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
prostituição de luxo
Belém
afeto
sexo
limites corporais
Resumo

O presente artigo é resultado de um projeto de Iniciação Científica - PIBIC, no qual, durante doze meses de pesquisa nos propusemos a investigar o mundo da prostituição de luxo na cidade de Belém. Tivemos como objetivos: realizar um mapeamento da prostituição de luxo na cidade de Belém; investigar o fenômeno da prostituição e sua interface com relações afetivo-amorosas; compreender a negociação da intimidade nas relações afetivo-amorosas entre profissionais do sexo e seus companheiros e compreender como se manifestam estas relações na rede mundial de computadores (internet). Investigamos os limites impostos por estas profissionais aos seus clientes, compreendendo que nem tudo é permitido na profissão, bem como, que o dinheiro não paga tudo e que há limites simbólicos ao corpo dos profissionais do sexo. A metodologia adotada foi a bibliográfica e a análise de sites de prostituição da capital paraense.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
Belém
Macrorregião
Norte
Brasil
Habilitado
UF
Pará
Referência Temporal
(N/I)
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/pdf/3573