Gênero e sexualidade

Mulheres em cena: disputas em torno da inclusão de grupos marginalizados na 5ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres de São Paulo

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Diniz, Ana Paula Rodrigues
Sexo
Mulher
Autor(es) Secundário(s)
Marcondes, Mariana Mazzini
Sanchez, Beatriz Rodrigues
Sexo:
Mulher
Sexo:
Mulher
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.20336/rbs.695
Título do periódico
RBS - Revista Brasileira de Sociologia
Volume
v.8 n.20
Ano de Publicação
2020
Local da Publicação
Online
Página Inicial
199
Página Final
223
Idioma
Português
Palavras chave
conferências de política pública
feminismo
análise do discurso
Resumo

Nas duas primeiras décadas do Século XXI, as conferências projetaram-se como importante instância de estruturação de políticas para as mulheres no Brasil. Nesse contexto, por meio de um estudo de caso qualitativo, analisamos os discursos e argumentações da 5ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres da Cidade de São Paulo, com o objetivo de debater em que medida instituições participativas contribuem para a inclusão de grupos marginalizados. Por meio dessa análise, depreendemos a articulação de diferentes discursos, personagens discursivas, cenografias, modos de enunciação e meios de persuasão, a fim de obter a adesão às diferentes teses defendidas. Concluímos que esses espaços participativos, que foram planejados a partir de uma concepção de democracia mais inclusiva, podem reproduzir formas de desigualdade e exclusões.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2000-2020; século XXI
Localização Eletrônica
https://rbs.sbsociologia.com.br/index.php/rbs/article/view/rbs.695

Mobilidade urbana saudável no cruzamento das avenidas identitárias: experiências móveis de mulheres pretas

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Luísa Horn de Castro Silveira
Sexo
Mulher
Autor(es) Secundário(s)
Bibiana Valiente Umann Borda
Sabrina da Rosa Machry
Julio Celso Borello Vargas
Sexo:
Mulher
Sexo:
Mulher
Sexo:
Homem
Código de Publicação (ISSN)
1981-3341
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.4000/pontourbe.12375
Título do periódico
Ponto Urbe
Volume
1
Ano de Publicação
2022
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
mobilidade urbana
raça
gênero
interseccionalidade
saúde
Resumo

A mobilidade é componente essencial da vida nas cidades. Os perfis e as condições de deslocamento são afetados por múltiplas variáveis e têm sido percebidos como pauta importante na promoção da saúde. Uma pesquisa realizada em três capitais brasileiras entre 2016 e 2019 revelou dados importantes que colocam a raça como elemento central da discussão de mobilidade intragênero. As diferenças encontradas nos padrões de deslocamento de mulheres de diferentes raças, em interlocução com os relatos de duas mulheres pretas entrevistadas, operam como disparador de uma discussão sobre as “escolhas” de mobilidade, propondo uma problematização do modelo de "mobilidade saudável" pautado na lógica eurocentrada. Espera-se contribuir para os debates sobre mobilidade urbana e gênero na perspectiva decolonial, apontando para a necessidade de políticas urbanas atentas às particularidades das práticas de mobilidade da mulher preta, reconhecendo as potencialidades das suas formas de transitar, ressaltando a importância de valorizar e favorecer suas experiências.

Disciplina
Referência Espacial
Região
Região Metropolitana de Porto Alegre
Cidade/Município
Porto Alegre
Macrorregião
Sul
Brasil
Habilitado
UF
Rio Grande do Sul
Região
Região Metropolitana de Florianópolis
Cidade/Município
Florianópolis
Macrorregião
Sul
Brasil
Habilitado
UF
Santa Catarina
Cidade/Município
Brasília
Macrorregião
Centro-Oeste
Brasil
Habilitado
UF
Distrito Federal
Referência Temporal
2016-2019
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/12375

Experimentações drag nos espaços urbanos e nos ambientes digitais: notas sobre o trabalho etnográfico desenvolvido em um circuito de práticas on-offline

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Rafaela Oliveira Borges
Sexo
Mulher
Autor(es) Secundário(s)
Débora Krischke Leitão
Monalisa Dias de Siqueira
Sexo:
Mulher
Sexo:
Mulher
Código de Publicação (ISSN)
1981-3341
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.4000/pontourbe.12267
Título do periódico
Ponto Urbe
Volume
1
Ano de Publicação
2022
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
etnografia na cidade
etnografia na internet
circuito
mídias digitais
drag
Resumo

Neste artigo discutimos o trabalho etnográfico desenvolvido em um contínuo de espaços urbanos e de ambientes digitais a partir da cidade de Santa Maria (RS/Brasil), e analisamos nosso percurso teórico-metodológico e seus desdobramentos. Entre os anos de 2017 e 2021, mapeamos espaços urbanos reconhecidos como pontos de encontros de artistas Drag perscrutando práticas em torno das suas corporalidades, identificações e dos seus arranjos de sociabilidades. Além disso, direcionadas pelas práticas online des Drags, enfocamos nas suas interações e nas suas experimentações nas mídias digitais, pois esses ambientes se mostraram como laboratórios de experimentações e espaços de performatividades que constituem e configuram as práticas des artistas e a própria cena drag da cidade. Argumentamos, assim, sobre as possibilidades de observação e investigação etnográfica articulando distintos lócus de pesquisa e sugerimos, portanto, a constituição de um circuito de práticas drag materializado nas tramas da cidade, bem como nas mídias digitais.

 

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
Santa Maria
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio Grande do Sul
Referência Temporal
2017-2021
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/12267

O espaço público e os citadinos na Virada Cultural

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Moreno, Gilberto Geribola
Sexo
Homem
Título do periódico
Ponto Urbe
Volume
10
Ano de Publicação
2012
Local da Publicação
São Paulo
Descrição Adicional
trabalho etnográfico
Idioma
Português
Palavras chave
eventos públicos
espaço urbano
cotidiano
Resumo

Esse fragmento me soa como um sentimento um pouco generalizado entre aqueles – jovens, e adultos - que passaram pela Virada. Um dia especial... A tomada do centro da cidade de São Paulo por milhares de pessoas, de diferentes orientações políticas, culturais, sexuais e outras só pode ser um dia especial. Se pensarmos na apropriação do espaço público, das ruas e praças tomadas pela multidão que aflui ao centro em um ritmo crescente desde o início do evento até alcançar seu pico na madrugado do domingo, esse dia é mais do que especial. É um dia impar na vida da cidade e de seus moradores que mudam de ritmo. Abandona-se o ritmo frenético característico do centro urbano; o andar apressado próprio do paulistano e volta-se para uma passada contemplativa e relaxada, uma passada lenta, de fruição e vivência do espaço urbano. Para mim fica a impressão de que os espectadores não são apenas espectadores da grande festa que é a Virada. Todos fazem efetivamente parte ativa da festa. São todos um pouco atores encenando performances variadas de acordo com seu grupo de estilo ou seguindo a onda da festa e interagindo com os demais no clima de ocupação da cidade. Nesse momento toda a dinâmica da cidade e seus agentes vivem outro ritmo, vive “um dia especial”.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Quantitativo
Referência Espacial
Região
RMSP
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
(N/I)
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/1405?lang=es

Conexões, atores, políticas sexuais e cidade: Uma reflexão a partir da trajetória do grupo Identidade de Campinas/SP

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Zanoli, Vinícius Pedro Correia
Sexo
Homem
Autor(es) Secundário(s)
Facchini, Regina
Sexo:
Mulher
Ano de Publicação
2012
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Movimento LGBT
políticas públicas
Ativismo
Resumo

A cidade escolhida para a realização da pesquisa foi Campinas. Faremos um breve parêntese para apresentá-la, visto tratar-se de uma cidade do interior que carrega especificidades, como se verá adiante. Campinas dista 100 km de São Paulo, capital do estado homônimo. É ligada à capital por duas grandes rodovias e é sede do Aeroporto Internacional de Viracopos. De acordo com o último censo do IBGE em 2010, a população é de 1.080.113 habitantes, distribuídos em uma área de 795,004 Km², é a terceira cidade mais populosa do Estado, ficando atrás apenas da capital e de Guarulhos. Portanto, uma cidade do interior de grande porte. É sede da Região Metropolitana de Campinas, criada em 19 de junho de 2000, através da Lei Complementar Estadual nº 870. A região é formada por 19 municípios, com população estimada em 2,7 milhões de habitantes. Além disso, o município conta com duas grandes e importantes universidades do país, a Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP) e a Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), motivo pelo qual recebe um grande número de pessoas, que chegam todos os anos para dar início ou complementar a sua formação universitária. A cidade conta com diversos espaços de sociabilidade GLS (sigla mercadológica utilizada para se referir a lugares frequentados por gays e lésbicas), como bares e casas noturnas, localizados nos mais variados lugares. Além de ser uma cidade universitária de grande porte, sua escolha levou em conta o fato de ter sido a primeira a implementar um serviço público especializado no atendimento e apoio a LGBT no Brasil, o Centro de Referência GLTTB do município, inaugurado em 31 de julho de 2003 pela Prefeitura Municipal de Campinas. A pesquisa focalizou a trajetória e relações do grupo Identidade, o grupo ativista LGBT mais antigo em atividade do município. Esta pesquisa é de caráter etnográfico: contou com observação de reuniões de ativistas, protestos e atividades organizadas pelo grupo. Foram realizadas seis entrevistas em profundidade. O site e o blog do grupo também foram analisados. Com a análise das atividades, mensagens, vídeos e notícias contidos tanto no site quanto no blog, foi possível cotejar o material produzido por meio de observação etnográfica e entrevistas, de modo a adensar a análise.

Referência Espacial
Cidade/Município
Campinas
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
N/A

Prevenção à violência contra a mulher: experiências do município de Santo André (1989-2004)

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Sequeira, Daniela Corrêa de
Sexo
Mulher
Orientador
Kowarick, Lúcio
Ano de Publicação
2005
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Ciência Política
Instituição
USP
Idioma
Português
Palavras chave
Movimentos feministas
Santo André
Redemocratização
Resumo

No ano de 2005 grupos de mulheres espalhados pelo Brasil comemoram trinta anos de feminismo no país. Os avanços na legislação foram muitos, porém, no ano de 2001 o Instituto de Pesquisa Perseu Abramo constatou que, aproximadamente, uma em cada cinco mulheres brasileiras já sofreu algum tipo de violência. A questão da violência contra a mulher continua a ser um problema ainda não completamente desmascarado diante da sociedade brasileira. Para trazer à tona esse problema, o presente trabalho tem como objetivo relatar as experiências do município de Santo André, no estado de São Paulo, para o combate e prevenção da violência contra a mulher. Para que se compreenda melhor essa trajetória, os capítulos dessa dissertação esboçarão um breve histórico do movimento de mulheres no Brasil desde a redemocratização, assim como as ações do estado de São Paulo nesse sentido. Santo André, a primeira cidade brasileira a criar uma Assessoria Especial dos Direitos da Mulher, terá seus programas e ações para o combate e prevenção da violência contra a mulher esmiuçados, com objetivo de dar exemplo para possíveis ações de outros municípios, brasileiros ou não, que tenham interesse em atuar diretamente nesse problema.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Região
Região Metropolitana de São Paulo
Cidade/Município
Santo André
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
1989-2004
Localização Eletrônica
https://repositorio.usp.br/item/001466488

Conexões, atores, políticas sexuais e cidade: Uma reflexão a partir da trajetória do grupo Identidade de Campinas/SP

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Zanoli, Vinícius Pedro Correia
Sexo
Homem
Autor(es) Secundário(s)
Facchini, Regina
Sexo:
Mulher
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.4000/pontourbe.226
Título do periódico
Ponto Urbe
Volume
10
Ano de Publicação
2012
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Homossexualidade
Movimento LGBT
Movimentos sociais
Brasil
Resumo

Este artigo tem por foco a trajetória do Identidade, grupo ativista do movimento LGBT (de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), atuante a partir de 1998 na cidade de Campinas. O que pretendemos apresentar é uma análise da trajetória do grupo, acentuando as mudanças no ideário e na identidade institucional e política adotadas pelo mesmo, bem como as relações entre tais processos e as conexões do grupo com os atores sociais envolvidos em seu campo ativista. A exploração da articulação entre o ideário do grupo e o espaço da cidade, por meio da análise de sua atuação, é a base para relativizar tendências apontadas por pesquisas realizadas a partir da realidade de redes ativistas de ampla visibilidade nacional e de organizações atuantes em capitais brasileiras.

 

Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
Campinas
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
1998-2011
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/226

“Samba das cabrochas”: Identidades de gêneros e expressão emotiva em uma roda de samba no Rio de Janeiro (2008)

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Couto, Caroline Peres
Sexo
Mulher
Código de Publicação (ISSN)
1981-3341
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.4000/pontourbe.1545
Título do periódico
Ponto Urbe - Revista do núcleo de antropologia urbana da USP
Volume
5
Ano de Publicação
2009
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
gênero
emoção
samba
Resumo

Este artigo resulta do trabalho etnográfico desenvolvido em uma roda de samba, no Rio de Janeiro, que tem setores das “camadas médias” como principais frequentadores. O objetivo é pensar a existência de uma multiplicidade de identidades de gêneros a partir de duas identidades básicas – “cabrochas” e “rapaziada” – surgidas nesse evento. Contrapondo-as à oposição binária de gênero, percebo uma complexidade de identidades dentro e fora dessas categorias. A oposição binária de gênero (Butler, 2003) deriva da dualidade do sexo e é entendida como algo pré-existente ao discurso de gênero. No entanto, essa dualidade também é construída na conjuntura cultural, necessitando de questionamentos. Nesse espaço, as expressões emotivas, assim como a performance e as relações na roda, são relevantes para a própria construção das identidades de gênero. O desenvolvimento desse trabalho incide sobre o contexto em que essas identidades são (re)produzidas e reafirmadas pela dinâmica envolvida nesse processo.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
2008
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/1545

A etapa final: notas acerca do mito Balboa

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Loureiro, Fernanda
Sexo
Mulher
Autor(es) Secundário(s)
Gonçalves, Henrique
Jardim, Juliana
Sexo:
Homem
Sexo:
Mulher
Código de Publicação (ISSN)
1981-3341
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.4000/pontourbe.1484
Título do periódico
Ponto Urbe - Revista do núcleo de antropologia urbana da USP
Volume
5
Ano de Publicação
2009
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
boxe
corpo
Rocky Balboa
Resumo

Este trabalho é a reunião de anotações, dados e observações coletados no curto período de março a junho deste ano na Federação Mineira de Boxe, sediada no ginásio do Mineirinho, pequeno complexo ao lado do Estádio Governador Magalhães Pinto (o Mineirão), em Belo Horizonte. São os objetivos, em um primeiro instante, analisar como se dá a construção do corpo no boxe; qual a relação entre homem/corpo/prática do esporte; enfim, se o homem que pratica boxe, tanto amador quanto profissional, encarna um personagem. Seria o mito de Rocky Balboa uma representação suficientemente próxima do habitus dos lutadores do Mineirinho? Como observar a construção desses estereótipos? Nas palavras de Wacquant (2002), “o pugilismo ‘faz sentido’ quando se toma o cuidado de dele nos aproximarmos o suficiente para apanhá-lo com o seu corpo, em situação quase experimental”. Procurar esse sentido foi o que nos guiou nessa empreitada de quase três meses. Além desse verbo um tanto quanto abrangente – procurar – pretendemos praticar, descrever, fotografar, compartilhar, historiografar e suar.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
Belo Horizonte
Localidade
Ginásio do Mineirinho
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Minas Gerais
Referência Temporal
2009
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/1484

“Ocupamos as ruas com estandartes, confetes e serpentinas mostrando que o Rio é nosso”: O carnaval dos blocos de rua como espaço de luta política pelo direito à cidade

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Frydberg, Marina Bay
Sexo
Mulher
Autor(es) Secundário(s)
Ferreira, Ana Clara Vega Martinez Veras
Dias, Emily Cardoso
Sexo:
Mulher
Sexo:
Mulher
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.4000/pontourbe.9327
Título do periódico
Ponto Urbe
Volume
27
Ano de Publicação
2020
Local da Publicação
Online
Idioma
Português
Palavras chave
Carnaval
Blocos de rua
Direito à cidade
Direito à cultura
Interseccionalidade
Resumo

A discussão sobre direito à cidade vem sendo reatualizada nos últimos anos no campo das ciências humanas. Ela também passou a fazer parte do discurso dos movimentos sociais e culturais que, além de se apropriarem do conceito teórico desenvolvido por Lefebvre e Harvey, o ressignificam, atribuindo novas e múltiplas interpretações. Atualmente, o carnaval dos blocos de rua na cidade do Rio de Janeiro está pensando na festa como espaço privilegiado de disputas na arena política. Muitos blocos, associações e coletivos carnavalescos incorporaram em seus discursos as reivindicações em torno do direito à cidade, em um processo de carnavalização da política na e pela cidade. Este artigo busca compreender qual é o entendimento que os blocos de carnaval de rua estão utilizando para construir suas próprias reivindicações em torno do direito à cidade, discutindo e reivindicando o espaço urbano e suas vivências a partir de especificidades como gênero e sexualidade.

 

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
(N/I)
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/9327