“Ocupamos as ruas com estandartes, confetes e serpentinas mostrando que o Rio é nosso”: O carnaval dos blocos de rua como espaço de luta política pelo direito à cidade

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Frydberg, Marina Bay
Sexo
Mulher
Autor(es) Secundário(s)
Ferreira, Ana Clara Vega Martinez Veras
Dias, Emily Cardoso
Sexo:
Mulher
Sexo:
Mulher
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.4000/pontourbe.9327
Título do periódico
Ponto Urbe
Volume
27
Ano de Publicação
2020
Local da Publicação
Online
Idioma
Português
Palavras chave
Carnaval
Blocos de rua
Direito à cidade
Direito à cultura
Interseccionalidade
Resumo

A discussão sobre direito à cidade vem sendo reatualizada nos últimos anos no campo das ciências humanas. Ela também passou a fazer parte do discurso dos movimentos sociais e culturais que, além de se apropriarem do conceito teórico desenvolvido por Lefebvre e Harvey, o ressignificam, atribuindo novas e múltiplas interpretações. Atualmente, o carnaval dos blocos de rua na cidade do Rio de Janeiro está pensando na festa como espaço privilegiado de disputas na arena política. Muitos blocos, associações e coletivos carnavalescos incorporaram em seus discursos as reivindicações em torno do direito à cidade, em um processo de carnavalização da política na e pela cidade. Este artigo busca compreender qual é o entendimento que os blocos de carnaval de rua estão utilizando para construir suas próprias reivindicações em torno do direito à cidade, discutindo e reivindicando o espaço urbano e suas vivências a partir de especificidades como gênero e sexualidade.

 

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
(N/I)
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/pontourbe/9327