Artes

Espaços de comunicação - estudos das relações entre dramaturgia, espacialidade e recepção teatral em algumas experiências da cena brasileira contemporânea.

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Kfouri, Ana Maria Barcelos
Sexo
Mulher
Orientador
Angela Materno De Carvalho
Ano de Publicação
2005
Local da Publicação
Rio de Janeiro
Programa
Teatro
Instituição
UNIRIO
Página Inicial
1
Página Final
41
Idioma
Português
Palavras chave
Espaço arte
Comunicação e expressão
Resumo

Este trabalho analisa as relações existentes, no contexto da cena atual brasileira, entre dramaturgia, espacialidade e recepção teatral. A noção de dramaturgia é entendida aqui em seu sentido amplo, abrangendo a escrita textual e a escrita cênica conjugadamente. A proposta é a refletir sobre algumas experiências cênicas contemporâneas concebidas para espaços não convencionalmente destinados ao teatro, procurando analisar nessas encenações os tensionamentos e as imbricações entre espaço e dramaturgia e suas ressonâncias na relação ator-espectador. No que diz respeito à recepção teatral é investigado até que ponto, e de que forma, a proximidade entre o público e a cena é fator determinante para a intensificação da comunicação entre elas. São enfocados, como objetos de estudo, o espetáculo carioca vida, o filme, da companhia os desequilibrados, dirigidos por Ivan Sugahara (2002/2003), os espetáculos paulistanos hysteria (2001 a 2006) e hygiene (2005/2006), do grupo xix de teatro, dirigido por luiz fernando marques, e os meus mais recentes trabalhos como encenadora, preguiça (2004), forever. In aeternum (2004 a 2006), e esfíncter (2006), da cia teatral do movimento, e os espetáculos comoção (2003 a 2006) e potlatch (2005/2006), do grupo alice 118.

Disciplina
Referência Espacial
Brasil
Habilitado
Referência Temporal
(N/I)

Música que meu povo gosta

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Dias, Paulo Henrique Barbosa
Sexo
Homem
Orientador
Ramos, José Mario Ortiz
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.47749/T/UNICAMP.2007.402782
Ano de Publicação
2007
Local da Publicação
Campinas
Programa
Ciências Sociais
Instituição
Unicamp
Página Final
115
Idioma
Português
Palavras chave
Arte – Apreciação
Música popular – Brasil
Cultura popular
Periferias urbanas
Resumo

A tese analisa os modos como um grupo de sujeitos localizados socialmente define suas preferências por bens simbólicos em geral e por obras, intérpretes, gêneros e estilos musicais em particular. Para tanto procuro 1) definir que lugar ocupa o consumo de bens simbólicos – em especial a música – no conjunto de experiências de que os sujeitos participam – a posição deste tipo de consumo na hierarquia de suas prioridades; e 2) descrever as situações concretas em que as obras são apreendidas e os processos através dos quais as experiências de que o sujeito participa cotidianamente definem os significados atribuídos às obras. A pesquisa toma por referencial empírico habitantes de uma região localizada na periferia de Campinas (Distrito Industrial de Campinas, o DIC). Tal escolha deveu-se ao meu interesse em abordar a discussão sobre gosto ancorando-a no espaço social definido pelo pertencimento aos segmentos populares. Assim, associa-se, na pesquisa, análises de correlações entre fatores sócio-econômicos e práticas de consumo de bens simbólicos às baseadas em observações etnográficas dos comportamentos e percepções dos atores. Entre muitos padrões observados pode-se perceber a predominância dos repertórios caracterizados pelo ecletismo, o que em determinadas situações estaria associado a algum grau de tolerância à diversidade.

Referência Espacial
Cidade/Município
Campinas
Bairro/Distrito
Distrito Industrial de Campinas
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
Século XXI
Localização Eletrônica
http://repositorio.unicamp.br/Acervo/Detalhe/402782

Neoconcretismo e design A programação visual de Lygia Pape para o Cinema Novo, na década de 1960

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Rodrigues, Viviane Merlino
Sexo
Mulher
Orientador
Ribeiro, Otávio Leonídio
Ano de Publicação
2009
Local da Publicação
Rio de Janeiro
Programa
Design
Instituição
PUC-RIO
Idioma
Português
Palavras chave
Construtivismo
Concretismo
Neoconcretismo
Lygia pape
Design gráfico
Resumo

O trabalho estuda alguns conceitos lançados pelas vanguardas construtivas internacionais e seu impacto no pensamento construtivista brasileiro. Investiga-se a emergência da arte concreta e a estruturação do desenho industrial no Brasil como partes de um projeto de modernização nacional, que ocorreu em meio a tensões, nas décadas de 1950 e 1960. No campo da arte, as discordâncias entre o Grupo Ruptura (1952), de São Paulo, e o Grupo Frente (1953-1954), do Rio de Janeiro, são examinadas, revelando diferentes interpretações acerca das idéias construtivas. Em seguida, discute-se o Manifesto Neoconcreto (1959), como uma reação ao extremado racionalismo da arte concreta, no momento em que o ideário progressista estava em crise. Observa-se, então, que a busca de maior autonomia no processo de criação marcou a produção gráfica de alguns artistas que integraram o Grupo Neoconcreto. Neste contexto, analisa-se meticulosamente a programação visual de Lygia Pape para o Cinema Novo, entre 1961 e 1967, buscando compreender em que medida os pressupostos neoconcretos se refletiram na produção de cartazes e letreiros. Verifica-se que a transgressão de algumas regras do design internacional, a dissolução das fronteiras entre arte, design e cinema, assim como as referências à arte popular brasileira, ao Expressionismo, ao Dadaísmo e à Pop Art são indicadores de que a artista ultrapassou os limites das rígidas teorias concretas. Por fim, o exame da vinheta criada por Lygia Pape para a Cinemateca do MAM-RJ (1963) aponta para o diálogo estabelecido entre sua proposta de anti-filme e as idéias do Cinema Novo.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Localidade
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
décadas de 1950 e 1960
Localização Eletrônica
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=15292@1

Design concretista: Tudo está dito? Um estudo das relações entre o design gráfico, a poesia e as artes plásticas concretistas de 1950 a 1964

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Reis, Amélia Paes Vieira
Sexo
Mulher
Orientador
Couto, Rita Maria de Souza
Ano de Publicação
2005
Local da Publicação
Rio de Janeiro
Programa
Design
Instituição
PUC-RIO
Idioma
Português
Palavras chave
Design gráfico
Arte concreta
Concretismo
Design concretis
Resumo

No início da década de 1950 no Brasil, mais precisamente no eixo Rio-São Paulo, um grupo de designers gráficos trabalhou os pressupostos da arte concreta, importando modelos europeus construtivistas e funcionalistas. A hipótese da presente dissertação é a de que existiu, assim como na poesia, fotografia e artes plásticas concretas, um design concretista brasileiro. O trabalho inicia-se com a apresentação das principais correntes estéticas que influenciaram a arte concreta no mundo, abordando os movimentos vanguardistas de caráter construtivo que surgiram no início do século XX na Europa. Apresentamos a entrada desses ideais no brasil e sua repercussão no meio artístico através dos trabalhos dos grupos ruptura e frente. Estudamos a poesia concreta num âmbito internacional e o vanguardismo do grupo brasileiro noigandres com suas principais influências e características. Realizamos um mapeamento dos artistas e designers do período e identificamos elementos que apontem na direção da existência de um design concreto no brasil. A partir desse mapeamento, investigamos a popularização do concretismo num veículo de comunicação de massa – os anúncios publicitários da revista o cruzeiro. Analisamos graficamente 30 anúncios escolhidos com critérios qualitativos e desenvolvemos um modelo para facilitar e guiar a análise das peças.

Referência Espacial
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
Década de 1950
Localização Eletrônica
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/7711/7711_1.PDF

Do Palco às telas: sociabilidades, performance e o modelo de negócio do show do cinema

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Luiza Alves Bittencourt Coelho
Sexo
Mulher
Orientador
Simone Maria Andrade Pereira de Sá
Ano de Publicação
2015
Local da Publicação
Rio de Janeiro
Programa
Comunicação
Instituição
UFF
Idioma
Português
Palavras chave
Shows
Música
Performance
Transmissão ao vivo
Cinema
Resumo

O TRABALHO TEM POR OBJETIVO ANALISAR COMO O AMBIENTE DO CINEMA TEM SIDO REAPROPRIADO PARA A TRANSMISSÃO DE APRESENTAÇÕES MUSICAIS A FIM DE DISCUTIR SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA O MERCADO DA MÚSICA NO BRASIL. A HIPÓTESE CENTRAL DESSE TRABALHO É QUE, DIANTE DO ATUAL CENÁRIO EM QUE O SHOW TENDE A SER A MEDIAÇÃO MAIS VALORIZADA DA EXPERIÊNCIA MUSICAL, AS SALAS DE CINEMA PODEM EMERGIR COMO UM CIRCUITO ALTERNATIVO PARA FOMENTAR A REALIZAÇÃO DE SHOWS COM A FORMAÇÃO DE UM PÚBLICO CONSUMIDOR COM PERFORMANCE E PADRÕES DE SOCIABILIDADE ESPECÍFICOS. ASSIM, PARA ILUSTRAR O DEBATE, SERÃO ANALISADOS OS CASES REFERENTES À TRANSMISSÃO AO VIVO DO SHOW DA BANDA CARIOCA "LOS HERMANOS", REALIZADA EM 2012; A EXIBIÇÃO, EM 2014, DO SHOW "THE MILLION DOLLAR PIANO" DO MÚSICO INGLÊS ELTON JOHN, GRAVADO EM LAS VEGAS; E A TRANSMISSÃO AO VIVO, PELO YOUTUBE, DE SHOWS REALIZADOS NO CINE JÓIA, EM SÃO PAULO, ENTRE 2012 E 2013. OS DOIS PRIMEIROS ABORDAM A EXPERIÊNCIA DO CINEMA COMO ARENA QUE RECEBE A EXIBIÇÃO; JÁ O DO CINE JÓIA TRADUZ A EXPERIÊNCIA

Referência Espacial
Brasil
Habilitado
Referência Temporal
2012-2014

Nas encruzilhadas da rebeldia: uma etnocartografia dos straightedges em São Paulo

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Bittencourt, João Batista de Menezes
Sexo
Homem
Orientador
Maroni, Amnéris Ângela
Código de Publicação (DOI)
10.47749/T/UNICAMP.2011.795669
Ano de Publicação
2011
Local da Publicação
Campinas
Programa
Ciências Sociais
Instituição
UNICAMP
Idioma
Português
Palavras chave
Etnologia
Cartografia
Jovens
Corpo
Antropologia urbana
Resumo

A pesquisa consiste numa etnocartografia das práticas adotadas e difundidas pelos straightedges de São Paulo, jovens que ganharam destaque no cenário musical punk/hardcore brasileiro por adotarem um estilo de vida pautado pela abstinência de drogas, sejam elas licitas ou ilícitas, como também por defenderem uma dieta vegetariana. Ao acompanhar garotos e garotas em diferentes espaços e situações, podemos compreender o straightedge como um território subjetivo mutável que ganha forma em determinadas situações, assumindo contornos menos ou mais totalizantes. Esse ponto de vista percebe a criação dos modos de existência dos jovens straightedges a partir das múltiplas conexões que estes realizam em seu cotidiano, descartando o modelo identitário das representações, que homogeneíza as práticas e os sentidos que lhes são atribuídos. Para realizar essa coleta do sensível, lancei mão do método etnocartográfico que, ao invés de interpretar, de traduzir os signos, pergunta sobre a emergência das estruturas de sentido. Se a etnografia permite ao pesquisador a aproximação de um grupo para obter uma melhor compreensão de suas práticas, a cartografia, por outro lado, o ajuda compreender os movimentos do desejo, a apontar as linhas de força, as intensidades e os afetos que o atravessam. Assim, consideramos crucial a junção dessas tradições que raramente são convidadas a dialogar. Com a utilização desse método foi possível obter uma leitura diferenciada do estilo de vida straightedge e das práticas que o compõem, percebendo esse fenômeno como resultado do embate entre fluxo e representação que sustenta a vida social.

Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
Século XXI
Localização Eletrônica
https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/795669?guid=1665881230168&returnUrl=%2fresultado%2flistar%3fguid%3d1665881230168%26quantidadePaginas%3d1%26codigoRegistro%3d795669%23795669&i=1

A periferia pede passagem: trajetória social e intelectual de Mano Brown

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Silva, Rogério de Souza
Sexo
Homem
Orientador
Rego, Rubem Murilo Leão
Código de Publicação (DOI)
10.47749/T/UNICAMP.2012.879867
Ano de Publicação
2012
Local da Publicação
Campinas
Programa
Sociologia
Instituição
UNICAMP
Idioma
Português
Palavras chave
Mano Brown
Hip-hop (Cultura popular)
Socialização
Racionais MC's
Movimentos sociais
Resumo

O presente trabalho discute a importância do movimento hip hop na transformação da vida de milhares de jovens das periferias das grandes cidades brasileiras. Para isso, analisa a trajetória social e intelectual de Mano Brown, líder do grupo de rap Racionais MC's. Defendemos que o movimento hip hop, mesmo com as suas contradições e incongruências, possibilita que os seus integrantes alcancem uma visão crítica do mundo, ganhem visibilidade social e, no limite, não adentrem no mundo do crime.

Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
Século XXI
Localização Eletrônica
https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/879867?guid=1665875218100&returnUrl=%2fresultado%2flistar%3fguid%3d1665875218100%26quantidadePaginas%3d1%26codigoRegistro%3d879867%23879867&i=1

Grafite/Pixação: circuito e territórios na arte de rua

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Rosane dos Santos Cantanhede Kaplan
Sexo
Homem
Orientador
Luciano Vinhosa Simão
Ano de Publicação
2012
Local da Publicação
Rio de Janeiro
Programa
Ciências da Arte
Instituição
UFF
Idioma
Português
Palavras chave
Artes visuais
Arte urbana
Grafite
Pichação
Resumo

Este estudo tem como objetivo contribuir para a compreensão da origem das intervenções urbanas através do graffiti contemporâneo, sua expansão no Brasil e de que forma aporta ao circuito das instituições oficiais da arte. Orientamos o escopo de nossa pesquisa no sentido de acompanhar a expansão do fenômeno do graffiti como arte de rua no Brasil desde anos 1970 até o presente momento; o processo de crescimento dos dois vieses do graffiti (pichação e grafite) nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro; de que forma o graffiti se consagra como um novo gênero artístico junto ao circuito institucional; e como o ensino do graffiti vem sendo vinculado à projetos sociais. Partindo desse recorte recorremos à análise da origem desse movimento nos estados unidos; a expansão da pichação nas grandes cidades brasileiras a partir de um contexto urbano, e o graffiti como uma expressão juvenil que se impõe nesse cenário; assim como, aspectos e características da pichação em São Paulo e os processos de midiatização e hibridação cultural. Partindo de uma pesquisa documental, bibliográfica e de campo, buscou-se verificar as diferenças e contrastes entre a pichação e o grafite; quais os métodos de intervenção, técnicas, materiais e estilos; a análise histórica dos artistas pioneiros no graffiti na década de 1970 em São Paulo; assim como, o início do graffiti no Rio de Janeiro nos anos 1980. Por fim, procurou-se entender o propósito de iniciativas que visam a oferta de cursos e oficinas de grafite em projetos destinado aos jovens de comunidades de baixa renda no estado do Rio de Janeiro.

Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Rio de Janeiro
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
Referência Temporal
1970-2012

Cosmologias paulistanas do contato: uma etnografia

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Junqueira, Joana Benetton
Sexo
Mulher
Orientador
Santos, Laymert Garcia dos
Código de Publicação (DOI)
10.47749/T/UNICAMP.2013.927668
Ano de Publicação
2013
Local da Publicação
Campinas
Programa
Ciências Sociais
Instituição
UNICAMP
Idioma
Português
Palavras chave
Cinema
Estética
Técnica
Resumo

Este estudo é uma etnografia do contato. Os cineastas, produtores culturais, paulistanos localizados na zona centro-oeste da cidade, com as pessoas, lugares e histórias que escolhem abordar em seus filmes. Direcionado principalmente pela análise, observação e escuta sobre três filmes produzidos na cidade, como também por uma pesquisa de campo intensa e extensa da cena cultural de São Paulo, revela como os parâmetros técnicos envolvidos na produção audiovisual e na elaboração de uma narrativa mediam as relações que os moradores da zona centro-oeste estabelecem com outros mundos possíveis. Relações que são necessariamente mediadas pelas máquinas de sons e imagens com capacidade mimética de reprodução e revelação de um mundo. Que mundo potencializam em seus filmes? Como são afetados por esses mundos? O que fica da experiência do contato nos filmes que assistimos nas grandes telas da cidade? E o que transborda para o seu cotidiano na zona oeste paulistana? São algumas das perguntas que procuramos abordar.

Referência Espacial
Zona
Centro-Oeste; Zona Oeste
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
Século XXI
Localização Eletrônica
https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/927668?guid=1665795610548&returnUrl=%2fresultado%2flistar%3fguid%3d1665795610548%26quantidadePaginas%3d1%26codigoRegistro%3d927668%23927668&i=1

Rapensando discursivamente o imaginário sobre a resistência em a Marcha Fúnebre Prossegue

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Resende, Mariana Linhares Pereira
Sexo
Mulher
Orientador
Mariani, Bethania Sampaio Corrêa
Ano de Publicação
2012
Local da Publicação
Rio de Janeiro
Programa
Estudos de Linguagem
Instituição
UFF
Idioma
Português
Palavras chave
Análise de discurso
Resistência
Imaginário
Hip Hop
Língua
Resumo

A presente pesquisa, que se filia ao escopo teórico da análise de discurso da escola francesa, objetiva analisar o funcionamento do rap underground, a partir de um corpus constituído por letras de músicas do álbum a Marcha Fúnebre Prossegue, produzido no ano de 2001, pelo grupo paulista de rap Facção Central, com base nas noções de língua imaginária e língua fluida (Orlandi, 2002) e de ordem e organização da língua (Orlandi, 1996). Partimos do conceito de resistência proposto por Pêcheux (1980). A hipótese que norteou as análises foi a de que esse sujeito enunciador, o rapper, resiste ao sentido de língua, tal como a gramática procura estabelecer; de trabalho, tal como a formação ideológica capitalista busca sedimentar e de movimento musical, tal como a mídia tenta cristalizar. As pistas com as quais trabalhamos o material foram as formas que, gramatical e linguisticamente, marcam os efeitos de causa, adversidade, condição e negação, chamadas de conjunções coordenativas ou subordinativas e de advérbios. Passamos, ainda, por uma breve análise das denominações, a fim de que pudéssemos ter acesso aos sentidos sobre o outro representado no discurso do rap underground do grupo Facção Central. A análise permitiu que verificássemos a existência de duas matrizes de sentidos, ou formações discursivas, em relação de oposição: a da barbárie e a questionadora. Permitiu também verificar que o sujeito-rapper, embora no fio discursivo se signifique de modo oposto aos sentidos historicamente sustentados como “oficiais”, devido à interpelação ideológica e ao funcionamento do inconsciente, se cole aos sentidos da FD da barbárie, contra a qual deveria se opor. Assim, embora resista a alguns sentidos da FD da barbárie, o discurso do rap underground produzido pelo Facção Central não é capaz de romper com a formação ideológica que domina seus processos de identificação: a ideologia capitalista, na sua realização neoliberal.

Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
Década de 1990; 2000-2002
Localização Eletrônica
https://app.uff.br/riuff/handle/1/11053