Fluxos populacionais e migrações

Aspectos Econômicos do Crescimento da População no Estado de São Paulo

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Camargo, José Francisco de
Sexo
Homem
Orientador
Hugon, Paul
Ano de Publicação
1952
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Economia
Instituição
USP
Página Final
346
Idioma
Português
Palavras chave
densidade populacional
demografia
desenvolvimento econômico
migração
Resumo

Aborda a relação entre o crescimento da população e o desenvolvimento econômico. Utiliza a noção do equilíbrio entre as variáveis prosperidade econômica e população. Considerando o ritmo de crescimento da população do estado de São Paulo, juntamente com seu desenvolvimento econômico, estabelece uma interdependência entre estes dois fenômenos. Analisa parte do século XIX até nossos tempos devido à existência de recenseamento de população nesse período. As dificuldades de coleta de dados para o Brasil e a grande representatividade de São Paulo no contexto global do país, determinaram que a área de estudos ficasse restrita a esse estado. O trabalho compreende duas partes, uma que estuda o crescimento da população e outra os aspectos econômicos deste crescimento. Na primeira parte, divide o período de 1836 a 1945 em dois segmentos, entre 1836 e 1886, no primeiro capítulo e de 1886 a 1945 no segundo. Analisa, no terceiro capítulo, a população alienígena, considerada de extrema importância no desenvolvimento do estado. Faz a mesma divisão de capítulos na segunda parte. Por exigência de análise, divide o estado em dez zonas demográfico-econômicas, todas elas agrupadas segundo as estradas de ferro que as servem. Estas zonas são: 1. Capital; 2. Vale do Paraíba e Litoral Norte; 3. Central do Brasil; 4. Mogiana; 5. Baixa Paulista; 6. Araraquarense, Douradense e Paulista; 7. Noroeste e Alta Paulista; 8. Alta Sorocabana; 9. Baixa Sorocabana; 10. Santos e Litoral Sul.

Autor do Resumo
Revista DOCPOP, São Paulo, SEADE, v.2, n.1, dez., 1983
Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Quantitativo
Referência Espacial
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
1836-1945
Localização Eletrônica
https://bibliotecadigital.seade.gov.br/view/listarPublicacao.php?lista=0&opcao=5&busca=&tipoFiltro=pa.id_autor&filtro=585&descFiltro=CAMARGO,%20Jos%C3%A9%20Francisco%20de&listarConteudo=Autor%20%C2%BB%20CAMARGO,%20Jose%20Francisco%20de

Memória de um Projeto Moderno: a idealização e a trajetória do Edifício Esther

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
ATIQUE, Fernando
Sexo
Homem
Orientador
CORREIA, Telma de Barros
Ano de Publicação
2002
Local da Publicação
São Carlos
Programa
Engenharia
Instituição
USP
Idioma
Português
Palavras chave
edificação
modernismo
preservação
urbanização
representação
Resumo

Dissertação (Mestrado) Estuda a idealização, a trajetória, as representações e as atitudes de preservação do Edíficio Esther - ícone da arquitetura moderna no Brasil -, construído na cidade de São Paulo, segundo projeto dos arqutietos cariocas Álvaro Vital Brazil e Adhemar Marinho, durante a década de 1930. Analisa as atividades desenvolvidas pela família Nogueira, empreendedora do edíficio, elaborando a partir de suas ações, uma narrativa sobre a atuação dos promotores privados na formação das cidades e na arquitetura do estado de São Paulo. Investiga a introdução da modalidade de habitação em edifícios de apartamentos, verificando no espaço construído do Edifício Esther, suas configuarações e matrizes. Aborda a visão dos usuários e moradores, tecendo uma narrativa sobre o espaço arquitetônico a partir desses pontos de vista. Averigua a gestão do prédio mediante o estudo da ação da Socidade Predial Esther, firma ligada aos empreendedores do edifício, verificando sua atuação na cunhagem de parâmetros normativos da vida doméstica de seus moradores. Analise as posturas de preservação do Esther, desde seu tombamento pelo órgãos públicos de patrimônio em São Paulo - SEMPLA, DPH e CONDEPHAAT - até o início da elaboração de seu projeto de reabilitação e restauro, em 2000.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Localidade
Edifício Esther
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
Década de 1930; 2000
Localização Eletrônica
(N/I)

Famílias Imigrantes em São Caetano do Sul: história oral de vida

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
FERES, Cristina de Lourdes Pellegrino
Sexo
Mulher
Orientador
MEIHY, José Carlos Sebe Bom
Ano de Publicação
1996
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Sociologia
Instituição
USP
Idioma
Português
Palavras chave
desenvolvimento urbano
narrativas
memória
migração
Resumo

Resgata e analisa o perfil de famílias imigrantes italianas que se estabeleceram no núcleo colonial de São Caetano do Sul, com base no depoimento de seus descendentes. Faz uma análise comparativa das entrevistas, compreendendo as circunstâncias em que se deu a chegada dos antepassados de familiares estudados. Discute como a historiografia abordando seu deslocamento em direção aos núcleos coloniais. Compara, a partir da leitura dos relatos, os diferentes "eus", delineando os valores neles contidos e a relação entre o indivíduo e o seu grupo familiar, e entre este e os demais.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Caetano do Sul
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
(N/I)
Localização Eletrônica
https://repositorio.usp.br/item/000745508

Lucjan Korngold: a trajetória de um arquiteto imigrante

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Fabel, Anat
Sexo
Mulher
Orientador
Bruna, Paulo Júlio Valentino
Código de Publicação (DOI)
10.11606/T.16.2003.tde-24102022-120201
Ano de Publicação
2003
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Arquitetura
Instituição
USP
Página Final
323
Idioma
Português
Palavras chave
Desenvolvimento urbano
Paisagem urbana
Arquitetura
Resumo

O trabalho pretende contribuir para os estudos sobre os arquitetos imigrantes, analisando o aporte específica da imigração judaica do período entre-guerras e sua repercussão nas duas décadas seguintes, no crescimento e na urbanização da cidade de São Paulo. Para tanto, seguimos a trajetória do arquiteto de origem polonesa Lucjan Korngold, desde a sua formação na Faculdade de Arquitetura do Politécnico de Varsóvia, e as experimentações que acompanharam a maturação do movimento moderno entre as décadas de 1920 e 1930, das quais foi testemunha e participe; sua alegada contribuição ao patrimônio moderno de Tel Aviv, em Israel; até a sua produção brasileira, a padre 1940, data de sua chegada no país. O trabalho propõe a inclusão de Korngold dentro de um grupo restrito de imigrantes poloneses procedentes de uma elite intelectualizada e aculturada cuja experiência empresarial ainda na Europa torna-se fator incidente em sua atuação como empreendedores na cidade de São Paulo, bem como em sua inserção na sociedade local.

Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
1920-1940
Localização Eletrônica
https://doi.org/10.11606/T.16.2003.tde-24102022-120201

A Solidão Intimista na Cidade Mundial: uma análise da experiência da migração

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Almeida, Rosangela da Silva
Sexo
Mulher
Orientador
Sawaia, Bader Burihan
Ano de Publicação
2003
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Psicologia
Instituição
PUC/SP
Idioma
Português
Palavras chave
migracao interna
solidão
migrantes
norte e nordeste
Resumo

O momento atual sofre profundas transformações decorrentes da globalização e da exclusão que repercutem, em maiores proporções nos segmentos sociais mais vulneráveis da sociedade, dentre eles os migrantes. A cidade de São Paulo atrai a vinda de migrantes com expectativas de melhoria da qualidade de vida. A vida na metrópole traduz sentimentos de fascinação, euforia, medo e solidão. Dessa forma, a presente pesquisa objetiva apresentar os sentidos da solidão destacados pelos migrantes oriundos das regiões Norte e Nordeste do Brasil com diversos tempos de moradia na cidade de São Paulo. A investigação irá explicitar os diferentes processos de migração de quatro sujeitos envolvidos na pesquisa, e os sentidos da solidão que emergiram após a análise do subtexto. O referencial teórico psicossocial utilizado foram às contribuições de Lev Vygotsky,Agnes Helfere Bader Sawaia. A análise das entrevistas realizadas com os migrantes possibilitou destacar as seguintes unidades temáticas que emergiram da análise do subtexto: os motivos da migração, situações prazerosas, situações dolorosas e as estratégias de enfrentamento. Como estratégias viabilizadas pelos migrantes encontram-se os vínculos que são as redes de sustentação tanto no local de origem como em São Paulo e os projetos de futuro. A solidão na vida do migrante é mais um sofrimento que se aglutina no seu modo de vida na cidade e não são desencadeadas formas coletivas para ultrapassagem desse sofrimento

Disciplina
Referência Espacial
Região
Região Metropolitana de São Paulo
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
(N/I)
Localização Eletrônica
https://tede2.pucsp.br/handle/handle/17287

Falam os imigrantes: Armênios, Chineses, Espanhóis, Húngaros, Italianos de Monte San Giacomo e Sanza, Lituanos, Okinawanos, Poloneses, Russos, Ucranianos, memória e diversidade cultural em São Paulo

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Freitas, Sônia Maria de
Sexo
Mulher
Orientador
Mota, Carlos Guilherme
Ano de Publicação
2001
Local da Publicação
São Paulo
Programa
História Social
Instituição
USP
Idioma
Português
Palavras chave
práticas coletivas
integração
narrativas
identidade
cultura
Resumo

Partindo do registro da memória de alguns grupos de imigrantes, na perspectiva de reconstruir parte da história social do processo imigratório para o estado de São Paulo, este trabalho procura evidenciar uma história comum a todos esses grupos, particularmente os traços culturais e de que maneira eles (re)construíram e vivenciaram as suas identidades étnicas no país adotivo. Apresenta uma análise sobre o uso de fontes orais no trabalho historiográfico. Utilizando a História Oral como metodologia de pesquisa, busca, através de fontes orais, o registro histórico, a partir da memória de cada grupo e da problemática interna de cada um deles. Aborda o processo histórico da imigração e da constituição de 10 grupos nacionais/étnicos em São Paulo: armênios, chineses, espanhóis, húngaros, italianos de Monte San Glacomo e Sanza, lituanos, okinawanos, poloneses, russos, ucranianos. Destaca a importância da imigração para o estado, pois os imigrantes, com o seu trabalho, seus dramas e trajetórias pessoais, participaram das principais transformações econômicas e sociais ocorridas no estado de São Paulo, a partir do final do século XIX.

Disciplina
Referência Espacial
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
Final do século XIX
Localização Eletrônica
https://repositorio.usp.br/item/001169734

Papel das Associações Juvenis na Aculturação dos Japoneses

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Cardoso, Ruth Corrêa Leite
Sexo
Mulher
Orientador
Fernandes, Florestan
Ano de Publicação
1970
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Antropologia
Instituição
USP
Idioma
Português
Palavras chave
Grupos étnicos
Migração
Integração
Cultura
Disciplina
Referência Espacial
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
(N/I)
Localização Eletrônica
https://dedalus.usp.br/F/JHNH8I5U2HFFCXLG4TFPAEQISHAR2YYGIDDM9LK8ALLXB3YAD5-85672?func=full-set-set&set_number=013314&set_entry=000001&format=999

Empresas Alemãs no estado de São Paulo - 1873-1940

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Pinheiro, Joely Aparecida Ungaretto
Sexo
Mulher
Orientador
Granzieira, Rui Guilherme
Ano de Publicação
2001
Local da Publicação
Campinas
Programa
História Econômica
Instituição
Unicamp
Página Final
136
Idioma
Português
Palavras chave
Capital estrangeiro
Urbanização
Mundialização
Industrialização
Resumo

O trabalho tem por objetivo o estudo e a catalogação das empresas alemãs no Estado de São Paulo entre 1873 e 1940. Como estratégia competitiva na luta por mercados, a Alemanha expandiu o seu comércio exterior, exportando capitais, quer seja na forma dos chamados "Bancos Transatlânticos", quer seja na forma de instalação de empresas filiais ou subsidiárias na América Latina, no caso, no Brasil. A imigração, igualmente incentivada, ocupou lugar de destaque nessa expansão. Também é expressiva a ocorrência de Empresas Brasileiras com capital alemão, o que demonstra o interesse da Alemanha nas relações comerciais e financeiras com o Brasil. Vale notar que a combinação entre a tecnologia e o capital financeiro alemão contribuiu para as bases da industrialização de São Paulo. A escolha dessas empresas não se deu por acaso: a mudança da mão-de-obra escrava pelo trabalhador assalariado, o surgimento de uma burguesia cafeeira, a tração de renda que possibilitava o consumo, são fatores únicos que levaram ao desenvolvimento econômico e industrial do Estado de São Paulo, no final do século XIX e começo do século XX. A política de "substituição de importações" também contribuiu para o surgimento de um cenário único e propicio ao desenvolvimento no Brasil.

Disciplina
Referência Espacial
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
1873-1940
Localização Eletrônica
https://hdl.handle.net/20.500.12733/1591804

Hábitos alimentares da colônia japonesa de Itaquera

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Campos, Maria da Conceição Viard de
Sexo
Mulher
Orientador
Gandra, Yaro Ribeiro
Ano de Publicação
1970
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Saúde Pública
Instituição
USP
Idioma
Português
Palavras chave
Práticas coletivas
Etnicidade
Identidade
Hábitos
Resumo

Foram levantados os hábitos alimentares de 139 famílias de origem japonesa, radicadas numa área de expansão cafeeira paulista, há algumas décadas (municípios de Getulina e Guaimbê). O confronto dos dados de menções médias anuais dos alimentos orientais, ocidentais e "comuns aos dois", constatou que os Descendentes não mais consumiam os alimentos orientais, tanto quanto os Isseis, e, a citação de alimentos ocidentais entre os Isseis urbanos foi estatisticamente mais significativa do que entre os rurais. Os dados dos alimentos "comuns aos dois" mostraram-se semelhantes nos dois tipos de famílias. Os Isseis mencionaram acima de 80% ao ano o consumo dos seguintes alimentos orientais e ocidentais: "shoyu", alho, cebola, café e pão; entre 75% a 80% ao ano: "ajinomoto" e pimenta-do-reino; de 40 a 75% ao ano: "misso", "tsuquemono", leite, margarina e chá-mate. Os Descendentes citaram acima de 80% ao ano os alimentos seguintes: "shoyu", alho, cebola, feijão, café, pão e pimenta-do-reino; entre 75% a 80% ao ano: "ajinomoto", leite e margarina; de 40 a 75% ao ano: "misso", banha e chá-mate. Cerca de 66% dos Isseis preferiam preparar os alimentos ao estilo oriental, enquanto que os Descendentes 33% assim o faziam. Os cardápios eram elaborados de acordo com a preferência e ao gosto de chefe de ambos os tipos de famílias. Em relação à alimentação infantil, verificou-se que 84,4% das mães Isseis suspendiam o leite materno após doze meses e as Descendentes decrescendo para 61,3% neste mesmo período. As razões do desmame mais alegadas pelas mães foram a "nova gestação" para as Isseis e a "tradição familiar" para as Descendentes. A introdução de alimentos não lácteos no primeiro ano de vida da criança, as mães Isseis iniciavam tardiamente, com arroz à moda japonesa e sopa de "misso", enquanto que as Descendentes começavam com alimentos infantis ocidentais, mais precocemente. Não foram detectadas diferenças pondo-estaturais entre a população pesquisada, quando comparadas com as estudadas em Sto André, pela Harvard e no Japão. Espera-se encontrar nas famílias Descendentes futuras, crescente modificação de hábitos alimentares do que a constatada neste momento.

Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Bairro/Distrito
Itaquera
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
(N/I)
Localização Eletrônica
https://dedalus.usp.br/F/KQVIPPPYNNTVDCLS7LAY969IA5QBX71278RSS22CM1L76NISDQ-35344?func=full-set-set&set_number=018901&set_entry=000001&format=999

Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (1559-1884): contribuição ao estudo da assistência social no Brasil

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Mesgravis, Laima
Sexo
Mulher
Orientador
Ellis, Myriam
Ano de Publicação
1972
Local da Publicação
São Paulo
Programa
História
Instituição
USP
Idioma
Português
Palavras chave
Desenvolvimento urbano
Assistência
Pobreza
Resumo
A dissertação objetiva compreender e explicar o segredo da continuidade e capacidade de adaptação das Santas Casas de Misericórdia, através dos quase 500 anos da criação da primeira delas, a Misericórdia de Lisboa. Analisa-se a evolução da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo desde a sua provável fundação, em fins do quinhentismo, até as últimas décadas do século XIX, procurando estabelecer as conexões entre a vida da Irmandade e as transformações pela sociedade paulista através dos tempos. Com o auxilio de extensa bibliografia, tenta-se estabelecer através de inferências baseadas em enorme quantidade de fatos esparsos, de informações vagas e incompletas, algumas balizas para a compreensão das motivações que levaram tantas gerações a manter e desenvolver a Santa Casa de Misericórdia. Procura-se descrever as raízes medievais da Santa Casa como instituição de caráter mutualista, mas influenciada pelo sistema absolutista em formação, com o processo de centralização monárquica dos séculos XIV e XV. Abordam-se a fundação da Misericórdia em São Paulo e os dois primeiros séculos de sua existência obscurecidos pela deficiência da documentação que reflete a pobreza do planalto, somente superada no século XIX. A escolha do ano de 1884 como marco final do trabalho se explica pelo fato de que além de marcar um momento importante na vida da Irmandade, ele também pertence a uma década decisiva para a história de São Paulo e do Brasil. Em São Paulo entraram milhares de imigrantes, italianos na maioria, que mudaram a fisionomia da cidade e da província. A cidade iniciou uma incipiente industrialização e uma fase de grande expansão urbana. Para o Brasil foi a década final da contestação às instituições escravista e monárquica que resultaram na queda do Império e na proclamação da República federalista precedida pela abolição do trabalho servil.
Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
Século XVI-1884
Localização Eletrônica
https://www.historiografia.com.br/tese/128