Meio ambiente e qualidade de vida

Etnografia de uma crise: a luta pela água em Itu, SP

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Magalhaes, Danilo Castro
Sexo
Homem
Orientador
Lopes, Jose Sergio Leite
Ano de Publicação
2017
Programa
Antropologia
Instituição
UFRJ
Idioma
Português
Palavras chave
Água
Crise
Conflitos Pela Água
Mobilização Social
Resumo

Essa dissertação de mestrado consiste em uma etnografia cujo objetivo é descrever um período caracterizado como de "crise hídrica" ocorrido na cidade de Itu, no interior de São Paulo, em 2014. Observo algumas das características que compõem esse momento a partir das narrativas dos integrantes de um movimento que se articulou em reação aos meses de racionamento e colapso do sistema de abastecimento de água da cidade. Também observo como esses integrantes se inserem na construção de uma luta pela água em outro contexto de "crise hídrica", de proporções ainda maiores, que se anunciava na cidade de São Paulo entre o final de 2014 e o início de 2015. Argumento que as características dessa luta pela água estão atreladas às questões e temporalidades próprias de uma crise e que as pessoas envolvidas na sua construção, compartilhando informações e emoções próprias ao contexto, se arriscam a pensar e fazer política em meio a constantes tensionamentos entre o evento e a estrutura, atuando portanto a partir da crise, com a crise e para além da crise.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
Itu
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2014-2015
Localização Eletrônica
https://sucupira-legado.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4948807

Nas fissuras do concreto: política e movimento nas hortas comunitárias da cidade de São Paulo

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Machini, Mariana Luiza Fiocco
Sexo
Mulher
Orientador
Magnani, Jose Guilherme Cantor
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.11606/D.8.2018.tde-12092018
Ano de Publicação
2017
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Antropologia
Instituição
USP
Idioma
Português
Palavras chave
Horta Urbana Comunitária
Agricultura Urbana
Movimento
Política
Cidade
Resumo

Esta dissertação analisa algumas das hortas urbanas comunitárias da cidade de São Paulo. Trata-se de uma etnografia que explora as conexões, motivações e formas de ação desses agrupamentos autogeridos de voluntários que criam e mantêm espaços de plantio em áreas públicas. São tratadas de maneira mais detida três delas: a horta das corujas, no bairro da Vila Beatriz, a horta do centro cultural São Paulo, no bairro Vergueiro e a horta dos ciclistas, na avenida paulista. A intenção dessa análise, no entanto, não é se ater a territórios fixos, e sim apreender os movimentos propiciados pela prática das hortas comunitárias na cidade. Dessa maneira, são aqui traçadas algumas das relações entre essas hortas e outras formas de agricultura urbana em São Paulo, seus entrelaçamento e perspectivas de co-construções que emergem entre humanos e não humanos, além de suas relações com instâncias políticas formais. A interação entre as ações no espaço público, as técnicas e os ensinamentos de agroecologia propagados pelas hortas e a rede de trocas que opera entre elas expõe maneiras de se vincular à cidade que são permeadas por uma noção de política do cotidiano, a qual não se encontra apenas nas relações com o e do estado.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Bairro/Distrito
Vila Beatriz
Localidade
horta das corujas
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Cidade/Município
São Paulo
Bairro/Distrito
Vergueiro
Localidade
Centro Cultural São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Especificação da Referência Espacial
horta
Cidade/Município
São Paulo
Logradouro
Avenida Paulista
Localidade
horta dos ciclistas
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-12092018-135858/pt-br.php

Estresse e migração: um olhar a partir da imigração boliviana em São Paulo

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Bustamante, Lineth Hiordana Ugarte
Sexo
Mulher
Autor(es) Secundário(s)
Brietzke, Elisa
Cerqueira, Raphael de Oliveira
Sexo:
Mulher
Sexo:
Homem
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.48213/travessia.i80.287
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Volume
1
Ano de Publicação
2017
Idioma
Português
Palavras chave
imigração
saúde mental
estresse
bolivianos
resiliência
Resumo

Na literatura, a experiência dos migrantes tem sido repetidamente identificada como associada a uma maior vulnerabilidade aos problemas de saúde mental (Foster et al., 2001). Embora não haja evidência epidemiológica definitiva a este respeito, geralmente se admite que a experiência migratória está associada a múltiplos estressores, o que pode prejudicar a saúde mental dos imigrantes (Takeushi et al., 2007). Essas experiências estressantes podem colocar os imigrantes em risco de problemas de saúde mental, como distúrbios depressivos, ansiedade, transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e a chamada síndrome de estresse múltiplo crônico e múltiplo (síndrome de Ulises), um termo usado por alguns autores para descreva um conjunto de sintomas depressivos, somáticos e de ansiedade derivados da exposição a múltiplos estressores relacionados à experiência migratória (Achotegui, 2000). O objetivo deste estudo foi revisar a literatura disponível sobre exposição a fatores de estresse e fatores associados à vulnerabilidade e resiliência ao estresse das populações imigrantes, bem como descrever a experiência com o caso dos imigrantes bolivianos residentes em São Paulo.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
Anos 2010
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/287

A vida dos produtos "ecossociais": Uma etnografia sobre consumo em tempos de capitalismo verde

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Jacomo, Tiago Miguel
Sexo
Homem
Orientador
Helfst Leicht Collaco, Janine
Ano de Publicação
2020
Programa
Antropologia
Instituição
UFG
Idioma
Português
Palavras chave
Antropologia do consumo
Antropologia urbana
Mercados públicos
Narrativa visual
Resumo

Essa etnografia discute - através de uma narrativa textual e visual - o que é considerado um produto "ecossocial" bem como as interações sociais envolvidas na produção e consumo desses objetos que são vendidos Mercado Municipal de Pinheiros em São Paulo capital. Os produtos "ecossociais" são feitos por diversas comunidades tradicionais do bioma brasileiro cerrado, esses produtos são beneficiados no distrito federal. Essa é uma etnografia multi-situada onde em campos diversos houve a construção de uma narrativa que discutiu as relações entre humanos e objetos. 

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Zona
Zona Oeste
Cidade/Município
São Paulo
Bairro/Distrito
Pinheiros
Localidade
Mercado Municipal de Pinheiros
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=10500170

A vida dos produtos "ecossociais": Uma etnografia sobre consumo em tempos de capitalismo verde

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Jacomo, Tiago Miguel
Sexo
Homem
Orientador
Helfst Leicht Collaco, Janine
Ano de Publicação
2020
Programa
Antropologia
Instituição
UFG
Idioma
Português
Palavras chave
Antropologia do consumo
Antropologia urbana
Mercados públicos
Narrativa visual
Resumo

Essa etnografia discute - através de uma narrativa textual e visual - o que é considerado um produto "ecossocial" bem como as interações sociais envolvidas na produção e consumo desses objetos que são vendidos mercado municipal de Pinheiros em São Paulo capital. Os produtos "ecossociais" são feitos por diversas comunidades tradicionais do bioma brasileiro cerrado, esses produtos são beneficiados no distrito federal. Essa é uma etnografia multi-situada onde em campos diversos houve a construção de uma narrativa que discutiu as relações entre humanos e objetos.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Bairro/Distrito
Pinheiros
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=10500170

Narrativas, "espaço" e dádivas. A conformação de um movimento de luta por moradia

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Correa Bologna, Paula Cristina
Sexo
Mulher
Orientador
Pazzanese Duarte Lanna, Marcos
Ano de Publicação
2018
Local da Publicação
São Carlos
Programa
Antropologia
Instituição
UFSCAR
Idioma
Português
Palavras chave
Movimento de moradia
MMRC
Ocupação Mauá
narrativas
"espaço"
Resumo

As reflexões apresentadas nesse trabalho advêm de uma pesquisa etnográfica realizada junto ao movimento de moradia da região centro (MMRC). O MMRC é um movimento social composto por famílias de baixa renda que reivindicam, através da inserção em programas de políticas públicas, o direito à moradia digna no centro de São Paulo. A problemática da carência de moradia digna para populações de baixa renda é o pano de fundo deste trabalho, mas não é sobre essa questão em específico que ele trata. Esse trabalho versa sobre as múltiplas relações que produzem um movimento de moradia, o supracitado MMRC. Para abordar tais relações, evidenciei três de seus aspectos: I) a utilização das narrativas de trajetórias das lideranças, e como estas são agenciadas tanto para a construção de vínculos entre militantes e movimento, como são alimento para uma resistência política e de vida para os militantes; II) as relações estabelecidas no cotidiano da ocupação Mauá que evidenciam que o termo "espaço", ou seja, o local de moradia dentro da ocupação, não é um sinônimo para designar "casa", mas, ao contrário, "espaço" é um termo que possui uma gramática e temporalidade própria, além de ser lócus para a produção de outras sociabilidades; III) o regime de trocas no qual se estabelece as relações entre o MMRC e a prefeitura de São Paulo, que podem ser apreendidas como mediadas por mecanismos de dádivas, inclusive as do tipo agonísticas. 

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Zona
Centro
Cidade/Município
São Paulo
Localidade
Ocupação Mauá
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7309109

"Para além da 'crise hídrica': Reflexões acerca da relação entre água, estado e sociedade a partir de itu (SP)"

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Gondim Davis, Pedro
Sexo
Homem
Orientador
De Souza Lima, Antonio Carlos
Ano de Publicação
2018
Programa
Antropologia
Instituição
UFRJ
Idioma
Português
Palavras chave
Antropologia do Estado
Água
"Crise da Água"
Infraestrutura
Itu
Resumo

Impressões, opiniões e questões relativas ao acesso à água são um dado usual entre os cidadãos ituanos. Se essa percepção poderia associar-se tão somente às graves falhas de abastecimento enfrentadas pelos moradores ao longo do ano de 2014 (a chamada "crise da água"), uma pesquisa mais detalhada revela que esse não é um fato isolado quando se tem em voga as relações entre água, sociedade e estado na cidade. Com base em uma pesquisa de campo de aproximadamente 9 meses em itu, interior do estado de São Paulo, investiguei as formas como, através do tempo, essas relações foram se consolidando, se moldando e se estabelecendo. Por outro lado, se há uma atenção especial dos seus cidadãos em relação à água encanada, sobretudo devido aos recorrentes problemas de abastecimento identificados no passado, pode se afirmar que, paradoxalmente, notamos no uso cotidiano dessa água uma espécie de convicção no seu "acesso regular". Essa convicção, por sua vez, está baseada naquilo que eu nomeei de naturalização da água encanada, que deve ser entendida a partir de sua associação com as diferentes formas de materialização e manifestação do estado. É parte desse processo de formação de estado, que envolve além de discursos, infraestruturas materiais e dispositivos técnicos, que eu desenvolvo ao longo da tese. O argumento central é o de que os processos (materiais e discursivos) que possibilitam a permanente projeção da água encanada enquanto um "dado" são, nesse sentido, a própria manifestação de um processo mais amplo de formação de estado - que, apesar de ser insistentemente confrontado na prática, possui a capacidade de se apresentar enquanto algo eficiente, coerente, racional e centralizado.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
Itu
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5615669

Natureza e mercado: castanheiros, empresários e as economias de suas relações

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Ribeiro, Magda dos Santos
Sexo
Mulher
Orientador
Hikiji, Rose Satiko Gitirana
Ano de Publicação
2016
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Antropologia Social
Instituição
USP
Idioma
Português
Palavras chave
Amazônia
Castanheiros
Economias da troca
Empresas
Resumo

Esta tese consiste na etnografia das relações entre as famílias de castanheiros habitantes da Vila São Francisco do Iratapuru, localizada no estado do Amapá, porção oriental da Amazônia brasileira e a maior indústria de cosméticos do país, a Natura, localizada no município de Cajamar, São Paulo. A tese se apresenta como um exercício comparativo a partir da descrição acerca dos modos de existência desta população extrativista de castanha e da empresa Natura Cosméticos. A pesquisa tem por objetivo descrever e analisar o caráter das trocas materiais e conceituais entre castanheiros e empresários por meio da manifestação de categorias e conceitos capazes de os definir e de orientar suas práticas de conhecimento: travessias e cadeias; dívidas e lucros; natureza e mercado; aparecem como orientações econômicas contrastantes e, sobretudo, como modos distintos de criar e manter relacionamentos.

Disciplina
Referência Espacial
Localidade
Vila São Francisco do Iratapuru
Macrorregião
Norte
Brasil
Habilitado
UF
Amapá
Cidade/Município
Cajamar
Logradouro
Natura Cosméticos
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2012-2016
Localização Eletrônica
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-10112016-143417/en.php

A vida social do açaí: da gourmetização às mudanças socioculturais e ambientais na região do Baixo Tocantins - Pará

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Sales, Josias de Souza
Sexo
Homem
Orientador
Menezes, Thereza Cristina Cardoso
Ano de Publicação
2019
Local da Publicação
Manaus
Programa
Antropologia Social
Instituição
UFAM
Idioma
Português
Palavras chave
Açaí
Gourmetização
Gastronomização
Mudanças Socioeconômicas
Mudanças Ambientais
Resumo

Esta tese analisa o processo de crescente demanda do mercado pela compra do açaí in natura e a emergência de seus processos de gourmetização nas regiões nordeste e Sudeste do Brasil, e de gastronomização na região Norte, bem como os impactos desta valorização na promoção de mudanças socioeconômicas e ambientais em algumas comunidades da região do baixo Tocantins, no Pará, mais especificamente no município de Igarapé-Miri, "capital mundial do açaí", cuja principal atividade econômica consiste na produção do açaí in natura. Para isso, a partir do estabelecimento de um campo multissituado, não rígido ou fixo, metodologicamente optei por "um campo" que perseguisse os fluxos e redes que o açaí e os agentes a ele relacionados interconectam-se. Assim realizei entrevistas com moradores ou turistas nas/das cidades de Natal/RN, Fortaleza/CE, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Belém/PA e em munícipios do Baixo Tocantins no intuito de compreender suas representações e relações com o açaí em termos locais e inter-regionais. Percebi que na circulação do açaí ao longo da cadeia produtiva, a partir de diferentes mecanismo, ao mesmo são atribuídos status diferenciados, assegurando a ele uma vida social. Percebi, também, que o aumento da demanda em escalas que vão do local ao internacional provocou mudanças significativas no cotidiano dos moradores que passaram a inserir técnicas de manejo nos açaizais nativos, mudanças estas que se constituem enquanto ambivalentes pois, ao mesmo tempo que trouxe melhorias na qualidade de vida, atualmente a pressão, tanto no aumento da produção quanto da produtividade, tem ocasionado o estabelecimento de relações assimétricas dos produtores frente ao capital, sendo necessário estabelecer políticas públicas com enfoque multidisciplinar. 

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
Natal
Macrorregião
Nordeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio Grande do Norte
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Cidade/Município
Fortaleza
Macrorregião
Nordeste
Brasil
Habilitado
UF
Ceará
Cidade/Município
Belém
Macrorregião
Norte
Brasil
Habilitado
UF
Pará
Região
Baixo Tocantins
Macrorregião
Norte
Brasil
Habilitado
UF
Tocantins
Região
Baixo Tocantins
Cidade/Município
Igarapé-Miri
Macrorregião
Norte
Brasil
Habilitado
UF
Pará
Macrorregião
Nordeste
Brasil
Habilitado
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
Macrorregião
Norte
Brasil
Habilitado
Referência Temporal
2014-2019
Localização Eletrônica
https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8915

Presenças incômodas no Porto de Santos: uma etnografia das relações entre humanos, pombos, grãos e outros sujeitos

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Moreno, Sarah Faria
Sexo
Mulher
Orientador
Velden, Felipe Ferreira Vander
Ano de Publicação
2019
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Antropologia Social
Instituição
UFSCAR
Idioma
Português
Palavras chave
Pombos
Relações Humano-Animais
Etnografias Multiespécies
Porto de Santos
Antropologia
Resumo

Pombos são aves que convivem intensamente com os humanos em muitas partes do globo, servindo como seus mensageiros, como símbolo da paz ou como ícone religioso. Nas últimas décadas, no entanto, pombos parecem ter sido reduzidos, simplesmente, a uma praga urbana. Diante desta ambivalência dos pombos, propus-me a etnografar as relações entre pessoas e pombos no Porto de Santos, no litoral sul do estado de São Paulo, onde os pombos se fazem presentes em demasia, de forma incômoda, devido à grande movimentação de grãos no local. A partir de minha pesquisa etnográfica evidencio como os pombos são, simultaneamente, signos e agentes; como as classificações biológicas não bastam para compreender as relações entre pessoas e pombos, e como estas relações têm muito a dizer não apenas das classificações que são (im)postas aos pombos, mas ainda das disputas pelo espaço urbano e portuário e dos conflitos institucionais e políticos que ali se desenrolam. Deste modo, e a partir da antropologia, penso que esta pesquisa constitui um passo a mais para nossa imaginação de modos diferentes de conviver, em que humanos e não humanos possam viver juntos. 

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Região
Litoral
Cidade/Município
Santos
Localidade
Porto de Santos
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2000 - 2024
Localização Eletrônica
https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/11900