Mobilidade urbana

Indo para o jogo: políticas de mobilidade urbana em cidades-sede da Copa 2014 – Brasília e São Paulo

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Santos, Renata Florentino de Faria
Sexo
Mulher
Orientador
Rodrigues, Arlete Moysés
Ano de Publicação
2016
Local da Publicação
Campinas
Programa
Ciências Sociais
Instituição
UNICAMP
Idioma
Português
Palavras chave
mobilidade urbana
transporte público
megaeventos
planejamento urbano
política urbana
Resumo

Passada a Copa do Mundo de 2014, a promessa de oportunidade de investimento em políticas de mobilidade para a população pode ser analisada sem o efeito discursivo do “legado” prometido pelos governos federal e estaduais no período anterior ao campeonato. Dentro da dinâmica da economia urbana, o estímulo a setores específicos, de forma fragmentada, tomou o espaço do debate sobre o futuro das cidades. Simultaneamente à execução das obras de mobilidade da Copa do Mundo, a política econômica de incentivo à indústria automobilística evidenciou a inconsistente orientação da política de mobilidade urbana. O processo de urbanização contemporâneo, dado de maneira fragmentada e em escala muito maior, contribui para entender porque a Política Nacional da Mobilidade Urbana, aprovada pelo Congresso Nacional nesse período (2012) após longa tramitação, não conseguiu ainda ter efeitos relevantes na orientação dos investimentos. Embora tenha ocorrido um considerável avanço no discurso sobre “mobilidade sustentável”, este não foi acompanhado de medidas econômicas que o sustentasse. Numa aliança entre indústria automotiva, empreiteiras e imobiliárias, o contexto da financeirização imobiliária se constituiu em um cenário de supressão de direitos de camadas populares, intensificado pelos megaeventos sediados em 12 capitais brasileiras. A transformação do espaço das cidades num dos grandes ativos da economia brasileira passou pelos setores automobilísticos, grandes empreiteiras e setor imobiliário, através do estímulo ao crescimento da frota de carros com IPI Zero, do Programa Minha Casa Minha Vida, grandes obras e a financeirização associada à especulação imobiliária em volta dos empreendimentos relacionados aos megaeventos e da construção dos grandes projetos de infraestrutura no país. Setores da economia se organizaram em coalizões urbanas, fundamentados no controle sobre o espaço urbano, na desapropriação, na ênfase ao transporte individual e na realocação de populações e atividades. Como pano de fundo tem-se a questão sobre como o poder público enfrenta o dilema entre a cultura do automóvel fomentada pelos próprios governos e a consciência crescente de que esse modelo torna a vida urbana inviável. Esta pesquisa se desenvolveu com a análise de duas cidades-sede da Copa do Mundo socioeconomicamente consideradas integrantes do Centro-Sul do país: Brasília (DF) e São Paulo (SP). Foram observados os fatores definidores dos modelos de mobilidade urbana em cada uma das cidades em questão: os meios de locomoção priorizados, rubricas definidas para gasto dos recursos, modelo de financiamento, concentração espacial dos investimentos, possibilidades de integração modal, concessões feitas e acessibilidade de tarifas, dentre outros. Foi analisado em que medida a recepção de um megaevento esportivo impactou as políticas urbanas de uma região. O estudo foi apoiado ainda na análise dos documentos oficiais produzidos no período: projetos de empreendimentos, relatórios de prestação de contas e estudos técnicos, além de entrevistas com atores-chave e relatórios produzidos pela sociedade civil enquanto mecanismos de controle social.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Cidade/Município
Brasília
Macrorregião
Centro-Oeste
Brasil
Habilitado
UF
Distrito Federal
Referência Temporal
2014-2016
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4181299

Ferrovia e mobilidade intrametropolitana: um estudo sobre o movimento pendular no cotidiano dos trabalhadores do ABC paulista

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Silva, Neide Honorato da
Sexo
Mulher
Orientador
Veras, Maura Pardini Bicudo
Ano de Publicação
2016
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Ciências Sociais
Instituição
PUC/SP
Idioma
Português
Palavras chave
Transporte coletivo
Movimento pendular
Mobilidade intrametropolitana
Resumo

O presente estudo objetiva conhecer o movimento pendular no cotidiano dos trabalhadores do ABC paulista em direção aos centros empregadores, como aspecto essencial da reprodução da força de trabalho em sua ampla inserção no terciário numeroso na metrópole de São Paulo. Busca caracterizar a mobilidade intrametropolitana e a problemática do transporte coletivo, com foco nos trens metropolitanos, identificando a diversidade de seus usuários e suas dificuldades no trajeto casa-trabalho. Este estudo propicia a compreensão do processo de segregação sócio–espacial, evidenciado nas longas distâncias que separam o local de moradia e o local de trabalho dos moradores dos subúrbios da Região Metropolitana de São Paulo. A implantação do sistema ferroviário em São Paulo teve íntimas relações com a cafeicultura e favoreceu o processo de constituição da metrópole paulista. A São Paulo Railway foi a primeira estrada de ferro do estado de São Paulo, construída com o objetivo de facilitar o transporte do café até o porto de Santos. Após passar por várias transformações ao longo da transição do século XIX para o século XX, atualmente essa ferrovia é administrada pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), destacando-se como integrante das redes de mobilidade e transporte de trabalhadores. Com base em aporte teórico-metodológico compatível à complexidade do tema, coleta de dados secundários e estatísticos e pesquisa de campo, acreditamos apresentar reflexões indicativas da necessidade de políticas públicas que priorizem os transportes coletivos.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Métodos mistos
Referência Espacial
Região
ABC Paulista
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2014-2016
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4415564

Entre o rural e o urbano: processos migratórios de trabalhadores rurais do Alto Médio Canindé piauiense para região central do estado de São Paulo

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Maciel, Lidiane Maria
Sexo
Mulher
Orientador
Baeninger, Rosana Aparecida
Ano de Publicação
2016
Local da Publicação
Campinas
Programa
Sociologia
Instituição
UNICAMP
Idioma
Português
Palavras chave
Migração permanentemente temporária
Trabalhadores rurais
Processos identitários
Espaço de vida
Resumo

Esta tese toma como tema a discussão de processos migratórios e identitários entre trabalhadores rurais da colheita da laranja em Matão, Estado de São Paulo, migrantes do Alto Médio Canindé piauiense. O objetivo é reconstituir as trajetórias desses trabalhadores rurais considerando a maneira como eles (re) constroem suas identidades sociais em suas idas e vindas. Serão utilizadas abordagens metodológicas da história oral e de biografias migratórias a fim de captar as relações sociais que se estabelecem na saída, no percurso, na chegada e na curta permanência em São Paulo. Também realizamos análises de dados quantitativos, em especial aquelas informações oferecidas pelo o Censo Demográfico de 2010 e pela Relação Anual de Indicadores Sociais (RAIS), dados que nos ajudaram a traçar o perfil dos trabalhadores migrantes no Estado de São Paulo. A análise dos conteúdos obtidos na pesquisa de campo é realizada a partir do cruzamento dos dados qualitativos e quantitativos revistos sob a luz da teoria sociológica. O intuito da tese, ao entrelaçar processos migratórios, espaciais e identitários, é recompor a complexidade das trajetórias sociais de trabalhadores rurais “permanentemente temporários” e as questões emergentes em cidades paulistas e piauienses.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Métodos mistos
Referência Espacial
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Região
Alto Médio Canindé
Macrorregião
Nordeste
Brasil
Habilitado
UF
Piauí
Referência Temporal
2012-2016
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3728892

As contradições do espaço público na cidade de São Paulo: uma abordagem a partir do Minhocão e seus diferentes usos

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Oliveira, José Carlos de
Sexo
Homem
Orientador
Veras, Maura Pardini Bicudo
Ano de Publicação
2016
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Ciências Sociais
Instituição
PUC/SP
Idioma
Português
Palavras chave
Minhocão
Cidade capitalista
Rodoviarismo
Resumo

Esta dissertação analisa as diferentes “apropriações” do espaço do Minhocão, construído como eixo viário para a circulação rápida do automóvel e, mais recentemente apropriado para usos diversos, como o lazer, sobretudo. A urbanização capitalista de São Paulo atingiu o ápice nos anos 70, sobretudo com a abertura do mercado para as indústrias do setor automobilístico. Contudo, desde 1930, a implantação de um modelo de planejamento e gestão urbanas produziu graves impactos socioespaciais, dentre os quais, um tecido urbano fragmentado, o espraiamento da mancha urbana para regiões periféricas, a privatização do espaço público, o crescimento das desigualdades socioeconômicas e a segregação espacial. O Minhocão, construído a partir desse modelo, se tornou uma obra emblemática da submissão do espaço urbano ao rodoviarismo, ideologia que justifica o investimento de maior parte dos recursos públicos em infraestrutura voltada para o transporte individual. No final da década de 80, com a inauguração da nova fase do capitalismo, houve mudanças no modo de produção, no entanto, os impactos socioespaciais persistiram em escalas cada vez mais amplas. Nesse período iniciou-se a “apropriação” lúdica do Minhocão aos domingos e feriados. Ela reúne uma diversidade de atores para o usufruto de eventos culturais, práticas esportivas e outras atividades de lazer. Se por um lado, a “apropriação” lúdica torna possível o resgate do espaço público como lugar do convívio social e promove o direito à cidade, por outro, também pode reproduzir as demandas da cidade capitalista. Para desenvolver essa hipótese central, partimos do referencial crítico-dialético e da pesquisa empírica, de viés etnográfico, com os usuários do Minhocão durante as atividades lúdicas. Os autores que embasaram essa análise do espaço público e os aspectos contraditórios dos seus diferentes usos, em âmbito micro ou macroestrutural, compartilham um objetivo comum: a transformação do espaço público, embora oriundos de variados campos de pesquisa: arquitetura e urbanismo, filosofia, sociologia urbana, história e política. O resultado da análise teórica e da pesquisa empírica indica que o Minhocão reproduz demandas da cidade capitalista, todavia, enquanto lugar que reúne diferentes grupos para atividades lúdicas, pode também promover novas formas de “apropriação” do espaço público e a participação cidadã de diversos atores sociais.

Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Logradouro
Minhocão
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2014-2016
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4417301

A escassez dos semicondutores e as transformações recentes do mercado automotivo

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Pimentel, André de Pieri
Sexo
Homem
Autor(es) Secundário(s)
Pinho, Isabela Vianna
Mano, Apoena
Soares, Anna Clara Pereira
Sexo:
Mulher
Sexo:
Homem
Sexo:
Mulher
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2023.204348
Título do periódico
Carros globais e a economia (in)formal de veículos
Volume
35
Ano de Publicação
2023
Local da Publicação
Revista online
Página Inicial
109
Página Final
129
Idioma
Português
Palavras chave
Portos
Desmanches de carro
Semicondutores
Carros
Mobilidades
Resumo

No contexto de pandemia do Covid-19,  a cadeia automotiva no Brasil foi  impactada pela indisponibilidade de semicondutores – microchips  utilizados na produção de automóveis  e de equipamentos eletrônicos, cujo  consumo vem também produzindo  impactos nos mercados de automóveis e autopeças. Este artigo objetiva  analisar transformações recentes no setor, tomando como mote os  deslocamentos contemporâneos na circulação desse componente. Tal  análise partirá de dois contextos empíricos distintos: o Porto de Santos e um desmanche de veículos em São Paulo. Argumentamos que as transformações em tela devem ser compreendidas no cruzamento entre mobilidades físicas e comunicativas, apontando para importantes inflexões na cadeia automotiva em escala transnacional.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
Santos
Localidade
Porto de Santos
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/204348

Do ferro-velho ao centro VFV: quando o carro velho se torna um recurso global

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Jacquot, Sébastien
Sexo
Homem
Autor(es) Secundário(s)
Morelle, Marie
Sexo:
Mulher
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2023.204352
Título do periódico
Carros globais e a economia (in)formal de veículos
Volume
35
Ano de Publicação
2023
Local da Publicação
Revista online
Página Inicial
87
Página Final
107
Idioma
Inglês
Palavras chave
Veículos em fim de vida
Ferro-velho
Peça do carro
Desperdício
Reciclagem
Resumo

Este artigo enfoca a estruturação do setor de processamento e reciclagem de veículos em fim de vida  (processamento VFV) na França. Primeiramente, traça o surgimento e a estruturação dos ferros-velhos. Em  seguida, analisa a introdução gradual de regulamentações destinadas a  coibir a informalidade no setor e a promover o desenvolvimento de uma  economia circular. Os ferros-velhos,  que agora se tornaram “centros de  reciclagem de VFV”, são gradualmente absorvidos por um aparato capitalista e altamente técnico, em nome de uma “economia verde”. O artigo se propõe a discutir o valor dos veículos em fim de vida, que muitas vezes são considerados como fonte de poluição e resíduos, mas também podem ser  fonte de peças e materiais, na  intersecção das circulações formais e informais, nacionais e transnacionais.

Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Brasil
Habilitado
País estrangeiro
França
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/204352/193468

A cadeia de valor global de carros usados e sucatas: um relato etnográfico de práticas locais, trabalho e regulamentações em Gana

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Corentin Cohen
Sexo
Homem
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2023.204354
Título do periódico
Carros globais e a economia (in)formal de veículos
Volume
35
Ano de Publicação
2023
Local da Publicação
Revista online
Página Inicial
67
Página Final
86
Idioma
Inglês
Palavras chave
Cadeia de valor
Carro
Incorporação
Regulamentação
Gana
Resumo

O artigo se baseia em observações etnográficas de comerciantes de carros usados e peças de reposição em Gana para analisar como essas mercadorias são comercializadas nos  continentes e como o valor de um carro é moldado por práticas e  categorias que descrevo. A posição de Gana nesta cadeia de valor depende das regulamentações forjadas pela aliança entre políticos, comerciantes e mecânicos do setor informal, agora desafiados pelos fabricantes que prometem contribuir para a  industrialização do país; e a  disponibilidade de mão de obra  qualificada e barata. Isso torna viáveis operações impossíveis em outros  lugares. Eu suponho que, à medida que estes carros são reavaliados na  África Ocidental, eles sustentam o ciclo de produção e a indústria automotiva nos países ricos.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Brasil
Habilitado
País estrangeiro
Gana
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/204354/193467

Elites em disputa por mercados populares: concorrência e confiança na economia (i)legal de veículos

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Dias Motta, Luana
Sexo
Mulher
Autor(es) Secundário(s)
Gustavo Simão, Luiz
Fromm, Deborah
Alcantara, Juliana
Sexo:
Homem
Sexo:
Mulher
Sexo:
Mulher
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2023.204350
Título do periódico
Carros globais e a economia (in)formal de veículos
Volume
35
Ano de Publicação
2023
Local da Publicação
Revista online
Página Inicial
45
Página Final
66
Idioma
Português
Palavras chave
Elites
Mercados populares de carros
Confiança
Leilões
Seguros
Resumo

O artigo analisa as disputas entre  elites para expansão de mercados  ligados aos veículos rumo a setores populares. Tomamos dois casos como entrada empírica: o setor de leilões de carros usados, que opõe elite  tradicional e elites financeiras globais;  e as disputas entre seguradoras  tradicionais e elites emergentes ligadas às associações de proteção veicular. Argumentamos que a  recorrência do uso do termo confiança nesses conflitos evidencia a  centralidade do crime, como fato ou  ameaça, para a construção e  funcionamento de mercados legais de veículos e produtos a eles ligados. O artigo é baseado em entrevistas e na  observação participante em eventos;  conferências e entrevistas disponíveis  na internet; materiais secundários  produzidos pelos atores engajados nas disputas; e projetos de lei e  legislações.

Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Brasil
Habilitado
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/204350/193464

Da “ciclovista” à “ciclovia da morte”: a vida social de uma infraestrutura urbana

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
O’Donnell, Julia
Sexo
Mulher
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.1590/s0103-4014.2023.37107.004
Título do periódico
Estudos Avançados
Volume
37
Ano de Publicação
2023
Local da Publicação
São Paulo
Página Inicial
45
Página Final
62
Idioma
Português
Palavras chave
Ciclovia Tim Maia
Paisagem
Infraestruturas urbanas
Sul Global
Rio de Janeiro
Resumo

O texto faz uma análise da vida social da Ciclovia Tim Maia, situada na zona Sul do Rio de Janeiro. Inaugurado em 2016, o equipamento foi saudado por oferecer, além de novas alternativas de mobilidade urbana, novos enquadramentos para a paisagem da orla oceânica. Tal combinação fazia da ciclovia um elemento central de um projeto mais amplo de cidade, que tinha da relação harmoniosa entre homem e natureza um de seus eixos principais. Ao acompanhar o processo de idealização, construção e inauguração do equipamento, bem como seus sucessivos colapsos, o texto visa discutir como esse caso peculiar permite refletir sobre aspectos importantes das infraestruturas urbanas a partir do olhar da Antropologia: suas múltiplas temporalidades, a relação inextricável entre técnica e política e os diferentes projetos de cidade que elas acumulam.

Referência Espacial
Zona
Sul
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Logradouro
Ciclovia Tim Maia
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
2016
Localização Eletrônica
https://www.revistas.usp.br/eav/article/view/219482

“Viemos de longe com um som novo para vocês”: a dimensão sônica da mobilidade haitiana no Brasil e os desafios à imaginação política

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Stringini, Daniel
Sexo
Homem
Título do periódico
Travessia - Revista do migrante
Volume
1
Ano de Publicação
2023
Idioma
Português
Palavras chave
Etnomusicologia
Etnografia da música
Práticas sônicas
Mobilidades contemporâneas
Músicos haitianos
Resumo

Neste artigo, abordo os discursos sonoros através dos quais músicos haitianos têm tensionado determinadas narrativas estabelecidas na sociedade brasileira. Em diálogo com experiências performáticas, e assinalando o quanto as recentes movimentações sônicas haitianas têm desafiado nossa imaginação política, situo o sonoro enquanto um lugar de prática e negociação de novos pertencimentos e um lugar possível para que cidadanias insurgentes sejam experimentadas ou reivindicadas.

Disciplina
Referência Espacial
Brasil
Habilitado
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/1149