Geografia

Flexibilidade e mobilidade nas agroindústrias de carne do oeste catarinense

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Espíndola, Carlos José
Sexo
Homem
Título do periódico
Travessia - Revista do migrante
Volume
16
Ano de Publicação
2003
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Flexibilização do trabalho
Reestruturação produtiva
Agroindústria
Resumo

As agroindústrias processa­doras de suínos e aves, originadas modestamente a partir de pequenos capitais locais, transformaram Santa Catarina em um dos maiores polos produtores de carne do mundo. Na suinocultura o estado “barriga-verde” respondeu, em 2001, por 665 mil toneladas produzidas e 210 mil exportadas (80% das exportações brasileiras). Na avicultura, o estado abateu em 2001 cerca de 642,9 milhões de aves (2º colocado no ranking nacional) e liderou as exportações com 479,4 mil toneladas, ou seja, 38,4% do total de frango exportado pelo Brasil (ICEPA, 2002). Esse dinamismo foi resultado de estratégias operacionais que combinavam flexibilização nas relações de trabalho, mobilidade social (referente aos movimentos de indivíduos de uma camada para outra na hierarquia social, implicando em mudança de ocupação e status), rotas de investimentos, reconversão produtiva, integração vertical, etc.

Disciplina
Referência Espacial
Zona
Oeste
Macrorregião
Sul
Brasil
Habilitado
UF
Santa Catarina
Referência Temporal
Segunda metade do século XX
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/805

Capacitação e mobilidade profissional de migrantes de Minas Gerais na construção civil de São Paulo, 1960/1970

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Ribeiro, Eduardo Magalhães
Sexo
Homem
Autor(es) Secundário(s)
Galizoni, Flávia Maria
Assis, Thiago de Paula
Sexo:
Mulher
Sexo:
Homem
Título do periódico
Travessia - Revista do migrante
Volume
16
Ano de Publicação
2003
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Mobilidade do trabalho
Trabalho urbano
Migrantes rurais
Resumo

A adaptação de trabalhadores de origem rural ao trabalho urbano foi um assunto que ocupou muitos pesquisadores brasileiros. Vários autores descreveram as precárias condições de vida de um campo que expulsava lavradores e, ao mesmo tempo, não os preparava para enfrentar as dificuldades da cidade. Conhecendo apenas o trabalho pesado do campo, certam ente seriam marginalizados ou excluídos nos novos ofícios. Como foi possível a milhões de camponeses entrar no mercado de trabalho, aprender suas regras, conseguir uma razoável mobilidade profissional e adquirir habilidades que somavam à sua modesta bagagem de conhecimentos formais? Investigando a trajetória desses migrantes percebe-se que isso ocorreu pela combinação das redes solidárias que formaram nos centros urbanos com os sistemas de gerência de força de trabalho utilizados pelas empresas. Este é o assunto deste artigo: analisar a trajetória urbana de lavradores mineiros que migraram para a capital de São Paulo nas décadas de 1960 e 1970. Saindo do campo , principalmente do alto Jequitinhonha, com pouca escolaridade, nenhum dinheiro e muita vontade de trabalhar, entraram na construção civil, conseguiram ascender profissionalmente ocupando cargos de oficiais, e, boa parte das vezes, amealharam rendimentos que serviram para engordar seus patrimônios nas com unidades de origem, quando retomaram.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
1960-1970
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/803

Urbanismo, urbanização e vida cotidiana

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Silva, Flávia Elaine da
Sexo
Mulher
Título do periódico
Travessia - Revista do migrante
Volume
16
Ano de Publicação
2003
Local da Publicação
São Paulo
Página Inicial
5
Página Final
10
Idioma
Português
Palavras chave
urbanização
Jaguaré
urbanismo
migração interna
vida cotidiana
Resumo

Tendo realizado este texto no sentido de localizar a vida cotidiana como um plano da sociedade a ser desvendado, o objetivo agora será encontrar um acesso para compreensão deste nebuloso plano. O plano da vida cotidiana deve nos fornecer o movimento existente entre a formulação, a programação, a redução, a hierarquização da vida do homem na cidade e da sua luta, mas a escolha de uma janela se faz necessária e ela foi feita no sentido de encontrar o movimento entre urbanismo e urbanização. O urbanismo deverá aparecer tanto como sistema decódigos que interferem na vida do homem na cidade, quanto como forma de pensar e dominar a cidade e na cidade, mas é apenas a abordagem da urbanização que nos remete a um processo avassalador e totalizante, que se tenta compreender.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Bairro/Distrito
Vila Nova Jaguaré
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
1930-2000
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/757

A vida na rua sob o olhar de seus moradores

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Fioroni, Renata Nogueira
Sexo
Mulher
Autor(es) Secundário(s)
Brancaleoni, Ana Paula Leivar
Pinto, José Marcelino de Rezende
Sexo:
Mulher
Sexo:
Homem
Título do periódico
Travessia - Revista do migrante
Volume
17
Ano de Publicação
2004
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Habitação
Desigualdade
Desenvolvimento urbano
Urbanização
Migração interna
Resumo

A importância de compreender o contexto em que está inserida a cha­mada população de rua e sua forma de vida, bem como de analisar os fato­res que a levaram a usar a rua como moradia, são aspectos fundamentais para que se possa ter uma política pú­blica adequada para esta parcela da população.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
Anos 2000
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/723

A reterritorializaçao dos migrantes nordestinos em Rio das Pedras

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Aragão, Luciano Ximenes
Sexo
Homem
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.48213/travessia.i54.670
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Volume
19
Ano de Publicação
2006
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Migração
Migrantes nordestinos
Expansão urbana
Reterritorialização
Identidade cultural
Resumo

Rio das Pedras é uma co­m unidade localizada na Zona Oeste do Rio de Ja­neiro , na Baixada de Jacarepaguá, situada entre a opulenta Barra da Tijuca, o maciço da Tijuca e o Anil. Na recontagem de 1996, feita pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, essa localida­de apresentava 7.439 domicílios e 24.581 habitantes. Para a Prefeitura e para o presidente da Associação de Moradores, ultrapassa 65 mil residen­tes. Segundo pesquisa realizada pelo Departamento de Sociologia e Política da PUC-Rio, 60 % dos moradores de Rio das Pedras são migrantes. Suge­re-se, desse modo, que uma parte significativa dos outros 40% sejam filhos de migrantes, a segunda geração.

Disciplina
Referência Espacial
Zona
Oeste
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
1980-2006
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/670

Migrante sem-teto uma dupla condição contemporânea no espaço urbano

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Buonfiglio, Leda Velloso
Sexo
Mulher
Autor(es) Secundário(s)
Catalão, Igor
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.48213/travessia.i54.669
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Volume
19
Ano de Publicação
2006
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
ocupação
migrantes
sem-teto
Resumo

Este artigo atenta para uma luta sugerida no es­paço urbano enquanto estratégia de vida para o migrante e seus descendentes. Essa luta revela-se numa prática sócio-espacial particular recente de apropria­ção do espaço urbano capitalista: ocupam-se edifícios do centro antigo da cidade de São Paulo. Para tanto, partimos do encontro dramático de dois processos na cida­de: migrar e não morar, relação in­vertida surgida no contexto urbano, quando habitar na cidade grande pare­ce ter se tomado uma impossibilidade histórica, e o migrar, como sabemos, manancial contínuo da pobreza, irriga­do por todos os cantos do país.Não se trata, pois, de analisar a migração ou a falta de política habitacional tomadas isoladamente, mas a combinação complexa destes dois processos, manifestada em gran­de parcela da população urbana em nossas cidades

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2000 - 2010
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/669

O urbano entre a direita e a esquerda, o público e o privado a rua negada como possibilidade à vida

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Baitz, Ricardo
Sexo
Homem
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.48213/travessia.i54.668
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Volume
19
Ano de Publicação
2006
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
segregação urbana
espaço urbano
Resumo

"Quem não tem casa mora debaixo da ponte ", é o que expressa um antigo ditado po­pular. Ele remonta a uma época em que a cidade, aparentemente, existia para todos, desde os mais afortunados, com seus palacetes, até aos mais pobres, carentes inclusive de um teto. Época em que o “viver em condições precá­rias” era entendido como algo passa­geiro, já que as dificuldades de fixação decorrentes da pobreza se ajustariam com a cidade crescendo e fornecendo mais empregos e moradias. De lá até o momento em que este texto é escrito, muito aconteceu; mas o principal é que a cidade cresceu em ritmo acele­rado, e também foi aceleradamente que mais pessoas passaram a viver nas ruas, e não só embaixo dos viadutos e pontes. Enfim, tornou-se cada vez mais comum pessoas desempregadas se verem sem perspectiva outra senão irem, com a família, morar com parentes ou na rua. Também se tornou muito mais difícil escapar à última: as pessoas que conseguiram sair da rua, normalmente o fizeram com muita aju­da humanitária externa, prestada por pessoas e entidades de apoio, como a Igreja. Enfim, mudou o tempo, e com ele os conteúdos sociais, que é o as­sunto deste artigo.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2000 - 2010
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/668

Espaços divididos e disputados relações sociais entre nativos e os "de fora" em Guariba-SP

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Vettorassi, Andréa
Sexo
Mulher
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Volume
19
Ano de Publicação
2006
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Guariba
Desigualdade social
Bóias-frias
Cidade dormitório
Resumo

Este artigo busca chamar a aten­ção para os diversos aspectos da socie­dade guaribense, capaz de oprimir e marginalizar os migrantes nordestinos que há décadas fazem parte de sua figu­ração social. Comumente conhecidos como excluídos, na verdade estão ab­solutamente inseridos nos processos de produção capitalista, como também nas relações sociais e culturais das cidades-dormitórios, onde procuram a sobrevi­vência. No entanto, em ambos os ca­sos, estes trabalhadores migrantes es­tão em desvantagem: como já sabia Rosa Luxemburgo há pelo menos um século, para eles sobraram os serviços pesados e os estigmas, típicos das sociedades capitalistas.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
Guariba
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
1950-2006
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/665

O núcleo colonial Antônio Prado e as origens da segregação urbana em Ribeirão Preto

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Manhas, Adriana Capretz Borges da Silva
Sexo
Mulher
Autor(es) Secundário(s)
Truzzi, Oswaldo Mario Serra
Sexo:
Homem
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.48213/travessia.i62.528
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Volume
21
Ano de Publicação
2008
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Segregação urbana
Mobilidade social
Núcleos coloniais
Resumo

Embora um povoado tivesse começado a se configurar com a demarcação do patrimônio de São Sebastião em 1856, o desenvolvimento urbano realmente significativo em Ribeirão Preto teve início apenas no último quartel do século XIX, quando a expansão cafeeira atingiu as “terras roxas” e os cafeicultores paulistas impuseram-se sobre os antigos pecuaristas mineiros que detinham a posse do solo. [...]

 
Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
Ribeirão Preto
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
Século XX
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/528

Um espaço demarcado: os carregadores piauienses no Terminal da CEAGESP

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Gomes, Sueli de Castro
Sexo
Mulher
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Volume
21
Ano de Publicação
2008
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Piauienses
Migração
Mercado de trabalho
Resumo

A migração de nordestinos para a metrópole de São Paulo foi um dos fluxos mais acentuados no território nacional, fruto de um modelo econômico desigual e combinado entre as regiões Nordeste e Centro Sul. Detivemo-nos a estudar especialmente um a grande rede social de piauienses que se inseriram no mundo do trabalho na condição de carregadores no terminal de abastecimento da Grande São Paulo. Esses nordestinos demarcam a sua territorialidade, expressa na relação de trabalho, na sua origem e na sua residência.

 
Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Localidade
CEAGESP
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/527