Geografia

Nas redes do comércio de retalhos

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Gomes, Sueli de Castro
Sexo
Mulher
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.48213/travessia.i40.819
Título do periódico
Travessia - Revista do migrante
Volume
14
Ano de Publicação
2001
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Indústria têxtil
Redes
Brás
Resumo

O comércio de retalhos e resídu­os têxteis está localizado nas ruas do Brás, antigo bairro in­dustrial e operário da cidade de São Paulo. Esse bairro hoje, concentra um grande número de indústrias e lojas de confecções, que vendem no atacado e no varejo para as “sacoleiras” de todas as par­tes do Brasil. O comércio de retalhos nas­ce nos interstícios das antigas indústrias têxteis e estende-se, posteriormente, para os rejeitos das confecções, as quais forne­cem diariamente toneladas de resíduos e retalhos para serem comercializados pelos "retalheiros”. Uma parte desses retalhos e rejeitos é comprada por costureiras da Grande São Paulo e até mesmo por “sacoleiras”, sendo que a maior parte des­sa mercadoria é enviada para Santa Cruz do Capibaribe - cidade do interior pernambucano, que possui um pólo de con­fecções de “sulanca" - vestuário de quali­dade inferior, consumido, predominante­mente, por uma população de baixa renda. O nordestino de menor poder de consumo passa a ser consumidor do “lixo”, do re­jeito das confecções do Centro do Sul. Entre os retalhos de informações, per­cebemos uma rede de pessoas e mercado­rias em torno do comércio de retalhos e resíduos e dessa maneira, inicia-se nossa teia de investigações

Disciplina
Referência Espacial
Zona
Centro
Cidade/Município
São Paulo
Bairro/Distrito
Brás
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
1990-2000
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/819

Migração e trabalho no mundo contemporâneo: Uma experiência acerca da migração Dekassegui

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Ocada, Fábio Kazuo
Sexo
Homem
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.48213/travessia.i45.806
Título do periódico
Travessia - Revista do migrante
Volume
16
Ano de Publicação
2003
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Migração
Dekassegui
Brasil-Japão
Habitus
Cultura
Resumo

A pergunta que norteia o desenvolvimento deste estudo diz respeito às razões que levam o migrante Dekassegui a migrar para o Japão, submetendo-se a condições de trabalho consideradas “sujas, perigosas e pesadas”. A natureza desta indagação é intrínseca à própria condição social do pesquisador. Portanto, para a leitura deste trabalho é preciso ter em vista o fato de que o autor deste estudo é neto de imigrantes japoneses e vivenciou, a partir da década de 90, o momento em que o fenômeno da migração Dekassegui adentrou seu círculo familiar, tornando-se uma realidade cotidiana efetiva.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Brasil
Habilitado
Referência Temporal
1990
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/806

Flexibilidade e mobilidade nas agroindústrias de carne do oeste catarinense

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Espíndola, Carlos José
Sexo
Homem
Título do periódico
Travessia - Revista do migrante
Volume
16
Ano de Publicação
2003
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Flexibilização do trabalho
Reestruturação produtiva
Agroindústria
Resumo

As agroindústrias processa­doras de suínos e aves, originadas modestamente a partir de pequenos capitais locais, transformaram Santa Catarina em um dos maiores polos produtores de carne do mundo. Na suinocultura o estado “barriga-verde” respondeu, em 2001, por 665 mil toneladas produzidas e 210 mil exportadas (80% das exportações brasileiras). Na avicultura, o estado abateu em 2001 cerca de 642,9 milhões de aves (2º colocado no ranking nacional) e liderou as exportações com 479,4 mil toneladas, ou seja, 38,4% do total de frango exportado pelo Brasil (ICEPA, 2002). Esse dinamismo foi resultado de estratégias operacionais que combinavam flexibilização nas relações de trabalho, mobilidade social (referente aos movimentos de indivíduos de uma camada para outra na hierarquia social, implicando em mudança de ocupação e status), rotas de investimentos, reconversão produtiva, integração vertical, etc.

Disciplina
Referência Espacial
Zona
Oeste
Macrorregião
Sul
Brasil
Habilitado
UF
Santa Catarina
Referência Temporal
Segunda metade do século XX
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/805

Capacitação e mobilidade profissional de migrantes de Minas Gerais na construção civil de São Paulo, 1960/1970

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Ribeiro, Eduardo Magalhães
Sexo
Homem
Autor(es) Secundário(s)
Galizoni, Flávia Maria
Assis, Thiago de Paula
Sexo:
Mulher
Sexo:
Homem
Título do periódico
Travessia - Revista do migrante
Volume
16
Ano de Publicação
2003
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Mobilidade do trabalho
Trabalho urbano
Migrantes rurais
Resumo

A adaptação de trabalhadores de origem rural ao trabalho urbano foi um assunto que ocupou muitos pesquisadores brasileiros. Vários autores descreveram as precárias condições de vida de um campo que expulsava lavradores e, ao mesmo tempo, não os preparava para enfrentar as dificuldades da cidade. Conhecendo apenas o trabalho pesado do campo, certam ente seriam marginalizados ou excluídos nos novos ofícios. Como foi possível a milhões de camponeses entrar no mercado de trabalho, aprender suas regras, conseguir uma razoável mobilidade profissional e adquirir habilidades que somavam à sua modesta bagagem de conhecimentos formais? Investigando a trajetória desses migrantes percebe-se que isso ocorreu pela combinação das redes solidárias que formaram nos centros urbanos com os sistemas de gerência de força de trabalho utilizados pelas empresas. Este é o assunto deste artigo: analisar a trajetória urbana de lavradores mineiros que migraram para a capital de São Paulo nas décadas de 1960 e 1970. Saindo do campo , principalmente do alto Jequitinhonha, com pouca escolaridade, nenhum dinheiro e muita vontade de trabalhar, entraram na construção civil, conseguiram ascender profissionalmente ocupando cargos de oficiais, e, boa parte das vezes, amealharam rendimentos que serviram para engordar seus patrimônios nas com unidades de origem, quando retomaram.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
1960-1970
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/803

Urbanismo, urbanização e vida cotidiana

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Silva, Flávia Elaine da
Sexo
Mulher
Título do periódico
Travessia - Revista do migrante
Volume
16
Ano de Publicação
2003
Local da Publicação
São Paulo
Página Inicial
5
Página Final
10
Idioma
Português
Palavras chave
urbanização
Jaguaré
urbanismo
migração interna
vida cotidiana
Resumo

Tendo realizado este texto no sentido de localizar a vida cotidiana como um plano da sociedade a ser desvendado, o objetivo agora será encontrar um acesso para compreensão deste nebuloso plano. O plano da vida cotidiana deve nos fornecer o movimento existente entre a formulação, a programação, a redução, a hierarquização da vida do homem na cidade e da sua luta, mas a escolha de uma janela se faz necessária e ela foi feita no sentido de encontrar o movimento entre urbanismo e urbanização. O urbanismo deverá aparecer tanto como sistema decódigos que interferem na vida do homem na cidade, quanto como forma de pensar e dominar a cidade e na cidade, mas é apenas a abordagem da urbanização que nos remete a um processo avassalador e totalizante, que se tenta compreender.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Bairro/Distrito
Vila Nova Jaguaré
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
1930-2000
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/757

Do colonato ao assalariamento

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Mariano, Neusa de Fátima
Sexo
Mulher
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.48213/travessia.i49.740
Título do periódico
Travessia - Revista do migrante
Volume
17
Ano de Publicação
2004
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Êxodo rural
Migração
Memórias
Resumo

Os relatos aqui reunidos são de ex-trabalhadores do campo em Jaú-SP; suas lembranças expressam o modo de vida simples ñas colonias durante as décadas de 1940, 50 e inicio de 60. Os depoimentos versam ainda sobre a sociabilidade nos dias de hoje, no contexto das novas relações de trabalho, com a im plantação do assalariamento no campo. Os ex-trabalhadores em questão são resultado da intensa miscigenação que, no estado de São Paulo, envolveu populações caipiras, negros e imigrantes europeus. Foram trabalhadores agrícolas, prim eiro com o colonos e, depois com o assalariados no campo ou na cidade. Como assalariados, muitos tomaram-se moradores da cidade de Jaú e da metrópole paulistana, tendo assim, vivenciado a experiência do êxodo rural.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
Jaú
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
1940-2000
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/740

A vida na rua sob o olhar de seus moradores

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Fioroni, Renata Nogueira
Sexo
Mulher
Autor(es) Secundário(s)
Brancaleoni, Ana Paula Leivar
Pinto, José Marcelino de Rezende
Sexo:
Mulher
Sexo:
Homem
Título do periódico
Travessia - Revista do migrante
Volume
17
Ano de Publicação
2004
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Habitação
Desigualdade
Desenvolvimento urbano
Urbanização
Migração interna
Resumo

A importância de compreender o contexto em que está inserida a cha­mada população de rua e sua forma de vida, bem como de analisar os fato­res que a levaram a usar a rua como moradia, são aspectos fundamentais para que se possa ter uma política pú­blica adequada para esta parcela da população.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
Anos 2000
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/723

A reterritorializaçao dos migrantes nordestinos em Rio das Pedras

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Aragão, Luciano Ximenes
Sexo
Homem
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.48213/travessia.i54.670
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Volume
19
Ano de Publicação
2006
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Migração
Migrantes nordestinos
Expansão urbana
Reterritorialização
Identidade cultural
Resumo

Rio das Pedras é uma co­m unidade localizada na Zona Oeste do Rio de Ja­neiro , na Baixada de Jacarepaguá, situada entre a opulenta Barra da Tijuca, o maciço da Tijuca e o Anil. Na recontagem de 1996, feita pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, essa localida­de apresentava 7.439 domicílios e 24.581 habitantes. Para a Prefeitura e para o presidente da Associação de Moradores, ultrapassa 65 mil residen­tes. Segundo pesquisa realizada pelo Departamento de Sociologia e Política da PUC-Rio, 60 % dos moradores de Rio das Pedras são migrantes. Suge­re-se, desse modo, que uma parte significativa dos outros 40% sejam filhos de migrantes, a segunda geração.

Disciplina
Referência Espacial
Zona
Oeste
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
1980-2006
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/670

Migrante sem-teto uma dupla condição contemporânea no espaço urbano

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Buonfiglio, Leda Velloso
Sexo
Mulher
Autor(es) Secundário(s)
Catalão, Igor
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.48213/travessia.i54.669
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Volume
19
Ano de Publicação
2006
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
ocupação
migrantes
sem-teto
Resumo

Este artigo atenta para uma luta sugerida no es­paço urbano enquanto estratégia de vida para o migrante e seus descendentes. Essa luta revela-se numa prática sócio-espacial particular recente de apropria­ção do espaço urbano capitalista: ocupam-se edifícios do centro antigo da cidade de São Paulo. Para tanto, partimos do encontro dramático de dois processos na cida­de: migrar e não morar, relação in­vertida surgida no contexto urbano, quando habitar na cidade grande pare­ce ter se tomado uma impossibilidade histórica, e o migrar, como sabemos, manancial contínuo da pobreza, irriga­do por todos os cantos do país.Não se trata, pois, de analisar a migração ou a falta de política habitacional tomadas isoladamente, mas a combinação complexa destes dois processos, manifestada em gran­de parcela da população urbana em nossas cidades

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2000 - 2010
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/669

O urbano entre a direita e a esquerda, o público e o privado a rua negada como possibilidade à vida

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Baitz, Ricardo
Sexo
Homem
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.48213/travessia.i54.668
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Volume
19
Ano de Publicação
2006
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
segregação urbana
espaço urbano
Resumo

"Quem não tem casa mora debaixo da ponte ", é o que expressa um antigo ditado po­pular. Ele remonta a uma época em que a cidade, aparentemente, existia para todos, desde os mais afortunados, com seus palacetes, até aos mais pobres, carentes inclusive de um teto. Época em que o “viver em condições precá­rias” era entendido como algo passa­geiro, já que as dificuldades de fixação decorrentes da pobreza se ajustariam com a cidade crescendo e fornecendo mais empregos e moradias. De lá até o momento em que este texto é escrito, muito aconteceu; mas o principal é que a cidade cresceu em ritmo acele­rado, e também foi aceleradamente que mais pessoas passaram a viver nas ruas, e não só embaixo dos viadutos e pontes. Enfim, tornou-se cada vez mais comum pessoas desempregadas se verem sem perspectiva outra senão irem, com a família, morar com parentes ou na rua. Também se tornou muito mais difícil escapar à última: as pessoas que conseguiram sair da rua, normalmente o fizeram com muita aju­da humanitária externa, prestada por pessoas e entidades de apoio, como a Igreja. Enfim, mudou o tempo, e com ele os conteúdos sociais, que é o as­sunto deste artigo.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2000 - 2010
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/668