Demografia
O Perfil Populacional do Estado de São Paulo, segundo o censo de 1980
Principais causas de Morbidade em alguns Bairros Periféricos e Favelas de Belo Horizonte
Ocupação e Esvaziamento Demográfico no Paraná entre 1960 e 1980
Cidades de Porte Médio do Nordeste e Sul do Brasil (características e diferenças)
Elementos para a compreensão das Migrações na Região Metropolitana de Recife
A Onda Jovem e seu Impacto na População Economicamente Ativa de São Paulo
Neste artigo, as autoras desenvolvem a noção de onda jovem: um momento no qual, em decorrência da dinâmica demográfica passada, as faixas etárias entre 15 e 24 anos encontram-se especialmente alargadas. No Brasil como um todo, e em São Paulo de forma mais acentuada, ela ocorrerá ao longo dos anos 90. São dois objetivos deste artigo: o primeiro, mais específico, é conhecer o impacto da onda jovem na estrutura etária da população economicamente ativa (PEA); o outro é refletir sobre a especificidade da inserção do adolescente e do jovem no mercado de trabalho brasileiro, sua inter-relação com baixos níveis de escolaridade e o papel dos meios de comunicação de massa e de consumo.
O Tema Habitação na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD)
O objetivo deste texto é fazer sugestões sobre o tema habitação tendo em vista a reformulação da PNAD em 2003. Neste sentido, o autor primeiro avalia as mudanças ocorridas nessa pesquisa no período 1990-2001 que permitiram um melhor conhecimento sobre o acesso à titulação, a extensão da ilegalidade fundiária, o domicílio da área rural, o comprometimento da renda com a moradia e a existência de novos bens duráveis, e possibilitaram a diminuição de problemas operacionais e avançaram no atendimento aos novos paradigmas, embora esse avanço tenha sido focalizado quase exclusivamente nas características físicas da habitação. Em seguida faz uma análise do consumo dos dados da PNAD, em que aponta uma crescente utilização desses dados gerada pelo surgimento de sistemas de indicadores habitacionais, por avaliações de déficit habitacional e de condição de vida, apesar de ter sido bastante diferenciada quanto à referência geográfica e escassa quanto aos bens duráveis. Sua reflexão quanto à PNAD 2003 se voltou para o consumo potencial dos dados, em função do qual sugeriu a inclusão de quesitos dentro de três perspectivas, a saber: demanda por novos dados: serviços públicos externos à habitação, salubridade, transporte, condições de segurança, áreas de risco, autoconstrução, valor da habitação, idade do domicílio, tamanho do domicílio; refinamento de questões já investigadas: o banheiro, o piso, o domicílio cedido, o valor do aluguel, a ilegalidade fundiária, o cômodo servindo permanentemente como dormitório: e demanda por maior desagragreção espacial dos dados com ênfase no nível municipal uma vez que é nessa esfera administrativa que se vê maior profundidade de eficácia na gestão dos problemas sociais e urbanos.
Os Municípios Brasileiros mais Populosos: idade da população (1980)
Este documento, que faz parte de uma série de estudos demográficos, tem por finalidade realizar uma breve análise da estrutura dos 382 municípios que apresentaram em 1980 uma população superior a 50 mil habitantes. Pretende-se verificar como se distribuiu o efetivo demográfico desses municípios segundo as faixass etárias da população. O trabalho divide a população em quatro grandes grupos etários: até 19 anos, de 20 a 39, 40 a 59 e de 60 anos ou mais. Com vistas a possibilitar uma exata comparação entre dados referentes à população total, população urbana, população migrante e população segundo grupos de idade, os municípios são mantidos nas mesmas faixas de tamanho de população recenseada em 1980. Além do mais, na listagem anexa ao documento, foi tomado o cuidado de manter os municípios na mesma ordem da relação contida nos documentos anteriores.
As Regiões Metropolitanas: panorama demográfico (1970-1980)
O objetivo deste trabalho é analisar o grande crescimento das regiões metropolitanas do Brasil. No período estudado, entre 1970 e 1980, a população brasileira passou de 94,5 para 121,1 milhões de habitantes. Nesse mesmo espaço de tempo a população concentrada nas regiões metropolitanas aumentou de 24,1 para 35,1 milhões de habitantes. Isto representa dizer que 41,4 por cento do volume de crescimento da população brasileira aconteceu nos 117 municípios que compõem as regiões metropolitanas. O texto aborda questões importantes relativas ao crescimento urbano, seus efeitos positivos e negativos. A análise é feita com o uso de gráficos, mapas e tabelas que auxiliam na compreensão do fenômeno.