Religiões, rituais e comemorações

E a festa, onde foi parar?

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Evelyn, Suzanna Sochaczewski
Sexo
Mulher
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.48213/travessia.i1.273
Título do periódico
Travessia - Revista do migrante
Volume
1
Ano de Publicação
1988
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Migração interna
Migrante temporário
São Paulo
Resumo

É o trabalho em São Paulo que permite a sobrevivência e permanência do migrante temporário no campo. É por isso que ele vem para a cidade, mas o preço que paga é algo, pois o trabalho que o mantêm é aquele que o embrutece e que o desumaniza. O tra­balho que remunera e que volta pa­ra o sertão sob a forma de dinheiro, roupas, enxadas, arados é também aquele que dá ao migrante tempo­rário na cidade as piores condições de vida. O trabalho que garante a sua sobrevivência não garante a vida como festa em São Paulo. E assim enquanto a festa não migrar também a migração continua pro­visória recriando, a cada vez, este personagem contraditório, dividido, operário e lavrador que é o migran­te temporário.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
Anos 1980
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/273

O retorno para a festa

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Menezes, Marilda Ap. de
Sexo
Mulher
Autor(es) Secundário(s)
Pereira, Socorro
Soares, Jaldete
José, Hermano
Sexo:
Mulher
Sexo:
Mulher
Sexo:
Homem
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.48213/travessia.i7.170
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Volume
3
Ano de Publicação
1990
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Festividades
Festejo junino
Migração
Resumo

Neste artigo, analisaremos como os migrantes ainda preservam, embora transformados, os traços culturais de sua terra de origem. Tomaremos o fenômeno da volta massiva do Sudeste para o Nor­deste, por ocasião dos festejos juninos. A pesquisa baseou-se em entrevistas realizadas com migrantes que vieram de São Paulo e Rio de Janeiro para os feste­jos juninos em 1989, e se dirigiram às áreas rurais de Campina Grande e municí­pios vizinhos: Puxinanã, Queimadas e Remigio, no Estado da Paraíba.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
1989
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/170

Cultos afro-brasileiros e fluxos migratórios

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Negrão, Lísias Nogueira
Sexo
Homem
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.48213/travessia.i10.193
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Volume
4
Ano de Publicação
1991
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Religiosidade
Umbanda
Fluxos Migratórios
Resumo

O presente artigo traz um panorama da história dos cultos afro-brasileiros no país, assim como analisa a fundo o crescimento da Umbanda em São Paulo com relação aos fluxos migratórios com dados demográficos. Nesse sentido, o fluxo migratório interno, composto por interioranos paulistas, mi­neiros, baianos e nordestinos em geral, foi relevante para o crescimento vertiginoso da Umbanda na década de 1950 - contingentes populacionais de distintas origens mas relativamente homoge­neizados do ponto de vista cultural em geral mas especialmente religioso.

Método e Técnica de Pesquisa
Métodos mistos
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
Anos 1940-1990
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/193

Práticas mágico-religiosas na cidade de São Paulo

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Magnani, José Guilherme Cantor
Sexo
Homem
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.48213/travessia.i10.191
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Volume
4
Ano de Publicação
1991
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Paisagem urbana
Religiosidades
São Paulo
Resumo

O presente artigo dá luz à variedade de religiões, cultos, crenças e rituais que são possíveis de vislumbrar na cidade de São Paulo e como marcam, por meio do sagrado, a paisagem urbana. José Magnani conclui que estes diferentes rituais e religiões fazem parte do "campo mágico-religioso", e que, em vez de um comportamento baseado no proselitismo sectário, estabelecem entre si relações de contato e troca.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
Anos 1990
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/191

O migrante encortiçado e sua consciência religiosa

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Almeida, Maria Angela V. M. Furquim de
Sexo
Mulher
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.48213/travessia.i10.195
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Volume
4
Ano de Publicação
1991
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Religiosidade
Representações religiosas
Cortiços
Resumo

Este artigo sobre representações reli­giosas de migrantes encortiçados procu­ra, a partir das con­dições materiais e sócio-culturais de existência, compre­ender e demonstrar o processo de for­mação da consciên­cia religiosa. O con­junto dessas representações não é en­tendido como isolado e autônomo em relação à totalidade das representações socialmente construídas e verificadas. Ou seja, guarda íntima e inseparável re­lação com as demais representações e práticas sociais, políticas e econômicas. Neste sentido, os conteúdos da cons­ciência religiosa estão relacionados à maneira pela qual o migrante encortiçado apreende, interpreta e representa as condições materiais de existência, a si próprio, a sua vida, a vida de outros mi­grantes encortiçados, a vida dos demais grupos sociais e suas inter-relações tan­to no local de origem como em São Pau­lo. O campo de nossas investigações e pesquisas se restringe ao bairro do Bexiga. Este bairro se localiza na zona central de São Paulo.

Disciplina
Referência Espacial
Zona
Centro
Cidade/Município
São Paulo
Bairro/Distrito
Bixiga
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
Anos 1990
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/195

O tempo de festa é sempre

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Amaral, Rita de Cássica
Sexo
Mulher
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Volume
6
Ano de Publicação
1993
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Festa
Lazer
Candomblé
Terreiro
Resumo

A vida nas cidades frequen­temente é apontada como a fonte da maioria dos males sociais como a violência, a pobreza, os desvios comportamentais, as neuroses. Na cidade, até o tempo perderia o sentido, pois seria sempre vivido como o tempo do trabalho, sendo o descanso dos finais de semana apenas "um intervalo" entre dois períodos de produção, um tem­po reservado à reprodução da força de trabalho, e que os trabalhadores não teriam condições de desfrutar como lazer devido à falta de recursos, oportunidades ou mesmo de disposição.

Entretanto, as atividades de lazer fazem parte constitutiva da parte dos sujeitos na cidade. Todas estas ati­vidades implicam, para uma população pobre, a organização dos indivíduos em termos de seu tempo disponível e do di­nheiro necessário para sua realização, ocu­pando o pensamento das pessoas de modo significativo e dando sentido ao trabalho (pois é o trabalho que proporciona os recursos para a sua participação nos gru­pos) e à própria vida como fonte de pra­zeres). Um bom exemplo de como a vida pode readquirir seu sentido pela participação num grupo, que através de suas práticas reconstrói relações pessoais e sociais mais “diretas” , pode ser dado pelo “povo-de-santo”, que é como se autodenominam os adeptos do candomblé. Para este grupo, formado majoritariamente por indivíduos das classes pobres, geral mente migrantes nordestinos (que trouxeram o culto para cá), mulatos, pouco escolarizados, esta religião, mais do que corresponder às necessidades de transcendência constitui mes­mo um estilo de vida, reconhecível por sinais próprios como a linguagem, o jeito, o gosto. Esta participação no candomblé organiza, como veremos e influencia também a vida fora do terreiro.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
Anos 1990
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/339

O candomblé em São Paulo e a sacralização do espaço urbano

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Silva, Vagner Gonçalves da
Sexo
Homem
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Volume
6
Ano de Publicação
1993
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Candomblé
Terreiro
Migração nordestina
Resumo

Entre os fatores do cresci­mento do número de ter­reiros de candomblé, veri­ficado a partir dos anos 60 em São Paulo, está a imi­gração de populações nordestinas que nes­se período é intensa. Os adeptos vieram de regiões onde essa religião teve um desen­volvimento maior, como o Nordeste e pos­teriormente o Rio de Janeiro, em busca de melhores condições de vida. Chegando aqui principalmente para trabalhar, mui­tos deram continuidade à sua história de vida religiosa fazendo da reconstituição das “familias-de-santo” e das “nações” religiosas uma importante estratégia de sobrevivência sob as novas condições de vida na metrópole.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
1960-1990
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/345

Tu tem olhado, quebranto?: A Medicina Popular no contexto urbano

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Miranda, Maria Cecilia Dias de
Sexo
Mulher
Autor(es) Secundário(s)
Capacla, Marta Valéria
Sexo:
Mulher
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Volume
7
Ano de Publicação
1994
Local da Publicação
São Paulo
Página Inicial
22
Página Final
24
Idioma
Português
Palavras chave
saúde
medicina popular
religiosidade popular
espaço urbano
Resumo

O objetivo deste artigo é o de apresentar as principais características das práticas dos benzedores, situado esses agentes de cura enquanto especialista da Medicina Popular, que combinam um saber tradicional a respeito dos cuidados com a saúde, com elementos da religiosidade popular.

Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
Anos 1980-1990
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/423

A festa do Divino Espírito Santo entre os açoiranos de São Paulo

Tipo de Material
Outros
Autor Principal
Santos, Gustavo Adolfo P. D.
Sexo
Homem
Título do periódico
Travessia - Revista do migrante
Volume
11
Ano de Publicação
1998
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Açorianos
Resumo

O arquipélago dos Açores fica no Oce­ano Atlântico, mais ou menos a meio ca­minho entre a Europa e os Estados Unidos da América. Fazendo parte do Estado por­tuguês (com status de região autônoma obtido em 1975), como Portugal os Aço­res são marcados pelo fenômeno da emi­gração desde o início do século XIX (Feldman-Bianco, 1997). De fato, em fun­ção do estabelecimento de redes transnacionais de parentesco e de circula­ção de pessoas e bens (materiais ou sim­bólicos), a experiência migratória é constitutiva da vida cotidiana dos habitan­tes do arquipélago, que “abrange a possi­bilidade sempre presente de se emigrar” (Feldman-Bianco, 1995).

Historicamente, os principais destinos deste fluxo migratório foram os Estados Unidos e o Brasil. No caso brasileiro, por exemplo, são conhecidas algumas cidades fundadas por imigrantes açorianos no sul do país. Este artigo, porém, concentra-se sobre um contingente de açorianos que se estabeleceu na cidade de São Paulo, mais precisamente no bairro de Vila Carrão, na Zona Leste da cidade. Vindos principalmente da ilha de São Miguel dos Açores, a partir da década de 50, para trabalharem como empregados em uma tecelagem desse bairro paulistano, estes imigrantes desde então diversifica­ram suas atividades, concentrando-se po­rém no setor pecuário, de laticínios e de comércio de carne.

De qualquer forma, nosso interesse, mais do que fornecer um desenho detalhado dessa migração, com dados estatísticos, gráficos e reconstruções históricas, é mos­trar como se rearticula no contexto da imi­gração no Brasil uma forma cultural e reli­giosa característica do arquipélago dos Açores: a Festa do Divino Espírito Santo. Trata-se de uma festa tradicional, celebra­da anualmente nas ilhas açorianas, ao lon­go das semanas que antecedem e culmi­nam no Pentecostés, festa católica celebra­da 50 dias após a Páscoa. Aqui, pretende­m os, através da descrição (ou da etnografia) de uma festa por nós observa­da em abril e maio de 1995, mostrar como a identidade açoriana é (re)construída em São Paulo, a partir desta festa que foi “transplantada” por esses imigrantes 24 anos depois de sua chegada em São Paulo.

Disciplina
Referência Espacial
Zona
Zona Leste
Cidade/Município
São Paulo
Bairro/Distrito
Vila Carrão
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
1974-1998
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/637

Festas arouquenses no Rio de Janeiro - Reinventando tradições

Tipo de Material
Outros
Autor Principal
Gomes, Artur Nunes
Sexo
Homem
Título do periódico
Travessia - Revista do migrante
Volume
11
Ano de Publicação
1998
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Comemorações
Festas
Migração Portuguesa
Vinho
Resumo

Este trabalho examina, a partir do estudo de festas religiosas e temporais, a reinvenção de tra­dições culturais, segundo a con­cepção de Hobsbawn, para quem essas tra­dições reinventadas são “um conjunto de práticas de natureza ritual ou simbólica, que visam inculcar certos valores e for­mas de comportamento através da repeti­ção que implica, automaticamente, uma continuidade em relação ao passado" (Hobsbawn, 1984: 9). Essas festas são realizadas por mem­bros de uma associação regional portugue­sa do Rio de Janeiro, o Arouca Barra Clu­be, em referência ao local de mesmo nome, que é um Concelho do distrito de Aveiro, no norte de Portugal. Sua área é de 327 km2 e tem como principal atividade a agri­cultura, em especial a cultura do vinho.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
1960-1990
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/636