Demografia
São Paulo como Patchwork: unindo fragmentos de uma cidade segregada
O artigo analisa algumas tendências e características da dinâmica urbana de São Paulo. Avalia, comparativamente, os impactos do ajuste estrutural e da reestruturação produtiva das metrópoles brasileiras no contexto de globalização. A pesquisa se articula em três eixos: 1) estudo das modificações na estrutura econômica; 2) estudo das desigualdades socioespaciais; e 3) estudo das políticas locais.
Tendências Recentes na Política de Desfavelamento Brasileira
São Paulo, Velhas Desigualdades, Novas Configurações Espaciais
O resente artigo mostra estágio inicial do desenvolvimento de pesquisa financiada pelo PRONEX. Fornece uma primeira visão da segregação sócio-ocupacional na Grande São Paulo em 1991, evidenciando a distribuição residencial das categorias sócio-ocupacionais dos chefes de domicílio, faixa etária, cor, renda e escolaridade, além de algumas características domiciliares. Os mapas mostram uma grande concentração da chamada elite dirigente e profissionais de nível superior na área central da capital e, de outro lado, os trabalhadores de sobrevivência, que moram preferencialmente em determinadas áreas dos municípios periféricos. como resultados gerais, os chefes da Grande São Paulo são ainda predominantemente masculinos (81,70
São Paulo: moradia da pobreza e o redesenho da cidade
Demonstra, através de dados do censo de 91, a inflexão no crescimento do padrão periférico do município de São Paulo, ressaltando que os processos de favelização e encortiçamento continuam presentes na periferia, além do deslocamento da pobreza para áreas mais centrais. Mostra os efeitos perversos dos anos 80 na deterioração das condições de vida da cidade, enfatizando que a população do município aumentou em 987 mil pessoas entre 1980 e 1991, dos quais, 60 por cento eram favelados. Discute as mudanças ocorridas nos processos de autoconstrução, onde a presença de mão-de-obra paga, do pequeno empreiteiro, sob supervisão e coordenação da família, aparece contribuindo para a difusão de técnicas construtivas e generalização do uso de novos materiais de construção na periferia. Conclui que as taxas de desemprego e a crescente pauperização têm reflexos em todos os setores da vida urbana, e principalmente na habitação popular.
Degradação Ambiental nas Favelas em São Paulo
O trabalho estuda a relação entre o meio ambiente e as favelas no Município de São Paulo. A população favelada desse São Paulo era, em dezembro de 1993, de quase 2 milhões de pessoas, quase 20 por cento da população municipal. O crescimento das favelas nos últimos anos tem se dados tanto pelo forte adensamento dos assentamentos já existentes (piorando de forma sensível sua qualidade de vida), quanto pela criação de novas favelas, que ocupam, sobretudo, calçadas de vias expressas, espaços sob pontes e viadutos, margens de córregos e locais sujeitos à erosão e, até mesmo, praças públicas. Cerca de 306 das 945 favelas da região sul localizam-se às margens das represas que abastecem parte do Município de São Paulo e o ABCD, colocando em risco a saúde pública. O trabalho detalha, para todas as zonas, a situação das favelas em relação à situação de risco. Utilizando o conceito de risco progressivo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas - IPT, conclui-se que mais de 24,6 mil domicílios favelados, abrigando cerca de 134 mil pessoas, estavam com seus bens e suas vidas ameaçadas pela situação domiciliar.
Cortiços em São Paulo
Nota sobre a Evolução das Favelas Paulistas
Moradia da Pobreza e o Redesenho da Cidade
A Participação da Imigração na Formação da População Brasileira
O presente estudo utilizou um modelo linear simples, taxas estimadas de crescimento da população, e a suposição de ser o Brasil desabitado em 1822 para estimar a participação da imigração na formação da população brasileira. Os resultados mostraram estar entre 12