Demografia

Violência, Direitos Civis e Demografia no Brasil na Década de 80: o caso da área metropolitana do Rio de Janeiro

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Dellasoppa, Emilio
Título do periódico
Revista Brasileira de Ciências Sociais,
Volume
v.14, n.39, fev./mai.
Ano de Publicação
1999
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Resumo

O trabalho mostra a relação inversa entre o processo de democratização ocorrido no Brasil durante a década de 80 e o aumento dnos níveis de violência na sociedade brasileira, medidos pelas estatísticas de mortalidade. Analisa as taxas de mortalidade por causas externas e calcula o número de anos perdidos por violência segundo o método de Arriaga para a Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Em seguida realiza comparações com a Região Metropolitana de São Paulo, outras regiões do Brasil e Buenos Aires. A relação entre violência e estrutura de relações sociais é mapeada com base nas características específicas obsesrvadasno Brasil, como ponto de partida para uma fenomenologia densa e uma posterior explicação causal. Finalmente, sugere o aprofundamento da pesquisa interdisciplilnar para compreender estas causas e contribuir para um debate em torno dos direitos civis e da ação afirmativa no que diz respeito a este problema de saúde pública.

Área Temática
Referência Espacial
Região
Região Metropolitana do Rio de Janeiro
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
País estrangeiro
Argentina
Referência Temporal
Década de 80

A Prática de Planejamento Familiar em Mulheres de Baixa Renda no Município do Rio de Janeiro

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Costa, Sarah Hawker
Título do periódico
Cadernos de Saúde Pública,
Volume
v.5, n.2, abr./jun.
Ano de Publicação
1989
Local da Publicação
Rio de Janeiro
Idioma
Português
Palavras chave
Planejamento Familiar
Saúde
Resumo

Analisa os resultados de survey realizado entre 1984 e 1985 junto a 1.783 mulheres faveladas da cidade do Rio de Janeiro, observando que do total de mulheres entrevistadas, 7 por cento estavam grávidas, 20 por cento esterilizadas e 5 por cento inférteis. Dos 68 por cento restantes, 42 por cento utilizavam algum método contraceptivo de tipo reversível e 27 por cento nem estavam tentando engravidar nem usavam qualquer estratégia contraceptiva. A pílula e a esterilização aparecem como os métodos mais comuns entre às mulheres casadas. Afirma que tanto o conhecimento quanto o acesso a outras estratégias contraceptivas são extremamente limitados, e muitas vezes, quando disponíveis, utilizados de maneira incorreta. Afirmação ilustrada pelos seguintes dados: 15 por cento das mulheres esterilizadas acreditavam poder engravidar outra vez caso desejassem; 50 por cento reportaram efeitos colaterais graves. O artigo conclui pela necessidade de uma divulgação melhor do planejamento familiar junto às comunidades carentes do Brasil.

Método e Técnica de Pesquisa
Métodos mistos
Referência Espacial
Zona
Amorim
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
1984-1985

Política Habitacional no Brasil: retrospectivas e perspectivas

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Taschner, Suzana Pasternak
Título do periódico
Cadernos de Pesquisa do LAP - Revista de Estudos sobre Urbanismo, Arquitetura e Preservação,
Volume
n.21, set./out., 55p
Ano de Publicação
1997
Local da Publicação
São Paulo ^b FAU/USP
Idioma
Português
Resumo

No mínimo 7 grandes marcos históricos podem ser observados na política habitacional brasileira, sobretudo no que se refere à moradia popular. A solução habitacional durante o período escravocrata (até 1888) era a senzala; durante o 1õ período industrial (1890-1929), apareceram o cortiço e a vila operária. Em 1930, com a intensa urbanização e a migração rural-urbana, iniciou-se a intervenção pública, através dos institutos da previdência. Entre 1945 e 1964, no chamado período populista, a intervenção torna-se francamente estatal, através da Fundação da Casa Popular, percursora do complexo sistema financeiro que se seguiu, o S.F.H. Datam desta época também os primeiros programas de remoção de favelas e mocambos. Era o período de construção de Brasília. Após o golpe militar de 1964, o governo federal financia planos de construção em massa, através do Banco Nacional da Habitação. A solução construtiva paradigmática foi o grande conjunto habitacional. Depois de 1986, com a falência do BNH, a política federal torna-se confusa, clientelística e desorganizada. Há esmorecimento das intervenções federais e os poderes locais assumem, não raro, a provisão de moradia para populações de renda baixa. Nos anos 90 a população urbana alcança 80 por cento, muda a distribuição espacial da população e dos recursos econômicos. A taxa de inflação, que alcançara 2700 por cento em 1993, foi finalmente controlada, embora com alto custo social. O número de pobres e desempregados cresce nas metrópoles brasileiras. Em 1997, um novo sistema habitacional, o SFI (Sistema Financeiro Imobiliário) é anunciado. O trabalho focaliza a evolução da política e seu futuro no novo contexto mundial.

Disciplina
Referência Espacial
Brasil
Habilitado
Referência Temporal
1831-1889

Favelas e Cortiços no Brasil: 20 anos de pesquisas e políticas

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Taschner, Suzana Pasternak
Título do periódico
Cadernos de Pesquisa do LAP - Revista de Estudos sobre Urbanismo, Arquitetura e Preservação,
Volume
n.18, mar./abr., 80p
Ano de Publicação
1997
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Comparação Favelas Rio/Belo Horizonte
Comparação Favelas Rio/São Paulo
Cortiço e Favela
História da Habitação Popular
Segregação Sócio-Espacial
Resumo

A primeira parte do artigo mostra algumas formas de habitação popular nas metrópoles brasileiras do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e Brasília, indicando que, em cada uma delas, as formas de morar apresentam uma evolução específica. Observa os três tipos históricos básicos mais importantes dessas moradias: cortiços, favelas e casas precárias de periferia. Utiliza informações censitárias do IBGE, fontes bibliográficas e pesquisas pontuais, para apontar as características principais das favelas e cortiços, em especial no Rio de Janeiro e em São Paulo. Lembra que Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador já apresentavam cortiços no início do século, e que no Rio, as favelas surgem após os cortiços como forma hegemônica de moradia para as camadas populares. Em São Paulo, os loteamentos periféricos prevalecem até os anos 70, quando as favelas passam a crescer com maior vigor. Em Salvador, condições relacionadas à estrutura fundiária e migração rural-urbana fizeram da cidade o locus da primeira invasão coletiva organizada no país. Belo Horizonte e Brasília, cidades planejadas, expulsam seus pobres para a periferia: a primeira por invasões; a segunda pela construção de cidades-satélite. A segunda parte do trabalho mostra as políticas de intervenção em favelas e cortiços no Brasil, especialmente no Município de São Paulo. Identifica as políticas federais desde as primeiras intervenções em favelas cariocas nos anos 50 e a construção de grandes conjuntos habitacionais para favelados nos anos 60, até a abertura política e a crise econômica no final dos 70, que levaram o Sistema Federal de Habitação ao uso das chamadas políticas alternativas recomendadas pelo Banco Mundial e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento, institucionalizando a urbanização de favelas, os programas de autoconstrução e o mutirão. O artigo observa também que, após 1986, com a falência do Banco Nacional da Habitação, as políticas federais aparecem confusas, clientelistas e desorganizadas, deixando prevalecer as políticas locais. E ao final, detalha a política da Municipalidade de São Paulo nos últimos 30 anos.

Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Rio de Janeiro
Belo Horizonte
Salvador
Brasília
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
1960-1990

Educação Social e Marginalidade

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Barreto, Vicente
Título do periódico
Revista de Administração Municipal,
Volume
v.28, n.160, jul./set.
Ano de Publicação
1981
Local da Publicação
Rio de Janeiro ^b IBAM
Idioma
Português
Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Quantitativo
Referência Espacial
Brasil
Habilitado
Referência Temporal
1981

O Casamento e a Família na Demografia Histórica (Dados Vitais e a Reconstituição de Famílias)

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Marcílio, Maria Luiza
Título do periódico
Cadernos CERU,
Volume
n.19, jun.
Ano de Publicação
1984
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Resumo

Apresenta as potencialidades e as técnicas de trabalhar os registros paroquiais de batismos, casamentos e óbitos (antes da implantação do Registro Civil Obrigatório no Brasil em 1890), com fins de se chegar à reconstituição de famílias, e por aí, ao estudo particular do casamento e da família no passado, conforme as propostas da Demografia Histórica.

Disciplina
Referência Espacial
Brasil
Habilitado

Transformações Demográficas e Sócio-Econômicas da Estrutura Familiar Brasileira

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Guertechin, Thierry Linard de
Título do periódico
Síntese,
Volume
v.10, n.32, set./dez.
Ano de Publicação
1984
Local da Publicação
Belo Horizonte
Resumo

Após constatar a diminuição da fecundidade no Brasil, examina as mudanças da dinâmica familiar: a idade para o casamento, a intensidade da nupcialidade, o comportamento procriador sob as suas diversas formas de anticoncepcionais, a transformação das condições de vida que afetam esta dimensão e a função econômica e social da família.

Disciplina
Referência Espacial
Brasil
Habilitado

Novos Padrões de Reorganização Espacial da População Paulista

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Perillo, Sônia Regina
Título do periódico
Conjuntura Demográfica,
Volume
n.26, jan./mar.
Ano de Publicação
1994
Local da Publicação
São Paulo ^b SEADE
Idioma
Português
Resumo

Examina os significativos desdobramentos em termos da reorganização espacial da população brasileira ocorridas a partir das profundas transformações econômico-sociais verificadas na década de 80. Neste período se deu a intensificação do processo de interiorização do desenvolvimento econômico, com a realocação das unidades produtivas de médio e grande porte para o interior de alguns estados, bem como as transformações na estrutura de produção agrícola, sobretudo no Estado de São Paulo. Analisa a variação nas taxas de crescimento populacional em municípios classificados por classes de tamanho (número de habitantes), dando ênfase às alterações ocorridas na Região Metropolitana de São Paulo.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Quantitativo
Referência Espacial
Região
Região Metropolitana de São Paulo
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
Décadas de 1970 e 1980

Notas Sobre a Migração Internacional no Brasil na Década de 80

Autor Principal
Oliveira, Juarez de Castro
Ano de Publicação
1996
Local da Publicação
Rio de Janeiro ^b IBGE
Página Final
0
Idioma
Português
Resumo

A partir da década de 80 os movimentos de entrada e saída no País começaram a adquirir uma magnitude relevante, fazendo voltar ao centro das discussões demográficas o tema migração internacional. Na intenção de medir este fenômeno migratório, técnicos do Departamento de População e Indicadores Sociais do IBGE levantaram dados na Superintendência da Polícia Federal relativos ao período de 1980 a 1993. Assim, através de uma série de tabelas, apresentam análises a respeito da mobilidade dos estrangeiros no país, bem como a entrada e saída de brasileiros do país. Ao final do trabalho, realiza um exercício de projeção de dados considerando critérios demográficos para mensurar a emigração internacional.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Quantitativo
Referência Espacial
Brasil
Habilitado
Referência Temporal
1980-1993

A População Brasileira e Alguns Aspectos de sua Transição Demográfica

Autor Principal
Oliveira, Juarez de Castro
Ano de Publicação
1996
Local da Publicação
Rio de Janeiro ^b IBGE
Página Final
0
Idioma
Português
Resumo

Este trabalho apresenta uma suscinta análise sobre a evolução das taxas de mortalidade e natalidade tomando como base os resultados do Censo Demográfico realizado em 1991. De maneira muito resumida analisa as tendências da esperança de vida ao nascer, da taxa de mortalidade infantil e da taxa de fecundidade total. Ao final, mostra brevemente os impactos da nova composição etária na estrutura da população brasileira.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Quantitativo
Referência Espacial
Brasil
Habilitado
Referência Temporal
1991