Estrutura regional e metropolitana

A inserção de pequenas cidades na rede urbana: o caso das cidades na região de governo de Dracena

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
LEÃO, Carla de Souza
Sexo
Mulher
Orientador
SPOSITO, Eliseu Savério
Ano de Publicação
2011
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Geografia
Instituição
UNESP
Idioma
Português
Palavras chave
Geografia
Cidades e vilas
Divisões territoriais e administrativas
Cidades e vilas - Dracena (SP)
Resumo

Neste trabalho é proposta a análise das pequenas cidades da região de Governo de Dracena, localizada no oeste do Estado de São Paulo, que surgiram em decorrência do mesmo processo de ocupação. A princípio, as atividades nelas desenvolvidas estavam completamente voltadas para a produção agrícola, porém suas funções foram se alterando, surgindo também uma diferenciação na rede urbana regional. O objetivo central da pesquisa é compreender os processos e elementos responsáveis pela diferenciação entre as cidades, que interferem na sua inserção na rede urbana e conseqüentemente no processo de hierarquização. A região é composta por 10 municípios com populações que variam de 2.104 habitantes a 43.244 habitantes, em que há uma nítida seletividade na localização de equipamentos urbanos e das atividades econômicas, havendo a valorização do espaço em determinadas cidades em detrimento de outras. A cidade de Dracena passou a apresentar maior dinamicidade e centralidade em relação às demais ao incorporar diferentes papéis. Hoje ela possui maior capacidade de oferecer serviços na área da saúde, educação, com um comércio mais diversificado e apresenta o desenvolvimento de certas atividades industriais, capaz de articulá-la com outros centros urbanos fora da sua região de influência, estas atividades culminaram em uma maior capacidade de atrair população. Observou-se que enquanto as atividades comerciais, a prestação de serviços, sobretudo quando nos referimos àqueles relacionados às necessidades mais básicas da população local, são responsáveis por uma circulação mais intensa de pessoas entre as cidades da região e produzem relações muito mais hierarquizadas.

Disciplina
Referência Espacial
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
(N/I)
Localização Eletrônica
https://repositorio.unesp.br/handle/11449/96742

Cidades pequenas e indústria: contribuição para a análise da dinâmica econômica na região de Presidente Prudente-SP

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
JURADO DA SILVA, Paulo Fernando
Sexo
Homem
Orientador
SPOSITO, Eliseu Savério
Ano de Publicação
2011
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Geografia
Instituição
UNESP
Idioma
Português
Palavras chave
Geografia
Cidades e vilas
Presidente Prudente, Região de (SP)
Estratégias espaciais
Resumo

Esta dissertação baseia-se em um recorte espacial centrado nas cidades pequenas da Décima Região Administrativa de Presidente Prudente-SP e tem como foco de contribuição a análise da dimensão territorial geográfica da indústria, no contexto econômico do interior paulista. O espaço produzido é acrescido por fatores econômicos na contemporaneidade, e compreender o arranjo de articulações arquitetadas em torno da questão industrial de determinada região é condição sine qua non para a reflexão das transformações que incidem direta ou indiretamente no mundo do trabalho, das finanças, do meio-técnico-científico-informacional, entre outros. Diante desses processos, o debate está ligado à necessidade de ampliar, na Geografia, a discussão das cidades pequenas e, aqui, especialmente, atentar-se-á para a dimensão desses centros no âmbito da “arena” capitalista do interior paulista, com ênfase na análise dos principais segmentos da indústria. Com esse intuito, entende-se que o estudo de determinadas particularidades geográficas também deve constar neste exame de maneira mais aprofundada e por esse motivo, elegeu-se a região administrativa de Presidente Prudente. Nesse sentido, espera-se que esta pesquisa possa contribuir do ponto de vista qualitativo, para a análise do mapa da indústria no início do século XXI, tendo como referência a reflexão das cidades pequenas em relação à questão industrial.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
Presidente Prudente
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
(N/I)
Localização Eletrônica
https://repositorio.unesp.br/handle/11449/96711

Territórios de autossegregação e de segregação imposta: fragmentação socioespacial em Marília e São Carlos

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Dal Pozzo, Clayton Ferreira
Sexo
Homem
Orientador
Sposito, Maria Encarnação Beltrão
Ano de Publicação
2011
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Geografia
Instituição
UNESP
Idioma
Português
Palavras chave
Geografia
Cidades e vilas
Marilia
São Carlos
Resumo

As atuais formas de produção e de apropriação do espaço urbano têm acentuado a tendência de segregação socioespacial, promovendo alterações na vida urbana contemporânea e nas práticas socioespaciais dos citadinos. Como consequência, a redefinição das relações entre o público e o privado tem modificado o significado do que é a cidade enquanto lócus da diversidade e confronto entre as diferenças. Essa nova estruturação, marcada por novas práticas socioespaciais, tem gerado dinâmicas de fragmentação socioespacial, o que exige que se observe a articulação entre formas, conteúdos e valores, para se compreender as novas lógicas da produção desigual do espaço urbano e as dimensões do controle social que lhes são atinentes. Com base nestas premissas, esta pesquisa propõe-se a contribuir para o estudo da fragmentação socioespacial, a partir de duas cidades paulistas de porte médio: Marília e São Carlos. Recolheu-se elementos para avaliar em que medida os sujeitos autossegregados destas cidades optam por espaços residenciais fechados e pelo consumo seletivo da cidade, nos quais, estejam presentes aspectos de uma sociabilidade segmentada.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
Marília e São Carlos
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
(N/I)
Localização Eletrônica
https://repositorio.unesp.br/handle/11449/96709

Centro e centralidade intraurbana em Bragança Paulista - SP

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
SANT’ANA, Maria Julia Ramos
Orientador
WHITACKER, Arthur Magon
Ano de Publicação
2010
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Geografia
Instituição
UNESP
Idioma
Português
Palavras chave
Geografia
Urbanização
Planejamento urbano
Bragança Paulista (SP)
Resumo

Esta pesquisa teve como interesse principal o processo de reestruturação urbana e a análise da centralidade intraurbana da cidade de Bragança Paulista – SP. Tomamos, pois como objetivo central em nossa pesquisa a busca pela compreensão das relações existentes entre a morfologia urbana que aponta para os processos de reestruturação urbana e de formação de novas centralidades a partir da escala intraurbana da cidade. Com a intenção de analisar, compreender e também de propor novos questionamentos acerca das permanências e transformações da cidade, que identificam consequências e tendências do processo de reestruturação urbana. Propusemo-nos a identificar áreas dotadas de centralidade presentes na cidade de Bragança Paulista e sua relação com a formação de espacialidades e temporalidades, analisando a constituição de novos espaços de produção e consumo bem como sua participação na construção do processo de reestruturação da cidade.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
Bragança Paulista
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
(N/I)
Localização Eletrônica
https://repositorio.unesp.br/handle/11449/96755

Indicadores de desenvolvimento humano no campo e na cidade - Ribeirão Preto, SP

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Bellentani, Natália Freire
Sexo
Mulher
Orientador
Souza, José Gilberto de
Ano de Publicação
2010
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Geografia
Instituição
UNESP
Idioma
Português
Palavras chave
Geografia
Assentamentos rurais
Índice de desenvolvimento humano
Ribeirão Preto
Resumo

O trabalho apresenta uma análise qualitativa do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) em áreas de reforma agrária e periferia urbana de Ribeirão Preto - SP. A discussão está pautada a partir dos indicadores educação, saúde e renda. Destaca-se algumas limitações do IDH – por exemplo, a “reificação” da medida em detrimento do conceito – com vistas à superação do aspecto reducionista e fragmentado do conceito de desenvolvimento adotado para o cálculo do índice. As contradições e movimentos das espacialidades pesquisadas estão descritas e revelam a dialética relação entre o par campo-cidade. Os resultados apontam novas perspectivas para a melhoria das condições de vida dos sujeitos do campo e da cidade, destacando a autonomia e alteridade como elementos fundamentais para a possibilidade da transformação social, do mesmo modo se reafirma a questão do trabalho como categoria central para o desenvolvimento humano.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
Ribeirão Preto
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
(N/I)
Localização Eletrônica
https://repositorio.unesp.br/handle/11449/89791

Visíveis pela violência!: A fragmentação subjetiva do espaço metropolitano

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
ANDRÉ, André Luís
Sexo
Homem
Orientador
GÓES, Eda Maria
Ano de Publicação
2009
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Geografia
Instituição
UNESP
Idioma
Português
Palavras chave
Geografia
Exclusão social
Resumo

A partir de um esforço para entender a violência urbana, procuramos contribuir com o debate sobre os antagonismos urbanos, que revelam uma oposição objetiva e subjetiva entre os sujeitos e grupos sociais da maior metrópole brasileira - São Paulo - à luz das transformações globais que tem o espaço metropolitano como condição e das redefinições inerentes à metrópole, aceleradas pela globalização dos negócios e da governança. A dinâmica de reprodução da metrópole se revela perversa, desigual, fragmentada e segregada, condição e resultado de relacionamentos urbanos para os quais se restringem os meios e os campos de negociação, assim a violência emerge como meio político e como um dos elementos capazes de construir identidades e estilos de vida, tanto dos grupos sociais estabelecidos, quanto dos grupos sociais com déficit de poder. O objetivo principal foi investigar a lógica e a difusão da violência entre os sujeitos outsiders da metrópole e seus respectivos territórios, que, como a violência organizada entre os grupos sociais mais poderosos da Região Metropolitana, ajuda a configurar uma metrópole que militariza seus problemas, fragmenta o tecido social e estilhaça os seus territórios. Realizamos observações de campo no centro histórico e na zona leste da Cidade de São Paulo e estabelecemos diálogos informais com os habitantes de áreas marginalizadas, genericamente chamadas de periferias, para então analisar as representações, autorepresentações, leituras sociais e espaciais que estes sujeitos fazem de si e do seu grupo social, e dos grupos sociais de alto poder, buscando compreender como estes sujeitos enxergam cada fração da cidade, diante do medo, da insegurança e da militarização que vem caracterizando os territórios metropolitanos.

Disciplina
Referência Espacial
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
(N/I)
Localização Eletrônica
https://repositorio.unesp.br/handle/11449/105056

Região do devir e região do atraso: discurso e representações sobre a região de Presidente Prudente-SP

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Dundes, Ana Cláudia
Sexo
Mulher
Orientador
Sposito, Eliseu Savério
Ano de Publicação
2007
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Geografia
Instituição
UNESP
Idioma
Português
Palavras chave
Geografia
Geografia regional
Política local e regional
Resumo

Esta tese refere-se ao estudo da Região de Presidente Prudente, localizada no oeste do Estado de São Paulo, que se constituiu no auge da expansão da cultura cafeeira paulista no século XX. Trata-se de um estudo de Geografia Regional, que se aproxima da Geografia Histórica, buscando compreender a partir do discurso regional as representações sociais sobre a região e os significados políticos dessas representações. O veículo escolhido para a apreensão do discurso foi o jornal mais antigo da região, ainda editado, que é simultaneamente também um dos sujeitos produtores do discurso regional. O jornal, documento de domínio público, é reconhecido nesta tese como um espaço de diálogo de atores sociais (jornalistas, acadêmicos, empresários, políticos etc.) que enunciam e têm a região como importante base territorial nas relações de poder. No conjunto de discursos apreendidos no jornal e de três obras referenciais sobre a formação da região, identificou-se através das diferentes denominações e imagens regionais, contidas nesses discursos, representações sociais sobre a região. Do Sertão do Vale do Paranapanema à Região de Presidente Prudente, passando pela Alta Sorocabana e 10ª Região Administrativa, percorreu-se sua história centenária identificando duas formas como a região é representada socialmente: a região do devir e a região do atraso. Dessa identificação, levantou-se a hipótese de que o discurso, político em sua essência, significa e ressignifica a região tornando suas fronteiras voláteis e indefinidas, atuando no sentido de ampliá-las, o que demonstra que a região tem grande importância nas relações de poder que se dão em âmbito regional. A região é, portanto, além de um espaço de identidade e convivência, um espaço de conveniência política.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
Presidente Prudente
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
(N/I)
Localização Eletrônica
https://repositorio.unesp.br/handle/11449/105076

Perfil econômico e mudanças na estrutura produtiva das cidades médias paulistas

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Rosalino, Luis Fernando
Sexo
Homem
Orientador
Sposito, Eliseu Savério
Ano de Publicação
2007
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Geografia
Instituição
UNESP
Idioma
Português
Palavras chave
Geografia
Economia
Metodos de produção
Resumo

A pesquisa tem como objetivo principal a elaboração de uma análise do perfil econômico e das possíveis mudanças na estrutura produtiva das cidades médias paulistas de Araçatuba, Bauru, Marília, Presidente Prudente e São José do Rio Preto, no período de 1994 a 2003, entendendo como perfil econômico a distribuição das atividades econômicas nas economias locais. A busca por esta temática está relacionada às mudanças ocorridas no meio de produção capitalista internacional no decorrer do século XX e às áreas que estas mudanças priorizaram. Estes processos impactam diretamente diversos níveis da produção e da circulação de mercadorias, priorizando localidades que ofereçam condições estruturais e conjunturais capazes de suprir as necessidades do processo produtivo que se desenha. As localidades selecionadas pelo capital são ou estão muito próximas às cidades mundiais, e/ou suas áreas metropolitanas. Outra motivação para o desenvolvimento desse trabalho foi a constatação de que as mudanças em curso não excluem, porém, não priorizam as cidades médias do Oeste paulista, que estão distantes da região metropolitana paulista, o que dificulta a observação dos desdobramentos produtivos que os teóricos das mudanças no meio de produção apontam para as áreas metropolitanas.

Disciplina
Referência Espacial
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
1994 - 2003
Localização Eletrônica
https://repositorio.unesp.br/handle/11449/96749

Padrões de desigualdades em cidades paulistas de porte médio: a agenda das políticas públicas em disputa

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Melazzo, Everaldo Santos
Sexo
Homem
Orientador
Guimarães, Raul Borges
Ano de Publicação
2006
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Geografia
Instituição
UNESP
Idioma
Português
Palavras chave
Geografia
Planejamento urbano
Isolamento social
Espaço geográfico
Resumo

Este trabalho procura elaborar um conhecimento a respeito de desigualdades sociais e territoriais, ainda pouco estudas, em realidades urbanas não metropolitanas. Para tanto, são analisadas cinco cidades de porte médio paulistas: Araçatuba, Bauru, Marília, Presidente Prudente e São José do Rio Preto. O arcabouço teórico é dado pelo conceito de exclusão social, em suas características multidimensionais e relacionais, acionado para dar conta de uma realidade em que as distâncias sociais e geográficas, no interior das cidades, são estabelecidas em função de múltiplos critérios que demarcam posições e hierarquias socialmente construídas. Através da elaboração de categorias e grupos sócio-ocupacionais, discriminando variáveis de renda, e escolaridade e subsidiariamente de cor/raça e gênero, articulados a mapas de localização de áreas de inclusão/exclusão social, onde aquelas categorias e grupos são também localizados, procura-se revelar a permanência da desigualdade como fator a explicar estes territórios uma vez que se os anos 90 foram efetivamente anos de grandes e profundas transformações que ainda impactam todos os âmbitos da vida social, tais transformações apenas ratificaram e aprofundaram um padrão de organização que cumpre um papel mais amplo no contexto da realidade brasileira e paulista: a convivência articulada e forçadamente harmoniosa entre desigualdades profundas e que se aprofundam e a abertura permanente para cumprir sempre novos papéis, reais e simbólicos, como espaços da qualidade de vida e da ordem.

Disciplina
Referência Espacial
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
(N/I)
Localização Eletrônica
https://repositorio.unesp.br/handle/11449/101446

Percursos urbanos: mobilidade espacial, acessibilidade e o direito à cidade

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Pereira, Sílvia Regina
Sexo
Mulher
Orientador
Sposito, Maria Encarnação Beltrão
Ano de Publicação
2006
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Geografia
Instituição
UNESP
Idioma
Português
Palavras chave
Geografia urbana
Cidades e vilas - Controle de acesso
Acessibilidade
Direito à cidade
Fragmentação urbana
Resumo

A estruturação urbana nas cidades capitalistas interfere no cotidiano dos citadinos à medida que estes necessitam locomover-se constantemente para realizarem as mais diversas funções e atividades, e para adquirir bens e serviços, os quais se encontram dispersos nesse espaço e são necessários à reprodução da vida. Dessa forma, a situação espacial de cada um pode facilitar ou dificultar esses deslocamentos intra-urbanos. Associado a ela está o poder aquisitivo que definirá os meios de locomoção a serem utilizados para que ocorram o uso e a apropriação do espaço urbano. As cidades médias, em sua maioria, como o caso de Presidente Prudente, têm apresentado características que eram, até pouco tempo, comuns apenas nos espaços metropolitanos. Isso tem ocorrido em função das diferenças socioespaciais estarem mais presentes, e do espaço urbano tornar-se cada vez mais compartimentado, expressando os processos de segregação e auto-segregação, os enclavese as novas periferias, os novos espaços voltados para o consumo de mercadorias e a possibilidade da ocorrência da fragmentação urbana. Nesse sentido, nosso objetivo foi entender como essas manifestações se apresentam nesta cidade e interferem na vida dos citadinos, no que diz respeito ao exercício do direito à cidade. Para a compreensão do fato, analisamos o cotidiano de diferentes tipos sociais (mulher trabalhadora, dona-de-casa, estudante, desempregado, idoso, portador de deficiência física e residente em cidade vizinha a Presidente Prudente), por meio de entrevistas e acompanhamentos de percursos intra-urbanos, no intuito de avaliar a mobilidade e o grau de acessibilidade para a reprodução da vida. Definimos três perfis para cada tipo social, considerando para isso a faixa salarial, a faixa etária, o lugar de residência e os meios de deslocamentos. A partir desse estudo foi possível entender os entrevistados como segregados, diferenciados ou auto-segregados socioespacialmente, de acordo com a relação entre situação espacial e a condição socioeconômica, que definem o meio de deslocamento e interferem no acesso diferenciado à cidade. Essas configurações refletem a lógica de produção, apropriação e consumo do espaço urbano, que favorece a diferenciação socioespacial no interior da cidade e interfere na vida dos citadinos.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
Presidente Prudente
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
(N/I)
Localização Eletrônica
https://repositorio.unesp.br/handle/11449/105070