Memória, preservação e patrimônio

Memória e Refúgio: Histórias de Vida de Refugiados Sírios na Cidade de São Paulo (2014-2018)

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Rigamonte, Larissa Netto Lira Rangel
Sexo
Mulher
Orientador
De Angelo, Vitor Amorim
Ano de Publicação
2018
Programa
Sociologia política
Instituição
UVV
Idioma
Português
Palavras chave
Refúgio
Refugiado sírio
Memória social
Identidade
Resumo

Esta dissertação reflete sobre a memória social como objeto das ciências sociais, já que ela permite que questões abordadas pela área, neste caso a temática dos refugiados, sejam revisitadas à luz dessa teoria. Atrelado a isso, é preciso entender, além dos conceitos que encabeçam a memória social, questões secundárias, mas que rodeiam a temática do refúgio, temas como direitos humanos e o direito internacional dos refugiados. Como também entender as premissas das leis nacionais brasileiras e como elas incorporaram tais dispositivos internacionais em sua legislação interna. De forma mais específica, busca-se compreender a vida desses refugiados sírios que vivem em São Paulo, através de suas memórias sociais e como elas interferem em suas identidades.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2014 -2018
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoconclusao/viewtrabalhoconclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6598819

Participação e Representação: Um Estudo sobre a Experiência da Representação Regional de Museus no Estado de São Paulo

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Gomes, Larissa Rizzatti
Sexo
Mulher
Orientador
Martelli, Carla Gandini Giani
Ano de Publicação
2018
Local da Publicação
Araraquara
Programa
Ciências Sociais
Instituição
UNESP
Idioma
Português
Palavras chave
Representação
Participação
Políticas Museológicas
SISEM-SP
Resumo

O Sistema Estadual de Museus de São Paulo (SISEM-SP) é um órgão da Secretaria da Cultura que tem como objetivo articular, organizar e elaborar políticas museológicas para o Estado de São Paulo. Criado em 1986, o primeiro sistema estadual de museus do país chegou a anteceder a criação do Sistema Nacional de Museus. Em 2012, após pouco mais de 25 anos de atuação, o SISEM-SP iniciou um processo de reestruturação institucional pelo qual criou o Grupo de Representantes Regionais de Museus, concebido com o objetivo de promover a participação da comunidade museológica na discussão, articulação e qualificação das ações promovidas pelo sistema.

Por meio de um debate teórico dos estudos sobre representação política, a presente pesquisa levanta um questionamento acerca dessa modalidade institucional de participação desenvolvida no interior do SISEM-SP no sentido de compreender se os objetivos que motivaram a criação do grupo de representantes regionais estão sendo atingidos. O trabalho objetiva responder às seguintes questões: se o grupo foi criado no intuito de ampliar os canais de comunicação entre o Estado e os museus do Estado de São Paulo, incentivando uma discussão participativa com a sociedade por meio da representação dessas instituições, quanto desses objetivos estão sendo cumpridos? É possível dizer que as instituições museológicas do Estado de São Paulo estão sendo, de fato, representadas? De que forma se dá essa representação e o que a legitima?

Nosso objetivo principal foi compreender essas relações de representação, tanto dos representantes com seus representados, quanto dos representantes com o Estado, no intuito de verificar se o grupo cumpre com a proposta a partir da qual ele foi criado. E isto foi feito por meio de pesquisa bibliográfica sobre as políticas museológicas, da literatura que trata dos temas da representação política, da análise de documentos e dados constantes nos arquivos da Secretaria da Cultura sobre a criação, formação e atuação do grupo de representantes regionais e de entrevistas e questionários realizados com representantes do grupo e SISEM-SP.

Disciplina
Referência Espacial
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoconclusao/viewtrabalhoconclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6314941

Permanências do conservadorismo brasileiro no processo de redemocratização na década de 1980: estudo d’O São Paulo e da edição falsificada Mea Culpa

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Rodrigues, Raissa Regina Brugiato
Sexo
Mulher
Orientador
Lanza, Fabio
Ano de Publicação
2018
Local da Publicação
Londrina
Programa
Sociologia
Instituição
UEL
Idioma
Português
Palavras chave
Ditadura Militar
Jornal Católico O São Paulo
Falsificação
Pensamento Conservador
O São Paulo Mea Culpa
Resumo

Esta pesquisa analisa a falsificação de uma edição do jornal católico O São Paulo intitulada Mea Culpa, que data do ano de 1982, e a posterior reação midiática desencadeada pelo ocorrido, em um período que compreende, portanto, o contexto da ditadura militar no Brasil e o processo de abertura política do país. Os documentos contemplados pela pesquisa fazem parte de um dossiê disponibilizado pela Arquidiocese de São Paulo ao Laboratório de Estudos das Religiões e Religiosidades vinculado à Universidade Estadual de Londrina, e contém 154 matérias de jornais e revistas nacionais e internacionais que acompanharam as investigações, assim como a própria edição falsificada.

Serão empreendidos, a partir de tais arquivos, os processos de análise documental, com contribuições da análise de conteúdo e da análise do discurso, no sentido tanto de identificar os fundamentos que embasaram o ato de falsificação do semanário e seus objetivos, considerando que o conteúdo dessa edição divergia das publicações do semanário no período em que atuavam no sentido de informar acerca das atrocidades cometidas durante o período ditatorial, em um sentido que reavaliava e revogava o conteúdo destas, quanto de analisar a reação midiática que acompanhou o desenvolvimento das investigações acerca da edição apócrifa.

Com a leitura e a interpretação das matérias e do jornal falsificado, pode-se perceber que a reação evidenciada pelo ato de falsificação, considerando a conceituação proposta por Karl Mannheim, foi subsidiada por um pensamento de cunho conservador, a fim de atuar para preservar a ordem social instituída na ditadura militar, considerando o período de mudanças que se delineavam com o momento de abertura política no país, mantendo, portanto, diálogos com a conjuntura e com formas de pensamento que convergem para a manutenção do governo ditatorial.

Apreendeu-se, também, que, apesar de a falsificação objetivar manipular ou despertar dúvidas em relação ao conteúdo veiculado pelo O São Paulo, teria, ao contrário, acarretado uma reação que acabou proporcionando maior destaque e visibilidade às falas dos membros da Arquidiocese e à tentativa de cercear possibilidades de expressar-se de forma divergente ou contrária ao cenário social e político da ditadura brasileira.

Disciplina
Referência Espacial
Macrorregião
Sul
Brasil
Habilitado
UF
Paraná
Referência Temporal
N/I
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoconclusao/viewtrabalhoconclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7159525

Nas margens do Rio Piracicaba: o pescador e outras temporalidades da Rua do Porto

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Camargo, Fernando Monteiro
Sexo
Homem
Orientador
Barbosa, Andréa Claudia Miguel Marques
Ano de Publicação
2016
Local da Publicação
Guarulhos
Programa
Ciências Sociais
Instituição
UNIFESP
Idioma
Português
Palavras chave
Montagens
Temporalidades
Pescadores
Rua do Porto
Resumo

Esta pesquisa tem como tema o estudo das relações que os múltiplos atores estabelecem no e com o espaço urbano. O local escolhido para a pesquisa é a Rua do Porto, que está localizada às margens do rio Piracicaba, na cidade que carrega o mesmo nome, no interior do estado de São Paulo, Brasil. Durante o processo de pesquisa, incorporei o uso do equipamento fotográfico, que proporcionou um deslocamento do meu olhar sobre o campo. Elaborei uma cartografia de minha experiência de pesquisa, unindo desenho e fotografia a meus registros escritos e experiências vivenciadas. Em minha experiência imagética, descobri o pescador, personagem que reúne presente e passado e que sobrevive nas barrancas do rio Piracicaba.

Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
Piracicaba
Logradouro
Rua do Porto
Localidade
Rio Piracicaba
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2014-2016
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3669685

Aflitos de São Paulo: a estigmatização perante a morte

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Andrade, Celso de
Sexo
Homem
Orientador
Bernardo, Teresinha
Ano de Publicação
2017
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Ciências Sociais
Instituição
PUC/SP
Idioma
Português
Palavras chave
Exclusão social
Morte - aspectos simbólicos
Alma
Ritos e cerimônias fúnebres
História
Resumo

A presente dissertação busca analisar, por meio das expressões funerárias, o desenvolvimento urbano da Cidade de São Paulo, entre os séculos XVIII e XIX, período no qual foram institucionalizadas medidas sociopolíticas e culturais para responder às necessidades cotidianas dos paulistas. Com o aumento da população na cidade e sua expansão para além dos seus limites imaginados, tornou-se imprescindível a implantação de equipamentos públicos que atendesse a necessidade de estruturação do espaço urbano. A localização espacial e estratégica da urbe paulista que permitiu seu desenvolvimento dentro de um sistema basicamente mercantil, também atraiu uma população empobrecida destituída de suas raízes, aventureiros em busca de enriquecimento, a horda que se associava à malta da terra, negros forros e fugidos que não conseguiam ser absorvidos como mão de obra assalariada, mulheres de má vida, entre outros miseráveis. Entre os alguns equipamentos públicos necessários para estruturação urbana e para o atendimento das demandas funerárias destes excluídos da ordem, foi criado o primeiro cemitério público, que em conjunto ao Espaço da forca, o Pelourinho e a Santa Casa de Misericórdia levou a formação do patíbulo da morte em São Paulo. Desta primeira necrópole pública sobrevive entre os arranha-céus, em um beco sem saída, a capela dos aflitos. A pequena e humilde ermida que tem por padroeira Nossa Senhora dos Aflitos consoladora dos que nada mais esperam, guarda diversos testemunhos, materiais e imateriais, que remetem à memória do processo de segregação e estigmatização social resultado do desenvolvimento econômico paulista.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Cidade/Município
Salvador
Macrorregião
Nordeste
Brasil
Habilitado
UF
Bahia
Referência Temporal
Séculos XVIII e XIX
Localização Eletrônica
HTTPS://SUCUPIRA.CAPES.GOV.BR/SUCUPIRA/PUBLIC/CONSULTAS/COLETA/TRABALHOCONCLUSAO/VIEWTRABALHOCONCLUSAO.JSF?POPUP=TRUE&ID_TRABALHO=5572228

1958, o ano que não terminou memória e performance na cena do Baile Black Nostalgia paulistano

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Allevedo, Pedro Tadeu Faria d
Sexo
Homem
Orientador
Gutierrez, Monica Lourdes Franch
Ano de Publicação
2017
Local da Publicação
João Pessoa
Programa
Sociologia
Instituição
UFPB
Idioma
Português
Palavras chave
Baile Nostalgia
Baile Black
Samba-Rock
Cena
Performance
Resumo

A investigação versa sobre o Baile Black do gênero Nostalgia que se realiza na cidade de São Paulo. Busca compreender o modo de estruturação desse tipo evento como movimento cultural, disseminado viralmente pelo espaço urbano da cidade. Este estudo traça uma análise sociológica da cena musical-cultural por ele configurada. Tal festejo é um tipo de reunião ano de 1958. Outrora era tratado apenas por baile. No início da década de 1980 recebeu a denominação atual. Essa forma de festejo dançante, com forma e conteúdos próprios, é um fenômeno produzido e fruído pelos afrodescendentes paulistanos. Estrutura-se sob a égide do lazer dançante e propaga um consumo musical híbrido, com ênfase na difusão de gêneros musicais e ritmos do passado. Combina lazer com atividade econômica. Grande parte das sonoridades provém da cultura musical norte-americana. São ritmos que incitam o dançar em casal, solto ou em grupo, dependendo do momento da festa. O repertório musical difunde jazz swing, samba e o sambalanço, funk, soul, rap e rhythmn blues. Em suas adjacências foi inventada uma dança específica e resultante da mescla de ritmos, peculiar da cena: o sambarock. Nos anos 1970 cedeu espaço para o baile de funk-soul. Contudo, coexistiu na cena paralelamente a ele. É frequentado pelos adultos do aludido grupo social, sendo bastante apreciado. Tais sujeitos formam um coletivo de base afetiva que nutre um gosto por musicalidades e danças de outrora. A cena refluiu nos anos 1990, ganhando fôlego novo no início dos anos 2000 devido ao renovado interesse pelo samba-rock, dinamizando a cena novamente. Esta celebração adota um padrão estético e um modo de comportamento peculiar, forjado na origem. É uma reunião dançante recorrente no tempo e inerente à comunidade afropaulistana. Objetiva-se analisar as práticas socioculturais acionadas nas festas, pois estas são acontecimentos densos de significado que servem não só para afirmação da negritude, mas para a soldagem da identidade coletiva por elaborar e exibir símbolos de etnicidade, marcadores das diferenças entre o -se através de procedimentos etnográficos, pois a observação participante possibilita um ponto de vista de perto e de dentro, cristalizado na relação dialógica com os interlocutores. Intenta elaborar uma análise transversalizada do fenômeno, possibilitada por intermédio do entrelaçamento de quatro conceitos reflexivos: performance, cena, geração e memória.

Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
1958-2000
Localização Eletrônica
HTTPS://SUCUPIRA.CAPES.GOV.BR/SUCUPIRA/PUBLIC/CONSULTAS/COLETA/TRABALHOCONCLUSAO/VIEWTRABALHOCONCLUSAO.JSF?POPUP=TRUE&ID_TRABALHO=5925312

In Memoriam: John Urry (1946-2016)

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Freire-Medeiros, Bianca
Sexo
Mulher
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2016.125106
Título do periódico
Plural
Volume
23
Ano de Publicação
2016
Idioma
Português
Resumo

A última vez em que estive pessoalmente com John Urry foi no dia 10 de junho de 2012. Era o domingo que antecedia a abertura das atividades da Rio+20: Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. John – ele fazia questão que evitássemos a formalidade dos sobrenomes e títulos – chegara no dia anterior como convidado do Fórum de Ciência, Tecnologia e Inovação. Ele estava muito entusiasmado com a possibilidade de discutir os argumentos que desenvolvera em Climate Change and Society (2011), livro que inaugura o que poderíamos chamar de sua “tetralogia pós-carbono”, composta ainda por Societies Beyond Oil (201 3), Offshoring (2014) e What Is the Future? (2016). Nestas que foram suas obras derradeiras, John Urry assume, em definitivo, o papel de inte-lectual público, comprometido com a crítica ao capitalismo e seus excessos. Esse engajamento contra o neoliberalismo ganhara recentemente uma face institucional a partir da fundação do Institute for Social Future, um think tank voltado para a formulação de propostas comprometidas com “outros futuros” – não apenas possíveis, mas desejáveis – onde Urry atuou até a sua morte, em março deste ano.

Disciplina
Referência Espacial
Brasil
Habilitado
País estrangeiro
Reino Unido
Referência Temporal
(1946-2016)
Localização Eletrônica
https://www.revistas.usp.br/plural/article/view/125106

Fazendo a festa: as sociabilidades dos migrantes varzealegrenses em São Paulo e no Ceará

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Clementino, Jurani Oliveira
Sexo
Homem
Orientador
Menezes, Marilda Aparecida de
Ano de Publicação
2016
Local da Publicação
Campina Grande
Programa
Ciências Sociais
Instituição
UFCG
Idioma
Português
Palavras chave
Festas
Migração
Várzea Alegre
Sociabilidade
Resumo

Esta tese baseia-se em pesquisa bibliográfica e de campo sobre as festas realizadas e vivenciadas por um grupo de migrantes oriundos do município cearense de Várzea Alegre que atualmente reside em São Paulo. Por meio da utilização de diferentes métodos e técnicas de investigação – etnografia e entrevistas – procura-se compreender a sociabilidade dos chamados varzealegrenses no espaço da festa, seja no cotidiano ou em eventos extra-cotidiano. Algumas questões norteiam a pesquisa: A primeira pode ser resumida da seguinte forma: Como, esses varzealegrenses vivenciam o cotidiano festivo em São Paulo? De que forma eles articulam, através das festas, a cidade de Várzea Alegre com a metrópole São Paulo? Como as festas são um elo de ligação entre tempos e espaços, já que verificou-se ser bastante comum os retornos ao Ceará, especialmente em tempos de festas. Perseguimos um conceito de que a festa está “no interior” do migrante, muito mais fortemente do que no interior do Brasil como uma memória. A festa migra, ela é constituinte e se constitui na experiência de mobilidade dos varzealegrenses. Além disso, entendemos que estas festas, quando ganham conotação politica, servem como uma linguagem comum ao grupo. Além dos significados da festa na constituição de identidades dos varzealegrenses, buscamos compreender ainda como eles administram, em suas experiências migratórias, a sua relação com o passado. Os relatos que servem de base para o presente texto são resultado de entrevistas com os migrantes, gravada digitalmente, além da observação de campo, convivendo com eles em São Paulo e em Várzea Alegre. Em suas narrativas, há uma compreensão do passado ora como cruel, sofrido; ora de forma idealizada, quase romanceada. São relatos nos quais estão amalgamados sentimentos de saudade, tristeza e alegria.

Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2012-2016
Localização Eletrônica
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4290771

Recife cinemática: o imaginário urbano nos filmes de Kleber Mendonça Filho

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Silva, Paula Gonçalves da
Sexo
Mulher
Orientador
Sérgio Carvalho Benício de Mello
Ano de Publicação
2019
Local da Publicação
Pernambuco
Programa
Programa de Pós-Graduação em Administração
Instituição
Universidade Federal de Pernambuco
Idioma
Português
Palavras chave
Imaginário urbano
Política
Cinema
Kleber Mendonça Filho
Jacques Rancière
Resumo

A interligação entre cinema e urbanismo data do início do século XX como uma chave tanto para a compreensão da vida moderna quanto à propagação de imaginários das cidades ditas modernas. Os filmes podem levar o público a ter uma experiência com a cidade representada e contribuir para a construção de novos imaginários urbanos, além de se caracterizarem como uma importante ferramenta analítica do discurso urbano. Assim propomos uma investigação crítica sobre o Recife representado nos filmes do cineasta pernambucano Kleber Mendonça Filho. O estudo visa a partir das cenas de dissenso contribuir com a crítica aos pressupostos que podem estar vivos no imaginário sobre a cidade. A escolha de acessar a cidade representada nos filmes está fundamentada teórica e metodologicamente no componente político da arte de Jacques Rancière, para o qual a política é o movimento de dissensos que permitem que novos conceitos, povos, direitos se tornem visíveis, dizíveis e possam ser partilhados dentro de um mesmo campo do sensível. Nesse sentido, defendemos a tese de que o conteúdo audiovisual produzido pelo cineasta Kleber Mendonça Filho contribui para a construção de um novo imaginário urbano que reverbera uma crítica à ideia de que a cidade se beneficia ao seguir uma lógica de progresso, no qual o ideal de cidade moderna ainda é tido como padrão social de referência. Ao final do trabalho, apresentamos a contribuição para a ressignificação do imaginário urbano representada por uma única Recife cinemática formada por três cidades distintas e complementares: vitrine, quente e segregada.

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
Recife
Macrorregião
Nordeste
Brasil
Habilitado
UF
Pernambuco
Referência Temporal
século XX
Localização Eletrônica
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33725

Belo Horizonte: A imagem da metrópole nas páginas da revista Alterosa (1939-1945)

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Arruda de Barros, Gelka
Sexo
Mulher
Título do periódico
Espaços urbanos e metropolização no Brasil (1940-1970)
Volume
36
Ano de Publicação
2023
Local da Publicação
Revista online
Página Inicial
1
Página Final
30
Idioma
Português
Palavras chave
Belo Horizonte
Revista Alterosa
Estado Novo
Americanismo
Resumo

Este artigo objetiva apresentar e analisar as estratégias discursivas presentes na revista Alterosa, no intuito de compreender a construção da imagem da cidade de Belo Horizonte, entre 1939 e 1945, durante a vigência do Estado Novo. Por meio da análise, conclui-se que os discursos publicados sobre a capital mineira indicavam traços de conformação de uma sensibilidade considerada moderna.

Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
Belo Horizonte
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Minas Gerais
Referência Temporal
1939 - 1945
Localização Eletrônica
https://revista.an.gov.br/index.php/revistaacervo/article/view/1895/1814