O trabalho estuda a relação entre o meio ambiente e as favelas no Município de São Paulo. A população favelada desse São Paulo era, em dezembro de 1993, de quase 2 milhões de pessoas, quase 20 por cento da população municipal. O crescimento das favelas nos últimos anos tem se dados tanto pelo forte adensamento dos assentamentos já existentes (piorando de forma sensível sua qualidade de vida), quanto pela criação de novas favelas, que ocupam, sobretudo, calçadas de vias expressas, espaços sob pontes e viadutos, margens de córregos e locais sujeitos à erosão e, até mesmo, praças públicas. Cerca de 306 das 945 favelas da região sul localizam-se às margens das represas que abastecem parte do Município de São Paulo e o ABCD, colocando em risco a saúde pública. O trabalho detalha, para todas as zonas, a situação das favelas em relação à situação de risco. Utilizando o conceito de risco progressivo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas - IPT, conclui-se que mais de 24,6 mil domicílios favelados, abrigando cerca de 134 mil pessoas, estavam com seus bens e suas vidas ameaçadas pela situação domiciliar.
Degradação Ambiental nas Favelas em São Paulo
Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Taschner, Suzana Pasternak
Título do periódico
Espaço & Debates,
Volume
n.39
Ano de Publicação
1997
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Resumo
Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Quantitativo
Área Temática
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo