Como Resolver o Problema de Habitação Popular
O artigo sintetiza o problema habitacional em termos teóricos, relacionando-o à situação brasileira, e apresenta uma proposta de solução para esse problema.
O artigo sintetiza o problema habitacional em termos teóricos, relacionando-o à situação brasileira, e apresenta uma proposta de solução para esse problema.
O artigo estuda a área metropolitana do Rio de Janeiro para avaliar o poder de atração locacional exercido por esta metrópole, assim como verificar o grau de redistribuição espacial ocorrido no período 1960/70, entre a metrópole e sua região de influência.
Examina criticamente o interesse público como valor e parâmetro do planejamento. Analisa modelos teórico-sociológicos que orientam a atuação dos planejadores nos diversos setores da administração urbana. Verifica o alcance e limitações dos modelos, e de sua aplicação aos problemas urbanos, e considera as teorias de mudança social. O artigo comenta o funcionalismo e a teoria de sistemas como instrumentos de análise sociológica e suas implicações para a pesquisa sociológica, planejamento e desenvolvimento da comunidade.
Analisa, sob uma perspectiva histórica, o Plano de Remodelação, Extensão e Embelezamento, apresentado em 1930 por Agache, enfatizando as demandas locais que possibilitaram sua confecção, os aspectos políticos, econômicos e sociais nele inseridos, e principalmente, a articulação das concepções urbanísticas de Agache com sua interpretação sobre quais seriam as principais necessidades da cidade. Ressalta: o processo de confecção do plano considerando os projetos anteriores; a polêmica do plágio com o escritório de Bruhns e Cortêz; e a organização interna do plano, visto não pelos seus aspectos funcionais, mas pela sua concepção urbanística. Além da forma como Agache construiu os problemas urbanos, o paper também observa os temas favela e cidades satélites com a finalidade de ressaltar os aspectos sociais contidos no plano em detrimento dos aspectos técnicos, e contribuir para seu melhor entendimento. Alguns outros elementos são também apresentados na análise, tais como a comparação ao projeto de Bruhns e Cortêz na questão do plágio, a versão de Agache sobre o seu próprio contrato e uma interpretação sobre a gênese do urbanismo na França.
Expõe e critica as políticas de intervenção nas favelas, identificando e comentando as duas soluções propostas para o problema: a urbanização e a remoção. Aborda as remoções postas em prática pelo governo entre 1941 e 1943 com a criação dos Parques Provisórios, e a ação da COHAB. Cita iniciativas governamentais capazes de criar e de por em prática uma nova ideologia de urbanização, através da CODESCO. Compara as remoções da COHAB no início dos anos 60, com o plano de urbanização prometido pela CODESCO para as favelas de Morro União e Brás de Pina. Comenta as características destas favelas com a finalidade de examinar as consequências das intervenções sobre a estrutura e a organização social das mesmas. E afirmando que removidas ou urbanizadas, as favelas deixam de ser um problema de moradia, com cada uma das opções trazendo uma consequência diferente em termos sociais, o artigo conclui que qualquer atividade a elas referida, estudos ou ações, deve visar a elaboração de uma tipologia e dos modos de intervenção possíveis, que resulte em um programa coerente e eficaz.