Dinâmica Populacional: o caso brasileiro
Analisa o processo de concentração populacional em algumas cidades brasileiras, em contraste com o esvaziamento que vem ocorrendo em outras cidades.
Analisa o processo de concentração populacional em algumas cidades brasileiras, em contraste com o esvaziamento que vem ocorrendo em outras cidades.
Mostra como o Município de Säo Paulo cresceu nesta última década e de que forma e por que causas este crescimento, apesar de assustador, foi menor do que o da década passada. Na última década , Säo Paulo cresceu o equivalente a uma vez e meia a população de Belo Horizonte ou duas vezes a população da cidade de Recife e, mesmo assim esse alarmante crescimento foi menor do que o ocorrido na década passada. Uma das causas apontadas para esta redução é a mudança dos fluxos migratórios, pois o Norte, o Centro-Oeste, Rondônia e o Distrito Federal estão entre as áreas que passaram a receber um contigente muito maior de pessoas.
Analisa a evolução demográfica da Região de São José do Rio Preto. A região, que teve seu maior crescimento populacional na década de 50, a partir de 1960 passou a apresentar baixas taxas de crescimento. Isto devido principalmente à migração, que desde a década de 60 vem registrando saldos negativos. Conclui que a região apresenta uma estagnação populacional, devida não ao equilibrio entre as taxas de mortalidade e natalidade, mas à migração. Esta é provocada pela mudança na estrutura produtiva, que não consegue reter o homem no campo, originando-se aí a emigração rural para as zonas urbanas.
Analisa a evolução demográfica da Região de Araçatuba. Mostra que a participação da região no total da população do Estado, que sempre foi reduzida, vem diminuindo desde 1950. Conclui, que a região vem sofrendo um processo de esvaziamento populacional, devido a mudança na estrutura produtiva de Araçatuba
Objetiva a caracterização da distribuição da população residente nas nove Regiões Metropolitanas do País, com base na divulgação dos Resultados Preliminares do Censo Demográfico de 1991, visando traçar um panorama geral do processo de concentração e desconcentração populacional em nível dos núcleos e das periferias metropolitanas entre 1980 e 1991.
Mostra como a pobreza e a destruição do meio ambiente caminham de mãos dadas, bloqueando o progresso econômico e social dos países em desenvolvimento. Analisa questões ligadas ao desenvolvimento urbano no Terceiro Mundo, tais como: alternativas de desenvolvimento para florestas tropicais úmidas; métodos sustentáveis de desenvolvimento agrícola em encostas; e outras.
Objetiva medir as variações da população urbana e suburbana do Brasil entre 1940 e 1950 e os componentes destas variações. Observou-se neste período, que mais de um terço do crescimento da população brasileira nesta década deu-se nas áreas urbanas, menos de um quinto nas suburbanas e menos de um terço nas rurais. Aproximadamente 51 por cento do incremento da população urbana foi devido ao crescimento vegetativo, 48 por cento às migrações internas e 1 por cento às externas (pág.323). Já na área rural, o crescimento vegetativo correspondeu a 155 por cento do aumento efetivo da população, mas 56 por cento foi neutralizado pelo êxodo rural (pág.324). Salienta que as estimativas elaboradas têm caráter aproximativo dada a falta de dadso fidedignos sobre nascimentos e óbitos e a falta absoluta de dados sobre as migrações internas.
Analisa o aumento da população em oito capitais do país, entre os censos de 1940 e de 1950. Considera que o aumento populacional dependeu na proporção de cerca de sete décimos das imigrações e cerca de três décimos dos nascimentos. Verifica no período intercensitário nas oito capitais observadas, uma taxa média de crescimento natural anual de 11,46 por mil, diferença entre a taxa de natalidade de 28,16 e a taxa de mortalidade de 16,70 por mil habitantes. Observa que para o Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, as taxas de natalidade são baixas a nível nacional, mas relativamente altas a nível internacional. Quanto às taxas de mortalidade, somente São Paulo apresenta, a nível internacional, uma taxa que pode ser considerada baixa.