A partir de um estudo etnográfico (2011-2015) realizado na região do centro de São Paulo conhecida e estigmatizada como Cracolândia, a presente pesquisa pretende investigar como essa territorialidade se consolidou, nos últimos anos, como um impasse. Problema político, social, urbano e espiritual; de saúde e de higiene, a questão da Cracolândia coleciona, ao longo da última década, várias tentativas das distintas gestões municipal, estadual e federal de suprir a difusa demanda pelo seu fim. Constata-se que esse constructo da Cracolândia como um "problema" em si mesmo, endossado pela trama institucional local, alimenta e é retroalimentado pela produção de uma aporia urbana. Na tentativa de cercar o problema analisado, a metodologia utilizada abarca a análise de situações de campo, cenas descritivas, trajetórias e percursos individuais. Ao olhar para as trajetórias e agenciamentos desses personagens urbanos conhecidos como usuários de crack, o impasse é deslocado, emergem novos elementos e os termos do debate são redefinidos.
O "fim da cracolândia": etnografia de uma aporia urbana
Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Trinta, Deborah Rio Fromm
Sexo
Mulher
Orientador
Almeida, Ronaldo Rômulo Machado de
Ano de Publicação
2017
Local da Publicação
Campinas
Programa
Antropologia Social
Instituição
UNICAMP
Idioma
Português
Palavras chave
Drogas
Crack
Cracolândia
Cristolândia
Programa de Braços Abertos
Resumo
Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Área Temática
Referência Espacial
Zona
Zona Central
Cidade/Município
São Paulo
Localidade
Cracolândia
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2011-2015
Localização Eletrônica
https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/984241