Habitar o cotidiano, construir territórios: uma etnografia das práticas de saúde mental comunitária no município de São Carlos, Estado de São Paulo, Brasil

Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Ingrande, Dalila
Sexo
Mulher
Orientador
Minelli, Massimiliano; Cardoso, Marina Denise
Ano de Publicação
2016
Local da Publicação
São Carlos
Programa
Antropologia Social
Instituição
UFSCAR
Idioma
Português
Palavras chave
Saúde mental
Cotidiano
Objetos
Habitar
Família
Resumo

A presente tese, fruto de uma pesquisa etnográfica no estado de São Paulo sobre a temática da saúde mental comunitária, analisa a relação entre saúde mental e saúde da família, a partir do processo de territorialização dos serviços e da desinstitucionalização das práticas de saúde mental, que teve início nos anos noventa e que hoje está ainda em processo de construção. 

Trata-se de uma transição de um modelo de atenção à saúde baseado no hospital como espaço principal de tratamento e cura das doenças, para um outro, focado na importância da prevenção e promoção da saúde, promovidas através da difusão de vários serviços no território, da valorização da família como conjunto de relações nas quais a saúde se realiza concretamente, da participação comunitária e do progressivo fechamento dos hospitais psiquiátricos. Exatamente por causa da complexidade dessa transição, considerou-se necessário explicitar a heterogeneidade das práticas e das relações sociais encontradas, através de uma perspectiva que leva em conta as modalidades concretas nas quais os territórios se constroem partindo da interação entre sujeitos, espaços de vida, objetos cotidianos, habitações, bairros, cidades, e deixando emergir a importância da materialidade dentro dos processos de subjetivação.

Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
São Carlos
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2011-2016
Localização Eletrônica
https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/7667?show=full