A Estrutura Territorial da Metrópole Sul Brasileira

Investiga a evolução histórica da mancha urbana e suas densidades a partir do período em que as metrópoles estudadas iniciam seu crescimento acelerado e o processo pelo qual a cidade central gerou núcleos periféricos e absorveu os núcleos já existentes. Trata da formação e das transformações territoriais dos elementos da estrutura urbana. Aborda a formação, expansão, direções de crescimento do centro, dos sub-centros, dos bairros residenciais, entendendo-os como elementos da produção do espaço e como objeto de disputa entre as classes sociais. Ressalta as vinculações entre essa disputa e os elementos da estrutura urbana. Identifica e interpretação dos aspectos comuns às várias metrópoles estudadas. Conclui que as vias regionais de transporte e os bairros residenciais das camadas de alta renda são os principais elementos estruturadores das metrópoles. A classe dirigente desempenha papel importante na estruturação do espaço metropolitano através de seus bairros e manipula o espaço no sentido de minimizar para si os custos de deslocamento, transferindo para perto (mas não dentro) de seus bairros, o centro da cidade, os equipamentos de uso e os equipamentos de condução da sociedade. Quando a classe dirigente muda a direção geral de seu crescimento, toda a cidade se reorganiza em função dessa alteração. Todo o sistema viário urbano se altera em função dessa alteração, todo o centro se reorganiza. Nessa manipulação de espaço está clara a subserviência do Estado a ela.