O trabalho discute questões relacionadas à expansão da violência criminal no Rio de Janeiro. Parte-se da hipótese de que a noção prática de “violência urbana” é o centro de uma “província de significado” embutida na linguagem de senso comum, que capta e confere sentido a uma forma de vida autônoma, a sociabilidade violenta. A “violência urbana” tematiza as ameaças à continuidade das rotinas cotidianas, alterando a compreensão do significado do controle social e delegando na polícia a preservação das rotinas a qualquer custo. Dessa maneira, favorece a manutenção da polícia como uma instituição pré-moderna, talvez a única com esta característica no Brasil de hoje, e torna inócuas as inúmeras propostas de intervenção técnico-administrativa e moral que visam “refundá-la”.
Polícia e violência urbana em uma cidade brasileira
Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Machado da Silva, Luiz Antonio
Sexo
Homem
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.4000/etnografica.828
Título do periódico
Etnográfica
Volume
15
Ano de Publicação
2011
Local da Publicação
Portugal
Página Inicial
67
Página Final
82
Idioma
Português
Palavras chave
Ordem pública
Rio de Janeiro
Segregação social
Sociabilidade
Tráfico de drogas
Resumo
Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Métodos mistos
Área Temática
Referência Espacial
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
2008-2011
Localização Eletrônica
https://journals.openedition.org/etnografica/828#tocto1n1