O Rio depois da tempestade. Há culpados? O que fazer?

Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Machado da Silva, Luiz Antonio
Sexo
Homem
Título do periódico
Democracia Viva
Volume
45
Ano de Publicação
2010
Local da Publicação
Brasil
Página Inicial
3
Página Final
8
Idioma
Português
Palavras chave
Questões climáticas
Rio de Janeiro
Planejamento urbano
Resumo

Em 2010, o Rio sofreu a mais forte tempestade desde 1916 - ano em que o índice pluviométrico começou a ser medido no Brasil. Conforme Machado, a todas as manifestações extraordinárias da natureza, segue-se uma caça frenética aos responsáveis pelas trágicas consequências sociais. No entanto, a responsabilidade sempre acaba sendo atribuída aos favelados, ora vistos como espertos “invasores ilegais”, ora como incapazes objetos da “politicagem clientelista”, outra maneira de falar de ilegalidade em relação às favelas. Como quem está na ilegalidade tem um status público muito restrito e, a rigor, não precisa ser ouvido, sempre que o processo é deflagrado, segue-se uma veemente defesa unilateral da remoção das favelas “em favor da vida e da dignidade dos favelados”. De acordo com o sociólogo, porém, é igualmente previsível as consequências catastróficas para os removidos e elas precisam ser consideradas.

Autor do Resumo
UrbanData-Brasil
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Referência Espacial
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
Referência Temporal
2010
Localização Eletrônica
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