As atitudes dos torcedores nos estádios de futebol produzem narrativas construídas de forma agonística. Não são apenas as partidas que estão em disputa, mas diferentes representações de gênero, sexualidade, pertencimento étnico... A violência é produzida na cultura em um terreno de lutas por significação. Nos estádios alguns cânticos poderão ser chamados de violentos enquanto outros não.A proposta desse artigo é problematizar como manifestações verbais se constituíram como um problema a partir de duas partidas do Grêmio FBPA versus o Santos FC em 2014 ocorridas na Arena do Grêmio. O goleiro Aranha, da equipe paulista, foi alvo de ofensas que utilizaram diferentes representações de raça/etnia e sexualidade. A partir da cobertura midiática e de nossa presença no estádio discutiremos quais os cânticos e termos foram problematizados durante essas partidas. Nosso foco se dará sobre o que foi entendido como legítimo e o que foi interditado para as manifestações da torcida.
O caso Aranha entre o legítimo e o ilegítimo de ser cantado nos estádios de futebol
Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Bandeira, Gustavo Andrada
Sexo
Homem
Autor(es) Secundário(s)
Seffner, Fernando
Título do periódico
Esporte e Sociedade
Volume
26
Ano de Publicação
2015
Local da Publicação
Rio de Janeiro
Idioma
Português
Palavras chave
Racismo
Violência
Futebol
Aranha
Grêmio
Resumo
Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Área Temática
Referência Espacial
Cidade/Município
Porto Alegre
Macrorregião
Sul
Brasil
Habilitado
UF
Rio Grande do Sul
Referência Temporal
2014
Localização Eletrônica
https://periodicos.uff.br/esportesociedade/article/view/48459