Partindo de alguns relatos etnográficos ao longo de uma pesquisa realizada no cotidiano de torcidas organizadas de futebol, em especial da Torcida Young Flu do Rio de Janeiro e de um grupo de torcedores do Paris Saint-German em Paris, este artigo, baseando-se teoricamente em autores que fazem dialogar os campos da antropologia e da psicologia como Durand, Clastres e mesmo Freud e Jung, trata do embate fundamental entre a coletividade da torcida, com todos os sintomas ao mesmo tempo prazerosos e perigosos e sua aparente incompatibilidade aos projetos de Estádios destinados à Copa do Mundo de 2014 no Brasil e à EuroCopa 2016, cujas arquiteturas trazem, camuflada sob um “conforto do torcedor”, sob uma “visão completa de campo”, sob a “cadeira”, uma preferência pela cisão dessas subjetividades táteis em favor de uma objetividade da visão, ou seja, privilegiam um torcedor mais do tipo individual, um torcedor sem mito.
Estádios sem mito: cadeiras e esquizofrenia
Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Coelho, Gustavo
Sexo
Homem
Título do periódico
Esporte e Sociedade
Volume
29
Ano de Publicação
2017
Local da Publicação
Rio de Janeiro
Idioma
Português
Palavras chave
Torcida
Futebol
Estádio
Antropologia
Resumo
Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Área Temática
Referência Espacial
Cidade/Município
Rio de Janeiro
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
Rio de Janeiro
País estrangeiro
França
Referência Temporal
2012-2016
Localização Eletrônica
https://periodicos.uff.br/esportesociedade/article/view/48480