Neste trabalho apresento uma etnografia sobre a experiência prisional de estrangeiras em São Paulo marcada, de um lado, pelo corte com exterior (no duplo sentido do termo, extramuros e fora de seu país de origem), e, de outro, por uma série de conexões que lhes garante certas presenças e outras margens de agência no exterior. Com base no trabalho de campo multissituado (intra, entre e extramuros) busco analisar o modo como essas mulheres se fazem estrangeiras na relação com outros agentes entre os múltiplos interiores e exteriores da prisão. Partindo de minha atuação como voluntária e pesquisadora do ITTC (Instituto Terra Trabalho e Cidadania), mas não me restringindo a ela, persegui redes dentro de redes, fluxos por entre diferentes fronteiras, em diferentes escalas, que articulam o aprisionamento desde as pessoas (in)dividuais até os emaranhados transnacionais. Tais fluxos e fronteiras são observados a partir dos laços construídos no jogo das políticas prisionais e prisioneiras e no exercício da maternidade. A partir desses dois eixos, argumento acerca de como as interações por entre fronteiras prisionais e transnacionais dão vida a estrangeiras e o contrário, como as relações estabelecidas por, e em torno dessas mulheres, dão vida a tais fronteiras em diferentes escalas (AU).
Nem dentro, nem fora: a experiência prisional de estrangeiras em São Paulo
Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Bumachar, Bruna Louzada
Sexo
Mulher
Orientador
Piscitelli, Adriana Gracia
Ano de Publicação
2016
Local da Publicação
Campinas
Programa
Antropologia Social
Instituição
UNICAMP
Idioma
Português
Palavras chave
Prisão
Estrangeiras
Maternidade transacional
Cuidado
Gênero
Resumo
Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Área Temática
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
2009-2016
Localização Eletrônica
https://bv.fapesp.br/pt/dissertacoes-teses/155173/nem-dentro-nem-fora-a-experiencia-prisional-de-estrangeira