Brás, Bexiga e Barra Funda, de Alcântara Machado: uma narrativa-registro da cidade de São Paulo

Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Silva, Isabel dos Santos
Sexo
Mulher
Orientador
Palo, Maria José
Ano de Publicação
2010
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária
Instituição
PUC/SP
Idioma
Português
Palavras chave
Narrativa-registro
Narrador documentarista
A cidade de São Paulo
Prosa documental
Machado, Antônio de Alcântara
Resumo

Este trabalho faz a leitura e análise dos contos da coletânea Brás, Bexiga e Barra Funda (1927), de Antonio de Alcântara Machado, sob o foco de uma narrativa-registro do cotidiano do operário ítalo-paulistano e da cartografia da cidade de São Paulo, na década de 1920. Para isso, selecionamos três elementos que se mostram essenciais para a elaboração do registro-narrativo: a prosa documental, a presença de um narrador documentarista do espaço da cidade e o registro da vida cotidiana dos operários ítalo-paulistanos. O capítulo inicial, recupera o ponto de vista de Alcântara Machado a respeito da literatura dos anos 20 e apresenta os princípios da prosa documental, projeto estético cunhado pelo autor e concretizado em Brás, Bexiga e Barra Funda. O narrador documentarista ganha lugar no segundo capítulo, no qual a cartografia da cidade de São Paulo é tomada como lugar ficcional privilegiado para a documentação do registro-narrativo. O capítulo final analisa, do ponto de vista literário-histórico-social, os contos:Gaetaninho, Lisetta e Carmela, evidenciando o registro do cotidiano dos operários ítalo-paulistanos, flagrados em seus dramas e desejos postos em foco pela opressão gerada pela irreversível modernização da cidade

 

Disciplina
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Bairro/Distrito
Brás; Bexiga; Barra Funda
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
década de 1920
Localização Eletrônica
https://tede2.pucsp.br/handle/handle/14647