A região norte do Paraná está marcada historicamente pela migração. Se no espaço de pouco mais de trinta anos ela se povoou intensamente no ritmo da expansão do café, em menos de dez anos ela conheceu um movimento extraordinário de emigração, movido pela urbanização do país, pelo avanço da fronteira agrícola em direção à Amazônia e pela sua própria modernização agrícola e concentração fundiária, que veio esvaziando, desde então, o campo paranaense. Os efeitos para a população rural e urbana se fizeram sentir, principalmente, sobre os grupos mais vulneráveis, o chamado proletariado rural. Essa história de migração influenciou de diferentes maneiras a atuação da Igreja Católica nessa região. Atualmente, as tendências que levaram a esta crescente expulsão de população continuam a agir, atingindo até mesmo a classe média urbana, e criando, a partir da última década, um grande movimento de emigração para fora do país. Trata-se de um fato novo, que traz para dentro da Igreja e da Pastoral do Migrante uma diversificação de problemas e de pessoas a serem acompanhadas, levando inclusive a se perguntar: é possível uma pastoral dos ausentes?
Famílias de emigrantes no norte do Paraná Interrogações sobre uma possível "Pastoral dos ausentes"
Tipo de Material
Artigo de Periódico
Autor Principal
Dornelas, Sidnei Marco
Sexo
Homem
Código de Publicação (DOI)
https://doi.org/10.48213/travessia.i60.245
Título do periódico
Travessia - Revista do Migrante
Volume
21
Ano de Publicação
2008
Local da Publicação
São Paulo
Idioma
Português
Palavras chave
Indústria cafeeira
Trabalho migrante
Imigração
Pastoral do migrante
Resumo
Disciplina
Método e Técnica de Pesquisa
Qualitativo
Área Temática
Referência Espacial
Macrorregião
Sul
Brasil
Habilitado
UF
Paraná
Referência Temporal
2000 - 2010
Localização Eletrônica
https://revistatravessia.com.br/travessia/article/view/245