Discute a questão dos suicídios públicos na metrópole de São Paulo, tratando-os como um espetáculo que dialoga com a mesma, retirando desta os elementos de sua composição e devolvendo-os como mais um produto cultural. Percorre as cenas, cenários e espectadores destes suicídios, explorando através de trabalho de campo com inspiração etnográfica, os suicídios ocorridos em via pública no ano de 1995, na cidade de São Paulo. Aborda os locais relacionados à morte na cidade de São Paulo com o objetivo de oferecer um panorama do quadro onde o suicídio está localizado simbolicamente. Discute questões como: a distribuição espacial do suicídio na cidade e sua lógica, o provável sub-registro de suicídios, o tratamento dado ao suicídio pelos órgãos de saúde, como outros órgãos oficiais que dão suporte a saúde abordam a morte e o suicídio, os equívocos e as alternativas referentes à abordagem do suicida.