A pesquisa para redação desta tese se propôs estudar algumas pessoas portadoras de alguma lesão ou seqüela física (paraplégicos, homens e mulheres, em idade tida pelo mercado de trabalho atual como economicamente produtiva) que vivem financeiramente às custas de um mercado de trabalho informal e paralelo, vendendo dropes, chicletes, balas e Mentex nos semáforos das principais ruas e avenidas de São Paulo. Tais pontos de venda são, pelos próprios portadores de deficiência que lá estão, denominados como "pedágios". A partir de uma compreensão global dos valores simbólicos sobre os quais se baseiam os programas oficiais dirigidos aos portadores de deficiência, bem como da maneira como se estrutura o ponto de venda dos semáforos, procurou-se entender por que os que trabalham nos "pedágios" escapam das mãos daqueles que elaboram e aplicam as políticas públicas e os serviços de profissionalização.
Pedágio: um estudo sobre portadores de deficiência física que trabalham como vendedores de Mentex nos semáforos da cidade de São Paulo
Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
RIBAS, João Baptista Cintra
Sexo
Homem
Orientador
MONTERO, Paula
Ano de Publicação
1997
Local da Publicação
São Paulo
Programa
Antropologia Social
Instituição
USP
Idioma
Português
Palavras chave
pobreza
desigualdade
informalidade
mercados paralelos
Resumo
Disciplina
Área Temática
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
(N/I)
Localização Eletrônica
https://repositorio.usp.br/item/000929097