Essa dissertação analisa a rede asilar paulista de combate à lepra, constituída como parte integrante de um projeto de políticas públicas no período do isolamento compulsório (1929-1967), tendo como foco principal a trajetória de vida de Pedro Baptista, internado nos leprosários paulistas entre 1934 e 1955. Apresenta a conceituação da lepra como doença infecto-contagiosa e a discussão sobre a política de isolamento dos doentes; esta política foi fundamentada através das resoluções aprovadas nas conferências internacionais de lepra, ocorridas entre 1897 e 1958. Investiga ainda o estigma sobre a lepra e o leproso através da perspectiva histórica desenvolvida no decorrer do trabalho. O asilo-colônia santo ângelo foi o leprosário modelo da rede asilar paulista; esta se solidificou através da implantação do modelo conhecido como “tripé”, que se organizava no asilo, dispensário e preventório. A partir do acervo pessoal pedro baptista, constituído por cartas e fotografias, e de seu prontuário de internação, foi possível recuperar a trajetória de vida e analisar sua relação com a doença e com a instituição asilar.
O que tem de ser tem força: narrativa sobre a doença e internação de Pedro Baptista, leproso, meu avô (1933-1955).
Tipo de material
Dissertação Mestrado
Autor Principal
Braga, Andrea Baptista Freitas
Sexo
Mulher
Orientador
Porto, Ângela de Araújo
Ano de Publicação
2006
Local da Publicação
Rio de Janeiro
Programa
História das Ciências
Instituição
FIOCRUZ
Página Inicial
1
Página Final
198
Idioma
Português
Palavras chave
política de saúde
lepra
hospitalização
hospitais
Resumo
Disciplina
Área Temática
Referência Espacial
Cidade/Município
São Paulo
Macrorregião
Sudeste
Brasil
Habilitado
UF
São Paulo
Referência Temporal
1929-1967
Localização Eletrônica
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/the-4702