Este trabalho objetivou estudar as relações de conflitos na prática musical dos séculos xviii e xix, vividas, sobretudo, a partir da formação do bispado (1745) na cidade de são paulo. Estruturou-se, para tanto, mediante a exploração meticulosa de vasta documentação avulsa, cartas, ofícios e estatutos que forneceram grande quantidade de informações sobre a prática e os conflitos na música, não obstante a presença de novos atores, como mulheres, negros e seus descendentes exercendo a prática musical no cotidiano da cidade. A fundação do bispado na cidade de são paulo provocou transformações perceptíveis ¿ seja pela construção da catedral da sé, seja pela estruturação do culto religioso segundo os preceitos estabelecidos no concílio de trento, que se espelhavam no modelo da sé de lisboa ¿, desse modo, fortalecendo o padroado conservador representado por dom frei manuel da ressurreição, o terceiro bispo da sé (1772-1789). O jogo de poderes eclesiástico e civil, ora unindo-se para realizar e decidir em favor dos seus interesses, ora buscando alternativas para exercer controle sobre a prática da “música de violinos”, representaram algumas das rupturas e desordens no meio musical em tela.
Músicas e conflitos no bispado de São Paulo (Séculos XVIII - XIX)
Tipo de material
Tese Doutorado
Autor Principal
Santos, Antonio Carlos dos
Sexo
Homem
Orientador
Teixeira, Paulo Eduardo
Ano de Publicação
2017
Local da Publicação
Marília
Programa
Ciências Sociais
Instituição
UNESP
Idioma
Português
Palavras chave
Mestre da Capela
Música de Violinos
Mulheres
Casa de Ópera
Festas
Resumo
Disciplina
Área Temática
Referência Espacial
Brasil
Habilitado
Referência Temporal
Séculos XVIII e XIX
Localização Eletrônica
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